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Teoria e História do Urbanismo Roma

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Teoria e História do Urbanismo Roma: A cidade e o Império Mundial
Equipe: Auricélia Feitosa
Erika Abreu 
Érika Soares
Flavio Augusto
Johnny Barbosa
Raul Teixeira
Civilização Etrusca
- A civilização Etrusca surge na 
Itália durante a Idade do Ferro 
no século IX a.C;
- Grande número de 
cidades-Estado unidas por uma liga religiosa.
Civilização Etrusca
- As características dos templos etruscos são descritas por Vitrúvio como uma estrutura bastante simples de madeira e de pedra, à qual se sobrepõe uma rica decoração de terracota.
Civilização Etrusca
- Os etruscos deram origem as regras para a planificação das cidades que os romanos vão usar posteriormente que são:
1- Inauguratio: a consulta da vontade dos deuses antes de fundar uma cidade
2- Limitatio: a demarcação do perímetro externo e dos limites internos na cidade
3- Consacratio: o sacrifício celebrado na cidade recém-fundada
- As vias são irregulares
Civilização Etrusca
- Algumas escavações revelaram tumbas subterrâneas. Algumas intactas como: objetos fúnebres, pinturas e esculturas.
ROMA: A CIDADE POR EXCELÊNCIA
- As margens do território etrusco forma-se a cidade de Roma;
 A urbe corresponde ao orbe.
ROMA: A CIDADE POR EXCELÊNCIA
O curso do rio Tibre se divide formando a Ilha Tiberiana;
Foro Boiario (bois) e Foro Olitorio (azeite);
ROMA: A CIDADE POR EXCELÊNCIA
 Mais tarde por obra de Sérvio Túlio se forma uma cidade composta pelas sete colinas tradicionais que são divididas em:
1- Suburbana: corresponde ao Célio
2- Esquelina: corresponde ao 
Esquelino, Opio e Cispio
3- Colina: corresponde ao 
Viminal e Quirinal
4- Palatina: corresponde ao Palatino
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Roma: reconstrução e evolução
 - Durante a incursão dos gauleses em 378 A.C. toda cidade foi ocupada e incendiada;
 - Constrói-se o primeiro aqueduto (Cláudio) e os primeiros edifícios;
 - Passando da república ao império, as intervenções da construção se tornam cada vez mais grandiosas;
 - Após o incêndio de 64 D.C., Nero transforma radicalmente a cidade; 
 - Construção de Domus Aurea;
 - Organização e reconstrução dos bairros destruídos com métodos racionais;
 - Os imperadores Flávios continuaram a renovação iniciada por Nero.
Roma: reconstrução e evolução
 - Vespasiano manda demolir a Domus Aurea e começa a construir o Coliseu.
 - Trajano manda aplainar a depressão entre Quirinal e o Capitólio onde se constrói um novo centro cívico.
 - Nesta epóca, enquanto o império atinge o apogeu de sua prosperidade, Roma alcança o desenvolvimento máximo.
Roma: reconstrução e evolução
Roma: reconstrução e evolução
 No século III, a atividade de
edificação diminui, mas se constroem outras importantes obras públicas: os muros de Aureliano (270-275 D.C.), as Termas de Diocleciano(283-305 D.C.), as Termas e a Basílica de Constantino;
- Nestas últimas obras é rompido o equilíbrio clássico entre a forma geral da construção e os detalhes; 
- Até o século II D.C., Roma é uma “cidade aberta”. 
DOMUS E INSULAE
- Domus: casas individuais com 1 ou 2 andares fechadas na parte externa e abertas para o espaço interno, localizavam ao redor do atrium e do peristilum e cobrem uma superfície de 800 a 1.000m². São reservadas para as famílias mais ricas, que ocupam um terreno precioso.
DOMUS E INSULAE
DOMUS E INSULAE
- Insulae: construções coletivas de muitos andares, cobrem uma superfície de 300 a 400m² e os cômodos são iguais e em grande quantidade. Olham para para o exterior com janelas e balcões. Os andares térreo são lojas (tabernae) 
ou habitações nobres que também são chamadas de domus. Os andares superiores são divididos em apartamentos (cenacula) de vários tamanhos para classe média e superiores.
DOMUS E INSULAE
DOMUS E INSULAE
- As insulae se tornaram cada vez mais altas;
- Carência em suas estruturas;
- Falta de saneamento e aquecimento;
- Alojamentos bastante caros.
Transição de Roma
- Roma passa por mudanças durante seu período de transição, como pequena cidade para uma grande metrópole;
- A deficiência no serviço 
“infra-estrutura”. Formatação e características das vias de Roma;
- Sistemas de serviços como água e esgoto e suas utilizações.
Transição de Roma
Transição de Roma
Transição de Roma
Estradas
- A construção das estradas seguiu junto à construção das províncias, servindo para tráfego comercial, movimento de exércitos e comunicações administrativas;
- As estradas repousam sobre um calçamento de pedras batidas, coberto com saibro fino e revestido por um manto de pedras chatas poligonais;
- A largura se limitava entre 4 e 6 metros, permitindo a passagem de pedestres e carros;
Para tornar o trânsito mais rápido, se mantém um perfil longitudinal. Quando não há obstáculos naturais, sempre se utilizavam retas, mesmo que muito longas. 
Estrada roma na em Pesto
Via Ápia
PONTES
- As pontes surgiam devido à necessidade de dar passagem aos cursos naturais de água. Elas eram de pedra ou madeira e muitas ainda funcionam nos dias atuais. Exemplo, ponte Mívio;
- Larguras entre 7 e 8 metros, porém há comprimentos consideráveis. Exemplo,ponte Mérida na Espanha,com 60 arcadas tem aproximadamente 800m de comprimento. 
Ponte Mílvio
Ponte Mérida
AQUEDUTOS
- São construídos para satisfazer usos coletivos, e apenas secundariamente os usos individuais;
- Os romanos utilizavam, de preferência, água de nascente ou água pluvial filtrada. Queriam que a água chegasse à cidade com pressão reduzida, para não superar o limite de resistência das tubulações de distribuição. Por esse motivo, ao atravessar um vale, um aqueduto é elevado sobre uma ou mais séries de arcadas;
- Durante o percurso e na chegada dos aquedutos há reservatórios para depósito de impurezas, para depois passar pelos tanques de distribuição, medida através de cálices de bronze e só então às tubulações da cidade, feitas de tubos de chumbo de até 3m de diâmetro;
- Algumas obras de pontes com várias ordens de arcadas, parecem ser construídas não para necessidades técnicas, mas para marcar a época com obras monumentais.
AS LINHAS FORTIFICADAS
Nos limites do império romano onde ele não tinham mais o interesse de expandir suas terras, construíam fronteiras demarcando limites ou limes que basicamente constituíam em estradas abertas em zonas de matagal , ou sobre valadas em zona pantanosa com intuito de viabilizar melhor seus exércitos pelas fronteiras que por sua vez era reforçada com (fossatum) um tipo de escavação no solo e um (valum) que era um tipo de muro feito de madeira terra e pedra , e ao longo da fronteira ou um pouco recuadas se encontravam as instalações militares e acampamentos que chamavam de castra e presídios menores chamados de (castella) para dar maior apoio militar aos limes.
Os limes mais importantes se encontram na Germânia, construídos além dos rios Danúbio e Reno pelo Imperador Tibério. 
A COLONIZAÇÃO DOS TERRENOS agrícolas
Possuíam traçados retos nas estradas que serviam para uma divisão justa das terras conquistadas para os colonizadores romanos chamados essas divisões nas terras formavam uma espécie de malha formadas por estradas secundarias, cada quadrado dessa malha pertencia a um ou mais proprietários, esses traçados são executados por um profissional na época chamado de agrimensori ou gromatici com um instrumento chamado groma, então esses limites serviam basicamente com fronteiras, estradas públicas divisões de terras agrícolas. 
TETRARQUIA E DIVISÃO DO IMPÉRIO
- A crise econômica;
- No fim do séc III d.C., Deocleciano divide o império em Ocidente com capital em Roma e Oriente com capital em Bizâncio;
- Tetrarquia: designa qualquer sistema de governo em que o poder esteja dividido entre quatro indivíduos;
- O imperiador Constantino reunificou o império. Entretanto, como o risco
de invasão fosse maior na parte ocidental, ele transferiu a capital para Bizâncio, mais protegida e na época, mais rica. Surge Constantinopla;
- Durante o século IV, o Império manteve-se unificado  com sede em Constantinopla;
- No fim do séc. Teodósio divide definitivamente o império: Ocidental e Oriental, com capitais em Ravena e Constantinopla.
TETRARQUIA E DIVISÃO DO IMPÉRIO
- Constantino entre 326 e 330 d.C transforma Bizâncio em 14 regiões e constrói muros circundantes quadruplicando a superfície anterior; 
- Teodósio em 414 d.C aumenta-a ainda mais e assinalam o limite definitivo da cidade até os tempos modernos.
TETRARQUIA E DIVISÃO DO IMPÉRIO
- Teodósio constrói um novo Foro maior e ao redor dos monumentos existentes, a cidade cresceu, com a mesma desordem de Roma;
- As novas ruas são estabelecidas com pelo menos 3,50m de largura e poucas estradas;
- A água chega através de vários arquedutos – na maioria subterrâneos, prevendo-se um assalto do inimigo –e é armazenada em vastas cisternas, descobertas ou subterrâneas.
TETRARQUIA E DIVISÃO DO IMPÉRIO
- Constantinopla permanece a capital do império do Oriente até o séc. XV.
- Os turcos a conquistaram em 1435;
- Constantinopla é hoje Istambul, na Turquia;

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