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DIA D (01/04/2016): DAD7466
1. DIREITO PROCESSUAL PENAL (NESTOR):
1.1. Inquérito Policial: é procedimento sigiloso (eficiência da investigação), cabendo ao advogado o acesso aos autos de investigação, bem como tirar cópias/fotocópia (súmula vinculante 14 e art. 7º, inc. XIV, do EAOAB).
OBS.: não é necessário apresentar procuração (dispensável), salvo segredo de justiça, em que a procuração se torna indispensável. 
CUIDADO: se a autoridade impedir o acesso do advogado aos autos, cabível será MS ou Reclamação Constitucional. Importante: hoje basta peticionar ao juiz, que deferirá o pedido de acesso aos autos.
1.1.1. Acesso aos autos? O advogado possui acesso aos autos findos ou não, em qualquer repartição/jurisdição que seja.
1.2. Presença do advogado na investigação: é direito do advogado (prerrogativa) acompanhar o cliente perante a autoridade investigante, sendo nulidade absoluta do interrogatório e demais atos que o derivam no caso de obstáculo pela autoridade competente.
1.3. F e A: informações de inquérito não “aparecem” nos falhas de antecedentes do investigado, pelo princípio da presunção de inocência.
1.4. Interceptação telefônica: é admissível em crimes apenados com reclusão.
Prova em processo civil/trabalho? Nunca, somente poderá ser utilizada como prova no curso da persecução criminal.
CUIDADO: se durante a interceptação a autoridade descobre a prática de outros crimes, a mesma pode ser usada com prova (acidentalmente descoberto).
1.5. Prisões:
a) REsp e RE: não obsta o cumprimento imediato da pena, ou seja, o STF entendeu que a pena pode ser executada provisoriamente (ainda não foi transitada em julgada a ação = mitigação do princípio de presunção da inocência) após ser confirmada pela 2ª Instância (TJ e TRF).
1.6. Procedimento do Tribunal do Juri:
a) Decisão de pronúncia (art. 413, CPP): é a decisão que encerra a primeira fase do Procedimento do Juri e o manda para plenário, ocasião em que será cabível o Recurso em Sentido Estrito.
b) Decisão de impronúncia: extingue o processo sem julgamento de mérito, pois não há provas que viabilizem a remessa do réu aos jurados, sendo cabível Apelação.
CUIDADO: a impronúncia não faz coisa julgada (enquanto o crime não estiver prescrito), ou seja, a qualquer momento o MP poderá ofertar nova denúncia.
c) Absolvição sumária: nesse caso o juiz está convencido da inocência do réu, da qual comporta Apelação.
1.7. Provas ilícitas: a prova ilícita pode ser utilizada de forma excepcional, objetivando a absolvição do réu, ou seja, não pode ser utilizada pela acusação.
Teoria da árvore do fruto envenenado? Todas as provas que decorrer da ilícita também estão contaminadas (decorrentes dela, por desdobramento lógico). Exemplo: confissão mediante tortura que leva o magistrado a deferir busca e apreensão.
1.8. Interrogatório por videoconferência: só pode ser autorizada pelo juiz (não pode ser autorizada pelo delegado de polícia), desde que (i) o réu seja um risco à segurança pública (facção criminosa e apresentam grande risco de fuga), ou (ii) ocorra impossibilidade de deslocamento do réu ao fórum.
1.9. Competência:
1.9.1. Prerrogativa de função: ser julgado pelo tribunal em decorrência do cargo ou função desempenhada pelo réu.
Súmula 721, STF: prerrogativa prevista na CF = o julgamento de crime contra a vida será de competência daquela estabelecida pela CF. Em contrapartida, se a prerrogativa for prevista na norma constitucional estadual, será o Tribunal do Juri competente.
1.9.2. Renúncia/processo de impedimento: perde a foro por prerrogativa de função, ocasião em que o processo correrá na primeira instância (o mesmo raciocínio é aplicado no oposto). Exemplo: Lava Jato (13ª Vara Criminal Federal de Curitiba).
2. DIREITO DO TRABALHO (ANDRÉ PAES):
2.1. Empregado doméstico (LC 150/15):
a) + de 2 x por semana: só será doméstico aquele que trabalha mais de 2 x por semana, ou seja, mínimo de 3. OBS.: - de 2 x por semana é considerado como autônomo.
b) Jornada de trabalho e adicional noturno: mesmo aplicado aos trabalhadores urbanos.
c) FGTS: hoje é obrigatório (8% por mês), + 3,2% para custear a multa de 40% da rescisão, sendo que o empregador poderá requerer o retorno caso a demissão seja por justa causa ou pedido voluntário.
2.2. Salário e remuneração:
2.2.1. Meios de pagamento:
a) Dinheiro (art. 463, CLT): deverá ser realizado em moeda corrente do país.
b) Cheque ou depósito bancário (art. 464, parágrafo único, CLT): em conta bancária. Cheque? Emitido diretamente pelo empregador em face do empregado (cheque de terceiro não paga salário).
c) Utilidade (in natura): paga através de bens econômicos, sendo que não pode o empregador pagar a totalidade em utilidade, sendo reservado 30% em pecúnia (dinheiro, cheque ou depósito).
Roupas? A utilidade deve ser dada exclusivamente “pelo” trabalho (não pode ser “para”).
2.3. Estabilidade:
2.3.1. Gestante: da confirmação da gravidez até 5 meses após o parto.
Teste de gravidez? Lei 9.029/95 = penalidade equivalente à 10x o maior salário da empresa quando o empregador obriga a empregada a apresentar teste de gravidez.
Súmula 244, TST: basta confirmar para a própria gestante, ou seja, o empregador não precisa saber.
Pai/guardião passa a ter direito a licença maternidade (120 dias = 28 antes e 92 após o parto) da mãe que falece no parto? Licença é diferente da estabilidade. No caso, a restante da licença/estabilidade será transferida ao pai/guardião. OBS.: Empresa cidadã fornece 60 dias a mais para as mães no caso de licença). Importante: adoção também gera direito à licença e adoção homoafetiva permite um ou outro.
2.4. Trabalho infantil (João Aguirre):
Adolescente = dos 12 aos 14 anos não pode trabalhar (CF), dos 14 aos 16 só pode trabalhar na condição de aprendiz e acima de 16 anos pode trabalhar normalmente (salvo doméstico, insalubre, perigoso e noturno).
Criança = a regra é que não pode trabalhar (trabalho proibido), salvo quando possui autorização judicial que o permita (em SP é de competência da Justiça do Trabalho).
Trabalho ilícito (contrato nulo) e proibido (vedado pela norma).
2.5. Suspensão e interrupção do contrato de trabalho: em ambos não há trabalho, ou seja, paralisação do serviço. 
2.5.1. Suspensão: NÃO recebe salário e o tempo suspenso não conta como efetivo serviço. Ademais, a suspensão também pode decorrer de punição (máximo de 30 dias, sob pena de rescisão indireta do contrato de trabalho).
2.5.2. Interrupção: recebe salário e o tempo conta como efetivo serviço. Exemplo: férias.
	DICA:
Leasing: a propriedade vem após o pagamento da última parcela. Antecipar o VRG (valor residual de garantia) descaracteriza o Leasing? Não.
3. DIREITO CONSTITUCIONAL (NATHÁLIA MASSON):
3.1. Controle de Constitucionalidade:
3.1.1. ADPF: princípio da subsidiariedade, ou seja, é utilizada quando não for cabível ADI, ADC e ADO. Exemplo: Lei Municipal em face da CF; normas pré-constitucionais (avaliar se ela foi ou não recepcionada).
3.1.2. Legitimados: são os mesmos para as quatro ações do controle concentrado = 4 meses (do SF, da CD, dos Estados e do DF), 4 autoridades (Presidente, PGR, governador dos Estados e do DF) e 4 entidades (CFOAB, PP representado no CN, Confederação Sindical e Entidade de Classe de Âmbito Nacional).
Confederação? Formada por pelo menos 3 Federações.
CUIDADO: pertinência temática? 
a) Legitimados Universais: será o restante.
b) Legitimados Especiais: precisam comprovar a pertinência temática, sob pena do STF não conhecer a ação. Será especial as mesas dos Estados e do DF, governador do Estado e da DF, Confederação Sindical e Entidade de Âmbito Nacional.
OBS.: capacidade postulatória?
a) Não possuem (PEC): PP representado no CN, Confederação Sindical e Entidade de Âmbito Nacional.
3.2. Cargos privativos de brasileiro nato (art. 12, § 3º, CF): Presidente e Vice, Presidente da Câmara e do SF, Ministros do STF, oficiais das FA, membrosde carreira diplomática e Ministro de Estado da Defesa.
CUIDADO: Ministro de Estado (os demais) devem ser natos ou naturalizados.
3.3. Poder Legislativo:
a) Direito Civil, Comercial, Processual, Trabalho, e outras: privativa da União (art. 22, CF) = DICA CAPACETE PM (Civil, Agrário, Penal, Aeronáutico, Comercial, Eleitoral, Trabalho, Espacial, Processual e Marítimo).
Tributário não é privativa da União.
b) Concorrência com os Estados e DF: DICA PUFETO (Penitenciário, Urbanístico, Financeiro, Econômico, Tributário e Orçamentário).
3.3.1. Repartição de competência: procedimentos (não é necessariamente processual).
Privativa: SS, Diretrizes e bases da educação nacional, direito processual, direito comercial e penal.
Concorrente: Previdência Social (proteção e saúde pública), Educação/Cultural/Ensino/Desporto, Procedimentos em matéria processual, Juntas Comerciais e Penitenciário.
3.4. Iniciativa privativa do Chefe do Executivo (art. 61, § 1º, CF): como no caso da criação de cargos/remuneração na Administração Pública Federal.
Vício insanável? Proposta por pessoa que não é o Chefe do Executivo, e nem mesmo a sanção do Presidente da República convalida o vício.
3.5. Novidades:
Transporte virou direito social (art. 6º, CF).
Súmula vinculante 38: o Município pode legislar sobre horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais.
Súmula 19, STF: é da União a competência de legislar sobre horário bancário.
Normas que envolvem segurança nos serviços bancários: Município.
3.6. Processo de Impedimento: a autorização dada pela Câmara não vincula nem o SF e nem o STF. A regra é que quem autoriza é a CD (2/3 dos integrantes).
3.6.1. Crime de Responsabilidade: é mera infração político-administrativa, cabendo como responsabilização a (i) perda do cargo e (ii) inabilitação para exercer atividades públicas pelo prazo de oito anos (podem ser aplicadas em conjunto ou separadas).
CUIDADO: Collor recebeu a segunda pena, mesmo tendo renunciado ao cargo. 
4. DIREITO PROCESSUAL CIVIL (RENATO MONTANS):
4.1. Legitimação ou legitimidade de parte: é condição da ação, que permite o ingresso ao Poder Judiciário (entretanto não quer dizer necessariamente que possuirá direitos).
Legitimação ordinária? É a comum, ou seja, aquele que participa do direito material poderá pleitear no Poder Judiciário (regra quase absoluta).
4.1.1. Legitimidade extraordinária: permite pleitear em nome próprio sobre direito alheio. Exemplo: MP que tutela em ação coletiva.
É diferente de sucessão (em nome próprio sobre direito também próprio)! Exemplo: morte, sendo que os herdeiros/espólio substitui o polo da ação.
De igual forma, o representante não é parte (em nome alheio sobre direito alheio). Exemplo: incapaz.
4.2. Invalidades (nulidade) processuais: é doença/patologia que acomete o ato processual.
a) Princípios que regem: quem deu causa não pode decretá-la; não há nulidade sem prejuízo; se o ato é invalidado, todos os outros serão por tabela; será válido se o ato chega a sua finalidade.
4.3. Mandado de Segurança:
a) É ação que cabe em princípio contra qualquer situação (direito líquido e certo).
b) Todo o direito líquido e certo deve estar presente na inicial, ou seja, não comporta prova (apenas documentais, que devem ser apresentadas de imediato).
c) Não comporta MS = cobrar dívida (súmula 269); pedir indenização (usufruir in natura do bem); cobrança quando couber recurso; da decisão comporta processo administrativo.
5. ÉTICA PROFISSIONAL (ARTHUR TRIGUEIROS):
5.1. Lei 13.245/16 e 13.247/16:
5.1.1. Art. 7º:
a) Inc. XIV: hoje pode o advogado ter acesso a atos e qualquer repartição administrativa (que investigue), inclusive obter cópia/fotocópia e fazer apontamentos.
b) § 10: não precisa de procuração para ter acesso a autos de investigação: salvo no caso de sigilo.
c) Súmula vinculante 14: acesso amplo aos elementos de provas que já tenham sido documentados nos autos de investigação (reduzido a termo). Logo, a autoridade pode delimitar o acesso do advogado, ocorrendo risco na confecção das diligências.
d) § 12: a autoridade que nega o acesso do advogado pode ser responsabilizada criminalmente (desacato), inclusive administrativa. Ademais, poderá requerer ao juízo o acesso aos autos.
e) Inc. XXI: nova prerrogativa dos advogados = DIREITO DE PRESTAR ASSISTÊNCIA JURÍDICA A CLIENTES INVESTIGADOS, sob pena de nulidade absoluta do interrogatório e demais atos que dele derivam, podendo inclusive apresentar razões e formular quesitos.
5.2. Sociedade de advogados: hoje existem duas espécies de sociedade de advogados.
a) Sociedade de advogados (coletiva): 2 ou + ADVOGADOS, possui natureza jurídica de sociedade simples.
Pode se transformar em Sociedade Unipessoal no caso de concentração de quotas em um único “sócio”.
b) Sociedade Unipessoal ou Individual de advocacia: composto por um único advogado.
5.2.1. Razão social: deverá conter o nome completo ou abreviado de, pelo menos, um deles (+ a expressão Sociedade de Advogados ou Sociedade Individual de Advocacia), sendo impossível a adoção de nome fantasia.
Falecido? Pode continuar constando na razão social, desde que expresso no ato constitutivo.
5.2.2. Filial: normalmente, desde que seja em Conselhos Seccionais diversos, arquivado o ato na circunscrição territorial do local da filial e averbado no CS da Sede.
Outrossim, é obrigatório a inscrição suplementar no estado da filial.
5.2.3. Mais de uma Sociedade? É vedado no mesmo CS da Sede ou filial.
5.2.4. Responsabilização (art. 17): direta da sociedade e subsidiária dos sócios (e ilimitada).
6. DIREITO CIVIL (JOÃO AGUIRRE):
6.1. Ação de Investigação de paternidade:
a) Morto: contra os herdeiros do falecido, e não contra o espólio (STJ).
b) Vivo: se o polo passivo se negar, aplica-se a súmula 301 do STJ, ou seja, implica em presunção de paternidade (relativa).
Art. 231 (recusa em se submeter a prova) e 232, CC = recusa dos herdeiros no exame de DNA.
7. DIREITO EMPRESARIAL (SANCHEZ E GIANLUCCA):
7.1. Falência:
7.1.1. Impontualidade injustificada: deixa de pagar no vencimento um título executivo, que encontra-se processado, cujo valor ultrapasse 40 salários-mínimos.
7.1.2. Depósito elisivo: impede a decretação da falência, será o depósito do valor principal, acrescido de juros e atualização monetária, bem como honorários advocatícios.
7.1.3. Apresentar pedido de Recuperação Judicial: no prazo da contestação.
7.2. Recuperação Judicial (art. 48, LRF): somente o devedor pode requerer em juízo, desde que seja empresário individual, Eireli ou Sociedade Empresária, que esteja em atividade a + de 2 anos.
Condenado por crime falimentar não pode requerer Recuperação.
Prazo de 5 anos entre uma recuperação e outra, contados da obtenção.
7.2.1. Créditos: trabalhista pode normalmente, enquanto que tributário não pode fazer parte de Recuperação.
7.2.2. Recuperação extrajudicial: não negocia crédito trabalhista e tributário.
7.3. Títulos de crédito:
7.3.1. Cheque: pós datado não possui previsão legal. Porém, apesar da ausência de previsão, a apresentação antecipada do mesmo gera dano moral (súmula 370, STJ).
7.4. Empresa: atividade (produção = transforma matéria bruta em bem consumido), ou seja, não pode ser atividade intelectual.
OAB = organização, atividade profissional (habitual, com frequência) e busca de lucro (atividade econômica).
7.5. Estabelecimento: conjunto de bens materiais e imateriais (como móveis, marca e demais utensílios).
7.5.1. Contrato de trespasse: obrigatório notificar os credores, salvo quando possui reserva de bens.
Na falta: ato de falência e o ato é considerado ineficaz, cabendo ação revocatória.
Obrigatório registrar na Junta Comercial e publicar no DO.
DIVIDAS VENCIDAS: fica responsável 1 ano após a publicação.
DIVIDAS VINCENDAS: 1 ano após seu vencimento.
7.5.2. Obrigações trabalhistas: o adquirente se responsabiliza automaticamente.7.6. Direito Societário:
a) Sociedade em comum: é aquela irregular, cuja responsabilidade será ilimitada e subsidiária, sendo dos sócios solidaria. CUIDADO: sócio contratante? Perde o benefício de ordem, ou seja, pode ser executado de cara.
b) LTDA: a responsabilidade é limitada após a integralização do capital social.
c) Eireli: é empresário individual constituído mediante a responsabilidade limitada ao capital social integralizado (100 salários-mínimos), sendo que é vedada a constituição de mais de uma Eireli pelo mesmo empresário.
Superveniente a Sociedade pode ser transformada em uma Eireli.
8. DIREITO TRIBUTÁRIO (ALESSANDRO SPILBORGHS):
8.1. Direito Tributário Constitucional:
8.1.1. Limitações ao Poder de Tributar:
a) Princípios:
P. da Legalidade: todo e qualquer tributo deve ser instituído/majorado por meio de lei.
Lei? LO, salvo matéria reservada para LC (novos impostos, novas contribuições, EC e IGF). Exemplo: CPMF. OBS.: a matéria vinculada a LC não pode ser objeto de MP.
b) Imunidade (art. 150, inc. VI, “e”): musical (EC 75/13) = gravação original (não incidem impostos), replicação industrial (incide imposto normalmente) e comercialização (não incidem impostos).
OBS.: desde que a obra seja de artistas brasileiros, ou interpretadas por artistas brasileiros (obra estrangeira).
8.2. Direito Tributário Infraconstitucional (CTN): compõem-se das normas gerais de direito tributário.
8.2.1. CT:
Suspensão de exigibilidade do CT: TULIPA DE MORA (tutela/liminar, parcelamento, depósito, moratória e recurso administrativo) = permite a possibilidade da expedição da Certidão Positiva com efeitos Negativos (devo, mas encontra-se suspensão a exigibilidade).
Modalidade de exclusão do CT: AI (anistia e isenção).
Prazo para constituir o CT: 5 anos (prazo decadencial!
a) Tributos que foram declarados e pagos a menor: autolançamento ou lançamento por homologação (pagamento por antecipação), cujo prazo será contado a partir do fato gerador (art. 150, § 4º, CTN). Exemplo: IR, ISSQN e ICMS.
b) Tributo que não foi declarou e não pago? 5 anos contados desde o 1º dia do exercício seguinte (art. 173, inc. I, CTN).
c) Tributo declarado pelo contribuinte, mas não foi pago: é tributo já lançado, não há, portanto, que se falar em decadência. Entretanto ocorrerá a prescrição do mesmo, senão executado em 5 anos.
	DICA: Estatuto do Deficiente? Trouxe 4 tipos penais novos = a partir do art. 88 (discriminação com aumento de pena se utilizado por meios de comunicação social; apropriação indébita).
9. PROCESSO DO TRABALHO (ANDRÉ PAES):
9.1. Competência material: a EC 45/04 ampliou o rol das competências da Justiça do Trabalho.
a) Relação de trabalho e de emprego: mesmo que ligadas aos entes da administração.
OBS.: servidores públicos (estatutários)? Não são de competência da Justiça do Trabalho. Os empregados públicos (celetistas) são sim da JT.
b) Acidente do trabalho: era da Justiça Comum. Hoje será da JT se decorrentes da relação de trabalho. CUIDADO: contra o INSS será da JC.
c) Ação possessória decorrente do direito de greve: feita em razão do serviço privado.
d) Sindicato: qualquer coisa que seja!
9.2. Audiência: a presença das partes é obrigatória, pelo princípio da conciliação.
a) Ordinário: antes da defesa e após razões finais (antes da sentença). A homologação é sentença de mérito e transita em julgado imediatamente para as partes, comportando recurso por parte do INSS! OBS.: somente por meio de ação rescisória.
b) Ausência do Reclamante: arquivamento na primeira e segunda ação, cabendo a penalidade de 6 meses para poder propor a terceira reclamação.
c) Reclamado ausência na primeira e na una do sumaríssimo: revelia e confissão quanto a matéria fática.
9.3. Recursos: a regra é 8 dias e efeito tão somente devolutivo.
9.3.1. RO: de decisões terminativas da VT, bem como do TRT quando atua em competência originária (MS, ação rescisória, dissídio coletivo e HC). CUIDADO: OJ 156, da SDI-2: não cabe de HC, cabendo no HC ao TST.
9.3.2. RR: só discute matéria de direito, objetivando uniformizar a matéria.
Sumaríssimo = divergência da CF, de súmula do TST/STF e vinculante.
9.3.3. AI: da decisão do juízo a quo que denega seguimento ao recurso (denegou seguimento? Agravo de instrumento).
10. DIREITO PENAL (CRISTIANO RODRIGUES):
10.1. Natureza jurídica do Princípio da Insignificância: é causa de exclusão da tipicidade do fato ou material (lesão que é pequena).
10.2. Execução da pena:
a) Sistema progressivo: 1/6 (RF, RSA e RA) e 2/5 ou 3/5 (reincidente específico ou não) no caso de crime hediondo (praticado após a Lei 11.464/07, sendo que antes será a regra geral da LEP).
b) Crimes hediondos = regime inicial fechado? Não, poderá iniciar em qualquer um dos regimes, conforme as circunstâncias do caso concreto (pela dosimetria).
c) Conversão de pena em crimes hediondos? Sim, como no caso do tráfico de entorpecentes, e tráfico privilegiado. Importante: é obrigatório cumprir os requisitos gerais.
d) Reparar o dano: obrigatório nos crimes praticados contra a Administração Pública (qualquer um deles).
e) Medida de segurança (súmula 527, STJ): enquanto durar a periculosidade (não há prazo). STJ entende ser de 30 anos o prazo máximo.
10.3. Teoria do Erro:
a) Erros acidentais: como no caso de João que mata José por engano.
Erro sobre a pessoa (art. 20, § 3º): erro do irmão gêmeo (ignora a vítima lesionada e trabalha como se tivesse atingido a pessoa pretendida inicialmente).
Erro de execução ou aberratio ictus: erro da bala perdida. Exemplo: João que pretende matar José, mas dispara contra Marcos (ignora a vítima lesionada e trabalha como se tivesse atingido a pessoa pretendida inicialmente).
Aberratio criminis: significa que um sujeito quer cometer um crime, mas acaba atingido outro (erro da pedrada). No caso, ignora o pretendido, e considera o resultado.
10.4. Concurso de crimes:
a) Formal:
Perfeito: uma só conduta que prática vários crimes, com o mesmo resultado = aplica-se uma pena com causas de aumento.
Imperfeito: uma só conduta que prática vários crimes, com diversos resultados (vários dolos) = soma-se a pena.
b) Material: várias condutas que geram vários resultados (crimes).
c) Crime continuado: se assemelha com o concurso material. Entretanto, neste caso, os crimes iguais devem ser praticados no mesmo momento (horário), local e modo. Exemplo: psicopata.
10.5. Natureza jurídica da infração:
a) Crimes de trânsito: culposo como regra, salvo racha e embriaguez no trânsito (dolo eventual).
b) Dolo eventual (“foda-se” antes de agir) e culpa consciente (“fudeu” após agir).
11. DIREITO AMBIENTAL (FABIANO):
11.1. Responsabilidade civil em matéria ambiental: objetiva, ou seja, independe de culpa.
11.1.1. Poluidor: é a PF ou PJ de direito público ou privado.
Existe poluidor direto (quem causou) e indireto (como no caso de instituição financeira que financia uma fábrica).
A reparação será onde ocorreu o dano ambiental (natural) ou indenização na sua falta. OBS.: em matéria ambiental pode cumular as responsabilizações.
11.2. Água:
a) É bem de domínio público (não é privado e nem misto).
b) É dotada de valor econômico (pode cobrar por seu uso).
c) Uso prioritário: consumo humano e dessedentação de animais.
11.2.1. Outorga de direitos de recursos hídricos: é autorização para retirar água quando for alterar a quantidade e qualidade da água. Exemplo: consumo produtivo (de fábrica de pão de queijo).
Uso insignificante não precisa de outorga.
11.3. Resíduos sólidos: é tudo que é consumido pela atividade humana. Enquanto que rejeito é o resíduo que não comporta reciclagem (inviável).
11.3.1. Logística reversa: “vai e volta”. É obrigatório para o fabricante, importador, distribuidor e comerciante.
Produtos: agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, produtos eletroeletrônicos, óleos lubrificantes e lâmpadas fluorescentes/vapores sódio/mercúrio.11.4. Código Florestal:
11.4.1. APP: em volta de rios/lagos, tanto em área urbana, quanto em rural.
11.4.2. Reserva legal: somente em imóvel rural.
12. DIREITO CIVIL (JOÃO AGUIRRE):
12.1. Prescrição e decadência:
a) Prescrição (art. 205 e 205, CC = os demais são casos de decadência): é a perda do direito à pretensão, criada pelo legislador.
Prazo geral (art. 205): 10 anos. Prazo especial (art. 206) = 1 ano, 2 anos, 3 anos, 4 anos ou 5 anos.
Outrossim, se o pedido for condenação do réu a algo, será caso de prescrição. Exemplo: reparação de danos.
b) Decadência: é a perca do direito da ação, criada ou não pelo legislador.
12.2. Resolução do contrato por onerosidade excessiva: significa a extinção do contrato, nas seguintes situações:
Contratos de (i) execução continuada ou diferida (se prolonga no tempo), se por (ii) fato extraordinário e imprevisível (o CC adota a teoria da imprevisão, contrário do CDC = basta que qualquer fato superveniente torne + oneroso), a prestação ficar (iii) onerosa para uma das partes, o juiz pode resolver o caso.
13. DIREITO PROCESSUAL CIVIL (RENATO MONTANS):
13.1. MS:
a) Autoridade coautora: será notificada (não citação).
b) PJ: é cientificada, sem prazo previsto.
13.2. Antecipação de tutela: se aplica para três situações diferentes, ou seja, urgência (dano irreparável ou de difícil reparação), receito de dano protelatório do réu (abuso) e pelo incontroverso (réu que concorda com parte da dívida).
13.3. Recursos:
a) AI: sobre decisões interlocutórias (as razões sobrem e o processo fica no órgão julgador, ou seja, forma-se o instrumento).
Peças obrigatórias: decisão agravada, certidão de intimação da decisão e procuração.
É obrigatória a comunicação do juiz da causa no prazo de 3 dias, sob pena de não ser admitido.
O relator pode converter o AI em AR, cabendo tão somente pedido de reconsideração (não é recurso) ou MS.
b) Embargos de declaração: busca corrigir uma decisão, ou seja, esclarecer.
Busca = obscuridade, omissão ou contradição.
A oposição de embargos interrompe o prazo para a interposição de outros recursos, salvo no juizado especial (suspende).
Não possui preparo e não possui contraditório, salvo quando o julgamento altera a decisão (efeito modificativo ou infringente).
c) Apelação: não cabe juízo de retratação, salvo nos casos do ECA e sentenças liminares (sem ouvir o réu).
14. DIREITO ADMINISTRATIVO (ALEXANDRE MAZZA):
14.1. Desapropriação Indireta: esbulho possessório praticado pelo Estado (é o apossamento administrativo). CUIDADO: somente comporta indenização, não cabe reaver sua propriedade, no prazo de 10 anos.
14.2. Aprovação em concurso: gera direito adquirido em ser empossado no cargo? Não, a aprovação em concurso gera apenas expectativa, salvo se a (i) aprovação ocorreu dentro do quadro de vagas previstas no edital, (ii) ocorre preterição na ordem classificatória (é quando a Administração pula a sua classificação e chama o próximo), (iii) quando a Administração contrata temporários para a mesma função do aprovado, e (iv) quando a Administração requisita de outros órgãos servidores para desempenhar as mesmas funções do aprovado.
14.3. Contrato administrativo: firmado pela Administração e submetidos ao direito administrativo.
Regra = não, salvo no caso de pequenas compras (móveis de baixo valor, geralmente té R$ 4.000,00), regime de adiantamento e pronto pagamento (à vista).
14.3.1. Duração: até o encerramento do crédito orçamentário para a continuidade (dotação).
14.3.2. Concessão de serviço público: transfere a prestação do serviço público para uma PJ ou consórcio de pessoa. Exemplo: rádio e televisão, empresas áreas de transporte.
OBS.: obrigatório ser por meio de licitação na modalidade de concorrência; possui prazo determinado.
CUIDADO: encampação? Retorno da prestação do serviço pela Administração no caso de rescisão do contrato por interesse público.
14.3.3. Extinção:
Caducidade e decadência: por inadimplemento do contrato (diferente da encampação).
14.4. Agência reguladora: é autarquia com regime especial (dirigentes estáveis e tem mandatos fixos). CUIDADO: quarentena? Não pode atuar na mesma área em que exercia suas funções pelo prazo de 4 meses (temporário, remunerada, setorial e serve para evitar a captura, ou seja, evita a contratação de ex-dirigentes para atuar contra o Estado).
Dirigente? Por ato complexo, ou seja, é aquele que depende da vontade de dois órgãos (obrigatório, dependendo do âmbito da federação).
Agência Federal: Presidente com aprovação do SF. Estadual? Governado com aprovação da Assembleia. Municipal? Prefeito com aprovação da Câmara de Vereadores.
Poder normativo? Poder de baixar normas. 
14.5. Licitação: são seis modalidades = concorrência, tomada de preço, convite, concurso, leilão e pregão.
14.5.1. Pregão: não está na lei geral de licitação (Lei 8.666). O pregão está previsto como modalidade facultativa, salvo em âmbito federal, que é obrigatório (Decreto Presidencial), que deverá ser feito de forma eletrônica.
O objeto deve ser comum (padronizado no mercado, geralmente os de escritório). 
14.5.2. Exigibilidade e dispensa:
Exigibilidade = rol exemplificativo; inviável a licitação. Exemplo: fornecedor exclusivo, artista consagrado.
Dispensa = rol taxativo; a licitação é possível, mas não é obrigatória. Exemplo: licitação deserta (autorizada a contratar direto).
OBS.: licitação fracassada? Exige nova licitação.
14.6. Desapropriação: adquire a propriedade como se fosse o primeiro dono (modo de aquisição).

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