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DIREITO CONSTITUCIONAL - OAB (1)

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DIREITO CONSTITUCIONAL
Prof. Marcus Vasconcelos
FMB
Constituição (Conceito) - É a norma jurídica fundamental que organiza os elementos constitutivos do Estado.
Norma jurídica fundamental – É a norma-base, a norma jurídica hierarquicamente superior.
Elementos constitutivos do Estado:
Povo – São os nacionais.
Território – O conceito de território é jurídico, é o espaço onde o Estado Nacional exerce a sua soberania. 
Governo Soberano – É o poder politico em seu grau máximo. No plano interno, significa a supremacia. No plano externo, significa a independência. 
Classificações de Constituição 
1ª classificação (Quanto á forma): 
Escrita (Instrumental) – É aquela em que todas as normas constitucionais constam de um único texto/instrumento escrito. 
Exemplo: CF/88.
 
Não Escrita (Costumeira) – É aquela que contém diversos textos diferentes muitos deles originados de costumes. 
Exemplo: Constituição Inglesa. Para ingleses, a Magna Carta de 1215 é texto constitucional vigente até os dias atuais.
2ª classificação (Quanto ao conteúdo) 
Material – É aquela que contém apenas normas essenciais para se organizar o Estado. 
Normas essenciais para organizar o Estado: Como vimos anteriormente, os elementos constitutivos do Estado são povo, território e governo soberano. Assim, Constituição Material é aquela que contem normas acerca destes elementos, quais sejam, povo, território e governo soberano. 
Formal - É a Constituição escrita que contem normas essenciais e não-essenciais para se organizar um Estado. 
Exemplo: CF/88. O art. 2º da CF/88 é exemplo de norma essencial. Já o art. 242, §2º da CF/88 é norma não essencial, quando ele fala que o Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, será mantido na orbita federal. 
3ª classificação (Quanto ao modo de elaboração)
Dogmática – É aquela elaborada em um momento específico e segundo os ideais da teoria política então vigente. 
Exemplo: A CF/88 É dogmática elaborada em um momento específico (1988) e segundo os ideais (dogmas) da teoria política vigente (democracia).
Observação - As Constituições dogmáticas terão forma escrita, pois todas as normas constarão de um texto só. 
Histórica – É aquela elaborada ao longo do tempo conforme a evolução das relações sociais. 
Exemplo: A Constituição Inglaterra. 
4ª classificação (Quanto á origem) 
Promulgada (democrática) – É aquela elaborada por representantes escolhidos pelo povo.
Outorgada – É aquela imposta pelo Poder Dominante. 
Cesarista – É aquela imposta pelo governante, mas que se submete a ratificação popular.
Exemplo: Constituição Bolivariana da Venezuela; Constituição Boliviana de Evo Morales. 
QUADRO COMPARATIVO DAS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS
	Constituições Promulgadas
	Constituições Outorgadas
	1891 (1ª CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA)
	1824 (1ª CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA – CONSTITUIÇÃO IMPERIAL)
	1934 (1º CONSTITUIÇÃO QUE FALA DE DIREITOS SOCIAIS)
	1937 (Estado Novo Varguista)
	1946 (Constituição do Pós 2ª GM)
	1967 (Regime Militar)
	1988 (Constituição Cidadã) 
	EC 1/1969 
 
“TELEFONE DE CONTATO DAS CONSTITUIÇÕES PROMULGADAS”: 9134 – 4688 (Método mnemônico).
5ª classificação (Quanto à estabilidade ou alterabilidade)
Imutável – É aquela que não admite alteração.
Rígida – É aquela em que o processo de alteração da Constituição é mais solene e difícil do que o previsto para as leis.
Exemplo: A CF/88, em regra, é classificada como Constituição rígida, pois sua alteração só pode ser feita por meio de Emendas Constitucionais, as quais exigem um quórum qualificado de aprovação, qual seja, de 3/5 de cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos para a aprovação. 
Observações - Para alguns autores, a CF/88 é superrígida, uma vez que possui parte rígida e uma pequena parte intangível que são as cláusulas pétreas, previstas no art. 60, §4º da CF/88.
Flexível – É aquela em que o processo de alteração da Constituição é igual ao da lei.
Semirrígida ou Semi-Flexível – É aquela que possui parte rígida e parte flexível no mesmo texto. 
6ª classificação (Quanto á extensão)
Analítica (extensas) - São as Constituições extensas.
Exemplo: CF/1988. 
 
Sintética – São as Constituições reduzidas.
Exemplo: Constituição Norte Americana. 
Exercício: Classifique a CF/88. 
CF/88 – Ela é escrita, formal, dogmática, promulgada, rígida e analítica. 
 
PODER CONSTITUINTE
Poder Constituinte (Conceito) – É aquele que organiza juridicamente o Estado, por meio de Constituição.
Titular do Povo Constituinte - O titular do Poder Constituinte sempre é o Povo. 
Modos de Exercício – O exercício pode se dar de duas formas/modos:
Representantes eleitos pelo Povo
 Outorga – Mesmo que a Constituição seja outorgada, imposta pelo Poder Dominante, o titular do Poder Constituinte é sempre do povo. Neste caso, o exercício do poder constituinte se tornou autoritário. 
Espécies do Poder Constituinte: Existem quatro espécies de Poder Constituinte.
Originário – É aquele que elabora a CF/88, portanto, ele organiza juridicamente o Estado Brasileiro.
Derivado – O derivado se subdivide em Derivado Reformador e Derivado Decorrente.
Características do Poder Constituinte Originário 
Inicial - É inicial porque dá início a uma nova ordem jurídica, revogando a Constituição anterior e as normas infraconstitucionais com ela incompatíveis. 
Pergunta: E as normas infraconstitucionais compatíveis com a nova Constituição?
R: Tais normas são recepcionadas. Logo, elas são acolhidas. 
Exemplo: Dispositivo do CPP que determina que o réu que ficasse calado em seu interrogatório, haveria presunção de culpa não foi recepcionado, pois a CF/88 determina que o réu tem o direito de ficar calado. 
Autônomo - É autônomo porque somente a ele cabe definir como será estruturada a Constituição.
Incondicionado – É incondicionado, pois não existe processo legislativo previamente determinado para se elaborar a Constituição. 
Juridicamente Ilimitado – É juridicamente ilimitado, pois os limites da Constituição anterior não se aplicam à nova. 
Exemplo: A pena de morte, em regra, na Constituição de 1988 não é possível, salvo em caso de guerra declarada. Assim, não é possível estabelecer pena de morte para estupro por Emenda Constitucional, pois se trata de cláusula pétrea, tendo em vista que se refere a direitos individuais. Todavia, é possível, que em nova Constituição houvesse o estabelecimento de pena de morte para estupro. 
Permanente – É permanente, porque não desaparece com a entrada em vigor da Constituição. 
Natureza do Poder Originário – Para a maioria da doutrina, o Poder Originário tem natureza política. 
Pergunta: Há controle de constitucionalidade de normas originárias?
R: Não há controle de constitucionalidade de normas originárias. 
Poder Constituinte Derivado – É assim denominado, pois deriva do Poder Originário, da CF/88.
Natureza – Tem natureza jurídica. 
1ª espécie de Poder Derivado (Poder Derivado Reformador) - É aquele que altera a Constituição Federal. O Poder Reformador, no Brasil, é exercido pelo Congresso Nacional. 
Características do Poder Reformador:
Não é inicial 
É condicionado 
Limitado - Os limites podem ser materiais, circunstanciais, procedimentais e implícitos. 
Limites materiais do Poder Reformador - São as matérias que não podem ser tratadas por Emenda. Logo, são as cláusulas pétreas do art. 60, §4º da CF/88.
Olhar art. 60, §4º da CF/88 – Não pode ser objeto de deliberação proposta de Emenda tendente a abolir:
Forma federativa do Estado;
Voto secreto, periódico e universal;
Separação dos Poderes;
Direitos e Garantias individuais. 
Limites circunstanciais do Poder Reformador – Existem três circunstâncias que impedem a Emenda. A CF/88 não poder ser emendada durante o Estado de Sítio, Estado de Defesa ou Intervenção Federal (art. 60, §1º da CF/88).
Limites procedimentais do Poder Reformador – Estão previstos no art. 60, I a III e §§2º, 3ª e 5ª do mesmo artigo da CF/88.Art. 60 da CF/88 - A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
§ 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
§ 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
Limites implícitos do Poder Reformador – O Poder Reformador não pode revogar os limites expressos quais sejam, os previstos no art. 60 da CF/88, além de não poder transferir o poder de reformar a Constituição. 
2ª espécie de Poder Derivado (Poder Derivado Decorrente) – É aquele que organiza juridicamente os Estados-Membros por meio de Constituição Estadual. 
Fundamento: Art. 25, caput da CF/88 e art. 11 do ADCT. 
Olhar em casa tais artigos. 
O Poder Decorrente é limitado e condicionado pela CF/88 – Assim, não pode a Constituição Estadual violar a Separação dos Poderes, desrespeitar os princípios da Administração Pública, por exemplo. 
Fases de elaboração da Emenda Constitucional 
1ª fase de elaboração de uma Emenda (Iniciativa): Chama-se iniciativa. 
Quem pode ter iniciativa de uma PEC?
Por no mínimo 1/3 dos Deputados Federais, ou;
Por no mínimo 1/3 dos Senadores, ou;
Presidente da República, ou;
Mais da Metade das Assembléias Legislativas, manifestando-se cada uma pela maioria relativa de seus membros. 
2ª fase de elaboração de uma Emenda (Discussão): Chama-se Discussão. Primeiro ela será realizada em Comissões Temáticas, depois irá a Plenário.
3ª fase de elaboração de uma Emenda (Votação): Chama-se Votação. Ela será votada em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos e será aprovada por 3/5 de votos dos respectivos membros. 
Dica para relembrar a regra do quórum para a Emenda: É a regra do 1,2 e 3.
 
	CÂMARA DOS DEPUTADOS
	SENADO
	1 casa
	1 casa
	2 turnos
	2 turnos
	3 quintos
	3 quintos
4ª fase de elaboração de uma Emenda (Promulgação): A promulgação é realizada pelas Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal juntas. Não é o Presidente quem promulga a PEC, somente lei ordinária ou complementar.
5ª fase de elaboração de uma Emenda (Publicação): Depois da Promulgação pelas Mesas Diretoras, deve ser publicada em Diário Oficial da União (D.O.U). 
PODER LEGISLATIVO
União: O Poder Legislativo da União é exercido pelo Congresso Nacional, que é bicameral. É considerado bicameral, pois há a Câmara dos Deputados e o Senado. 
Estados: O Poder Legislativo dos Estados é unicameral. 
DF: O Poder Legislativo do DF é unicameral.
Municípios: O Poder Legislativo é unicameral.
Características da Câmara dos Deputados:
Representa o povo;
São eleitos pelo sistema proporcional;
O número de Deputados é proporcional à população dos Estados e do DF (Mínimo: 8 deputados; Máximo: 70 deputados);
Mandato de 4 anos;
Renovação integralmente de 4 em 4 anos;
Idade mínima de 21 anos de idade;
Observação: Se forem criados territórios no Brasil, estes elegeram 4 deputados federais. 
Características do Senado:
Representam os Estados e o DF;
São eleitos pelo sistema majoritário;
Número de 3 senadores para cada Estado e 3 no Distrito Federal;
Mandato de 8 anos;
Renovação feita de 4 em 4 anos, alternadamente por 1/3 e 2/3;
Idade Mínima de 35 anos;
Cada Senador será eleito com dois suplentes;
Observação: Os Territórios Federais não elegem Senadores. 
LEGISLATURA e SESSÃO LEGISLATIVA
Legislatura: é um período de 4 anos;
Exemplo: Deputado Federal é eleito para uma legislatura; Senador é eleito para duas legislaturas.
Sessão Legislativa: É a reunião anual do Congresso Nacional. A sessão legislativa se inicia no dia 02 de fevereiro á 17 de julho e se reinicia em 01/08 à 22/12. 
Portanto, temos:
Começa no 1º semestre: 02 de fevereiro á 17 de julho;
Começa no 2º semestre: 01 de agosto á 22 de dezembro;
1 legislatura: 4 sessões legislativas
Recesso: Nos períodos em que não há sessão legislativa, o Congresso Nacional estará em recesso.
Convocação extraordinária: Se durante o recesso surgir uma questão que exija a presença dos parlamentares será determinada a convocação extraordinária do Congresso Nacional.
EC nº 50/2006: A partir da Emenda Constitucional nº 50/2006 ficou vedado o pagamento de parcela indenizatória em razão da convocação extraordinária. 
IMUNIDADES PARLAMENTARES: São prerrogativas que protegem o livre exercício da atividade parlamentar. 
Prerrogativas e Privilégios: O privilégio é pessoal, já a prerrogativa está ligada a função.
Imunidades são irrenunciáveis: As imunidades são irrenunciáveis pelo parlamentar. 
2 tipos de imunidades: Existe a Imunidade material e a Imunidade Formal.
Imunidade Material: Deputados e Senadores são invioláveis civil e criminalmente por suas palavras, opiniões e votos.
Imunidade subiste fora do Congresso desde que tenha relação com a atividade parlamentar: A Imunidade subsiste fora do Congresso Nacional desde que o pronunciamento guarda relação de pertinência com a atividade.
Imunidade Formal: 
Desde a diplomação, Deputados e Senadores não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável.
Apontamentos importantes: As eleições ocorrem em outubro (1º turno: 1º domingo deste mês; 2º turno: último domingo do mês de outubro); A diplomação ocorre em Dezembro e a Posse ocorre em Janeiro.
O Auto de Prisão deve ser remetido em 24 horas para a Casa Legislativa: A Casa, por sua vez, resolverá sobre a prisão pela maioria absoluta de seus membros. Isto não afetará o andamento do inquérito policial e da ação penal. 
Exemplo: Se o indivíduo for Deputado, os autos serão remetidos à Câmara; se for Senador, para o Senado. 
Desde a Diplomação, Deputados Federais e Senadores serão julgados pelo STF;
Se o STF receber denúncia por crime cometido após a diplomação deverá comunicar a respectiva Casa Legislativa. Neste caso, se houver iniciativa de Partido Político representado nesta Casa e decisão da maioria dos seus membros, a Casa determina a sustação da ação penal até o final do mandato.
 Se o crime foi cometido antes da diplomação - Não há necessidade do STF dar ciência a Casa Respectiva. 
CPI (art. 58, §3º da CF/88) Criação de CPI: Depende do requerimento de 1/3 de Deputados e Senadores, em conjunto ou separadamente. Pode ser formada por somente 1/3 dos Deputados, assim como 1/3 dos Senadores. Se o requerimento for conjunto, ou seja, 1/3 dos Deputados e 1/3 dos Senadores, ela se chamará de CPMI (Comissão Mista Parlamentar de Inquérito).
Atribuições da CPI: A CPI se destina apurar fato determinado por prazo certo. 
Observações: As Comissões Temporárias não podem ser prorrogadas de uma legislatura para outra.
Poderes da CPI: A CPI tem poderes próprios de autoridades judiciais, mas existem atos que só podem ser praticados por quem detém a jurisdição. Assim, a CPI não pode praticar os seguintes atos, que são privativos de magistrados:
Expedir mandado de prisão;
Expedir mandado de busca e apreensão domiciliar;
Determinar interceptação telefônica;
Determinar medida cautelar de natureza civil ou criminal;
Pergunta: O que a CPI pode?
R: CPI pode quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados telefônicos.
Sigilo de dados telefônicos: É aquele que, se quebrado, permite saber os números para os quais você efetuou ligações. 
Interceptação telefônica: Permite saber o teor daquilo que foi conversado por duas pessoas por telefone. Necessita de autorização judicial.
Conclusões da CPI: São remetidas ao MP para promover as devidas responsabilidades.
PROCESSOLEGISLATIVO (art. 59 da CF/88)
Espécies Normativas: Emendas á Constituição; Leis Complementares; Leis Ordinárias; Leis Delegadas; Medidas Provisórias; Decretos Legislativos e Resoluções. 
Leis Complementares e Ordinárias: São aprovadas pelo Congresso Nacional, mas sujeitam-se a sanção do Presidente da República. 
Diferenças entre as Leis Complementares e Leis Ordinárias:
	
	Leis Complementares
	Leis Ordinárias
	Matérias
	 Expressas 
	Residuais
	Quórum de Aprovação 
	Maioria Absoluta – art. 69 da CF/88 (Mais da Metade do Total)
Senado: Se o Senado tem 81 Senadores e 70 Senadores estão presentes, são necessários 41 senadores para aprovação, já que são necessários, mais da metade. Se todavia, 60 senadores, precisaremos dos mesmos 41 Senadores. Se existirem apenas 40 Senadores, não haverá votação. 
	Maioria Simples - Art. 47 da CF/88 (Maioria de votos desde que presentes a sessão a maioria absoluta.
Senado: Se o Senado tem 81 Senadores e 70 estão presentes, são necessários 36 presentes, já que é necessária a maioria de votos. Se todavia existirem 60 senadores, há necessidade de 31 Senadores. Se existirem apenas 40 Senadores, não há qualquer votação. 
FASES DE ELABORAÇÃO DAS LEIS COMPLEMENTARES E ORDINÁRIAS
1ª fase: Iniciativa (art. 61 da CF/88): Pode ser:
Concorrente: É aquilo que está previsto no art. 61, caput da CF/88.
Art. 61 da CF/88: A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição. 
Privativa do Presidente da República: É aquela prevista no art. 61, §1º da CF/88.
Art. 61, §1º da CF/88: São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.(Incluída pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
Iniciativa Popular (Art. 61, §2º da CF/88): É aquela proposta por 1 por cento do eleitorado nacional distribuído em 5 Estados com 0,3 por cento (3 décimos por cento) dos eleitores de cada um destes Estados. 
Art. 61, §2º da CF: A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. 
Observação: Em regra, a Casa Iniciadora é a Câmara dos Deputados se a iniciativa partiu de Senador ou Comissão do Senado. 
2ª fase: Discussão: O projeto deve passar pelas Comissões e depois vai a Plenário da Casa Iniciadora.
3ª fase: Votação: Aprovado pela Casa Iniciadora, o projeto será remetido pela Casa Revisora, podendo ela fazer o seguinte:
A Casa Revisora pode aprovar o projeto: Se houver aprovação, passar-se-á para a próxima fase.
A Casa Revisora rejeitar o projeto: Se a Casa Revisora rejeitá-lo, ele será arquivado podendo ser proposto posteriormente.
A Casa Revisora pode emendar o projeto: Se houver emenda, ele será remetido novamente para a Casa Iniciadora. A Casa Iniciadora só vai se pronunciar sobre a Emenda. 
4ª fase (Sanção ou Veto do Presidente): A sanção é o ato de concordância ao projeto de lei pelo Presidente. Ela pode ser:
Expressa:
Tácita: Ocorre quando o Presidente recebe o projeto de lei e deixa de se manifestar por 15 dias úteis. 
 
Veto: É a discordância do Presidente ao projeto de lei.
Não há veto tácito: O veto deve ser expresso, devendo haver justificativa/fundamento. O fundamento para o veto pode ser jurídico ou político.
Fundamento do veto político: É a contrariedade ao projeto de lei ao interesse público 
Fundamento do veto jurídico: É a inconstitucionalidade do projeto de lei. 
O veto pode ser:
Total: Neste caso, veta-se a lei inteira;
Parcial: Neste caso, veta-se parte da lei. 
Observação: Deve abranger texto integral de artigo, parágrafo, inciso ou alínea.
Motivos do veto: Os motivos do veto devem ser encaminhados em 48 horas para o Presidente do Senado Federal. Isto ocorre, porque o Congresso Nacional poderá derrubar o veto pelo voto da maioria absoluta de seus membros em Sessão Conjunta. 
Observação: A partir de seu recebimento, o Congresso terá 30 dias para deliberar sobre o veto. 
5ª fase - Promulgação: Nos casos de sanção tácita ou de o veto ser derrubado, o Presidente da República terá 48 horas para promulgar. Se o Presidente da República não observar o prazo, a promulgação caberá ao Presidente do Senado também em 48 horas. Se este prazo também não for observado, a Promulgação caberá ao Vice-Presidente do Senado, também em 48 horas. 
6ª fase – Publicação: Ocorre no Diário Oficial. 
Leis Delegadas (Art. 68 da CF/88): É aquela elaborada pelo Presidente da República que solicita delegação ao Congresso Nacional. 
Observação: O ato de delegação é tomada por meio de Resolução. 
FIQUE ATENTO: O art. 68 da CF/88 traz matérias que não podem ser objeto de delegação. 
Dispositivos legais aplicáveis:
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
§ 1º - Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:
I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
§ 2º - A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.
§ 3º - Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.
Medidas Provisórias (Art. 62 da CF/88): São editadas pelo Presidente da República com força de lei em casos de relevância e urgência. 
Prazo para conversão da medida provisória em lei: A partir da publicação, caberá ao Congresso Nacional convertê-la em Lei no prazo de 60 dias. Se este prazo não foi suficiente, admite-se uma única prorrogação por mais 60 dias. 
Pergunta: Mas e se a medida provisória não for convertida em lei neste prazo de 120 dias?
R: Caso a medida provisória não seja convertida em lei neste prazo (120 dias), perderá a eficácia desde a edição. 
Pergunta: Como ficam as relações jurídicas construídas ao longo do período em que a medida provisória esteve vigente, se ele vier a perder a eficácia pelo decurso do prazo ou se ela for rejeitada?
R: Se a medida provisória for rejeitada ou perder a eficácia, as relações jurídicas dela decorrentes serão reguladas pelo Congresso Nacional, no prazo de 60 dias, por meio de Decreto Legislativo.
 
Pergunta: Se dentro doprazo de 60 dias o Congresso Nacional não editar o Decreto Legislativo, o que ocorrerá?
R: Se o Congresso Nacional não editar no Decreto Legislativo no prazo, as relações decorrentes da Medida Provisória continuaram por ela regidas.
Observação: Este prazo fica suspenso durante o Recesso do Congresso Nacional. 
Votação da MP: A votação da Medida Provisória será iniciada na Câmara dos Deputados, entretanto, antes da votação a medida provisória será apreciada por uma Comissão Mista de Deputados e Senadores.
Prazo máximo para que a MP seja votada: A CF também prevê que a Medida Provisória deverá ser votada em até 45 dias. Se não observado o prazo de 45 dias, ficará trancada a pauta do Congresso Nacional, ou seja, ficarão sobrestadas todas as votações da Casa até que se analise a Medida Provisória.
Matérias que não podem ser objeto de MP: Algumas matérias não podem ser objeto de Medida Provisória (art. 62, §1º da CF/88). Devo decorar pelo menos as seguintes:
Direito Penal;
Direito Processual (seja processual civil ou processual penal);
Questões de nacionalidade;
Direitos Políticos, Eleitoral;
Matéria reservada a Lei Complementar.
Decreto Legislativo: São cabíveis em duas hipóteses:
Tratar das matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional (art. 49 da CF/88);
Para tratar das relações jurídicas das Medidas Provisórias que foram rejeitadas ou perderão a eficácia. 
Diferenças entre Decreto legislativo e Lei: O Decreto Legislativo não se sujeitam a sanção ou veto do Presidente. 
Resoluções: São cabíveis em três hipóteses:
Resolução do Congresso Nacional para fins de elaboração de Leis Delegadas;
Tratar das matérias de competência privativa da Câmara dos Deputados (art. 51 da CF/88); 
Tratar das matérias de competência privativa do Senado Federal (art. 52 da CF/88).
Observação: Resoluções não se sujeitam a sanção ou veto do Presidente da República. 
PODER EXECUTIVO: É exercido pelo Presidente da República com o auxílio dos Ministros do Estado.
Características do Cargo:
Ocupante deve ser brasileiro nato;
Tem de ter no mínimo 35 anos;
Mandato de 4 anos, admitida uma reeleição subsequente;
Não precisa renunciar ao cargo para disputar o mesmo cargo;
Não poderá se ausentar do país por mais de 15 dias sem autorização do Congresso Nacional, sob pena de perda do cargo;
Eleição do Presidente da República: 
- O Presidente da República será eleito pelo sistema majoritário de maioria absoluta;
- Este sistema de maioria absoluta também se aplica nas eleições de Governador e Prefeitos de cidades com mais de 200 mil eleitores;
Sistema majoritário de maioria absoluta: Neste sistema, considera-se eleito o candidato que obtiver mais da metade do total de votos, descontados brancos e nulos. Deste modo, será eleito quem atingir maioria absoluta de votos válidos. 
Pergunta: Mas e se ninguém atingir maioria absoluta de votos válidos?
R: Se ninguém atingir maioria absoluta de votos válidos, haverá 2º turno entre os dois candidatos mais votados. 
Pergunta: E se houver empate em segundo lugar?
R: Se houver empate em segundo lugar, avançará para o segundo turno, o candidato mais idoso. 
Pergunta: Se antes do 2º Turno, um dos candidatos desistir ou falecer, o que ocorrerá?
R: Se antes do 2º Turno, um dos candidatos desistir ou falecer, será convocado para disputa-lo o terceiro colocado na eleição. 
Posse do Presidente e Vice: O Presidente e o Vice tomaram posse perante o Congresso Nacional no dia 01 de janeiro do ano seguinte ao da eleição. 
Observação: Como se trata de período de recesso, haverá convocação extraordinária do Congresso Nacional pelo Presidente do Senado. 
Pergunta: Mas e se o Presidente nem o Vice comparecer na data marcada?
R: Se o Presidente ou o Vice não comparecer na data marcada ou nos dez dias seguintes, o cargo será declarada vago, salvo motivo de força maior. 
Imunidade Formal do Presidente da República:
Regra: O Presidente da República não estará sujeito a prisão nos crimes comuns.
Exceção: Estará sujeito a prisão em caso de sentença penal condenatória (art. 86, §3º da CF/88). 
Posicionamento do STF quanto a Governadores e Prefeitos: Segundo o STF, esta imunidade não se estende a Governadores e Prefeitos. 
Processos Criminais contra o Presidente da República: Para que o Presidente da República seja processado por crime comum ou por crime de responsabilidade, são necessárias duas condições:
O crime deve ter relação com a função (ex. peculato);
Autorização de 2/3 da Câmara dos Deputados;
Competência para processar e julgar o Presidente:
Nos crimes comuns: STF (art. 102, I, “b”);
Nos Crimes de Responsabilidade: Senado (art. 52, I da CF/88). 
Condutas que configuram crimes de reponsabilidade (Impeachment): art. 85 da CF
Julgamento do Crime de Responsabilidade: O Julgamento do Crime de Responsabilidade será presidido pelo Presidente do STF. A condenação exige o voto favorável de 2/3 dos Senadores. 
Penas: Serão aplicadas 2 penas cumulativas.
Perda do Cargo;
Inabilitação por 8 anos para o exercício de função pública (seja eletiva, seja comissionada ou concurso público). 
PODER JUDICIÁRIO
Garantias dos magistrados: São prerrogativas para o livre exercício da função.
1ª garantia (Vitaliciedade): Significa que o magistrado só perderá o cargo por sentença judicial condenatória transitada em julgado. 
Vitaliciedade: Modos de aquisição da vitaliciedade
1ª instância: Adquire vitaliciedade após dois anos de exercício;
Demais instâncias: Adquire na data da posse.
2ª garantia - Inamovibilidade: O magistrado só poderá ser promovido/removido por vontade própria ou por interesse público. 
Observação: A promoção ou remoção por interesse público exige o voto favorável da maioria absoluta do Tribunal ao qual o juiz está vinculado ou do CNJ. 
3ª garantia – Irredutibilidade de Subsídio: O magistrado recebe subsidio, sendo ele irredutível. Importa lembrar que esta irredutibilidade é nominal e não real.
STF: É composto por 11 Ministros.
Ministros do STF: Serão nomeadas pelo Presidente da República depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. 
- São indicados pelo Presidente da República;
- Brasileiros Natos;
- Idade mínima: 35 anos;
- Idade Máxima: 65 anos;
- Notável Saber Jurídico;
- Reputação Ilibada.
Competências do STF (art. 102 da CF/88): O rol do art. 102 da CF/88 é taxativo. 
Reforma do Poder Judiciário (EC nº 45/2004): As principais novidades foram:
Súmula Vinculante: O cancelamento de Súmula Vinculante compete ao STF, de ofício ou por provocação, por voto de 2/3 de seus Ministros;
Edição de Súmula Vinculante: A edição da Súmula Vinculante só será admitida após reiteradas decisões em matéria constitucional. 
Legitimados para provocar o STF a editar a Súmula:
Os Legitimados para a Ação Direta de Inconstitucionalidade (art. 103 da CF/88);
Defensor Público Geral da União;
Tribunais Superiores e de 2º grau. 
Publicação da Súmula Vinculante: A partir da publicação, a Súmula tem eficácia vinculante aos demais órgãos do Poder Judiciário e a Administração Direta e Indireta. 
Desrespeito a Súmula Vinculante: Caberá reclamação diretamente ao STF. A reclamação para manter a autoridade do STF. 
CNJ: É órgão do Poder Judiciário (art. 92, I-A da CF/88);
Composição do CNJ: 15 membros.
Mandato do membro do CNJ: 2 anos, admitida uma recondução.
Não há idade mínima e máxima para membros do CNJ: A EC nº 61/2009 extinguiu estas idades. 
	Membro
	Quem indica
	Presidente do STF
Observação: Ele também é Presidente do CNJ
	Não há indicação 
	Indica 2 membros:
1 juiz estadual
1 Desembargador do TJ
	STF
	Indica três membros:
1 Ministro do STJ;
1 Juiz de TRF;
1 Juiz Federal 
	STJ
	Indica três membros:
1 Ministro do TST;
1 Juiz do TRT;
1 juiz do Trabalho
	TRT
	MPU (Ministério Público da União)
	Procurador Geral da República
	MPE (Ministério Público Estadual)
	Procurador Geral da República, dentre nomes indicados pelos órgãos estaduais. 
	2Advogados
	Conselho Federal da OAB
	2 Cidadãos de Notável Saber Jurídico e de Reputação Ilibada. 
	1 indicado pela Câmara dos Deputados e 1 indicado pelo Senado.
Observação: Com exceção do Presidente do STF, os membros do CNJ serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado.
Observação: Nas faltas ou impedimentos do Presidente do STF, o CNJ será presidido pelo Vice Presidente do STF. 
Observação: Se as indicações não forem feitas no prazo legal, a escolha caberá ao STF.
Observação: O Ministro do STJ indicado para o CNJ exercerá a função de Corregedor Nacional de Justiça. 
Observação: Os membros do CNJ serão processados e julgados pelo Senado nos crimes de responsabilidade. 
Atribuições do CNJ: CNJ tem por atribuição realizar um controle da atuação administrativa e financeira do Judiciário e o controle da atuação funcional dos membros do Poder Judiciário. 
Posicionamento do STF: Segundo o STF, o CNJ tem atribuição para investigar magistrado ainda que não haja qualquer atuação por parte das Corregedorias dos Tribunais. 
Competências para homologar sentença estrangeira e concessão de exequatur para Cartas Rogatórias: Passaram a ser do STJ.
Quarentena: É vedado ao magistrado exercer a advocacia por 3 anos no juízo ou Tribunal do qual se afastou por aposentadoria ou exoneração.

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