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Pensamento e linguagem aula 1

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LINGUAGEM, LÍNGUA E FALA
Pensamento e Linguagem
Pensamento e Linguagem
Linguagem – comunicação de informações por meio de símbolos apresentados de acordo com regras sistemáticas – constitui uma capacidade cognitiva importante, indispensável para a comunicação com as pessoas.
A linguagem não é apenas fundamental para comunicação, ela também se encontra intimamente ligada ao próprio modo pelo qual pensamos e compreendemos o mundo.
 Pensamento e Linguagem
Língua é todo código verbal estruturado, com regras específicas de funcionamento (língua portuguesa, língua inglesa etc.);
Fala é a expressão da língua;
O veículo primordial do nosso pensamento é a língua, sem ela o que podemos comunicar é infinitamente menos expressivo do que o que podemos fazer com as palavras;
A comunicação é uma das funções da língua, mas existem outras: generalização, associação, abstração, inferência, dedução etc.;
Pensamento e Linguagem
Hoje já se sabe que o ser humano nasce com a capacidade para desenvolver uma língua, mas esta só se dará na INTERAÇÃO com os seus pares.
  Estrutura da Língua
  Fonemas – sons básicos
Pessoas que crescem aprendendo um conjunto de fonemas em geral têm dificuldade de pronunciar os fonemas de outra língua.                        
Morfema – a menor unidade da língua que contém um significado
Gramática – sistema de regras (semântica e sintaxe) que nos permite a comunicação com os outros e a compreensão do que eles dizem.
Semântica -  é o conjunto de regras que usamos para extrair um significado de morfemas, palavras e até frases.
Sintaxe – regras que usamos para ordenar palavras em frases.
 
Pensamento e Linguagem
Gramática – O sistema de regras que determina como nossos pensamentos podem ser expressos.
Fonologia – O estudo dos fonemas.
Fonema – A menor unidade básica do som da fala.
Sintaxe – As regras que indicam como as palavras e as frases podem ser combinadas para formar sentenças.
Semântica – As regras que disciplinam o significado de palavras e sentenças.
Desenvolvimento da Linguagem
Balbucio - Sons desprovidos de significado que precedem a fala e são emitidos pelas crianças com idade aproximada entre três meses e um ano.
As crianças balbuciam emitem sons parecidos com a fala, mas desprovidos de significados.Ao balbuciar, elas podem produzir, ocasionalmente, quaisquer sons existentes em todas as línguas, não apenas aqueles ao quais estão expostos. Mesmo crianças surdas exibem sua própria forma de balbucio, pois as crianças que não são capazes de ouvir, mas são expostas á linguagem dos sinais desde o nascimento, “balbuciam” com suas mãos.
Pensamento e Linguagem
O balbucio de uma criança reflete cada vez mais a linguagem específica falada no seu ambiente, inicialmente em termos de altura e tom, e finalmente, de sons específicos. Crianças pequenas conseguem distinguir entre todos 869 fonemas que foram identificados nas línguas do mundo.
No entanto, após a idade de seis a oito meses, essa capacidade começa a diminuir. As crianças começam a se “especializar” no idioma ao qual estão expostas, á medida que os neurônios se reorganizam em seus cérebros para responder aos fonemas específicos que elas ouvem rotineiramente.
Alguns teóricos argumentam que existe um período crítico para o desenvolvimento da linguagem na primeira fase da vida, na qual a criança é particularmente sensível ás indicações da língua e a adquirem com o máximo de facilidade. Na realidade se as crianças não forem expostas á língua durante esse período crítico, posteriormente terão muita dificuldade para vencer este déficit. 
Produção de Palavras
A criança com aproximadamente1ano de idade para de emitir sons que não pertencem á língua á qual foram expostas e falta pouco para começar a produção da linguagem.
Após 1 ano de idade as crianças começam a aprender formas mais complexas de linguagem. Elas passam a produzir combinações de duas palavras, os elementos formadores de sentenças, e aumentam drasticamente o número de palavras diferentes que são capazes de usar.
2 anos de idade as crianças – possuem vocabulário de mais de 50 palavras.
2 anos e meio – elas dobram o seu vocabulário é começam a produzir frase curtas usando o Discurso Telegráfico.
Produção da linguagem
Discurso Telegráfico – sentenças que parecem fazer parte de um telegrama, nas quais as palavras sem importância para mensagem não são pronunciadas.
Aos 3 anos de idade – as crianças aprendem a formar o plural adicionado aos substantivos, levando a erros, pois as crianças tendem a aplicar regras de modo inflexível. Esse processo chamamos de Supergeneralização.
Supergeneralização – o fenômeno pelo qual as crianças aplicam regras mesmo quando a aplicação resulta em um erro.
 Aquisição da Linguagem
Abordagem da teoria da Aprendizagem – a teoria segundo a qual a aquisição da linguagem segue os princípios do reforço e do condicionamento.
Quanto mais palavras os pais falarem a seus filhos antes da idade de três anos, maior será o vocabulário das crianças.
Focalizando tais problemas com a abordagem da teoria da aprendizagem, o linguista Noam Chomsky propôs uma alternativa inovadora.
 Noam Chomsky
Chomsky argumentou que os seres humanos nascem com uma capacidade linguística inata que surge principalmente como uma função da maturidade.
De acordo com a sua análise, todas as línguas do mundo partilham uma estrutura subjacente comum denominada Gramática Universal.
Segundo Chomsky, o cérebro humano possui um sistema neural, o dispositivo de aquisição da linguagem – que nos permiti compreender a estrutura que a língua oferece, mas também nos proporciona estratégicas e técnicas para aprender as características diferenciadas de nossa língua nativa.
 CHOMSKY
O linguista utilizou o conceito de Dispositivo de aquisição da linguagem como uma metáfora e não identificou em que área específica do cérebro este dispositivo se encontra localizada.
No entanto, algumas constatações indicam que a capacidade para usar a linguagem, que foi um avanço evolutivo importante nos seres humanos, está relacionada a desenvolvimentos neurológicos no cérebro.
Chomsky argumenta, portanto, que a linguagem é um fenômeno humano único que se tornou possível pela presença do Dispositivo de aquisição da linguagem.

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