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EXTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL. A conceituação não foi dada pelo CP, restando a doutrina tal papel de maneira sintética (síntese), pode-se conceituar tal excludente legal de ilicitude como a lei não pode punir a quem cumpre um dever que ela impõe. Quem pratica uma ação em cumprimento de dever imposto pela lei não comete crime. Ocorre situações em que a lei impõe determinadas condutas e, em face da qual, embora típica não será ilícita, ainda que cause lesão a um bem juridicamente tutelado. Nestas circunstâncias, isto é, no estrito cumprimento do dever legal não constitui crimes a ação do carrasco que executa a sentença de morte, do carcereiro que encarcera o criminoso, do policial que prende o infrator em flagrante delito e etc. Reforçando a ilicitude de comportamento semelhantes o CPC estabelece que se houver resistência, poderão os executores usar dos meios necessários para defenderem-se ou para vencerem a resistência (Bittencourt 2008 pagina 322). A expressão dever legal restringe a abrangência da norma aos deveres impostos pela lei. São os destinatários do inciso III do artigo 23 os agentes do poder público, os servidores do Estado, e a serviço do Estado mesmo que transitoriamente artigo 327 CP, para evitar o abuso de autoridade a lei se referiu ao estrito cumprimento do dever legal. Desta forma se houver excesso, o agente responderá por este a título de dolo ou culpa. (Costa Junior 2000). De acordo com Capez (2005), é necessário o conhecimento da situação justificante, isto é o agente deve estar ciente de que está praticando um fato imposto pela lei, caso contrário, configura-se o fato típico.
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