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* * * * OBJETIVOS Geral Entender a necessidade da política. Específicos Refletir sobre alguns aspectos da filosofia política. Compreender algumas causas da falta de consciência política. * * SUMÁRIO Introdução. As dimensões da abordagem da filosofia política. Crise de consciência política. Algumas formas para melhorar o comportamento político. Considerações finais. Bibliografia. * * INTRODUÇÃO * * Exposição de parte do capítulo 1 (Direito e Política: uma Intersecção Necessária) da obra CURSO DE CIÊNCIA POLÍTICA, de Eduardo C. B. Bittar, cujas referências completas se encontram ao final desta sequência de slides. * * FILOSOFIA POLÍTICA E CIÊNCIA POLÍTICA * * As abordagens da ciência política Determinação do Estado perfeito. Procura do critério de legitimidade do poder. Identificação da categoria do político. Metodologia das ciências políticas. * * Nos limites do possível, a busca do rigor e da precisão na busca dos resultados científicos: influência do positivismo. Filosofia e política nasceram na mesma época. “Por sua origem, a Filosofia não cessou de refletir sobre o fenômeno político, elaborando teorias para explicar sua origem, sua finalidade e suas formas” (Chauí, apud Bittar, 2008:4). * * “A filosofia permite e consente o abalo do que simplesmente aparece aos olhos como sendo a dimensão do dado, a experiência da evidência, ou como sendo a soma das impressões de via extraída a partir de um conjunto de vivências. A filosofia, portanto, corresponde a uma atitude radical, perante a vida e perante o mundo”. * * “Se a filosofia pensa o poder, pensa os limites do poder, se pensa a justiça, discute as injustiças. É neste sentido que seu papel e sua função social vêm exatamente descritos por esta sua intromissão na dimensão das questões de relevância política, porque de relevância social, na governança dos interesses comuns”. * * “Os filósofos não fizeram mais que interpretar o mundo de forma diferente; trata-se porém de modificá-lo” (Marx, apud Bittar, 2008:8). * * As indefinições da política. O decréscimo de legitimidade das instituições. O desaparecimento dos arquétipos institucionais que forneceram as bases para o surgimento da modernidade. O processo de globalização desarma e desaparelha os Estados-Nação (surgem novos desafios na vida pós-moderna). * * A CRISE DE CONSCIÊNCIA POLÍTICA * * “A palavra política, na atualidade, além de seu significado formal e de seu sentido de dicionário, está ungida e batizada por amplo e disseminado repúdio coletivo”. * * “A ojeriza da opinião comum à política decorre do histórico mau uso do poder, sobretudo na experiência política brasileira, cenário onde sempre se confundiram os interesses privados e os interesses públicos, numa espécie de exercício de alternância de dominância de elites econômicas e circunstancialmente favorecidas”. * * O descrédito na política e nos políticos, visível nos falares cotidianos e perceptível nos resultados de pesquisas de opinião, tem efeitos danosos à sociedade. Bittar apresenta, entre outros, alguns, tais como: * * A apatia da consciência política popular; A fragilização da participação política popular: A resignação dos movimentos populares às formas pelas quais se administram os espaços públicos; A gradual abstinência das massas dos processos participativos; O desmantelamento dos espaços públicos de discussão, debate e conjugação de projetos políticos e vitais para a comunidade; * * f) A erosão do exercício fiscalizatório (papel da população e da mídia); g) A descaracterização de um modelo centrado na consciência coletiva e interativa para um modelo centrado na consciência individual e egoística; h) A falta de comprometimento e de responsabilidade do eleitorado na escolha de seus representantes políticos; i) A proliferação de candidatos, políticos e partidos oportunistas, com plataformas de trabalho superficiais e ilusórias, convincentes para o público e pouco produtivas para as instituições; * * j) O desenraizamento da consciência de durabilidade e de continuidade dos processos políticos; e k) O esvaziamento dos movimentos de pressão da sociedade civil sobre o governo. Com base em tais constatações, ouve-se frases costumeiras como: * * Apatia política: “Não me envolvo com política.” “Política é um jogo perverso para gente desonesta.” “Para que falar de política, se nada muda?” * * A crise de sentido da política: “Não importa quem esteja no poder, sou contra.” Política como defesa irrestrita de uma ideologia: “O que me importa é o que o partido me fala.” * * A política fora da realidade das pessoas: “Eu faço a minha parte.” “Isto não me compete, pois meus impostos eu pago.” “Já não chega trabalhar para sustentar a minha família, e ainda terei que fiscalizar o que os outros fazem?” * * FÓRMULAS DE BITTAR PARA MELHORAR O COMPORTAMENTO POLÍTICO * * Movimento mais global de policiamento dos espaços públicos; Superação da consciência individual para a formação da consciência global dos problemas; Inserção social; Educação participativa; Exemplaridade política; e Comportamento ético-político adequado. * * CONSIDERAÇÕES FINAIS * * BIBLIOGRAFIA BITTAR, Eduardo. Curso de Filosofia Política. 3ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2008.
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