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Botânica Fisiologia Vegetal Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Para mais acesse: awmonteiro.blogspot.com Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 1. Conceito de Fisiologia Vegetal: A fisiologia vegetal é a parte da Botânica responsável por estudar o mecanismo de funcionamento dos órgãos e tecidos, assim como, a determinação da importância destas estruturas ao desenvolvimento do vegetal. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 2. Fitormônios: Os fitormônios ou hormônios vegetais são compostos de origem protéica ou não que atuam influenciando o crescimento dos vegetais. auxina citocicinagiberelina etileno ácido abscísico Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 2. Fitormônios: 2.1. auxinas (AIA, ácido indolacético) Participam do crescimento do vegetal por determinar aumento da célula. Dependendo do órgão e da concentração, a AIA pode inibir ou estimular o crescimento. obs.: são as AIA que induzem o desenvolvimento da parede do ovário para formar o fruto após a dupla-fecundação. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 2. Fitormônios: 2.1. auxinas (AIA, ácido indolacético) Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 2. Fitormônios: 2.1. auxinas (AIA, ácido indolacético) Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 2. Fitormônios: 2.2. giberelinas Complementam a ação das auxinas, induzindo alongamento celular. Podem promover crescimento normal em plantas anãs. Aceleram a quebra da dormência das sementes, induzindo sua germinação. 2.3. citocininas São os hormônios que controlam a divisão celular, participando assim, do crescimento vegetal. Reduzem a senescência e quebram a dormência de sementes. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 2. Fitormônios: 2.4. etileno Acelera o amadurecimento dos frutos e provoca a senescência (abscisão de folhas e frutos). 2.5. ácido abscísico Inibe o crescimento e estimula a senescência. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 3. Movimentos Vegetais: 3.1. tropismos Movimentos de curvatura orientados pelo crescimento de diferentes órgãos vegetais, de acordo com a concentração de auxinas. Fototropismo positivo do caule e Geotropismo positivo da raiz Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 3. Movimentos Vegetais: 3.1. tropismos Movimentos de curvatura orientados pelo crescimento de diferentes órgãos vegetais, de acordo com a concentração de auxinas. Fototropismo positivo do caule e Geotropismo positivo da raiz Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 3. Movimentos Vegetais: 3.1. tropismos obs.: quando plantas estão a sombra ou no escuro, seu crescimento é mais rápido, porém, devido a baixa ou ausência de fotossíntese, as folhas serão curtas e amareladas e, a planta tona-se frágil. A isto chamamos de estiolamento. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 3. Movimentos Vegetais: 3.2. nastismos Movimentos de curvatura não orientados, onde a resposta independe do sentido ou direção do estímulo. ex.: folhas de dormideira Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 3. Movimentos Vegetais: 3.3. taxismos Movimentos que ocorrem em relação a um agente estimulante, podem ser movimentos de aproximação ou afastamento. ex.: Movimento do anterozóide em direção a oosfera. Movimento dos vermes para se alojarem no intestino. anterozóide (biflagelado) anterídeo arquegônio oosfera Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 4. Sistemas de Troca: Representa o conjunto de estruturas responsáveis pelo intercâmbio de substâncias entre a planta e o ambiente. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 4. Sistemas de Troca: 4.1. estômato São formações epidérmicas localizadas no ventre das folhas, responsáveis pelas trocas gasosas e transpiração vegetal. São formados por um ostíolo (orifício) envolvido por 2 células-guarda e células-anexas. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 4. Sistemas de Troca: 4.1. estômato Quando as células-guarda tornam-se túrgidas (inchadas), ocorre uma torção que resulta na abertura do ostíolo. Já, se as células-guarda perderem água, murcham, resultando no fechamento dos ostíolos. Desta forma, quando as células-guarda tornam-se hipertônicas (mais concentradas) que as células-anexas (hipotônicas, menos concentradas), acabam recebendo água e ficando túrgidas, isto faz com que se abra o ostíolo. O inverso das concentrações das células resulta no fechamento do ostíolo. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 4. Sistemas de Troca: 4.1. estômato 4.1.1. Teoria Iônica do Potássio (K+) Em presença de luz, o íon K+ tende a entrar na célula-guarda, isto a torna mais hipertônica que a célula-anexa, resultando em osmose que faz com que o ostíolo se abra. Na ausência de luz, o K+ migra em direção a célula-anexa, fazendo com que a osmose ocorra em direção a estas células, resultando em fechamento do ostíolo. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 4. Sistemas de Troca: 4.1. estômato 4.1.2. Teoria Enzimática Com luz, o pH estomático torna-se alcalino, isto ativa a enzima fosforilase que converte amido em glicoses. Estas glicoses livres tornam as células-guarda hipertônicas. Assim, ocorre osmose que acaba por abrir o ostíolo. No escuro, o pH estomático torna-se ácido, agora a enzima fosforilase converte glicoses em amido. Isto reduz a concentração das células-guarda, que ao ficarem hipotônicas, perdem água por osmose, fechando então os estômatos. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 4. Sistemas de Troca: 4.2. cutícula A cutina (camada lipídica) encontrada em algumas folhas, funciona como um meio de redução da perda de água por desidratação. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 4. Sistemas de Troca: 4.3. pneumatóforo São projeções de raízes para fora da terra, para trocas gasosas, de vegetais localizados em solo lamacento. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 4. Sistemas de Troca: 4.3. pneumatóforo Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 4. Sistemas de Troca: 4.4. lenticela São aberturas no súber (células mortas da epiderme) que permitem trocas gasosas no caule. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 5. Transpiração Vegetal: É o mecanismo pelo qual os vegetais perdem água na forma de vapor. Tt = Te + Tc Tt: transpiração total Te: transpiração estomática Tc: transpiração cuticular Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 5. Transpiração Vegetal: É o mecanismo pelo qual os vegetais perdem água na forma de vapor. Te+Tc Tc Tt = Te + Tc obs.: quandoa planta morre, sua transpiração não será ZERO, pois, ainda haverá transpiração cuticular. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 5. Transpiração Vegetal: 5.1. fatores que influenciam a transpiração temperatura do ar, luz, umidade do ar, superfície da folha, grau de abertura dos ostíolos e espessura da cutícula Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 5. Transpiração Vegetal: 5.2. adaptações de plantas xerófitas folhas reduzidas e recobertas por pêlos; estômatos em criptas e cutículas grossas; movimentos estomáticos rápidos. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 6. Gutação / Sudação: É a perda de água pelo vegetal na forma líquida. A eliminação de água ocorre através dos hidatódios. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 6. Gutação / Sudação: fatores que influenciam a gutação baixas temperaturas; ausência de transpiração; solos encharcados. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 7. Sistemas de Condução: Conjunto de estruturas responsáveis pela condução das seivas vegetais. 7.1. ocorrência vegetais traqueófitas: pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 7. Sistemas de Condução: Conjunto de estruturas responsáveis pela condução das seivas vegetais. 7.2. composição das seiva seiva bruta: água e sais minerais retirados do solo seiva elaborada: glicose da fotossíntese associada à seiva bruta Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 7. Sistemas de Condução: Conjunto de estruturas responsáveis pela condução das seivas vegetais. 7.3. tecidos de condução xilema/lenho: conduz a seiva bruta (inorgânica) em movimento ascendente. floema/líber: conduz a seiva elaborada (orgânica) em movimento descendente. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 7. Sistemas de Condução: 7.4. Teoria de Dixon (sistema coesão-tensão) Explica o movimento da seiva bruta pelo xilema. Através da transpiração ocorrida nas folhas, água é perdida na forma de vapor, isto faz com que as folhas tornem-se hipertônicas (alta pressão). Desta maneira, as folhas recebem seiva bruta do xilema por osmose. Isto gera uma força de pressão que suga seiva para cima em um estado de tensão (pressão negativa). Esta tensão chega até as raízes, que através da zona pilífera irá absorver seiva bruta na mesma proporção do que foi transpirado nas folhas. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 7. Sistemas de Condução: 7.4. Teoria de Dixon (sistema coesão-tensão) Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 7. Sistemas de Condução: 7.5. Teoria de Munch (sistema de fluxo de massa) Explica o movimento de seiva elaborada pelo floema. As folhas, devido excesso de glicose da fotossíntese são muito hipertônicas, exercendo forte pressão sobre o xilema. Desta forma, a seiva bruta tende a entrar nas células foliares por osmose. Assim, o excesso de glicose e seiva bruta extravasam das células foliares para um tubo (floema) que conduz esta nova solução (seiva elaborada) em movimento descendente. Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 7. Sistemas de Condução: 7.5. Teoria de Munch (sistema de fluxo de massa) água glicose sais minerais folha xilema floema raiz Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 7. Sistemas de Condução: provas do fluxo de seiva elaborada pelo floema afídeos (pulgões) que se alimentam de açúcar Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. Botânica – Fisiologia Vegetal awmonteiro.blogspot.com 7. Sistemas de Condução: provas do fluxo de seiva elaborada pelo floema cintamento do tronco para matar árvores. Obrigado! Prof. André Walsh-Monteiro, M.Sc. awmonteiro@bol.com.br Para mais acesse: awmonteiro.blogspot.com
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