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FATORES DE FORMAÇÃO DOS SOLOS
Clima
Relevo
Tempo
Organismos
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PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS SOLOS
			 INTEMPERISMO
 ROCHA			 SOLO
Autóctone
Alóctone
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S = f (mo, cl, r, t, o)
			mo –material de origem
 	 cl – clima
	 r – relevo
 	 t – tempo 
	 o – organismos vivos
Fatores de formação dos solos 
SOLO
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	Em condições comparáveis de clima, material de origem, biosfera e tempo será mais desenvolvido o perfil do solo (solos pronfundos com horizontes bem diferenciados), quanto mais intenso for o processo de intemperismo.
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EFEITO DO CLIMA 
NA FORMAÇÃO DOS SOLOS
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Climoseqüências
Tendência geral em relação ao grau de desenvolvimento do perfil dos solos no continente africano entre as condições áridas do Saara e tropicais. O modelo é válido para as condições de Brasil, se levar-se em conta as Climoseqüências . (Fonte: Oliveira, 2002).
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DIFERENTES TIPOS CLIMÁTICOS DO BRASIL (IBGE, 2002)
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 A interação Material de Origem e Clima é fundamental para definição do grau de intemperismo e profundidade dos solos de uma região;
 No Brasil, os solos dos domínios morfoclimáticos da Amazônia e dos Cerrados são predominantemente profundos, e com alto grau de intemperização;
No Nordeste, os solos mais profundos e mais intemperizados ocorrem na faixa Leste, litorânea. Os mais rasos, por sua vez, ocorrem nas áreas semi-áridas.
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 Embora o clima seja considerado de extrema importância na formação dos solos, existem, nas regiões tropicais, solos onde o material de origem e o relevo são muito mais importantes do que o clima na sua pedogênese.
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EFEITO DO RELEVO 
NA FORMAÇÃO DOS SOLOS
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Idade relativa e posição dos solos na paisagem em diferentes superfícies geomórficas (Fonte: adaptado de Bigarella et al., 1996).
Toposeqüências
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COMBINAÇÃO RELEVO E MOVIMENTAÇÃO DA ÁGUA NO PERFIL DO SOLO 
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EXCESSO DE ÁGUA E RELEVO ONDULADO 
 Elevada taxa de infiltração e percolação da água (relevo ondulado e suave ondulado, de altitude): ocorre a remoção de bases do perfil o que faz a parte superficial do solo ficar com reação ácida;
 Quando ocorre translocação de óxidos de ferro e matéria orgânica, há PODZOLIZAÇÃO. 
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EXCESSO DE ÁGUA E RELEVO PLANO 
 Quando o relevo é plano e de altitude (Planaltos, chãs de serras, terraços, chapadas, pedimentos, etc.), ocorre movimentação de materiais em profundidade, o solo torna-se ácido e o intemperismo ocorre em grandes proporções;
 No solo, permanecem apenas os óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio. Esse processo é chamado de FERRALITIZAÇÃO ou LATOLIZAÇÃO..
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CARÊNCIA EXCESSIVA DE ÁGUA E RELEVO PLANO
 Em locais onde há falta de água e drenagem deficiente (relevo plano) os sais não são removidos do perfil do solo. Neste caso, o lençol freático próximo da superfície enriquece o solo com os sais dissolvidos. O processo é denominado de SALINIZAÇÃO (ou HALOMORFISMO) 
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SALINIZAÇÃO
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SITUAÇÃO ONDE HÁ PRECIPITAÇÃO MENOR OU IGUAL À EVAPOTRANSPIRAÇÃO 
 Nesses casos geralmente ocorre pouca lixiviação de materiais do perfil. Não há virtualmente nenhuma perda de água A camada imediatamente subjacente à camada superficial enriquece em cálcio (na forma de CaCO3). Esse processo é denominado de CALCIFICAÇÃO;
O fenômeno da calcificação é responsável pela formação de solos com o CARÁTER CARBONÁTICO, comum em HORIZONTES CÁLCICOS em regiões com elevado déficit hídrico.
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 Quando há acumulação de água no perfil do solo, poderá haver acúmulo de matéria orgânica e/ou ferro na forma reduzida (Fe2+) e pH baixo.
 
Nesses casos, o nível freático fica próximo da superfície, mesmo na estação seca.
 
Devido à acumulação de matéria orgânica e do Fe2+ o solo apresenta cores escuras ou acinzentadas.
 
O processo é denominado de GLEIZAÇÃO.
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MAL DRENADO
IMPERFEITAMENTE DRENADO
BEM DRENADO
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PODZOLIZAÇÃO
CALCIFICAÇÃO
LATOSSOLIZAÇÃO
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GLEIZAÇÃO
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EFEITO DO TEMPO 
NA FORMAÇÃO DOS SOLOS
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Cronoseqüências
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EFEITO DOS ORGANISMOS
NA FORMAÇÃO DOS SOLOS
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PRINCIPAIS ORGANISMOS ENCONTRADOS NOS SOLOS
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AÇÃO DOS ORGANISMOS NOS SOLOS
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AÇÃO DOS ORGANISMOS NOS SOLOS
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A complexidade biológica dos solos depende de suas características e das condições climáticas.  
Decomposição de compostos inorgânicos (processos exotérmicos - oxidação) e o processo de fotossíntese (endotérmicos - redução) se contrapõem entre liberação e fixação de elementos químicos. 
As plantas e bactérias, além de imobilizar C, N, O e S, retêm Fe, Mg, K e micronutrientes, revertendo a tendência natural que ocorre no processo de meteorização das rochas.
Nos ecossistemas florestais a decomposição orgânica é fundamental para manutenção de tais sistemas, onde a ciclagem de nutrientes do solo depende da velocidade de humificação da matéria orgânica incorporada ao solo.
A decomposição dos detritos orgânicos depende das condições climáticas e das condições de drenagem do solo, além da quantidade de elementos presentes na massa do solo.
Mesmo em condições tropicais, portanto é possível a ocorrência de SOLOS ORGÂNICOS, dependendo de processos e de fatores pedogenéticos envolvidos. 
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