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Gestão de Cadeia de Suprimentos - Profº Roberto Tarantino - Slides

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A Logística nos primórdios... 
Barão de Jomini 
(1779/1869) - “Compêndio 
da Arte da Guerra” 
“Arte prática de movimentar 
exércitos; 
Tudo ou quase tudo no 
campo das atividades 
militares, exceto o combate”. 
2ª Guerra Mundial 
“Conjunto de atividades 
relativas à previsão e provisão de 
todos os meios necessários à 
realização de uma guerra”. 
Empresas Pré-Logistica 
 Grandes lacunas no atendimento às demandas; 
 Busca de fornecedores mais baratos; 
 Descontos por quantidade comprada; 
 Elevados volumes de estoque; 
 O Vendedor verificava o estoque e preenchia 
manualmente o pedido, que era enviado ao 
depósito para programar entregas a clientes; 
 Os contatos eram pessoais, por telefone ou via 
Correio; 
 Os inventários de estoque era anuais, com 
grande quantidade de erros. 
Desenvolvimento da Logística 
após a 2ª Guerra Mundial 
Mudanças 
nos padrões 
de demanda 
PROGRESSO 
LOGÍSTICA 
Tecnologia de 
computadores 
Crise do 
petróleo 
Pressões p/ reduzir custos 
Pressão crescente 
por qualidade 
Fases da Logística 
ATUAÇÃO FOCO 
 
FASE 1 
Anos 50-60 
Adm. de Materiais: 
Armazenagem; 
Transportes. 
Operacional: 
Gestão de Estoques; 
Gestão de Compras; 
Movimentação de Materiais. 
FASE 2 
Anos 70 
Adm. de Materiais + Dist. Física 
(crise do petróleo) 
Tático Gerencial: 
Otimização dos sistemas de transporte 
FASE 3 
Anos 80 
 
Logística Integrada 
Tático-Estratégico: 
Visão sistêmica da empresa; 
Integração por sistemas de informação. 
 
FASE 4 
Anos 90 
 
 
Supply Chain Management 
Mercado: 
Visão sistêmica da cadeia de 
suprimentos; 
Inclui fornecedores e canais de 
distribuição. 
FASE 5 
Anos 2000 
 
Qualidade Total em Logística 
Consumidor: 
Amplo uso de parcerias estratégicas; 
Sub-contratações e canais alternativos. 
FASE 6 Planejamento Estratégico Integração total da Logística. 
1ª Fase da Logística 
Ênfase Operacional: 
 
 Custo de Produção e de Inventário; 
 Sub-sistemas otimizados separadamente; 
 Controle de Estoques (modelo LEC); 
 Gestão de Compras (custo mínimo); 
 Movimentação de materiais; 
 Despacho econômico (visão transporte). 
Ênfase Tático-Gerencial: 
 
 Incipiente integração entre pedido, fabricação e 
despacho (visão transporte); 
 Otimização parcial (Adm. de Materiais / 
Distribuição); 
 Foco em lucratividade; 
 Reconhecimento do profissional de Logística; 
 Uso histórico da informática. 
2ª Fase da Logística 
Ênfase Tático-Estratégico: 
 
 Logística integrada; 
 Terceirização; 
 Uso intensivo da informática; 
 Grande competitividade: Satisfação do cliente; 
 Estoque = Zero (equívoco); 
 Prazos mais curtos / Custos mais baixos. 
3ª Fase da Logística 
Ênfase no Mercado: 
 
 Supply Chain Management; 
 Visão sistêmica: Fornecedor / Empresa / 
Distribuição; 
 E-Procurement / Just-In-Time; 
 Transportes otimizados em tempo real; 
 Logística reversa (meio-ambiente). 
4ª Fase da Logística 
Ênfase no Cliente: 
 
 Globalização; 
 Qualidade Total em Logística; 
 Manufatura flexível: Postponement / 
Customização; 
 Transportes otimizados em real-time; 
 Canais de distribuição alternativos; 
 E-Commerce com parcerias táticas. 
5ª Fase da Logística 
Ênfase na Integração Total: 
 
 Planejamento Estratégico em Logística; 
 Não há mais fronteiras entre as funções; 
 Global Sourcing; 
 E-Commerce com parcerias plenas; 
 Alianças estratégicas de longo prazo. 
6ª Fase da Logística 
Os conceitos mudaram... 
Elevadas margens de lucros; 
Empresas com grandes quadros 
de pessoal; 
Competição com outras empresas 
do Brasil; 
Estoque significando 
investimento; 
Custos definindo preços; 
Processos continuados no tempo. 
Motivações para a Supply Chain 
 Ações por parte da concorrência; 
 Pressão para reduzir o nível de estoques; 
 Elevado custos de manutenção de estoques; 
 Agilizar o atendimento a clientes globais; 
 Aumentar a disponibilidade de produtos e 
reduzir prazos de entrega; 
 Maiores exigência de customização; 
LOGÍSTICA: moderno conceito 
“Conjunto de atividades direcionadas a agregar 
valor, otimizando o fluxo de materiais, da fonte 
produtora até o consumidor final, garantindo o 
suprimento na quantidade certa, de maneira 
adequada, assegurando a sua integridade física, a 
um custo razoável, no menor tempo possível, 
atendendo todas as necessidades do cliente, 
disponibilizando um fluxo de informações confiáveis 
e atualizadas”. 
Resumindo: 
Fluxo e Armazenagem 
 
• Matéria Prima 
• Produtos em Processo 
• Produtos Acabados 
• Informações 
De forma econômica, 
eficiente e em 
tempo hábil 
Satisfazendo as 
necessidades 
dos clientes 
Do ponto 
 
de origem 
Ao ponto 
 
de destino 
Objetivos da Logística 
 Reduzir o custo de produtos e serviços; 
 Gerar integração interna na empresa; 
 Oferecer preços transparentes ao cliente; 
 Obter altos giros de estoque; 
 Estabelecer integração com fornecedores; 
 Alcançar a qualidade desejada pelo cliente; 
 Definir e cumprir prazos; 
 Receber, monitorar e transmitir dados 
instantâneos e confiáveis. 
Cadeias de Valor 
Cadeia de Valor é o conjunto de atividades de uma 
organização, desde as relações com fornecedores, 
ciclos de produção, venda até a distribuição final. 
 
A análise da Cadeia de Valor possibilita analisar o 
comportamento dos custos e otimizar o valor final 
de um produto para o cliente. Menor custo e 
diferenciação por qualidade acrescem valor ao 
produto e geram vantagem competitiva. 
Elementos das Cadeias de Valor 
Margem: Diferença entre o valor de venda de um produto e 
o custo de sua fabricação. 
 
Atividades Estratégicas: Afetam os fatores críticos de 
sucesso. Usar todos os recursos necessários. 
 
Atividades Táticas: Apenas completam as Atividades 
Estratégicas. Analisar a relação custo x benefício. 
 
Atividades de Base: Necessárias ao funcionamento da 
empresa, mas de impacto reduzido no seu desempenho 
competitivo. Devem ter o mínimo de custo para obter o 
nível de qualidade desejado. 
Logística agrega valor 
Tempo (transporte) 
Espaço (armazenagem) 
Posse (disponbilidade) 
Forma (maneira correta) 
ESTRATÉGICO: Decisões sobre serviços, 
produtos, mercados, alianças, investimentos, 
alocação de recursos, etc, para obter vantagem 
comparativa junto a concorrentes. 
 
TÁTICO: Decisões sobre fornecedores, sistemas 
de controle de produção, rede de distribuição, 
subcontratação de serviços, etc. 
 
OPERACIONAL: Dia-a-dia da rede logística, 
envolvendo manutenção, melhoria do sistema e 
solução de problemas. 
Logística nas Organizações 
N
 Í
 V
 E
 L
 
D
E
 C
 I
 S
 Ó
 R
 I
 O
 
O Profissional de Logística 
 Decide quanto aos processos de suprimento de 
bens e serviços a clientes, com base na avaliação 
dos cenários micro e macroeconômicos; 
 Otimiza de forma integrada processos produtivos, 
suprimento, redes de distribuição, sistemas de 
transporte e tecnologia de informação; 
 Equaliza simultaneamente o conjunto de variáveis 
custo, tempo, espaço e qualidade, buscando 
aumentar a margem de lucro e auferir vantagem 
competitiva para a organização. 
Fundamentos do Serviço Logístico 
Disponibilidade 
Desempenho 
Confiabilidade 
Ter estoque quando 
necessário para atender ao 
cliente 
Velocidade do atendimento, 
consistência dos prazos, 
flexibilidade e planos 
contingenciaisContinuada medição e 
correção das variáveis que 
afetem o serviço ao cliente 
Elementos do Serviço ao Cliente 
Serviço a Clientes 
elementos da 
pré-transação 
elementos da 
pós-transação 
elementos da 
transação 
 Status dos pedidos; 
 Acompanhar pedidos; 
 Atrasos no carregamento; 
 Substituições de produtos; 
 Roteirização; 
 Alterações nas rotas. 
 Rastreamento; 
 Instalação; 
 Garantia; 
 Assistência técnica; 
 Reposição de peças; 
 Reclamações; 
 Recalls. 
 Política de 
atendimento; 
 Procedimentos de 
devolução; 
 Disponibilidade de 
estoque; 
 Datas de entrega 
requeridas. 
 COLOCAÇÃO
 DOS PEDIDOS
 PELOS
 CLIENTES
 PEDIDOS
 ENTREGUES
 AOS CLIENTES
 PEDIDOS
 DESPACHADOS
 PARA ENTREGA
 RECEBIMENTO
 DOS
 PEDIDOS
 PROCESSAMENTO
 DOS
 PEDIDOS
 SELEÇÃO DOS
 PRODUTOS
 DOS PEDIDOS E
 EMBALAGENS
Componentes do Ciclo de Pedido 
Processamento de Pedido x Logística 
Produto 
M
A
R
K
E
T
IN
G
 
Preço 
Mercado / 
Serviço Cliente 
Promoção 
Custos de 
Produção 
Custo de 
Armazenagem 
Custo de 
Transporte 
Custo de 
Estoque 
Custos de Informação 
e de Processamento do Pedido 
L
O
G
ÍS
T
IC
A
 
 Conflito Marketing X Logística 
Marketing gera idéias abstratas (fatores 
subjetivos); 
Logística trata de problemas concretos (estoques, 
frota, prazos de entrega, etc); 
 
Deve-se buscar soluções de consenso, através da 
análise benefícios x custos. 
EXEMPLOS: 
 
 Manter depósitos próprios ou usar os de 
terceiros? 
 Criar um CD único ou manter depósitos 
regionais? 
 Operar com frota própria, ou terceirizada? 
NÍVEL DE 
SERVIÇO 
NÍVEL DE 
ESTOQUE 
($) 
0 50 75 90 100 (%) 
Nível de Serviço X Nível de Estoque 
Transporte e Estoques são atividades de maior 
absorção de custos logísticos. Representam 
em muitos casos 50% a 70 desses custos. 
Subsistemas da Logística 
Gestão de Estoques 
Suprimento 
Distribuição 
Armazenagem 
Transporte 
Gestão da Informação 
 
Rede de fábricas, Centros de 
Distribuição e Pontos de 
Venda, através da qual 
fluem os produtos. 
 
Quantidade x localização 
geográfica. 
 
A eficiência logística está 
relacionada com a rede. 
Componentes do sistema logístico (1) 
1. Estrutura Física 
 
Elo entre as necessidades 
dos clientes e a cadeia 
logística. 
Análise das demandas. 
Velocidade de processamento 
de pedidos. 
Estoques x Transportes. 
Transmissão de dados. 
 2. Processamento de Pedidos 
 
Custo x Qualidade 
 
Escolha de tipo / modal 
 
Velocidade x Regularidade 
 
Roteirização 
 
Prazo 
3. Gestão do Transporte 
 
Manter o estoque o mais 
baixo possível. 
 
Filosofia Just In Time (JIT) 
 
Estoque x Nº de CD`s 
 
Matérias-primas, componentes e 
produtos acabados. 
 4. Gestão de Estoques 
Componentes do sistema logístico (2) 
Recebimento 
Endereçamento 
Segregação 
Armazenagem 
Movimentação 
Unitização 
Transbordo 
Cross-Docking 
Conteinerização 
Paletização 
Seleção (Picking) 
5. Armazenagem, Movimentação, Carga e Descarga 
Embalagens 
Código de Barras 
E-Tag 
Radio-Frequência 
WMS 
Consolidação 
Embarque 
Postponement 
Customização 
Componentes do sistema logístico (3) 
Ciclos das Atividades Logísticas 
Ciclo de Suprimento: Relacionamento com 
fornecedores. 
Ciclo de apoio à manufatura: Recebimento de 
suprimentos como material básico para a 
Produção. 
Ciclo de produção: Preparação de matéria-prima 
para transformação e elaboração de produtos. 
Ciclo de Armazenagem: Guarda de produtos. 
Ciclo de distribuição física: Preparação da rotas e 
distribuição para entrega a clientes. 
Atividades logísticas integradas 
 Aquisição de matérias primas; 
 Transporte de matérias primas; 
 Controle de estoques de matérias primas; 
 Armazenagem nas fábricas; 
 Planejamento e controle da produção; 
 Empacotamento/embalagem / Expedição; 
 Armazenagem em centros de distribuição; 
 Controle de estoques de produtos acabados; 
 Transporte de produtos acabados; 
 Processamento de pedidos; 
 Previsões de demanda; 
 Pós-Venda. 
Fluxo de informações Fluxo de materiais 
Supply Chain ? 
Esforço de integração estratégica, corporativa e 
compartilhada da Cadeia de Suprimentos, 
envolvendo Compras, Fabricação, Distribuição 
e Vendas, para beneficiar todos os diferentes 
processos envolvidos (suprimento, manufatura 
e distribuição), destinados a gerar valor e obter 
vantagem competitiva junto aos clientes. 
FORNECEDOR PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO CLIENTE 
FLUXO DE MATERIAIS E PRODUTOS 
FLUXO DE INFORMAÇÕES 
Supply Chain 
Estágio I – Visão Departamental 
(atividades independentes) 
Compras Estoque PCP 
Expedição Armazém 
Pedidos 
Transporte 
Atendimento Devoluções 
Serviços 
Evolução da Supply Chain 
Diretoria de 
Distribuição 
Diretoria de 
Suprimento 
Suporte ou 
Serviços 
Estágio II – Visão Funcional 
(agrupamentos básicos) 
Evolução da Supply Chain 
Estágio III – Logística Integrada 
(integração interna) 
Fornecedores 
Empresa 
Distribuição 
Física 
Suporte 
Interno 
Suprimentos 
Fluxo de Materiais/ 
Estoque Clientes 
Fluxo de Informações 
Evolução da Supply Chain 
Suprimentos Produção Distribuição Clientes 
Planejamento e Estratégias Logísticas 
Atividades 
PEDIDOS/EMBALAGEM 
ESTOQUES 
TRANSPORTES 
ARMAZENAGEM 
INFORMAÇÕES 
CANAIS 
Operações Logísticas 
Atividades 
PEDIDOS/EMBALAGEM 
ESTOQUES 
TRANSPORTES 
ARMAZENAGEM 
INFORMAÇÕES 
CANAIS 
Atividades 
PEDIDOS/EMBALAGEM 
ESTOQUES 
TRANSPORTES 
ARMAZENAGEM 
INFORMAÇÕES 
CANAIS 
Estágio IV – Cadeia de Valor 
Evolução da Supply Chain 
Fabricante 
Distribuidor 
Fornecedor 
Comércio 
Supply Chain (Cadeia de Suprimento) 
PEDIDO 
 
CONTR
O- 
LE 
ESTO- 
QUES 
COMPR
A 
ESTO- 
CAGEM 
DISTRI
- 
BUIÇÃO 
 
IDENTIFICAÇ
ÃO DA NE- 
CESSIDADE 
 
ATENDIMEN-
TO DA NE- 
CESSIDADE 
 
Gestão 
Fornece- 
dores 
Gestão 
Cadastro 
Gestão 
Pedidos 
Gestão 
Estoques 
Gestão 
Armaze- 
namento 
Gestão 
Distri-
buição 
Gestão 
Desmobi
-lização 
Gestão 
Demanda 
Gestão 
Compra 
OBJETIVOS DA INTEGRAÇÃO 
 Resposta rápida 
 Redução da variância 
 Postergação / Customização 
 Consolidação 
 Apoio no ciclo de vida 
BARREIRAS A INTEGRAÇÃO 
 A própria Organização 
 Responsabilidade sobre estoques 
 Cultura de não compartilhar informação 
 Necessidade de avaliar 
Relacionamento com Clientes 
Distribuição Física 
Gestão da Demanda 
Atendimento de Pedidos 
Gestãção do fluxo da Produção 
Compras / Suprimentos 
Serviços a Clientes 
Visão Logística de Negócio 
Estratégia de 
Estoques 
C 
L 
I 
E 
N 
T 
E 
S 
Fábrica 
Matéria prima, 
Peças e 
componentes 
Fabricação e 
Linhas de 
produção 
Centros 
de 
Distribuição 
Distribuidores 
e 
Revendedores 
Varejo 
Gerenciamento de Materiais Distribuição do Produto Entrada de Insumo 
Planejamento 
de Vendas e 
OPerações 
Disponibilidade 
de Produtos 
F 
O 
R 
N 
E 
C 
ED 
O 
R 
E 
S 
Supply Chain 
suco de laranja concentrado 
• Defensivos 
• Fertilizantes 
• Tratores 
• Implementos 
• Mudas 
• Irrigação 
Coleta e transporte 
Insumos 
agrícolas 
Fazenda 
Indústria 
cítrica 
Engarrafado
r e 
distribuidor 
Consumid
or final 
Recebiment
o e estoque 
Estoque e 
armazenagem 
Transporte 
FORNECEDOR PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO CLIENTE
FLUXO DE MATERIAIS E PRODUTOS
FLUXO DE INFORMAÇÕES
 
 Configuração da cadeia de suprimento 
 Alianças estratégicas 
 Terceirizações de atividades 
 Utilização de Operadores Logísticos 
 Sistema e modais de transportes 
 (Entrada e Saída) 
 Canais de Distribuição 
 Tecnologia de Informação 
 Sistemas de suporte à decisão 
 Gestão Estratégica 
- Demanda 
- Compras 
- Vendas 
 
 Competitividade 
 Interação dos atores 
 Lucratividade Longo Prazo 
 Custo Total 
 Mudanças 
Questões 
Estratégicas 
Foco 
Custos Logísticos 
CNS – Custos do Nível de Serviço (conformidade) 
CAM – Custos de Armazenagem e Movimentação 
CMI – Custos de manter inventários (formação de lote) 
CE – Custos de Embalagens (usadas no sistema logístico) 
CPA – Custos Portuários e Aeroportuários 
CTRA – Custos de Transporte (inclui operações multimodais) 
CTNR – Custos Tributários Não Recuperáveis 
CTI – Custos de Tecnologia de Informação 
CGL – Custos da Gestão Logística 
ARMAZENAGEM e 
MOVIMENTAÇÃO
EMBALAGEM de 
DISTRIBUIÇÃO
REMUNERAÇÃO do 
ESTOQUE
INFORMAÇÕES
DEPRECIAÇÃO
OUTROS
ADMINISTRATIVO
TRANSPORTE
Custos Logísticos 
CC +CME 
MATERIAIS 
CUSTOS DOS 
MATERIAIS 
MOD 
CUSTO DE 
FABRICAÇÃO 
CUSTOS 
ADICIONAIS 
CUSTO 
INDUSTRIAL 
CUSTO DESEN- 
VOLVIMENTO 
ADMINISTRAÇÃO 
VENDAS 
CUSTO DE ADM. 
E VENDAS 
CUSTO 
 
 DO 
 
PRODUTO 
DESP. GERAIS 
FABRICAÇÃO 
 
 
  
 
 
 
Estrutura de Custos 
Custo de Transporte: 
– R = Frete 
– D = Demanda ao ano 
 
Custo de Manter Inventário: 
– I = Custo de 
manutenção do estoque 
– C = Custo de um 
artigo 
– Q/2 = Estoque médio 
RDCtr 
2
Q
CICest 
Algumas Fórmulas de Custos 
Custo de Armazenagem: 
H = Tarifa de armazenamento 
D = Demanda do ano 
DHCar 
Custo de Processamento de Pedidos: 
– S = Custo de processamento de um pedido 
– Q = Tamanho da entrega 
– D = Demanda do ano 
Q
D
SC ped 
Fórmulas de Custos 
 OBJETIVO: Otimizar o investimento, 
maximizando o uso eficiente dos meios da 
empresa e minimizando as necessidades de 
capital investido. 
 Vital no composto logístico, podendo absorver de 
25 a 40% dos custos totais, pois exige 
investimentos. 
 Principal dificuldade: conciliar diferentes objetivos 
de cada departamento, beneficiando a 
operacionalidade do conjunto. 
Gestão de Estoques 
Interfaces da Gestão de Estoques 
 OPERAÇÕES: Avaliação das necessidades de demanda. 
 ENGENHARIA: Pesquisa de novos produtos. 
 CONT. QUALIDADE: Especificações, tolerância e testes. 
 ADMINISTRAÇÃO: Provisão e alocação orçamentária. 
 FINANÇAS: Planejamento do fluxo de caixa. 
 CONTABILIDADE: Registros contábeis confiáveis. 
 ALMOXARIFADO: Controle físico e distribuição. 
Estoques x Conflitos 
 
Matéria-Primas 
 
 
Em Processo 
 
 
Produto Final 
COMPRAS: Desconto 
sobre quantidades 
PRODUÇÃO: Risco 
zero de faltar estoque 
(Grandes lotes) 
VENDAS: 
Entregas rápidas e 
boa imagem 
FINANÇAS: 
Imobilização no ativo 
circulante 
 
a) Risco de perdas; 
b) Custo de Armazenar 
 
 
a) Investimento; 
b) Custo de Armazenar 
ESTOQUE = IMOBILIZAÇÃO DE CAPITAL 
Funções do Estoque 
 Garantir disponibilidade de insumos para a 
produção; 
 Amortecer o período de ressuprimento; 
 Reduzir o custo do transporte (maiores lotes); 
 Garantir atendimento ao mercado. 
Lead Time (Tempo de Ressuprimento) 
Q 
T 
Emax 
PP 
PR 
TR 
ER 
Emax = Estoque Máximo 
 
PP = Ponto de Pedido 
 
PR = Ponto de 
Ressuprimento 
 
ER = Estoque de Reserva 
 
TR = “Lead Time” 
Tipos de Estoque 
 Estoque comum ou de rotina; 
 Estoque estratégico ou crítico (não pode faltar); 
 Estoque no canal (em trânsito no transporte); 
 Estoque regulador ou cíclico (produtos sazonais); 
 Estoque de segurança (incerteza na demanda); 
 Estoque morto (obsoleto ou deteriorado). 
Avaliação do Estoque 
 Estoque no canal (estoque em trânsito); 
 Estoque especulativo (metais preciosos, petróleo, etc.); 
 Estoque regulares ou cíclicos; 
 Estoque de segurança (incerteza na demanda); 
 Estoque morto (obsoleto ou deteriorado). 
Comportamento do Estoque 
RUPTURA 
STOCK OUT 
EXCEDENTE Desaquecimento da demanda 
Atraso na entrega 
 Imobilização do capital de giro; 
 Ocupação e manutenção de áreas; 
 Necessidade de equipe para controle; 
 Seguros; 
 Roubos e furtos; 
 Avarias; 
 Deterioração; 
 Obsolescência; 
 Custo de faltar estoque. 
Custos x Riscos do Estoque 
Política de estoques 
 Atender às necessidades da produção; 
 Coordenar a oferta com a demanda; 
 Compensar oscilações de preço ou câmbio; 
 Disponibilidade para atender a clientes; 
 Pontos de armazenagem; 
 Giro do estoque; 
 Consolidação de embarques ou fracionamento. 
Estratégias de Estoques 
 Gestão de Estoque x Controle de Estoque 
 Garantir suprimento sazonal; 
 Suprimento via Centros de Distribuição; 
 Dispersão da manufatura; 
 Participação em processos JIT; 
 Empurrar (demanda prevista) / Puxar (atender pedido) 
 Marketing: Pronta entrega a clientes; 
 Cobertura e ampliação de mercado. 
Determinação do nível de estoque de segurança: 
$ Custo Total 
Custo Estoque 
Nível de Estoque 
Custo não serviço 
Trade-Off de Estoque 
 ESTOQUE DEMANDA PROBABILÍSTICA 
 
 Material sem movimentação 
 Estoques Excedentes 
 
 
ESTOQUE DEMANDA PROGRAMADA 
 
 Datas de uso vencidas 
 Estoques Excedentes 
 
 
 ESTOQUE DEMANDA INCERTA 
 
 Material sem movimentação 
 Consumos menores que o Mínimo 
 Estoques Excedentes 
 
 
ESTOQUES GLOBAIS 
 
 Componentes de equipamentos obsoletos 
 Materiais em mau estado de conservação 
Recontagem Cíclica x Inventário Anual 
INVENTÁRIO ANUAL 
 
Almoxarifado fechado; 
Esforço concentrado; 
Pico de custo; 
Muitos erros, geralmente 
não identificados; 
Almoxarifes têm que 
“reaprender” todo ano; 
CONTAGEM CÍCLICA 
 
Continuidade do atendimento; 
Erros rapidamente identificados; 
Almoxarifes especialistas; 
Ações preventivas reduzem erros; 
Menor custo 
Menos trabalho; 
Incremento na produtividade; 
Acuracidade. 
São 09:00 horas de uma sexta-feira e seu telefone toca, 
alguém ansioso, pergunta: “Precisamos de 5 unidades da 
peça 12763 até amanhã sem falta” 
 
Você responde: “Sem problemas, temos 10 unidades em 
estoque. Vamos entregar ainda hoje” e desliga satisfeito. 
No final do dia você é informado que a peça 12763 está 
com saldo zerado e o pessoal do Almoxarifado já foi 
embora. 
 
Se essa situação lhe for familiar, você tem 2 problemas: o 
não cumprimento da tarefa e falta de “Acuracidade de 
Inventários”. 
Acuracidade de Inventários 
Acuracidade de Inventários 
Acuracidade = Confiabilidade das informações 
 
Na moderna gestão de estoques, é um indicador 
gerencial que expressa a proporção de informações 
corretas no sistema, apurada através da contagem 
físicade uma amostra, posteriormente confrontada 
contra o saldo contábil correspondente. 
 
Recontagem Cíclica: Rotina periódica de contagem 
física dos itens de estoque, cujos registros são 
reconciliados com os dados reais. 
Tipos de Demanda 
Demanda Constante ou Permanente: Ciclo de vida longo, 
sem variações do consumo no tempo (combustíveis, 
gêneros alimentícios, etc). 
Demanda derivada: Produtos de consumo associado 
(feijão e arroz|). 
Demanda sazonal: Ciclos variáveis ou de curta duração 
(relacionado às estações do ano). 
Demanda irregular: De difícil previsão (moda). 
Demanda em declínio: Permite reduzir estoques no 
mesmo ritmo (componentes de informática). 
Elástica: Quando o preço do produto aumenta as vendas 
caem e quando o preço declina o produto é mais vendido. 
Inelástica O preço não afeta a venda do produto. 
A GESTÃO DAS DEMANDAS 
 Reduzir o nível de estoque; 
 Reduzir a quantidade de pontos de armazenagem; 
 Reduzir a quantidade de horas trabalhadas; 
 Aumentar a fluidez do atendimento; 
Melhorar o controle sobre os estoques; 
 Reduzir os tempos de entrega de pedidos; 
 Reduzir os intervalo entre solicitações de compra. 
Previsões de demanda possibilitam: 
Previsões de Demanda 
(1) Previsão de demanda por item: 
- da variação dos estoques; 
- dos tempos de ressuprimento; 
- da demanda de produtos/empresas concorrentes. 
(2) Previsão de suprimentos: 
 - quantidade x momento adequado; 
 - origem do suprimento x fornecedor; 
 - tendência tecnológica (obsoletismo). 
(3) Previsões de preços: 
 - análise da demanda e da oferta de insumos; 
 - preços previstos para o curto e longo prazos; 
 - tendências observadas nos valores obtidos. 
Ciclo de
suprimento de 
materiais e
componentes
Ciclo de produção e
remessa ao distribuidor
Ciclo de abastecimento
ao mercado varejista
Ciclo de atendimento
ao pedido do cliente
Ciclos da cadeia de suprimentos 
Fornecedor Fabricante Varejista Distribuidor Clientes 
D
E
M
A
N
D
A
TEMPO
D
E
M
A
N
D
A
TEMPO
D
E
M
A
N
D
A
TEMPO
D
E
M
A
N
D
A
TEMPO
Erro! Erro! Erro! Erro! 
D
E
M
A
N
D
A
TEMPO
Erro 
Global 
Efeito Chicote em Previsões de Demanda 
Necessidade de 
Planejamento 
Colaborativo 
Previsão de demanda em cervejaria 
5 D.R . x 50 Atac. X 500 P.V. x 200 Clientes x 2 L = 50.000.000 litros 
Distrib. 
Região 1 
50 
Atacados 
500 
P.V. 
200 
Clientes 
Previsão 
2 L 
Distrib. 
Região 2 
50 
Atacados 
500 
P.V. 
200 
Clientes 
Previsão 
2 L 
Distrib. 
Região 3 
50 
Atacados 
500 
P.V. 
200 
Clientes 
Previsão 
2 L 
Distrib. 
Região 4 
50 
Atacados 
500 
P.V. 
200 
Clientes 
Previsão 
2 L 
Distrib. 
Região 5 
50 
Atacados 
500 
P.V. 
200 
Clientes 
Previsão 
2 L 
Previsão 
de 
demanda 
semana X 
Processo de Previsão da Demanda 
 Dados Históricos 
 Elaboração Estatística 
 Informações 
Conjuntura Econômica 
 Informações 
Clientes 
 Indicadores 
Mercado 
 Informações 
Concorrentes 
 Informações 
Especializadas 
 Pesquisas 
 Reunião de Previsão 
Tratamento das Informações Disponíveis 
Métodos Quantitativos 
Os métodos quantitativos envolvem a análise 
numérica dos dados passados, isentando-se de 
opiniões pessoais e palpites. Empregam-se 
modelos matemáticos para projetar a demanda 
futura. Podem ser subdivididos em dois grandes 
grupos: os métodos baseados em séries 
temporais, médias móveis, correlações e outras 
técnicas estatísticas mais avançadas. 
Previsão de Demanda 
 Técnicas quantitativas para calcular 
a previsão de consumo: 
 
Método do último período; 
Método da média móvel; 
Método da média móvel ponderada; 
Método da média com ponderação exponencial; 
Método dos mínimos quadrados. 
Séries Temporais 
As séries temporais baseiam-se em sequências de 
dados uniformemente espaçados(semana, mês, etc). 
A previsão de dados por séries temporais implica 
que os valores futuros sejam previstos somente a 
partir de valores passados e que quaisquer outras 
variáveis, não importa o quanto sejam 
potencialmente valiosas, sejam ignoradas. 
 Estabelecer a média dos dados de alguns períodos 
recentes, que se tornam a previsão; 
 Considerar o número de períodos (período de 
recorrência – PR) de dados a serem incluídos na 
média. 
 Usar dados de um número predeterminado de 
períodos, normalmente os mais recentes. 
 Cada novo período de previsão substitui o dado mais 
antigo pelo mais recente. 
Médias Móveis 
Suprimento X Distribuição 
SUPRIMENTO: Fluxo de entrada de insumos - vital 
ao processo produtivo - se 1% não chegar, pode 
paralisar a atividade. 
 
DISTRIBUIÇÃO: Fluxo de saída de produtos - vital 
ara o Cliente - se 90% for entregue, houve 10% de 
ineficiência. 
 
SUPPLY-CHAIN: Integração entre Suprimento e 
Distribuição 
Ambiente do Suprimento 
Requisição 
Suprimento 
6 
4 
 
2 7 
1 
8 
3 
 
 
10 
20 
30 
 
Pedido 
10 
20 
30 
 
Fatura 
Fornec. 
 
5 
Pedido 
10 
20 
30 
 
? 
Determinação 
da fonte 
Determinação das 
necessidades 
Pagamento 
Seleção de fornecedor 
Processamento de pedidos 
Monitoramento 
 de pedidos 
Revisão de faturas 
Entrada de mercadoria 
Objetivos e 
Diretrizes 
Recursos 
Disponíveis 
Indicadores 
Programas de 
Vendas 
Programas de 
Produção 
Demandas 
Internas 
Normas e 
Padrões 
Cenários 
Orientações 
Objetivos e 
Metas 
Estratégias 
Política de 
Estoques 
Planejamento 
do Processo 
de Suprimento 
Logística de Suprimentos 
Planejamento, 
 Organização, 
 Direção, 
 Coordenação e 
 Controle 
de todas as ações do 
PROCESSO DE SUPRIMENTO 
(todos os materiais necessários às 
atividades da empresa) 
VIS
ÃO
VIS
ÃO
LO
GÍS
TIC
A
LO
GÍS
TIC
A
TRANS-
PORTE
 CO
MPR
A
ARMAZE
NAGEM
MO
VIM
EN
TA
ÇÃ
O
GESTÃOGESTÃO
FORNECEDOR 
FABRICANTE 
 DISTRIBUIDOR 
ATACADISTA 
VAREJISTA 
Ciclos da Cadeia de 
Suprimentos 
Como acoplar prazos logísticos 
e Ciclo de Pedidos de Clientes? 
Produ
ção 
Fornecedores Armazenagem Produção CD’s 
Distribuição Física Canais Distribuição CLIENTES 
Gestão da Cadeia de Suprimentos 
Compras 
Produção 
Gestão de 
Materiais 
Vendas 
Distribuição 
Estágio 1 
Linha 
 Básica 
 Processo de Suprimento 
Gerenciamento 
dos Materiais 
Gerenciamento 
de fabricação 
Distribuição 
Gerenciamento 
dos Materiais 
Gerenciamento 
da Fabricação 
Distribuição 
Fornecedores 
Cadeia interna 
de suprimentos 
Clientes 
Fluxo de materiais 
Fluxo de materiais 
Fluxo de materiais 
Serviço ao cliente 
Serviço ao cliente 
Serviço ao cliente 
Estágio 2 
Integração 
 Funcional 
 
Estágio 3 
Integração 
 Interna 
 
Estágio 4 
Integração 
Externa 
 
Rumo à Cadeia de Suprimentos Integrada 
Termos usuais em Suprimento 
PROCUREMENT - Obtenção de bens e 
serviços 
SOURCING - identificação, seleção e 
gestão de fornecedores 
PURCHASING - atividades operacionais de 
compras ou aquisição de itens. 
Estratégias Corporativas 
 Estabelecer relacionamentos de acordo com os 
grupos de suprimento; 
 Integração com fornecedores (Parcerias oucertificação); 
 Enfocar competências-chave, desenvolvimento de 
produtos substitutos e padronização de materiais; 
 Gerenciamento contínuo, otimizando e avaliando a 
cadeia de suprimentos; 
 Selecionar fornecedores globais (Global Sourcing). 
Estratégias de Suprimento 
INTRA-EMPRESA: 
Suprimento verticalizado, tendo como base as 
competências-chave internas: Produção própria, 
de Subsidiárias, Controladas ou Coligadas. 
INTER-EMPRESAS: 
Aquisição a terceiros, através de 
Concorrências, contratos de fornecimento, 
certificação de fornecedores,parcerias de 
longo prazo, Global Sourcing ou integração 
total com fornecedores. 
Orientação das Compras 
CENTRALIZADAS: 
 Maiores lotes por aquisição; 
 Homogeneização de qualidade; 
 Controle de estoques centralizado. 
 
DESCENTRALIZADAS: 
 Grandes corporações globais; 
 Dispersão geográfica; 
 Compras técnicas especializadas; 
 Facilidade de diálogo com fornecedores locais. 
Seleção de fornecedores 
 Especialização das instalações; 
 Parcerias estratégicas: JIT; 
 Caminho crítico: Famílias logísticas por produto; 
 Terceirização de fases da montagem; 
 Investimentos tecnológicos; 
 Compartilhamento de riscos; 
 Aperfeiçoamento de operações mais complexas; 
 Capital cruzado. 
Avaliação Logística de Fornecedores 
 Representatividade das compras no volume global; 
 Valor agregado pelo fornecedor; 
 Capacitação tecnológica e capacidade instalada; 
 Linhas de produtos; 
 Atendimento a especificações e qualidade; 
 Cumprimento de prazos de entrega; 
 Flexibilidade e diferenciação por produto; 
 Concorrência com novos entrantes no mercado; 
 Competitividade dos preços. 
Just-In-Time 
Filosofia de trabalho criada na Toyota (Japão) 
na década de 50, para eliminar atividades que 
não adicionam valor, possibilitando a redução 
dos custos de produção através do 
envolvimento de clientes e fornecedores. Sua 
premissa é acoplar o suprimento de itens de 
alto valor agregado diretamente à demanda. 
Premissas Just-in-Time 
 Demanda constante e previsível; 
 Eficácia na informação das necessidades; 
 Poucos fornecedores, todos próximos; 
 Eliminar concorrência entre fornecedores; 
 Padronização de embalagens; 
 Agrupar fornecedores distantes: Milk Run; 
 Global Sourcing para avaliar fornecedores e 
preços. 
Filosofia Just-in-Time 
 Envolvimento de todos no processo: parcerias; 
 Demanda puxada: sincronização; 
 Estoque próximo do nível zero; 
 Tolerância zero com defeitos; 
 Componentes recebidos na hora de entrar no 
processo; 
 Controle Kanban; 
 Fornecimento constante de pequenos lotes; 
 Embarques mais freqüentes; 
 Economia de escala no transporte. 
 Libera áreas de almoxarifado; 
 Reduz o refugo industrial; 
 Elimina perdas por deterioro e obsoletismo; 
 Elimina a possibilidade de paralisação; 
 Sistematiza o processo de compras; 
 Parcerias com fornecedores e 
Transportadores; 
 Garante que não vai faltar insumos; 
 Automatiza o processo industrial. 
Agora há mais 
mais áreas 
disponíveis ... 
Consequências Industriais 
 Reduz o ativo imobilizado em áreas 
de armazenagem 
 Reduz o ativo circulante em estoques 
 Acelera o fluxo de caixa: contas a 
pagar x contas a receber 
 Melhora o capital de giro 
 Melhora as condições de crédito 
$$$$$$$$$$$$$$$$$ 
Consequências Financeiras 
CAPITAL 
MARCA 
CAPITAL 
HUMANO 
CAPITAL 
DE GIRO 
Foco na 
Oferta 
Foco na 
Produção 
Alto 
Alto 
CAPITAL 
FÍSICO 
Modelo de Negócios Convencional 
Foco no capital físico 
Estoque de 
produtos 
Ativos de produção 
Foco na 
Demanda 
Foco no Clente 
Baixo 
Baixo 
(Rede de alianças) 
Novo Modelo de Negócios 
Foco no cliente e nas alianças 
Terceirização 
de 
ativos 
Informação substitui 
estoque 
Just in time Just in case 
Just-In-Case X Just-In-Time 
Web como estratégia de negócio - B2B 
A integração informacional entre empresas, 
permite a redução dos custos gerado por: 
 Dimensionamento real da demanda; 
 Participação do varejo no Supply Chain 
Management; 
 Redução no nível dos estoques; 
 Entrega no tempo certo. 
Modelos E-Procurement: 
 Leilão Reverso; 
 RFQ (solicitação de cotação); 
 Leilão Direto; 
 E-Market Place. 
Leilão Reverso: O comprador informa o 
produto que deseja e o valor máximo que 
quer pagar. 
 
Recomendado para empresas que 
possuem grandes ordens de compra. 
 
O comprador recebe lances eletrônicos 
de diversos fornecedores e o menor 
lance ganha o leilão. 
E-Procurement (1) 
Leilão Reverso / RFQ (Solicitação de Cotação): 
Recomendado para aquisição de materiais e 
serviços com especificações técnicas 
detalhadas, sem base de preço pré-
estabelecida ou onde haja uma base limitada 
de fornecedores, sem vantagens na disputa 
aberta. 
 
O comprador informa o produto ou serviço que deseja comprar e 
recebe propostas eletrônicas para a análise e decisão de compra, 
podendo ou não considerar outros atributos além do preço. 
E-Procurement (2) 
LEILÃO REVERSO / RFQ - BENEFÍCIOS OBTIDOS: 
 
 Desenvolvimento de novos fornecedores: Outsourcing; 
 Redução do prazo/tempo de negociação e fechamento; 
 Aumento do tempo para realizar compras estratégicas; 
 Aumento da transparência externa quanto aos critérios 
de seleção dos vencedores 
 Redução do custo dos itens comprados, devido ao 
aumento da concorrência e mudança do formato de 
negociação; 
 Redução do custo operacional (viagens, fax, telefone, 
etc...) 
E-Procurement (3) 
 e-MARKETPLACE 
 Mercado para relacionamento comercial de 
pequenas e médias empresas, compradoras 
e fornecedoras. 
 Agiliza e torna mais eficiente o 
relacionamento com parceiros comerciais. 
 Divide-se em catálogos e bolsas de 
negociações. 
 O catálogo contém produtos dos 
fornecedores de forma padronizada para que 
os compradores possam efetuar cotações e 
colocar pedidos 
E-Procurement (4) 
Distribuição Física 
“Conjunto de estratégias utilizadas para 
disponibilizar produtos e/ou serviços a clientes, 
envolvendo movimentação interna, consolidação 
do lote, documentação, seguros, roteirização, 
expedição, transporte e movimentação em CD’s, 
agregando valor a clientes“. 
Distribuição Física x Canais 
Fábrica 
CD 
Varejo 
Transporte 
Transporte 
Atacadista 
Fabricante 
Varejista 
Distribuição Física Canal de Distribuição 
Estratégias de Distribuição 
Remessa direta: Embora vendido pelo atacado, o 
produto é enviado diretamente pelo fabricante, 
reduzindo tempo de entrega e custo de 
armazenagem intermediária; 
 
Estoque no depósito: Estratégia clássica de 
distribuição através do canal; 
 
Cross-Docking: Distribuição contínua dos 
fornecedores para clientes, através do canal 
intermediário, por onde o produto transita 
rapidamente. Ao invés de armazenar, o depósito 
apenas coordena o nível do estoque. 
Canais de Distribuição 
Consumidores 
Consumidor
es 
Consumidores 
Varejistas 
Varejistas 
Produtor Produtor Produtor 
Atacadista
s 
Por que Distribuidores? 
O distribuidor reduz o número de transações 
Funções do Distribuidor 
 Coletar informações de clientes; 
 Promover vendas; 
 Negociações; 
 Contato / atendimento a clientes; 
 Entregar produtos; 
 Oferecer financiamento; 
 Atender reclamações. 
Análise da Distribuição Física 
 Custo de entrega a clientes; 
 Quantidade de veículos necessários; Tamanho dos lotes entregues; 
 Periodicidade das entregas; 
 Quantidade e dispersão das zonas de 
entrega; 
 Quantidade de clientes atendidos no 
roteiro. 
Formas de Distribuição 
 O fabricante abastece às lojas de varejo; 
 O fabricante abastece seus próprios CD’s e, a 
partir daí, atende à rede de varejistas; 
 O fabricante abastece os CD’s do atacadista, 
que abastece ao varejo; 
 O fabricante abastece o CD do Operador 
Logístico, que faz entregas ao varejo; 
 O fabricante entrega direto ao consumidor. 
C 
C 
C 
C 
C 
C 
C 
C 
C 
C 
C 
C 
C 
C C 
C 
C 
C 
C 
C 
C 
C 
CD 
A 
C 
CD 
A 
A 
A 
CD 
A 
C 
C 
Modelagem de Distribuição Física 
C 
F 
F 
Configuração da Distribuição Física 
 Sistema de Processamento de Pedidos; 
 Centro de gravidade dos Clientes; 
 Dimensionamento e localização de depósitos; 
 Posicionamento de Estoques; 
 Modelo de armazenagem; 
 Horário para as entregas; 
 Escolha do modal de transportes; 
 Canal de retorno (Logística Reversa); 
 Roteirização. 
Roteirização 
Definição de ROTEIRO com uma seqüência 
ótima de entregas, de forma que a distância 
total percorrida na Zona de Distribuição seja a 
menor possível. 
Zona de 
Distribuição 
Requisitos da Roteirização 
A Zona de Distribuição deve ser: 
Compacta 
Çompacta Convexa 
Convexa 
Não convexa 
Embalagens 
Para Marketing, a embalagem é um conjunto de 
atividades de design e fabricação de um recipiente ou 
envoltório para um produto (Phillip Kotler). 
 
Para Logística, a embalagem tem como objetivo 
minimizar o custo de entrega e manuseio. (Bowersox & 
Closs). 
 
Para o sistema logístico, a embalagem deve maximizar 
a produtividade e evitar danos nas movimentações, 
minimizando o volume, custos de exposição e 
transporte (Ricardo Banzato, IMAM). 
Funções da Embalagem 
PROTEÇÃO: Conter o produto, protegendo-o contra 
quaisquer riscos externos e possibilitando sua 
movimentação, transporte e distribuição. 
 
CONSERVAÇÃO: Preservar as características físico-
quimicas do produto, oferecendo barreiras contra 
humidade, oxigênio, luz, etc. 
 
INFORMAÇÃO: Identificar e transmitir informações sobre o 
produto, além de possibilitar a sua rastreabilidade. 
 
CONVENIÊNCIA: Tampas doseadoras, facilidade de 
reembalar, etc. 
Estrutura das Embalagens 
 Metálicas Vidro Plástico Papel 
 
 
Rígidas 
 
Latas em folha de 
flandres e alumínio 
 
Garrafas e 
frascos 
 
Bandejas, garrafas, 
potes, grades e caixas 
 
 
Caixas de 
Cartão canelado 
 
 
Semi- 
rígidas 
 
 
 
 Bandejas de 
alumínio 
 
 
- 
 
Bandejas em 
poliestireno expandido 
Frascos, copos e 
potes termo-formados 
Caixas e 
cartuchos em 
cartolina 
 
Bandejas e 
alvéolos em polpa 
moldada 
 
Flexíveis Folha de alumínio 
Estruturas 
laminadas 
 
- Filmes 
Estruturas laminadas 
Folha de papel 
Estruturas 
laminadas 
Nível das Embalagens 
Primária: está em contato direto com o produto e é 
responsável pela conservação e contenção do produto 
(lata, garrafa, saco, etc.). 
 
Secundária: Contém uma ou mais embalagens 
primárias e é responsável pela proteção físico-
mecânica na distribuição (caixas de cartão ou 
papelão). 
 
Terciária: Agrupa diversas embalagens primárias ou 
secundárias para o transporte (caixas de madeiras). 
 
Quaternária: Facilitam a movimentação e a 
armazenagem (palete, contêiner). 
Armazenagem 
Gestão econômica do espaço necessário para 
receber, guardar, movimentar e entregar 
mercadorias de clientes, englobando 
localização, dimensionamento de área, arranjo 
físico, projeto operacional e configuração da 
área. 
 
“Se todas as demandas fossem conhecidas com 
exatidão e se as mercadorias pudessem ser 
fornecidas instantaneamente, não seria 
necessário armazenar mercadorias.” Autor: Desconhecido 
Armazenagem x Estocagem 
ARMAZENAGEM: conjunto de atividades que 
promove o ordenamento e a distribuição de 
produtos acabados, dentro da própria fábrica ou 
outros locais destinados a este fim, orientados a 
um processo de distribuição. 
 
ESTOCAGEM: guarda segura e ordenada de 
todos os materiais de uso interno nas operações de 
produção da empresa. 
121 
Giro do Estoque 
Número de vezes que o estoque se renovou 
totalmente durante um determinado período de 
tempo (semana, mês, ano, etc). 
 
Atualmente é um dos indicadores mais 
utilizados para se avaliar o desempenho logístico 
da armazenagem. 
Objetivos da Armazenagem 
 Máximo aproveitamento do espaço; 
 Máxima proteção dos produtos; 
 Acesso fácil a todos os itens de estoque; 
 Movimentação eficiente; 
 Utilização racional da mão-de-obra e 
equipamentos. 
 Compensar diferentes capacidades na produção; 
 Garantir a continuidade da produção; 
 Manter o equilíbrio de sazonalidade; 
 Reduzir os custos com mão-de-obra; 
 Reduzir perdas por avarias; 
 Dar condições de segurança às mercadorias; 
 Aumentar a velocidade operacional; 
 Descongestionar as áreas de movimentação. 
Funções da Armazenagem 
Valores Agregados pela Armazenagem 
Utilidade TEMPO: 
Produtos agrícolas, hortifrutigranjeiros, moda, 
sazonais, etc.; 
 
Utilidade USO: 
Material certo no local certo; 
 
Utilidade FORMA: 
Maturação do produto, melhoria da qualidade 
(fumo, bebidas, etc.). 
Gestão de Áreas de Armazenagem 
 
NATUREZA DOS PRODUTOS 
 
ÁREA 
 
LAY OUT / FLUXOS 
 
OCUPAÇÃO VOLUMÉTRICA 
 
DENSIDADE 
 
SEPARAÇÃO / ENDEREÇAMENTO 
 
ÁREAS DE SELEÇÃO (PICKING) 
 
TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO 
 
Flexibilidade 
Giro 
Sazonalidade 
Equipe 
Equipamentos 
Segurança 
Velocidade 
FIFO 
Inventário 
Armazém Geral 
 Compensa períodos de procura e oferta 
de safras agrícolas, para consumo 
regular durante o ano; 
Mantém estoques reguladores; 
 Gera economia de escala compra x 
transporte; 
 Garante fases essenciais aos processos 
de fabricação (Ex.: frutas antes da 
distribuição a atacadistas). 
 Amortecer o desequilíbrio entre as 
operações marítimas e terrestres; 
 Concentrar pequenos lotes que justifiquem a 
escala de um navio; 
Marcar e separar a exportação para ser 
estivada a bordo; 
 Facilitar a separação, vistoria e entrega da 
importação, por B/L e por tipo de mercadoria. 
Armazém Portuário 
Centros de Distribuição 
Armazéns de grande porte, estrategicamente 
localizados, dispondo de alta tecnologia e 
informatização. 
 
Concentram o recebimento de grandes lotes 
homogêneos de mercadorias, fazem picking, montam 
os pedidos e fazem a distribuição, conforme as 
necessidades de ressuprimento dos Clientes, 
reduzindo o custo com transporte e o tempo de 
entrega. Muitas das vezes utilizando Cross Docking. 
Recebimento de produtos 1 
Armazenagem dos produtos até que sejam necessários 2 
Coleta de produtos de acordo com os pedidos de clientes 3 
Preparação dos produtos para entrega a clientes 4 
Processos de Armazenagem 
Operações durante a armazenagem 
R eceita (N .S .)
C u sto T ota l
C u sto E stoq u e
$
Q uan tidad e de
A rm azén s
C u sto T ransp o rteTrade-off do N° de Armazéns 
Modais de Transporte 
MODAIS 
RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AQUAVIÁRIO DUTOVIÁRIO AÉREO 
TRANSPORTE MULTIMODAL 
 Freqüência; 
 Capacidade; 
 Tempo em trânsito; 
 Disponibilidade; 
 Confiabilidade; 
 Nível de risco; 
 Serviços especiais oferecidos; Experiências com a modalidade. 
Considerações sobre Transporte 
 Produto 
 Marketing 
 Compras 
 Localização 
 Preço 
Decisões sobre o transporte afetam: 
Produto: Qual a forma adequada? 
 tamanho 
peso 
durabilidade 
valor 
 tipo de carga 
Transportabilidade do 
produto em termos físicos 
Custo, disponibilidade e 
adequação do transporte 
Marketing: Onde será vendido? 
Características físicas do 
PRODUTO 
interferem nesta decisão 
 Disponibilidade 
 Adequação do modal 
 Custo do transporte 
Compras: O que? Aonde? Como? 
Decisões afetadas pelo transporte: 
 Quantidade 
 Dispersão 
 Local 
 Facilidades 
 Armazéns 
 Fábricas 
 Fornecedores 
 Mercado alvo 
Fatores de decisão sobre: 
Localização: 
Disponibilidade 
Adequação 
Custo do transporte 
Frota Própria: Vantagens 
 Serviço potencialmente melhor (???) 
 Menores custos (???) 
 Maior controle sobre o nível de serviço 
 Possibilidade de gerar receita adicional 
 Potencial uso em Marketing 
 Investimento adicional em Ativos 
 Depreciação 
 Maior número de pessoas 
 Fora do negócio principal 
 Gerenciamento e manutenção de frota 
Frota Própria: Desvantagens 
Frota Terceirizada: Vantagens 
 Menor imobilização de capital; 
 Maior flexibilidade operacional; 
 Nível de serviço previsível em contrato; 
 Custo operacional bruto antes do IR; 
 Reduz falta de experiência do pessoal próprio; 
 Mantém nível de atualização tecnológica; 
 Ajustes a ciclos comerciais e sazonalidades; 
 Negócio principal de terceiro e não o seu. 
 Menor Controle; 
 Menos possibilidade para uso em Marketing; 
 Potencial desgaste de imagem junto a 
clientes; 
 Possíveis problemas de relacionamento ao 
longo da Supply Chain. 
Frota Terceirizada: Desvantagens 
Alternativas de Decisão 
 Verticalizar todas as operações de transporte 
com frota própria; 
 Terceirizar parcialmente, mantendo o 
transporte estratégico sob seu comando; 
 Coordenar os diversos procedimentos e 
contratos de transporte; 
 Terceirizar todas as operações de transporte. 
Operadores Logísticos 
Prestador de serviços logísticos especializado 
em gerenciar e executar todas as fases das 
atividades logísticas nas várias fases da cadeia 
de abastecimento de seus clientes, agregando 
valor aos produtos dos mesmos, e que tenha 
competência para prestar simultaneamente 
serviços nas três atividades básicas de controle 
de estoques, armazenagem e gestão de 
transportes. 
 
 
Metodologia para decisão 
Frota própria e contrato 
com condutores 
Frota própria e 
condutores próprios 
Todas as operações de 
transporte por conta 
própria 
Parte da frota própria e 
parte contrato de 
veículos com condutor 
Contrato de veículos 
com condutor 
Aluguel de veículos com 
condutor 
Parte da frota própria , 
parte subcontratada de 
veículos e contratos 
adicionais de 
profissionais liberais 
para os conduzir 
Contrato de veículos e 
contratos de 
profissionais liberais 
para os conduzir 
Acordos para fretes 
Parte da frota própria e 
parte subcontratada 
sem condutor 
Contrato de veículos 
sem condutor 
Aluguel de curto - prazo 
( veículos apenas ) 
Baixo Comprometimento com emprego do condutor Alto 
Alto PREÇO Baixo 
A
 l t
 o
 
P
 r
 e
 ç
 o
 
B
 a
 i x
 o
 
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Critérios para Seleção de Modais 
 Natureza e características da mercadoria; 
 Tamanho do lote; 
 Disponibilidade, frequência e restrições do 
modal; 
 Capacidade de transportar o lote econômico; 
 Confiabilidade do tempo de trânsito; 
 Valor do frete; 
 Risco de sinistralidade; 
 Nível de serviço agregado. 
Trade-Offs em Transporte 
Custo Total 
Custo de Transporte 
$ 
Serviço de Transporte 
Custo de Estoque 
Trem Caminhão Avião 
Sistemas de Informação 
RECEBIMENTO 
DE PEDIDOS 
RETORNO 
DE 
DOCUMENTOS 
PROGRAMAÇÃO 
DE 
TRANSPORTE 
EXPEDIÇÃO 
GERENCIAMENTO 
DE 
VIAGENS 
ENTREGA 
LIGAÇÃO 0800 
TRANSPORTADORAS 
INTERNET / EDI 
AVISO 
DE 
EMBARQUE 
CLIENTE 
CLIENTES 
Mais cedo ou mais tarde o uso de 
tecnologia será inevitável... 
Módulos de Ti para Supply Chain 
 Previsão e análise da demanda; 
 Planejamento de capacidade; 
 Planejamento de materiais; 
 Programação de produção; 
 Compras; 
 Controle da produção; 
 Controle de estoques; 
 Planejamento da distribuição; 
 Gerenciamento de transporte; 
 Gerenciamento de manutenção. 
SFC 
S &OP 
MPS 
MRP 
Compras 
RCCP 
CRP 
MRP II Contabilidade 
Contas 
a Pagar 
Contas a 
Receber 
Livros fiscais 
Gestão 
Financeira 
Manutenção 
Recursos 
Humanos 
Folha de 
Pagamento 
Cash-Flow 
Faturamento 
Projetos 
Gestão da 
Qualidade 
DRP 
Gestão de 
transporte 
Vendas 
Ativo fixo 
ERP - Principais Módulos 
Diversos usuários trocam informações entre si através 
de um provedor de serviço de EDI, chamado VAN 
(value-added network). 
VAN 
Electronic Data Interchange - EDI 
Exemplos de informações trocadas via EDI: 
 Pedido de reserva da espaço; 
 Ordem de Compra; 
 Pedidos ou respostas de cotações de preços; 
 Notificação de recebimento de Ordens de Compras; 
 Faturas; 
 Notificações de créditos ou débitos; 
 Informações sobre pagamentos; 
 Transferências de fundos. 
Electronic Data Interchange - EDI 
Permite a conexão com impressoras de notas 
fiscais, coletores de dados, impressoras e leitoras 
de códigos de barras e demais equipamentos 
utilizados na movimentação de produtos (esteiras, 
empilhadeiras, balanças etc). 
Tecnologias como códigos de barras e transações 
via radiofreqüência permitem que o WMS 
processe todas as informações em tempo real, 
dispensando o uso de papéis. 
Warehouse Management System - WMS 
 Agendamento de recebimento / entrega; 
 Controle de chegada de veículos na portaria; 
 Identificação de mercadorias movimentadas; 
 Endereçamento automático para armazenagem; 
 Controle de inventário; 
 Atualização do estoque on-line; 
 Separação de pedidos por rota, cliente, produto etc; 
 Integração com emissão de Nota Fiscal; 
 Otimização da movimentação de equipamentos; 
 Programação e gerenciamento da mão-de-obra. 
Warehouse Management System - WMS 
Sistemas G.P.S. 
Sistemas de rastreamento e localização por 
computadores conectados a satélites, que emitem 
feixes elétricos, cujo cruzamento determina a 
posição sobre o globo terreste. 
 
Podem ser simples, como os usados nos navios, 
sofisticados como as caixas-pretas dos aviões, ou 
estarem ligados a sistemas de alarme contra 
roubos de cargas rodoviárias. 
Gerenciamento da Supply Chain 
Sistema pelo qual organizações e/ou empresas 
entregam seus produtos e serviços aos seus 
consumidores, numa rede de organizações 
interligadas (Galvão Novaes, 2008); 
 
O grande objetivo da SCM é a redução de 
estoques, mas com a garantia de que não faltará 
nenhum produto quando este for solicitado 
(Ronald Ballou, 2004). 
 Previsão da Produção x Previsão de vendas; 
 Processamento de pedidos; 
 Gestão da informação; 
 Gestão de Fornecedores x Compras; 
 Planejamento e Controle de Estoques; 
 Gestãode Transportes; 
 Movimentação de Materiais x Armazenagem; 
 Escolha de locais de fábricas e armazéns; 
 Expedição e Distribuição Física; 
 Serviços a clientes; 
 Logística reversa. 
Gerenciamento Logístico 
 ATIVIDADE CONTÍNUA E PERMANENTE, 
 
 QUE SE DESENVOLVE DE MODO ORDENADO E RACIONAL, 
 
 SISTEMATIZANDO UM PROCESSO DE 
 
 TOMADA DE DECISÕES E DEFININDO AÇÕES 
 
 NO SENTIDO DE UM FUTURO 
 
 DESEJADO PARA A INSTITUIÇÃO, LEVANDO EM CONTA 
 
 AS MUDANÇAS DO AMBIENTE FUTURO. 
 
Planejamento 
COMO 
ESTAMOS ? 
COMO 
 CHEGAR LÁ ? 
 AONDE 
QUEREMOS IR? 
COMO 
ESTAMOS INDO ? 
AUDITORIA 
DE POSIÇÃO 
DEFINIÇÃO DE 
ESTRATÉGIAS 
IMPLANTAÇÃO 
E CONTROLE 
FORMULAÇÃO 
OBJETIVOS 
CICLO DE 
AÇÕES DE 
PLANEJA- 
MENTO 
Planejamento 
Planejamento Estratégico 
Decisão 
Estratégia 
Visão de longo prazo 
para a Organização 
Rumo 
Planejamento logístico 
 Compensar custos conflitantes; 
 Diferenciar nível de serviço por tipo de produto: 
 Padronizar componentes básicos; 
 Avançar a montagem final na cadeia de distribuição; 
 Planejar fluxos, reduzindo os riscos; 
 Distribuição, localização de estoques e canais; 
 Ter planos de contingência; 
 Monitorar o processo e avaliar o desempenho. 
Decisões Logísticas 
TIPO DE 
DECISÃO 
ESTRATÉGICA TÁTICA OPERACIONAL 
Localização Onde, quantidade e 
tamanho 
Nível de Estoques Roteirização e 
despacho 
Compras Políticas Seleção e contratação de 
fornecedores 
Liberação de 
pedidos 
Armazenage
m 
Localização e lay-
out do sistema 
Espaço Atendimento a 
pedidos 
Transportes Seleção dos 
modais 
Mix de serviços Quantidade e 
tempo de 
ressuprimento 
Pedidos Sistema de 
colocação 
Regras de prioridade Aceleração de 
entregas 
 Fluxos da origem ao destino; 
 Pontos de recebimento / distribuição; 
 Estrutura operacional; 
 Custos envolvidos. 
Representação físico-espacial do sistema 
logístico, permitindo a sua visão como um todo, 
para a tomada de decisão estratégica. Deve 
demonstrar: 
Rede Logística 
Ordenamento da Rede Logística 
Otimização dos equipamentos de transporte (carga 
de retorno), coordenando entrada de insumos com 
distribuição de produtos, para integrar a rede de 
suprimento com a rede de distribuição, de forma a 
minimizar os custos envolvidos. 
 
Aspectos a considerar: tempo de trânsito, custo de 
manter estoque, equipamentos e instalações 
disponíveis, tarifas de armazenagem, tamanho dos 
lotes de entrada e de saída. 
Viabilidade do Projeto Logístico 
 A Logística dará retorno financeiro? 
 Quais os riscos? Podemos assumi-los? 
 O que pode dar errado? 
 Dispomos de todas as informações? 
 Know-how próprio ou terceirizado? 
 Temos recursos (quanto custa)? 
 Quais as ferramentas para avaliação? 
 Avaliação da Gestão de Ativos 
Avaliação de instalações, equipamentos e 
capital de giro disponibilizados para atender à 
Logística. 
 Nível de Estoque x Giro de Estoque 
 Índice de Obsolescência 
 Índice de Retorno sobre Ativos 
Avaliação do Processo 
Eficiência do conjunto de atividades logísticas 
 Freqüência de perdas e/ou avarias 
 Valor de perdas e/ou avarias 
 % do descumprimento de prazos 
 Custo de devoluções ou recalls 
 Custo de demurrages 
Spot 
Transacional 
Contrato 
Compromisso 
mínimo 
Aliança 
Recursos 
Compartilhados 
Parceria 
Recursos em 
Condomínio 
Fusão 
Recursos 
comuns 
Criticidade 
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Tipos de relacionamentos comerciais 
Alianças Estratégicas 
 O cenário volátil, competitivo e imprevisível, 
com acelerado obsoletismo tecnológico 
exige parcerias estratégicas multifacetadas, 
com metas de longo prazo, compartilhando 
riscos e recompensas, para suprir: 
 
 Margens reduzidas: Recursos financeiros 
escassos; 
 Operações complexas: Agregar tecnologia, 
sem investir fora do “Core Business”. 
Alianças Estratégicas 
 
P & D 
Desenvolvimento de produto conjunto 
Fabricação conjunta 
MKT conjunto 
Distribuição/serviço compartilhado 
Acordos de fornecimento a longo prazo 
Adicionar valor aos produtos 
Ampliar acesso ao mercado 
Fortalecer as operações 
Acrescentar Força Tecnológica 
Ampliar a capacidade de crescimento 
Aumentar as competências 
organizacionais 
Conferir capacidade financeira 
Tipos de parcerias 
Tipo I Coordenação conjunta de atividades; 
Planejamento com escopo limitado; 
Duração limitada e de curto prazo; 
Envolve apenas uma área. 
Tipo II Envolve ações conjuntas além de coordenação; 
Duração finita mas pode ser de longo prazo; 
Envolve mais de uma função. 
Tipo III Compartilham nível significativo de 
integração operacional 
Parceiros se vêem como extensão um do outro 
 Sem prazo determinado 
 
 
 
Parcerias Logísticas 
 Compatibilidade das culturas corporativas; 
 Mesma visão de negócios na cadeia logística; 
 Imagens respeitadas no mercado; 
 Estabilidade financeira; 
 Desejo de agregar valor; 
 Comprometimento, confiança e respeito mútuos; 
 Implantação de certificação de qualidade (ISO-9000); 
 Compatibilidade dos sistemas de informação. 
Conflitos de 
Interesse 
Demandas dos Fornecedores: 
 Previsões confiáveis 
 Vendas elevadas 
 Timing (momento certo) 
 Gerenciamento de Inventário 
 Tracking 
 Demandas Internas: 
 
 Antecipação de informações das demandas 
 Redução de Custos 
 Aumento de Faturamento 
 Fidelidade de Clientes 
Demandas dos Clientes: 
 Qualidade do serviço (entrega) 
 Customização 
 Variedade de produtos 
 Informações 
 Preços baixos 
Disfunções no Relacionamento 
 Manutenção do nível de serviço; 
 Sobreposição de funções; 
 Deficiência na comunicação: Acuracidade 
e/ou tempo de resposta; 
 “Lei de Gerson”; 
 Divergências sobre a margem de lucro; 
 Responsabilidade sobre itens de baixo 
giro e pequena margem; 
 Desgaste da imagem junto ao mercado. 
UFA! 
 Complexidade das cadeias de suprimento; 
 
 Dificuldades de acoplar demanda e oferta; 
 
 Produto certo, Lugar certo, Tempo certo, Custo adequado; 
 
 Rápida evolução dos processos, mercados e sistemas; 
 
 Constante redução do ciclo de vida dos produtos (obsoletismo); 
 
 Tendência crescente de Customização; 
 
 Aumento da Concorrência no mercado globalizado; 
 
 Necessidade de constante atualização. 
SCM = Desafios e Problemas!!!

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