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INTEMPERISMO
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CONCEITO
		Conjunto de processos físicos, químicos e/ou biológicos de desintegração e/ou desagregação e decomposição que as rochas sofrem ao aflorar na superfície terrestre. 
		Esses processos podem ocorrer simultaneamente e são causados por agentes atmosféricos, hidrológicos e biológicos.
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O intemperismo transforma a rocha de estado maciço para o clástico;
O grau de alteração da rocha diminui sua resistência mecânica;
Natureza e resultado: função das condições climáticas, propriedades dos materiais, vegetação e outras propriedades locais;
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O intemperismo é um elo importante no ciclo das rochas, estando sua atuação estritamente relacionada à gênese das rochas sedimentares.
Produtos do intemperismo: rocha alterada e solo.
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TIPOS DE INTEMPERISMO
INTEMPERISMO FÍSICO
INTEMPERISMO QUÍMICO
INTEMPERISMO BIOLÓGICO
	 (FÍSICO- BIOLÓGICO E QUÍMICO-BIOLÓGICO)
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De acordo com as condições climáticas pode predominar o intemperismo físico ou químico
 - Climas secos (frios ou quentes) : Intemperismo físico
 - Climas úmidos : intemperismo químico
	
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INTEMPERISMO FÍSICO
Processos que causam desagregação das rochas com separação dos grãos minerais antes coesos e com sua fragmentação, transformando a rocha, sem alterar a sua composição, em material descontínuo e friável.
	
		- Variação da temperatura  
		- Congelamento
		- Cristalização de sais
		- Alívio da pressão 
		- Processos físico-biológicos
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Variação da temperatura
Processo de aquecimento e resfriamento das rochas;
Variação de temperatura e umidade : efetivo em ambientes desérticos;
Diaclasamento;
Coeficiente de dilatação diferenciados dos minerais e rochas
Quartzo: paralelamente ao eixo óptico, 8 micros/metro; perpendicularmente 	 	ao eixo óptico, 14 micros/metro, conforme a direção cristalográfica.
Feldspato: 1,5; 2,0; e 19,0 micros/metro, conforme a direção cristalográfica.
Granitos: 6 a 22 micros/metro.
Arenitos: 5 a 20 micros/metro.
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Com isto teremos um maior desgaste mecânico de vértices e aresta, levando a formação de sólidos arredondados denominados, de acordo com seu tamanho, de matacões. Estes matacões passam por um processo de desgaste superficial e começam a se descamar em cascas concêntricas, semelhantes a uma cebola. Esta feição é denominada de Esfoliação esferoidal.
	Num poliedro a desagregação mecânica ocorre de forma diferente. Ocorre um maior aquecimento nos vértices (V), seguido pelas arestas (A) e por fim no meio das faces (F). 
http://geocities.yahoo.com.br/csgeologia/intemperismo .htm em 05/06/04
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Congelamento / degelo
Congelamento da água nas fissuras das rochas e aumento de volume de cerca de 9%;
Efetivo em ambiente glacial
Teixeira et al. (2003)
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Comportamento do fenômeno de congelamento/degelo em várias rochas, com diferentes graus de porosidade.
(A) Numero de vezes que a rocha deve ser congelada e descongelada para que apareça as primeiras fendas.
(B) Quantidade em grama por m2 de detritos originadas, cada vez que a rocha sofre o congelamento da água retida nos poros
 (Fonte: http://geocities.yahoo.com.br/csgeologia/intemperismo.htm ,acesso em 05/06/04).
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Cristalização de sais
Sais em solução penetram nas fissuras e poros das rochas;
Crescimento mineral (cloretos, carbonatos, sulfatos) em fraturas;
Efetivo em regiões marinhas e regiões poluídas;
Principal tipo de intemperismo que afeta monumentos.
http://geocities.yahoo.com.br/csgeologia/intemperismo .htm em 05/06/04
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http://geocities.yahoo.com.br/csgeologia/intemperismo .htm em 05/06/04
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Alívio da pressão
Partes mais profundas dos corpos rochosos ascendem a níveis crustais mais superficiais: abertura de fraturas grosseiramente paralelas à superfície ao longo da qual a pressão foi aliviada (juntas de alívio);
Ocorre em aberturas de túneis, galerias e taludes e pela erosão e remoção de camadas sobrepostas.
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Teixeira et al. (2003)
	Formação das juntas de alívio em conseqüência da expansão do corpo rochoso sujeito a alívio de pressão pela erosão do material sobreposto. Estas descontinuidades servem de caminhos para a percolação das águas que promovem a alteração química.
Antes da erosão
Depois da erosão
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Processos físico-biológicos
Ação do crescimento de raízes nas fissuras das rochas causando pressão e contribuindo para a sua fragmentação. 
(Teixeira et al, 2003.)
http://geocities.yahoo.com.br/csgeologia/intemperismo .htm em 05/06/04
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INTEMPERISMO QUÍMICO
		Transformações químicas de adaptação das rochas e minerais às CNTP. É o tipo de intemperismo mais comum em climas tropicais úmidos.
			- Hidrólise  
		- Hidratação
		- Dissolução
		- Oxidação 
		- Processos químico-biológicos
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Ambiente da superfície da Terra é caracterizado por pressões e temperaturas baixas e riqueza de água e oxigênio – ambiente diferente daquele onde a maioria das rochas foram formadas – rochas que afloram à superfície seus minerais entram em desequilíbrio químico e através de uma série de reações químicas, transformam-se em outros minerais, mais estáveis nesse novo ambiente;
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Principal agente do intemperismo químico é a água da chuva que infiltra e percola as rochas e tem caráter ácido (dissolução do CO2 da atmosfera);
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Quando a degradação da matéria orgânica não é completa, vários tipos de ácidos orgânicos são formados e incorporados às águas percolantes, tornando-as muito ácidas – intensifica o intemperismo químico.
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Exemplo :
Água de chuva , formação de ácido orgânico, bicarbonato e precipitação de carbonatos
 Acidificação da água (formação do ácido carbônico): H2O+ CO2 =>   H2CO3 
 O ácido carbônico acaba se apresentando mais frequentemente como bicarbonato: 	H2CO3 => H+ + HCO3-
O bicarbonato, comum em águas de infiltração, pode se apresentar dessa maneira: H+ + HCO3- 
O carbonato, em contato com o cálcio dos minerais, acaba precipitando calcita: 	 Ca++  + CO3 -- => CaCO3 
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Resistatos ( quartzo, silicatos) 
Minerais de alteração : Minerais secundários neoformados- óxidos e hidróxidos de Fe e Al (resultantes da precipitação de substâncias dissolvidas nas águas que percolam o perfil) 
		 Minerais secundários transformados - argilo-minerais, micas transformadas em ilitas ou vermiculitas (resultantes da interação entre as soluções de percolação e os minerais primários, modificando sua composição química, porém preservando pelo menos parcialmente sua estrutura)
Soluções aquosas com Na, K, Ca, Mg.
Produtos de intemperismo químico nos continentes
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Hidrólise
Dissociação da água em H+ e OH- que atacam os minerais;
É responsável pela quebra da estrutura química do mineral;
Responsável pela alteração de silicatos e geração de argilominerais
Mineral 1+solução de alteração => Mineral 2 + solução de lixiviação
Mineral 1 : feldspatos potássicos e plagioclásio
Solução de alteração: H+ + HCO3 + H2O
Solução de lixiviação: leva todos os cátions (K, Na, Ca e Mg e alguma SiO2)
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 Hidrólise total : todo o K+ e SiO2 são levados em solução gerando Al(OH)3; Além do Al, o Fe também permanece formando hidróxidos (alitização ou ferratilização).
Ocorre em condições de alta pluviosidade e infiltração
Hidrólise parcial : parte da SiO2 é levada em solução e o K+ é totalmente lixiviado gerando Al2Si2O5(OH)4 – caulinita (sialitização) ; Quando parte do K+ permanece no sistema, forma-se a esmectita - SiAlOAl(OH)K (bissialitização). 
Ocorre em condições de alta pluviosidade e baixa infiltração
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Alteração de um feldspatopotássico em presença de água e ácido carbônico, com a entrada de H+ na estrutura do mineral substituindo K+.
(Teixeira et al, 2003).
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Hidratação
Entrada da molécula de água na estrutura do mineral, modificando-a e formando um novo mineral;
Ocorre pela atração entre os dipolos da molécula de água e as cargas elétricas não neutralizadas das superfícies dos grãos.
CaSO4 + 2 H2O => CaSO42H2O 
(anidrita) (gipso)
As cargas elétricas insaturadas na superfície dos grãos minerais atraem as moléculas de água, que funcionam como dipolos devido a sua morfologia.
(Teixeira et al, 2003)
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Dissolução
Solubilização completa de alguns minerais. Ex. halita, calcita;
Ocorre mais comumente em terrenos calcários, onde pode ocorrer a formação de relevos cársticos, caracterizados pela presença de cavernas.
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Oxidação
Alguns elementos podem estar presentes nos minerais em mais de um estado de oxidação, como por exemplo, o Fe;
O ferro está sob a forma Fe+2 nos minerais ferromagnesianos primários como a biotita, anfibólios, piroxênios e olivinas. Liberado em solução, oxida-se a Fe+3 e precipita como um novo mineral – a goethita – que é um óxido de ferro hidratado.
A goethita pode transformar-se em hematita por desidratação;
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Carbonatação : combinação do íon carbonato ou ácido carbônico com o Ca, Mg e Fe dos minerais alterando-os.
Quelação ou complexação : retenção de íons metálicos dentro da estrutura em anel de um composto químico com propriedade quelante (Ex. húmus). Ocorre intensamente no clima tropical em solos mal drenados
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Intemperismo químico-biológico
- Dissolução bioquímica de minerais devido a ação de microrganismos e ácidos húmicos.
 
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Distribuição dos processos de alteração na superfície da Terra (Teixeira et al, 2003)
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FATORES QUE CONTROLAM O INTEMPERISMO
Rocha fonte
	- Série de Goldich versus Série de 	Bowen;
	- Textura da rocha : granulação e 	permeabilidade.
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Resistência dos minerais
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Ordem de estabilidade dos minerais frente ao intemperismo – Série de Goldich (Teixeira, 2003)
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Clima (Precipitação e temperatura)
Topografia
Biosfera
Tempo
FATORES QUE CONTROLAM O INTEMPERISMO

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