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7 Metamorfismo de rochas pelíticas 2012

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METAMORFISMO DE 
SEDIMENTOS PELÍTICOS
Argilitos e folhelhos: sedimentos clásticos maturos derivados da 
crosta continental, geralmente ricos em argilominerais.
Caracteristicamente acumulados nas porções distais da 
plataforma continental.
Nas porções mais proximais ocorrem sedimentos mais imaturo 
como turbiditos, grauvacas e arenitos.
Os metapelitos representam uma distinta família de rochas 
metamórficas que apresentam mudanças extensivas na 
mineralogia durante o metamorfismo progressivo.
A mineralogia dos sedimentos pelíticos é dominada por 
filossilicatos ricos em K e Al (montimorilonita, caolinita ou 
esmectita), mica branca fina (sericita, paragonita ou fengita) e
clorita (ocorre como grãos dentríticos ou autigênicos).
Sedimentos Pelíticos
Sedimentos Pelíticos
Os filossificatos podem compor mais de 50% e os gãos finos de 
quartzo em torno de 10 a 30%.
Outros constituintes são o feldspato (albita e K-feldspato), óxido 
e hidroxido de Fe, zeólita, carbonatos, sulfetos e matéria 
orgânica.
Como normalmente os argilos minerais são ricos em alumínio, as 
rochas metapelíticas também apresentam minerais aluminosos 
(muscovita, aluminossilicatos, cordierita, estaurolita etc.)
Desenvolve rochas foliadas (alta proporção de mica) como 
ardósia, filito e micaxistos.
São importante nos estudos de metamorfismo, porque 
desenvolvem ampla gama de minerais distintos em todas as 
fácies metamórficas.
Composição química de ardósia e metapelitos
1 2 3 4 5
SiO2 64.7 64.0 61.5 65.9 56.3
TiO2 0.80 0.81 0.87 0.92 1.05
Al2O3 17.0 18.1 18.6 19.1 20.2
MgO 2.82 2.85 3.81 2.30 3.23
FeO 5.69 7.03 10.0 6.86 8.38
MnO 0.25 0.10 0.18
CaO 3.50 1.54 0.81 0.17 1.59
Na2O 1.13 1.64 1.46 0.85 1.86
K2O 3.96 3.86 3.02 3.88 4.15
P2O5 0.15 0.15
Total 100.00 100.08 100.07 99.98 96.94 
* Reported on a volatile-free basis (normalized to 100%) to aid comparison.
Table 28-1. Chemical Compositions* of Shales
and Metapelites
1. "North American Shale Composite". Gromet et al. (1984). 2. Average of
~100 published shale and slate analyses (Ague, 1991). 3. Ave. pelite-
pelagic clay (Carmichael, 1989). 4. Ave. of low-grade pelitic rocks, Littleton
Fm, N.H. (Shaw, 1956). 5. Ave. of 
Representação das associações pelíticas em 
diagramas de fase
Em termos quEm termos quíímicos, reamicos, reaçções em rochas ões em rochas pelpelííticasticas envolvem envolvem 
principalmente os componentes SiOprincipalmente os componentes SiO22, Al, Al22OO33, , FeOFeO, , MgOMgO, K, K22O e O e 
HH22O. O. 
Outros componentes, especialmente FeOutros componentes, especialmente Fe22OO33, TiO, TiO22, , MnOMnO, , CaOCaO, , 
NaNa22O e C, podem estar presentes, mas em raras exceO e C, podem estar presentes, mas em raras exceçções não ões não 
desempenham papel importante nas readesempenham papel importante nas reaçções que produzem os ões que produzem os 
minerais minerais ííndices no metamorfismo.ndices no metamorfismo.
Estudos teEstudos teóóricos e experimentais tentaram modelar as rochas ricos e experimentais tentaram modelar as rochas 
naturais utilizando esse sistema simplificado naturais utilizando esse sistema simplificado –– conhecido como conhecido como 
KMFASH KMFASH -- K2O-FeO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O.
Representação das associações pelíticas em 
diagramas de fase
Considerando a Considerando a áágua como mgua como móóvel, avel, a petrologia de rochas petrologia de rochas 
pelpelííticas ticas éé bem representada nos diagramas AKF e A(K)FM.bem representada nos diagramas AKF e A(K)FM.
Quase todos os Quase todos os metapelitosmetapelitos contêm quartzo.contêm quartzo.
AssumeAssume--se a presense a presençça de uma fase flua de uma fase fluíída aquosa, uma vez que, da aquosa, uma vez que, 
durante o aquecimento progressivo, a maioria das readurante o aquecimento progressivo, a maioria das reaçções libera ões libera 
HH22O.O.
Minerais restantes da associaMinerais restantes da associaçção são ão são plotadosplotados em um tetraedro em um tetraedro 
tridimensional, cujos vtridimensional, cujos véértices correspondem aos componentes rtices correspondem aos componentes 
AlAl22OO33, , FeOFeO, , MgOMgO, K, K22O.O.
ProjeProjeçção AFM de J. B. Thompson (1957) ão AFM de J. B. Thompson (1957) –– baseiabaseia--se no fato de se no fato de 
que a maioria do que a maioria do metapelitosmetapelitos contcontéém m muscovitamuscovita e envolve a e envolve a 
projeprojeçção da biotita face Alão da biotita face Al22OO33-- FeOFeO -- MgOMgO, a partir da , a partir da muscovitamuscovita..
Muscovita – K2Al6Si6O2(OH,F)4
Granada – (Mg,Fe2+)3Al2Si3O12
Aluminossilicato – Al2SiO5 K-feldspato - KAlSi3O8
Biotita – K2(Mg,Fe2+)6-4(Fe3+,Al,Ti)0-2(Si6-5Al3-2O20) (OH,F)4
Estaurolita – (Fe2+,Mg)2(Al,Fe3+)9O6(SiO4)4(O,OH)2
Diagrama A’ KF
A' = (Al2O3 + Fe2O3)- (K2O + CaO + Na2O). 
K = K2O 
F = (FeO + MgO) 
 O procedimento numérico para calcular a 
composição de uma rocha ou mineral é dado por:
   
      
 
   FeOMgO
MgOM
FeOMgOOKOAl
OKOAlA





232
232
3
3
Diagrama AFM
Diagrama AFM
Rochas pelíticas em condições de baixo 
grau
 Durante os estDurante os estáágios avangios avanççados da ados da diagênesediagênese, muitas argilas , muitas argilas 
tornamtornam--se instse instááveis e os sedimentos veis e os sedimentos pelpelííticosticos são são 
convertidos em mistura de clorita e convertidos em mistura de clorita e ilitailita, com alguns , com alguns 
minerais do grupo da minerais do grupo da caolinitacaolinita
 Requer tRequer téécnicas bastante especializadas, porque o tamanho cnicas bastante especializadas, porque o tamanho 
do grão muito fino impede a fdo grão muito fino impede a fáácil identificacil identificaçção das fases. ão das fases. 
 DifraDifraçção de raiosão de raios--X, medeX, mede--se a cristalinidade da se a cristalinidade da ilitailita. A . A 
medida que a medida que a ilitailita recristaliza, os grão crescem, passam recristaliza, os grão crescem, passam 
para para fengitafengita, resultando em picos no , resultando em picos no difratogramadifratograma em graus em graus 
mais elevados. mais elevados. 
 Medida da Medida da reflectânciareflectância da matda matééria orgânica original em ria orgânica original em 
superfsuperfíícies polidas cies polidas -- cresce a medida que se recristaliza cresce a medida que se recristaliza 
para grafita.para grafita.
Série de fácies 
denominada de 
série de pressão 
média ou série 
Barroviana.
Metamorfismo de pelitos no esquena zonal
barroviano
As zonas metamórficas barrowianas são definidas por reações que 
resultam no aparecimento ou desaparecimento de minerais e podem 
ser mapeadas como isógradas.
Clássico esquema encontrado nos Highlands da Escócia – excelente 
exemplo de como a mineralogia de pelitos pode variar com a 
temperatura e pressão crescentes.
clor —> biot —> gran —> est —> ky —> sill —> sill + opx.
Metamorfismo de pelitos
esquema zonal barroviano
Zona Barroviana assembléia mineral
Z. clorita clorita + mus feng. + qtz + alb ± calc ± estilpnomelano ± paragonita
Z. Biotita biotita + clorita + mus fengítica + qtz + albita ± calcita
Z. granada granada + clorita + biotita + mus + qtz + albita + epidoto
Z. estaurolita estaurolita + granada + biotita + mus + qtz + plagioclásio
Z. cianita cianita ± estaurolita + granada + biotita + muscovita + qtz + plagioclásio 
Z. silimanita silimanita ± est + gra + biot + mus + qtz + plag. ± cianita reliquiar
Acessórios: ilmenita, magnetita, hematita, rutilo (principalmente na zona da cianita), 
pirita, turmalina, apatita, zicão e grafita.
Zona da clorita
 Na Escócia, as rochas pelíticas são ardósias de granulometria fina, 
frequentemente com matéria carbonática.
 A granulometria fina dificulta o estudo dessas rochas ao microscópio; 
tipicamente elas contêm clorita e muscovita fengítica,com 
proporções variáveis de quartzo, albita e acessórios como pirita. 
Alguns pelitos e semi-pelitos associados podem conter K-feldspato, 
estilplomelano e alguma calcita.
 Em outras regiões, rochas da zona da clorita são xistos de granulometria
mais grossa.
Clorita
Fengita
Fengita
Zona da biotita
 Matcher (1970) assinalou 
que as rochas em que 
primeiramente se 
desenvolve a biotita não 
são estritamentes pelitos
mas grauvacas com 
feldspato K detrítico, nas 
quais a biotita forma pela 
reação:
Feldspato K + clorita → biotita + muscovita + quartzo + H2O
 Embora seja uma reação contínua a associação fedspato K + clorita 
+ biotita é rara (exceto em rochas parcialmente retrogressivas). 
 Pelitos verdadeiros não contêm fedspato K e neles a biotita é formada 
em temperaturas mais elevadas, por meio de outra reação contínua:
Fengita + clorita → biotita + muscovita pobre em fengita + quartzo + H2O
 Apesar da fengita e muscovita aparecerem em lados opostos da reação, 
apenas uma fase de mica branca potássica está presente e muda em 
composição de fengita para muscovita a medida que a reação progride.
 A T de início da reação depende da quantidade da molécula de fengita
presente na mica inicial e dos valores de XMg da clorita. Conteúdo 
elevado de fengita e baixo XMg favore o crescimento de biotita a T mais 
baixa.
 Associação clorita + muscovita + biotita – estável num amplo intervalo 
de T – natureza contínua da reação
Fengita + clorita → biotita + muscovita pobre em fengita + 
quartzo + H2O
Figure 28-4. A series of AKF diagrams (using the Spear, 1993, formulation) illustrating the migration of the Ms-Bt-Chl and Ms-Kfs-
Chl sub-triangles to more Al-rich compositions via continuous reactions in the biotite zone of the greenschist facies above the biotite 
isograd. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
Zona da granada
 Nesse grau rochas pelíticas são tipicamente xistos e seus minerais 
suficientemente desenvolvidos para serem facilmente identificados 
em seção delgada. 
 Mineralogia típica granada + biotita + muscovita + quartzo + 
plagioclásio (albita). Ilmenita ou magnetita podem estar presentes e, 
algumas vezes, epidoto. Acessórios podem incluir apatita, turmalina e 
zircão.
 A granada é rica na molécula almandina e provavelmente cresce pela 
reação:
Clorita + muscovita→ granada + biotita + quartzo + H2O
 Quando clorita, biotita e granada coexistem, Fe e Mg são distribuídos 
entre esses minerais de forma que XMg Cl> XMgBt > XMgGr. 
 Cloritóide pode aparecer na zona da granada, mas muito raramente ele 
ocorre com a biotita (possível apenas em pressões mais baixas). O mais 
comum é encontrar a associação:
granada + cloritóide + clorita + muscovita + plagioclásio + quartzo ou
cloritóide + clorita + muscovita + paragonita + plagioclásio + quartzo
 Zona da granada também caracterizada por uma mudança na 
composição do plagioclásio. Em graus mais baixos o plagioclásio 
encontrado é albita, Ca pode estar presente em epidoto e outras fases 
acessórias. Na zona da granada aparecem oligoclásio e andesina.
 O efeito da reação é empobrecer a clorita restante em Fe a medida 
que progride a reação.
Zona da estaurolita
 Pelitos da zona da estaurolita contém tipicamente a associação 
 Possíveis reações para originar a estaurolita:
 Estaurolita também é encontrada em rochas sem cloritóide, formada a 
partir da reação:
Cloritóide + quartzo → estaurolita + granada + H2O
estaurolitaestaurolita + granada + biotita + + granada + biotita + muscovitamuscovita + quartzo + plagiocl+ quartzo + plagiocláásio (sio (anortitaanortita))
Evidência Evidência texturaltextural da reada reaçção ão –– grãos grãos reliquiaresreliquiares de de cloritcloritóóideide preservados preservados 
como inclusões em granadas. como inclusões em granadas. 
Granada + muscovita + clorita → estaurolita + biotita + quatzo + H2O
Figure 28-11. AFM diagram for the staurolite zone, amphibolite facies, showing the tie-line flip associated with 
reaction (28-12) which introduces staurolite into many low-Al common pelites (shaded). After Carmichael (1970) J. 
Petrol., 11, 147-181. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
Apesar de clorita ser rara em rochas da zona da estaurolita, exceto como 
produto de retrometamorfismo, muitos estudos reportam clorita primária.
Zona da cianita
 Pelitos da zona da cianita contém associações variadas
Muscovita + estaurolita + clorita → biotita + cianita + quartzo + H2O
Granada + Granada + estaurolitaestaurolita + biotita (+ + biotita (+ muscovitamuscovita + quartzo) + quartzo) da zona da da zona da estaurolitaestaurolita
bem como as que contêm bem como as que contêm cianitacianita: : cianitacianita + + estaurolitaestaurolita + biotita+ biotita ou ou cianitacianita + + 
biotita (+ biotita (+ muscovitamuscovita + quartzo)+ quartzo)
Zona da silimanita
 Difere da zona da cianita apenas pela ocorrência de silimanita, 
embora a cianita ainda possa estar presente. 
Cianita → silimanita
 Silimanita na forma de agulhas muito finas que podem estar 
emaranhada com biotta ou quartzo e que são conhecidas como 
fibrolita.
 Silimanita prismática, bem desenvolvida, é em geral restrta ao fácies 
granulito, exceto quando pseudomorfa andaluzita.
Estaurolita + muscovita +quartzo → granada + biotita + silimanita + H2O
 Na zona da silimanita a estaurolita desaparece com a muscovita e 
quartzo devido a reação.
Zona Barroviana assembléia mineral
Z. clorita clorita + mus + qtz + H2O + minerais relíquias
Z. Biotita clorita + biotita + mus + qtz + H2O
Z. granada clorita + biotita + granada + mus + qtz + H2O
Z. estaurolita + 2 fases AKFM + mus + qtz + H2O
Z. cianita cianita + 2 fases AKFM + mus + qtz + H2O
Z. sillimanita granada + biotita + sillimanita + mus + qtz + H2O
Variações no padrão zonal barroviano
 Metamorfismo continua para temperaturas mais elevadas de forma que 
novas zonas estão presentes.
 O metamorfismo ocorre sob pressões mais baixas.
 O metamorfismo ocorre sob pressões mais elevadas.
Metamorfismo de alta temperatura em 
pelitos
 Em alguns cinturões metamórficos a zona da silimanita é substituída por 
metamorfismo de mais alto grau, nas quais as rochas são frequentemente 
mistas - MIGMATITOS
 Rochas mistas, nas quais 
os xistos são 
predominantes, porém 
com veios, ou camadas, 
de material leucocrático 
de composição granítica. 
Migmatitos são bem mais desenvolvidos em rochas pelíticas, mas também podem 
ser formados em outros metassedimentos silicosos, rochas metambásicas, etc.
Leucossoma - Material granítico de coloração clara
Melanossoma ou restito - material xistoso de cor escura empobrecido em 
minerais claros (extraídos durante a formação do leucossoma).
Paleossoma – xisto não afetado pelo processo de migmatização.
Zona superior da silimanita
 Denominada de segunda isógrada da silimanita – crescimento adicional de 
silimanita a partir da quebra da muscovita.
Muscovita + quartzo → Al2SiO5 + feldspato K + H2O
Zona caracterizada pela presença de silimanita + feldspato K
Geração de migmatitos 
Muscovita + quartzo + H2O → silimanita + fusão
Muscovita + biotita + quartzo + H2O → silimanita + fusão
Muscovita + quartzo → feldspato K + silimanita + fusão
Zona superior da silimanita
Zona cordierita – granada - feldspato K
 Desenvolvimento de associações com cordierita, granada, feldspato K 
e silimanita (embora nem todos os minerais ocorram necessariamente 
juntos).
biotita + silimanita + quartzo → feldspato K + cordiertia + fusão
biotita + silimanita + quartzo → feldspato K + granada + fusão
Desenvolvimento de cordierita ou granada depende, em parte, da pressão 
(cordieritaé favorecida por presões mais baixas) e da razãp Fe/Mg da rocha 
(granadas forma-se em rochas ricas em Fe e cordierita em rochas ricas em Mg)
A associação granada – cordieirita – feldspato K é típica de migmatitos pelítics 
de alto grau, sendo frequentemente considerada como princípio do fácies 
granulito.
Figure 28-16. AFM diagram (projected from K-feldspar) above the cordierite-in isograds, granulite facies. 
Cordierite forms first by reaction (29-14), and then the dashed Sil-Bt tie-line is lost and the Grt-Crd tie-line 
forms as a result of reaction (28-17). Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. 
Prentice Hall.
Grade petrogenética para sedimentos pelíticos – Yardley (1989)
Zona de ultra-alto grau
 Rochas do fácies granulito de alto grau – presença de ortopiroxênio
silimanita + ortopiroxênio→ safirina (Fe,Mg)2Al4O6SiO4) + quartzo
Formação do ortopiroxênio é dependente da pressão e temperatura. Em pressões 
médias ortopiroxênio se forma sob elevadas condições de temperatura, a pressões 
mais elevadas esta fase é estavel a temperaturas mais baixas. 
A associação granada de mais alto grau, que em escala regional, se encontra 
desenvolvida em rochas metassedimentares - safirina + quartzo + ortopiroxênio 
(temperaturas entre 850 a 1000°C)
Biotita + Quartzo → Ortopiroxênio + Feldspato K + H2O
Al2SiO5 + ortopiroxênio→ Cordierita + Granada
Figure 28-21. High-temperature petrogenetic grid showing the location of selected melting and dehydration 
equilibria in the Na2O-K2O-FeO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O (NKFMASH) system, with sufficient sodium to stabilize albite. 
Also shown are some equilibria in the KFASH (orange) and KMASH (blue) systems. The medium and low P/T 
metamorphic field gradients from Figure 28-2 (broad arrows) are included. The Al2SiO5 triple point is shifted as 
shown to 550oC and 0.45 GPa following the arguments of Pattison (1992), allowing for the coexistence of andalusite 
and liquid. V = H2O-rich vapor, when present in fluid-saturated rocks. After Spear et al. (1999). 
Fig. 25Fig. 25--3.3. TemperatureTemperature--pressure diagram showing the three major types of metamorphic pressure diagram showing the three major types of metamorphic 
facies series proposed by Miyashiro (1973, 1994). facies series proposed by Miyashiro (1973, 1994). Winter (2001) An Introduction to Winter (2001) An Introduction to 
Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
Qz
Saf
OPX
OPX (Hiperstênio) metamórfico = FÁCIES GRANULITO
Cord
Saf
SAFIRINA (Saf) = FÁCIES GRANULITO
CPX
OPX
OPX (Hiperstênio) metamórfico = FÁCIES GRANULITO
Sil
K-F
OPX
Qz
OPX + Feldspato K + Silimanita = FÁCIES GRANULITO
Gr
OPX + Saf
Bt
CordFácieGranulito
Saf + CordCord
OPX
OPX
Cord
Fácie
Granulito
Metamorfismo de pelitos de baixa pressão
 Cianita não ocorre, mas a andaluzita pode estar presente.
 A cordierita é mais comum e se forma a temperaturas 
mais baixas.
 A granada é menos abundante ou ausente e a estaurolita
pode também estar ausente.
 Migmatitos só se desenvolvem acima da segunda isográda
da silimanita.
Campo de estabilidade dos minerais dos metapelitos
Figure 28-17. AFM diagrams 
(projected from muscovite) for 
low P/T metamorphism of 
pelites. a. Cordierite forms 
between andalusite and chlorite 
along the Mg-rich side of the 
diagram via reaction (28-23) in 
the albite-epidote hornfels facies. 
b. The compositional range of 
chloritoid is reduced and that of 
cordierite expands as the Chl-
Cld-And and And-Chl-Crd sub-
triangles migrate toward more 
Fe-rich compositions. Andalusite 
may be introduced into Al-rich 
pelites. c. Cordierite is 
introduced to many Al-rich 
pelites via reaction (28-24) in the 
lowermost hornblende hornfels 
facies. (d) Chlorite is lost in Ms-
bearing pelites as a result of 
reaction (28-25). Created using 
the program Gibbs (Spear, 1999) 
Geol. Materials Res., 1, 1-18. 
Winter (2001) An Introduction 
to Igneous and Metamorphic 
Petrology. Prentice Hall.
Metamorfismo de pelitos a pressões 
elevadas
 Dificil a determinação por microscopia ótica.
 Características principais
a) Ausência de biotita e ocorrência de muscovita rica em fengita em seu lugar.
b) Granada (relativamente rica em Mg), cloritóide (se aproxima do membro final 
rico em Mg), cianita e clorita são comuns.
c) Talco + fengita – associação quase impossível de ser determinada oticamente, 
mas foi verificada nos Alpes ocidentais por Chopin (1981).
Clorita Fe + quartzo → granada + talco + H2O
Cloritóide Fe-Mg + quartzo → Cloritóide Fe-Mg + talco + H2O
Clorita Mg + quartzo → cianita + talco + H2O
Grade petrogenética para sedimentos pelíticos – Yardley (1989)
(left) Tentative geodynamic model evolution for the metamorphic
units of the Saih Hatat window. See Discussion for details. (right) 
Hypothetical time evolution (and stacking chronology) of the three
main units along their P–T–t paths, inferred from their respective
structural position, available radiometric data and the respective
shape of the P–T paths.
Estruturas 
CRENULAÇÃO
Cd
Pórfiroblasto de cordierita com uma foliação interna
Foliação dobrada (intrafolial) 
Biotitas em forma de arco = foliação dobrada
Mineral aluminoso (Andaluzita) em metapelitos
Halos pleocróico de cristal de zircão em mineral incolor com geminação 
plano paralela = Cordierita
Muscovita
Muscovita pós-tectônica com superfície corroída por fluidos hidrotermais
Critérios cinemáticos 
observados em 
porfiroblastos ou 
porfiroclástos
Associação de minerais metamórficos em rochas metapelíticas = granada + 
cordierita + biotita
ESTAUROLITA
(a) Safirina (Spr1) e rutilo (Rt) inclusos em 
ortopiroxênio (Opx1) constituindo parte 
da paragênese metamórfica primária de 
granulito aluminoso.
(b) Cristal idioblástico de safirina (Spr) que 
cresceu a partir do espinélio1 (Spl1, na 
foto já todo consumido) e utilizou o 
ortopiroxênio1 (Opx1) como substrato. 
Entre o Opx1 e a Spr e entre a biotita (Bt) 
e o Opx1 formaram-se finos filmes de 
cordierita (Crd).
(c) Reação metamórfica retrograda 
Grt+Qtz=Opx+Crd, de alivio de pressão,
(d) Simplectito constituído por plagioclásio 
(Pl) e ortopiroxênio (Opx) de segunda 
geração e que foi formado a partir da 
reação de granada (Grt) mais quartzo 
(Grt).
(e) Enclave metamáfico no charnockito. 
Centro do enclave encontra-se na fácies 
anfibolito, sem ortopiroxênio, enquanto 
que nas bordas este mineral aparece 
devido à progressão do metamorfismo 
granulitico.
(f) Hornblenda arredondada no centro de 
ortopiroxênio.
(g) Bolsão de leucogranito anatético, sem 
deformação, envolvido por kinzigito da 
fácies granulito. (h) Granito pós-tectonico
com enclaves de granulitos.
 REAÇÕES 
 Paragnaisses
 Muscovita(1) + Plagioclásio(1) + Fluido ↔ Biotita(2) + Silimanita + Quartzo + Fluido - (Trindade, et al 
2008)
 KAl3Si3O10(OH)2 + [6NaAlSi3O8 + CaAl2Si2O8] + 3Fe++ + Mg++ ↔ KFe3MgAlSi3O10(OH)2 + 5Al2SiO5
+ 6Na+ + Ca++ + 15SiO2 + 1/2O2
 Biotita1 + Plagioclásio(1) + Fluido ↔ Granada + Biotita2 + Muscovita(1) + Quartzo + (Trindade, et al 
2008)
 K(Fe,Mg)3AlSi3O10(OH)2 + [5NaAlSi3O8 + CaAl2Si2O8] + [4H+ + K+ + Ti4+]↔
 Fe2Al2Si3O12 + KMg2FeTiAlSi3O10(OH)2 + KAl3Si3O10(OH)2 + 11SiO2 + 5Na+ + Ca++ + Mg++
 CLORITA + BIOTITA ↔ GRANADA (Almandina) + BIOTITA + FLUIDO ( modificada de Winkler
1977)
 2Fe5Al2Si3O10(OH)8 + KMg3AlSi3O10(OH)2 + 2O2↔ 2 Fe2Al2Si3O12 + KMg3Fe6AlSi3O10(OH)2 + 8H2O
 ALMANDINA + RUTILO ↔ ILMENITA + ALUMINOSSILICATO + QUARTZO (Yardley 1989)
 Fe2Al2Si3O12 + 3TiO2↔ 3FeTiO3 + Al2SiO5 + 2SiO2

 Biotita(1) + Plagioclásio(1) + Fluido ↔ Biotita(2) + Muscovita(2) + Quartzo + Opacos + Fluido -
(Trindade,et al 2008)
 K(Fe,Mg)3AlSi3O10(OH)2 + [8NaAlSi3O8 + 2CaAl2Si2O8] + [8H+ + 4K+ + 3/2O2] ↔
 KMg3FeAlSi3O10(OH)2 + 4 KAl3Si3O10(OH)2 + 16SiO2 + Fe2O3 + 8Na+ + 2Ca++
Tectono-Metamorfismo
Foto Rodolph Trouw
Fig de Rodolph Trouw
Crescimento de um porfiroblasto por substituição a 
volume constante
Foto de Rodolph Trouw
Terminologia de porfiroblastos
Sn-1
Sn
Sn
Porfiroblasto de biotita pré-Sn com Si discordante de Sn (Sn-1)
Foto de Rodolph Trouw
Porfiroblasto sintectônico de granada
Foto de Rodolph Trouw
Porfiroblasto sintectônico a D2 de 
granada
Foto de Rodolph Trouw
Porfiroblasto de granada sintectônico
com giro relativo
Foto de Rodolph Trouw
Porfiroblastos sintectônicos e sentido 
de cisalhamento
Foto de Rodolph Trouw
Detalhe da foto anterior
Porfiroblásto de granada sin-tectônico (Si em continuidade com Se)
Si
Sn
Sn
Granada pós-tectônica
Detalhe das trilhas de inclusões (Sn-1) 
na granada
Cristal de granada pré-Sn
microtextura
Quartzo deformado com lamelas de 
deformação
Foto de Rodolph Trouw
Lamelas de deformação em quartzo
Foto de Rodolph Trouw
Subgrãos em quartzo
Foto de Rodolph Trouw
Subgrãos tipo tabuleiro de xadrês
Foto de Rodolph Trouw
Três tipos de recristalização
Fig. de Rodolph Trouw
Mecanismos de recristalização
Fig de Rodolph Trouw
Lamelas de deformação e 
recristalização por bulging
Foto de Rodolph Trouw
Recristalização por rotação de 
subgrãos
Foto de Rodolph Trouw
Recristalizaçao por migração de limites 
de grão
Foto de Rodolph Trouw
Fig de Rodolph Trouw
Reajuste de limites de grãos para 
diminuir a energia livre
Foto de Rodolph Trouw
Petrotrama poligonal de scapolita
Marcadores cinemáticos
Foto de Rodolph Trouw
Porfiroclasto do tipo delta
Foto de Rodolph Trouw
Pofiroclasto do tipo sigma
Foto de Rodolph Trouw
“peixe” de turmalina
Passchier, C & Trouw, R. 2005: Microtectonics.
Estrutura núcleo-manto
Passchier, C & Trouw, R. 2005: Microtectonics.
Estrutura tipo 
delta
Estrutura tipo 
sigma
Passchier, C & Trouw, R. 2005: Microtectonics.Porfiroclasto tipo delta
Passchier, C & Trouw, R. 2005: Microtectonics.Porfiroclasto do tipo sigma
Muscovita fish
Peixe de biotita
Peixe comprido de muscovita
Peixe de muscovita
Peixe de foliação
Peixe de granada
Peixe de diopsidio
Peixe de hornblenda
Passaro de plagioclásio
Beija flor de plagioclásio e biotita
Passchier, C & Trouw, R. 2005: Microtectonics.“Livros em Prateleira”
Passchier, C & Trouw, R. 2005: Microtectonics.Porfiroclasto manteado do tipo complexo
Estrutura S-C

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