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Envio de aquivo 4 secas e enchentes

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Enchentes e Inundações
A atividade antrópica vêm provocando alterações e impactos no ambiente há muito tempo, existindo uma crescente necessidade de se apresentar soluções e estratégias que minimizem e revertam os efeitos da degradação ambiental e do esgotamento dos recursos naturais que se observam cada vez com mais freqüência.
O problema das inundações em áreas urbanas existe em muitas cidades brasileiras e suas causas são tão variadas como assoreamento do leito dos rios, impermeabilização das áreas de infiltração na bacia de drenagem ou fatores climáticos. O homem por sua vez procura combater os efeitos de uma cheia nos rios, construindo represas, diques, desviando o curso natural dos rios, etc. Mesmo com todo esse esforço, as inundações continuam acontecendo, causando prejuízos de vários tipos.
O melhor meio para se evitar grandes transtornos por ocasião de uma inundação é regulamentar o uso do solo, limitando a ocupação de áreas inundáveis a usos que não impeçam o armazenamento natural da água pelo solo e que sofram pequenos danos em caso de inundação. Esse zoneamento pode ser utilizado para promover usos produtivos e menos sujeitos a danos, permitindo a manutenção de áreas de uso social, como áreas livres no centro das cidades, reflorestamento, e certos tipos de uso recreacional.
Inundações de áreas ribeirinhas: os rios geralmente possuem dois leitos, o leito menor onde a água escoa na maioria do tempo e o leito maior, que é inundado em média a cada 2 anos. O impacto devido a inundação ocorre quando a população ocupa o leito maior do rio, ficando sujeita a inundação;
Inundações devido à urbanização: as enchentes aumentam a sua freqüência e magnitude devido a ocupação do solo com superfícies impermeáveis e rede de condutos de escoamentos. O desenvolvimento urbano pode também produzir obstruções ao escoamento como aterros e pontes, drenagens inadequadas e obstruções ao escoamento junto a condutos e assoreamentos; Estas enchentes ocorrem, principalmente, pelo processo natural no qual o rio ocupa o seu leito maior, de acordo com os eventos chuvosos extremos, em média com tempo de retorno superior a dois anos.
Este tipo de enchente, normalmente, ocorre em bacias grandes ( > 500 km2), sendo decorrência de processo natural do ciclo hidrológico. Os impactos sobre a população são causados, principalmente, pela ocupação inadequada do espaço urbano. Essas condições ocorrem, em geral, devido às seguintes ações: como, no Plano Diretor Urbano da quase totalidade das cidades brasileiras, não existe nenhuma restrição quanto ao loteamento de áreas de risco de inundação, a seqüência de anos sem enchentes é razão suficiente para que empresários loteiem áreas inadequadas; invasão de áreas ribeirinhas, que pertencem ao poder público, pela população de baixa renda; ocupação de áreas de médio risco, que são atingidas com freqüência menor, mas que quando o são, sofrem prejuízos significativos.
Os principais impactos sobre a população são:
prejuízos de perdas materiais e humanas, interrupção da atividade econômica das áreas inundadas,contaminação por doenças de veiculação hídrica como leptospirose, cólera, entre outros, contaminação da água pela inundação de depósitos de material tóxico, estações de tratamentos entre outros
O gerenciamento atual não incentiva a prevenção destes problemas, já que a medida que ocorre a inundação o município declara calamidade pública e recebe recursos a fundo perdido e não necessita realizar concorrência pública para gastar. Como a maioria das soluções sustentáveis passam por medidas não-estruturais que envolvem restrições a população, dificilmente um prefeito buscará este tipo de solução porque geralmente a população espera por uma obra.
Enquanto que, para implementar as medidas não-estruturais, ele teria que interferir em interesses de proprietários de áreas de risco, que politicamente é complexo a nível local. Além disso, quando ocorre a inundação ele dispõe de recursos para gastar sem restrições.
Para buscar modificar este cenário é necessário um programa a nível estadual voltado a educação da população, além de atuação junto aos bancos que financiam obras em áreas de risco.
Impactos devido a urbanização:
O planejamento urbano, embora envolva fundamentos interdisciplinares, na prática é realizado dentro de um âmbito mais restrito do conhecimento. O planejamento da ocupação do espaço urbano no Brasil não tem considerado aspectos fundamentais que trazem grandes transtornos e custos para a sociedade e para o ambiente.
O desenvolvimento urbano brasileiro tem produzido um aumento caótico na freqüência das inundações, na produção de sedimentos e na deterioração da qualidade da água superficial e subterrânea. A medida que a cidade se urbaniza, ocorre o aumento das vazões máximas (em até 7 vezes) devido a impermeabilização e canalização. A produção de sedimentos também aumenta de forma significativa, associada aos resíduos sólidos e a qualidade da água chega a ter 80% da carga de um esgoto doméstico.
Estes impactos têm produzido um ambiente degradado, que na condições atuais da realidade brasileira somente tende a piorar. Este processo infelizmente não está sendo contido, mas está sendo ampliado à medida que os limites urbanos aumentam ou a densificação se torna intensa. A gravidade desse processo ocorre principalmente nas médias e grandes cidades brasileiras. A importância deste impacto está latente através da imprensa e da TV, onde se observam, em diferentes pontos do país, cenas de enchentes associadas a danos materiais e humanos. Considerando ainda, que cerca de 80% da população encontra-se nas cidades, a parcela atingida é significativa.
O potencial impacto de medidas de planejamento das cidades é fundamental para a minimização desses problemas. No entanto, observa-se hoje que nenhuma cidade brasileira possui um Plano Diretor de Drenagem Urbana.
As ações públicas atuais estão indevidamente voltadas para medidas estruturais como a canalização, no entanto esse tipo de obra somente transfere a enchente para jusante. O prejuízo público é dobrado, já que além de não resolver o problema os recursos são gastos de forma equivocada. Esta situação é ainda mais grave quando se soma o aumento de produção de sedimentos (reduz a capacidade dos condutos e canais) e a qualidade da água pluvial (associada aos resíduos sólidos).
Esta situação é decorrente, na maioria dos casos, da falta de consideração dos aspectos hidrológicos quando se formulam os Planos Diretores de Desenvolvimento Urbano. Deste modo são estabelecidos, por exemplo, índices de ocupação do solo incompatíveis com a capacidade da macrodrenagem urbana.
Secas
Na cultura popular, ter um período de seca significa passar por algum tipo de crise. Mas quando o assunto é o clima, um período seco tem um nome específico: "seca" — e não é uma mera crise. Apesar de muitos locais do planeta naturalmente apresentarem períodos secos como parte da variabilidade climática, esses períodos com pouca ou nenhuma chuva (durante semanas, meses ou mesmo anos) podem ter efeitos devastadores em pessoas, animais e plantas na área afetada.
As precipitações ocorrem quando gotas d'água ou cristais de gelo nas nuvens ficam pesados o bastante para cair na superfície da Terra em forma de chuva ou neve. Diversos fatores (inclusive ciclos atmosféricos, como a Oscilação Sul-El Niño e a Oscilação de Madden-Julian) podem influenciar os padrões de chuva e neve, resultando às vezes em pouca ou nenhuma precipitação. Se a ausência de precipitação durar tempo suficiente, a região enfrentará seca, sobre a qual as pessoas têm quatro formas de pensar:
Seca meteorológica: não existe uma definição universal para o déficit de precipitação ou a duração de tempo para que um evento seja considerado uma seca. Áreas com chuvas o ano todo (como a úmida Louisiana) medirão a seca de modo diferente de regiões que naturalmente passam por longos períodos de pouco chuva (como o árido Deserto de Sonora, no Arizona). Na verdade, em um lugar como o sul do Arizona, muitosmananciais dependem do acúmulo de neve do inverno para reabastecer os aquíferos subterrâneos e não apenas da precipitação líquida nos reservatórios. Na verdade, isso depende da quantidade normal e da variabilidade de precipitação em uma região e da utilização principal daquela água.
Seca agrícola: como a seca afeta a agricultura de uma região também depende de muitos fatores. As culturas podem conseguir sobreviver à seca se esta ocorrer após a cultura ter uma germinação saudável ou até mesmo se ela tiver alguma outra capacidade de adaptação para sobreviver por períodos prolongados sem água (como o cacto, no deserto). Por outro lado, uma seca que ocorra no início da temporada de plantio pode levar a pouco ou nenhum rendimento em culturas que não estejam preparadas para a falta d'água.
Seca hidrológica: o efeito da seca no manancial da região pode não ser inicialmente observado e pode ser estender bem além da seca meteorológica. Os agricultores podem sentir os efeitos da pouca chuva imediatamente com o murchar das culturas, mas pode levar muito mais tempo para que pescadores, praticantes de rafting e empresas hidroelétricas notem o fluxo reduzido de um rio. Isso é especialmente verdade no caso mencionado acima, no qual a precipitação do inverno é importante. Os níveis de águas subterrâneas podem estar baixos na primavera devido ao acúmulo reduzido de neve, mesmo em face das chuvas normais na primavera.
Secas socioeconômicas: uma seca pode ter efeito significativo na economia local e global. Uma área terá perturbações socioeconômicas se a seca interromper o suprimento de energia hidrelétrica, alimentos básicos, peixe, água potável ou outros recursos.
http://www.msn.com/pt-br/clima/noticias/o-que-causa-a-seca/ar-BBiBhbK
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/artigos_aguas_urbanas/enchentes_e_inundacoes.html

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