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RESUMO MERCURIO EM LAMPADAS 2016.1

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
DISCIPLINA: QUIMICA TECNOLOGICA PROFESSORA: DENISE MARIA LENZ
NOME: DAVID ADRIANO BERTOLETTI TURMA: 1487
A Questão do Mercúrio em Lâmpadas Fluorescentes
 Um fato importante no sec.XIX foi a luz artificial. Neste caso, lâmpadas fluorescentes contendo mercúrio como um de seus compostos. Grande parte deste material quando descartado não tem a descontaminação correta de seus resíduos, este por fim é um grande problema ambiental. Grandes empresas já se adequaram a legislação ambiental e as cumprem, porém o uso doméstico quando chega ao seu fim, é descartado de qualquer maneira juntam-se ao lixo comum.
 O metal tóxico, que se acumula com facilidade aos organismos vivos, cujo não possui nenhuma função do mercúrio que seja essencial ao organismo humano. As cadeias curtas são comumente acumuladas em organismos vivos, com essa facilidade de transporte através das membranas celulares. O acumulo pode afetar peixes de águas contaminadas, pássaros, mamíferos e o homem, quando se alimentam deste pescado.
 A contaminação pode ocorrer por formas naturais como, gaseificação da crosta terrestre, emissões vulcânicas, evaporação de corpos d'água. De processo antrópico resultados da mineração de ouro e prata, produção de mercúrio através do cinábrio, queima de combustíveis fósseis, cimento e etc. Estes por fim podem causar uma tragédia ambiental, em rios, mares e lagoas, causando riscos para a saúde dos seres vivos.
 Lâmpadas com mercúrio, fluorescentes e lâmpadas sem mercúrio, incandescentes esta, composta com um gás inerte, que possuí uma ampola de vidro, quando percorrido pela energia aquece e incandesce.
 As fluorescentes são as mais poluentes, pois contêm mercúrio sólido. Esta por sua vez tem mais eficiência em até seis vezes maior que as outras, vida útil até 15 vezes mais longa com redução de 80% do consumo de energia, assim sendo menos descartada que as incandescentes. Assim gerando maior economia na indústria e nas casas das famílias.
 No Brasil o maior problema é o descarte e a reciclagem destas que possuem mercúrio, pois é caro, varia de R$ 0,60 a R$ 0,70 sem acrescentar o custo de transporte.
 Quando a lâmpada é ligada, uma corrente elétrica aquece os cátodos que são recobertos com um material emissivo especial, os quais emitem elétrons. Os elétrons passam de um eletrodo para outro, criando uma corrente elétrica. O fluxo de elétrons entre os eletrodos ioniza os gases de enchimento, o que cria um fluxo de corrente entre os eletrodos. Os elétrons por sua vez colidem com os átomos do vapor de mercúrio excitando-os, causando assim a emissão de radiação ultravioleta (UV). Quando os raios ultravioletas atingem a camada fosforosa que reveste a parede do tubo, ocorre a fluorescência, emitindo radiação eletromagnética na região do visível.
 Na legislação brasileira o limite de mercúrio por lâmpada é 0,1mg L-¹, com limite total de 100mg Kg-¹.
 Com o passar dos anos a quantidade de mercúrio utilizado em 40%, devido a novas tecnologias e processos como a técnica de térmodessorção acoplada com absorção atômica. Esta que por sua vez trabalha com a energia térmica para separar os compostos de sua 
matrizes. A reciclagem de lâmpadas refere-se à recuperação de alguns de seus materiais constituintes e a sua reutilização em indústrias ou nas próprias fábricas de lâmpadas. Existem vários sistemas de reciclagem em operação em diversos países da Europa, EUA e Japão. No Brasil, existem empresas como a Recitec (Pedro Leopoldo, MG), Apliquim (Paulínia, SP), Mega Reciclagem (Curitiba, PR), Brasil Recicle (Indaial, SC) e Sílex (Gravataí, RS) que atuam na reciclagem de lâmpadas fluorescentes (Naime e Garcia, 2004).
 Existem dois processos para reciclagem, o primeiro através da implosão e processamento dos resíduos e a segunda maneira com a recuperação do mercúrio com base em passos químicos ou térmicos em altas temperaturas. Este é vaporizado e condensado, após isso é coletado em recipientes especiais, assim obtendo por nova destilação, onde são removidas impurezas. No processo químico é realizada a extração através do líquido extrator e a solução, para assim recuperar o mercúrio. A maneira química por sua vez é mais trabalhosa do que a térmica, além de, gerar efluentes que necessitam de um tratamento adequado para descarte no final de seu uso o que conseqüentemente trás mais custo, deixando o processo menos atrativo.

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