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13 Ebitda

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13 – EBITDA
A competitividade pode ser vista como o principal desafio contemporâneo a ser vencido pelas empresas em busca de viabilidade.
Esse desafio exige medidas gerenciais que demonstrem da melhor maneira possível as estratégias financeiras e vantagens competitivas. Assim as empresas redescobrem indicadores tradicionais do campo de finanças, reformulados com uma perspectiva moderna e sofisticada e tem seu uso disseminado de forma globalizada.
Um desses indicadores consagrados e reconhecidos pelo mercado é o EBITDA – Earning Before Interest, Taxes, Depreciation/Depletion and Amortization é uma medida financeira e significa Lucro antes Juros, Impostos, Depreciações/Exaustões e Amortizações. 
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Lucro antes dos juros significa lucro operacional, o resultado gerado pelo negócio, independente da forma como foi gerado. O lucro operacional se origina das decisões dos ativos, sem comprometimento com o capital do terceiros. Desconsiderando as depreciações desse resultado tem-se o conceito do fluxo de caixa operacional. 
Por isso, o EBITDA é o fluxo de caixa operacional da empresa, antes do imposto de renda. Parte das receitas (vendas a prazo) pode ainda não ter sido recebida, enquanto que despesas incorridas podem ainda não ter sido pagas. Dessa forma, o conceito não representa o efetivo volume de caixa, então será melhor interpretado como um indicador do fluxo de caixa proveniente de ativos operacionais. 
Além das despesas financeiras os juros sobre o capital próprio também são desconsiderados por não se originarem de decisões de ativos e eventualmente as receitas financeiras obtidas por aplicações no mercado financeiro de excessos de disponibilidades. 
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Boa parte do mundo exclui o resultado financeiro do lucro operacional (portal de contabilidade).
Quanto maior for o EBITDA mais eficiente é a formação de caixa proveniente da atividade fim da empresa, melhora a capacidade de pagamento aos proprietários de capital e novos investimentos.
A relação entre EBITDA e despesas financeiras é consagrada como o índice de cobertura dos juros, mostrando o potencial operacional de caixa da empresa em remunerar os credores.
O grande mérito do indicador é se tornar uma medida financeira globalizada. A comparação de resultados operacionais de caixa de empresas de diferentes países reflete o potencial de caixa das empresas sem interferência de práticas e normas legais adotadas por diferentes países.
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O indicador também é interpretado como uma medida de liquidez, quanto maior, melhor será a liquidez, uma vez que o seu valor é calculado a partir de atividades estritamente operacionais.
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Tabela 1: Como Apurar o EBITDA
A Tabela 1 mostra como calcular o EBITDA com base nas informações da DRE.
Pode ser calculado a partir das receitas das vendas, descontando-se os custos e despesas operacionais.
Pode ser calculado a partir do lucro líquido, acrescentando-se as despesas e receitas financeiras, imposto de renda e depreciações.
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Margem EBITDA
A margem do EBITDA pode ser calculado pela seguinte expressão:
A margem do EBITDA da Tabela 1 será: 
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EBITDA e Despesas Financeiras
Muitas vezes o EBITDA é comparado com as despesas financeiras, com o objetivo de verificar sua capacidade de pagamento além das despesas operacionais. É de se esperar que seja superior às despesas financeiras de modo que possa modificar a estrutura de capital quando a empresa assim o desejar.
Pode-se calcular a quantidade de vezes que o EBITDA cobre as despesas financeiras pela seguinte expressão: 
A cobertura de juros da Tabela 1 será: 
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EBITDA e Reinvestimento (Capex – Capital Expenditures)
A empresa pode apresentar um alto fluxo de caixa medido pelo EBITDA e ter dificuldades para pagar as despesas financeiras, por causa da necessidade de novos investimentos. 
Num mercado competitivo muitas empresas tem altas necessidades de reinvestimentos muitas vezes superiores à depreciação. Empresas com altas demandas de reinvestimento limitam o poder informativo do indicador sobre cobertura de juros. 
Uma forma de contornar essa limitação é recalcular o índice de cobertura de juros:
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EBITDA Ajustado
Na apuração do EBITDA, com frequência, são desconsideradas as despesas e receitas não recorrentes, com o objetivo de identificar a efetiva capacidade de geração de caixa (recorrente).
Despesas e receitas não recorrentes são as que ocorrem por algum evento que se espera que não se repita num futuro próximo, não estão vinculados diretamente aos negócios da empresa. 
Exemplos de receitas não recorrentes: créditos fiscais, alienação de uma participação acionária.
Exemplos de despesas não recorrentes: multas, acidentes na fábrica, gastos com implantação de novos sistemas de controles operacionais.
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1) Calcular o EBITDA com as informações da Tabela a seguir:
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 Exercícios
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2) Calcular os EBITDAs com as informações da Tabela a seguir:
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 Exercícios
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13 – EBITDA	
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 Fontes
Assaf Neto, p. 210.
Iudícibus, p. 246.
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