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ANTROPOLOGIA - AULA 2: - Maturidade a partir dos estudos dos pais fundadores da etnografia - Capítulo pretende destacar as tendências dominantes do pensamento e da pratica dos antropólogos da época PRIMEIRA VIA: - Levantar as áreas de investigação e estudar os resultados obtidos - A antropologia avança dentro de sua própria prática, especializando-se - Disciplina científica que é caracterizada pela constituição de objetos formais - Define-se a disciplina pela especificidade da abordagem especializada que transforma o campo, área e período de estudo em objeto cientifico . SEGUNDA VIA: - A pesquisa do antropólogo deve a cultura a que pertence - As condições históricas e sociais da produção do saber antropológico são diversificadas 1) ANTROPOLOGIA AMERICANA: * crescimento rápido com impulso do evolucionismo * Lewis Morgan * destaca a diversidade das culturas, as variações quando se compara as sociedades entre si * estudo conduzido a partir das observações dos comportamentos individuais * visa evidenciar as especificidades das personalidades culturais *se interessa pelos processos de interação entre os indivíduos e sua cultura, assim como entre as própria culturas * foi confrontada aos problemas colocados em sua minoria * pôs fim a arrogância das reconstituições históricas especulativas 2) ANTROPOLOGIA BRITÂNICA: * crescimento rápido relacionado a importância do período colonial * antievolucionista * investigação do presente a partir de métodos funcionais e estruturais * sociedade estudada não pelo passado, mas pela condição atual *antidifusionista * compreender o processos de transmissão de uma cultura para outra *antropologia de campo, de caráter empírico e indutivo * antropologia social, que privilegia o estudo da organização dos sistemas sociais 3) ANTROPOLOGIA FRANCESA: *ausente na segunda metade do século XIX *se tratava da antropologia física * o atraso não será recuperado no início do século XX * etnologia selvagem, praticada por missionários e ministradores de colônias francesas * nunca realizaram observações ou investigações de campo * após 30 anos, entrou em maturidade * a preocupação dos teóricos franceses apareceu quando foi confrontada com os trabalhos anglo-saxônicos, sendo mais empíricos * preferência aos estudos dos sistemas de representações (religião, mitologia, literatura...) * renovação metodológica com impulso do estruturalismo e perspectivas do marxismo TERCEIRA VIA: - Pólos teóricos que aparecem como exclusivos uns dos outros, mas são pontos de vistas diferentes sobre a mesma realidade - Desenvolvimento contemporâneo da antropologia apoiado pelos métodos de investigação - Pluralidade dos modelos mobilizados e utilizados (garantia de que as pesquisas estejam sujeitas as críticas recíprocas e processos de invalidação -Regiões epistemológicas (Focaut): biologia (ciência do ser vivo – campo psicológico), economia (ciência da produção – campo sociológico), filologia (ciência da linguagem a expressões – espaço linguístico) - objeto da antropologia é complexo, utiliza vários modos de acesso - Reflexão antropológica com o conceito de inconsciente *5 pólos que a antropologia oscila* 1) Antropologia Simbólica: seu objeto é o símbolo, que possui múltiplas significações e se expressa através da religião, mitologia e cosmos; trata-se de apreender o objeto que se pretende estudar do ponto de vista do sentido. 2) Antropologia Social: seu objeto se situa no campo epistemológico da economia; não se distingue do campo sociológico; eixo de pesquisa que se interessa na organização dos grupos. 3) Antropologia Cultural: modelo biológico, psicológico ou linguístico; empírica; critério de continuidade ou descontinuidade entre a natureza e cultura ou entre as próprias culturas. 4) Antropologia Cultural e Sistêmica: estudo de várias correntes de pensamento antropológico; passagem do consciente para o inconsciente, função para norma; conflito para regra; sentido para sistema. 5) Antropologia Dinâmica: situa-se no eixo de pesquisa antropológica contemporânea do campo sociológico; estuda as relações de poder; reorientar a antropologia social, operando uma ruptura total com o funcionalismo; não convém isolar o homem da história
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