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Exame Físico: Técnicas e Etapas

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Avaliação Cinético Funcional 

Aula 4: Exame físico 
 Parte I 
O EXAME FÍSICO
•  É o conjunto de técnicas e manobras de 
alguns profissionais de saúde com o 
intuito de diagnosticar uma doença ou 
problemas de funcionalidade, entre outros 
• Os profissionais de saúde que se utilizam 
desse instrumento visam a detecção de 
anormalidades para possíveis intervenções 
e para prevenção do agravamento do 
estado do paciente
 Exame Físico e Exame Clínico
• Exame clínico - soma de exame físico e anamnese - 
adição das informações clínicas do paciente, seja pela 
entrevista técnica ou pela avaliação direta por meio de 
técnicas específicas 
• No exame físico pode-se utilizar  estetoscópio 
esfigmomanômetro, termômetro, dentre outros, com 
objetivo de melhor avaliar um órgão ou sistema na 
busca de mudanças anatômicas ou funcionais 
resultantes da doença 
• O exame físico é necessário para a constatação do bom 
funcionamento dos sistemas
ALTERAÇÕES
DISFUNÇÕES 
neurológicas?
LESÃO 
LIGAMENTAR?
BURSITES?
LESÃO 
TENDINOSA? 
CONTUSÃO E 
DISTENSÃO 
MUSCULAR ?
FRAT
URA
S-
LUXA
ÇÕES
?
Etapas do Exame Físico Clássico
✓Inspeção 
✓ Palpação 
✓Percussão 
✓Ausculta 
* Mobilização
Inspeção 

• Procedimento propedêutico baseado no sentido da visão 
para averiguar ou inspecionar aspecto, cor, forma, 
tamanho e movimento dos diversos segmentos corporais 
• Identifica condições clínicas visíveis a olho nu, como 
lesões cutâneas, cateteres, sondas... 
• Primeira avaliação feita ao entrar em contato com o 
paciente 
• Ampla observação do estado geral do paciente - visão do 
conjunto, superficial 
• Aborda nível de consciência, estado nutricional, 
postura, higiene, tipo de fala, modo de andar...
Inspeção
• Pode ser: Estática - realizada com o paciente em repouso, 
observando apenas os contornos anatômicos ou as partes 
estanques do corpo, como exemplo a forma do tórax e a cabeça 
• Dinâmica - o examinador observa os movimentos de determinado 
segmento. Ex: amplitude respiratória, modo de andar... 
• Panorâmica ou localizada 
• Olho nu ou com auxílio de lupa 
• IMPORTANTE: 
✓Dispor de iluminação adequada 
✓Descobrir a região a ser inspecionada 
✓Ter em mente as características de normalidade da área em 
questão
Palpação
• Baseada no tato e na pressão, toque sobre 
superfícies dos segmentos corporais para 
detectar modificações da textura, volume, 
forma, espessura, consistência, flutuações, 
frêmitos, sensibilidade tátil e dolorosa, 
elasticidade, temperatura, localização dos 
órgãos, presença de edemas, massas... 
Palpação
• Pode ser superficial (1 cm) ou profunda (4 
cm) 
• A superficial precede a profunda, porque 
pode provocar deslocamento de líquido, 
rompimento de tecido ou provocar maciez
Técnicas de Palpação
➢ Palpação com a mão espalmada, usando toda a palma 
de uma ou ambas as mãos
Palpação com uma das mãos superpondo-se a outra

➢ Palpação com a mão espalmada, usando-se as polpas 
digitais e a parte ventral dos dedos 
➢ Palpação usando o polegar e o indicador (pinça)
Palpação com o dorso dos dedos ou da mão - temperatura 
Digitopressão- polpa do 
polegar ou indicador 
(existência de dor, edema 
e circulação cutânea) 
Puntipressão- comprimir com um objeto pontiagudo um 
ponto do corpo (avaliar sensibilidade dolorosa) 
Diascopia ou vitropressão - 
realizado com ajuda de 
lâmina de vidro 
comprimida contra pele, 
analisando área pela 
própria lâmina (distinguir 
eritema-inflamação de 
púrpura-infecção) 
Fricção com algodão – Avaliação da sensibilidade 
Percussão
• Consiste na utilização do tato e da 
audição, para provocar e ouvir os sons 
resultantes de golpes leves, planejados, 
articulados e direcionados para delimitar 
órgãos, detectar coleção de líquido ou ar 
e perceber formações fibrosas teciduais 
Percussão
• Os golpes dão origem a vibrações sonoras que 
têm características próprias quanto à 
intensidade, timbre e tonalidade, dependendo 
da estrutura anatômica percutida, e permitem 
obtenção de impressões sobre a resistência 
que a região golpeada oferece
Percussão
• Tipos de sons: 
• Maciço (fígado, coração, baço e rins) 
• Submaciço (parênquima pulmonar e órgão 
sólido – infecção de um lobo pulmonar) 
• Abafado 
• Timpânico (fundo do estômago) 
• Claro pulmonar (atimpânico) - tórax normal 
• Hiper-ressonante 
• Hiper-timpânico
Percussão direta - realizada golpeando-se 
diretamente com as pontas dos dedos a região alvo
 Percussão dígito-digital: Executa-se golpeando com a borda ungueal do 
dedo médio da mão direita na superfície dorsal da 2ª falange do dedo 
médio ou indicador da outra mão
Dedo que golpeia 
- plexor 
Dedo que recebe 
o golpe 
plexímetro 
Punho-percussão - mantendo-se a mão fechada, golpeia-se com a borda 
cubital a região estudada e averigua-se a ocorrência de sensação dolorosa 
Percussão com a borda da mão – dedos estendidos e unidos, 
golpeando-se a região desejada com a borda ulnar, averiguando-se a 
ocorrência de sensação dolorosa
Percussão por piparote - com uma das mãos o 
examinador golpeia o abdome por piparotes (golpes com 
dedo indicador), enquanto a outra espalmada na região 
contralateral, procura captar ondas líquidas contra a 
parede abdominal
Objetivos da Percussão
• Detectar vibrações obtidas pelo golpeamento 
direcionado a um ponto qualquer do organismo 
• Observar que cada estrutura anatômica percutida 
tem características próprias quanto à: - 
Intensidade - Timbre - Tonalidade
Ausculta
• Procedimento que consiste na utilização do 
sentido da audição para ouvir sons ou ruídos 
produzidos pelos órgãos, que são decorrentes da 
vibração das suas estruturas na superfície 
corporal, como na avaliação dos ruídos 
respiratórios, cardíacos, circulatórios e 
intestinais
Ausculta
• Ausculta Pulmonar exame dos pulmões, para ouvir ruídos 
respiratórios normais e patológicos 
• Ausculta Cardíaca bulhas cardíacas normais e 
alterações, sopros e outros ruídos 
• Ausculta Abdominal 
detecção de ruídos hidroaéreos
 Ausculta Pulmonar
 Sítios de ausculta pulmonar
AVALIAÇÕES
• Avaliação do Sistema Neurológico 
• Avaliação do Sistema Cardiovascular 
• Avaliação do Sistema Respiratório 
• Avaliação do Sistema Digestório 
• Avaliação do Sistema Musculoesquelético 
• Avaliação do Sistema Urinário 
• Avaliação do Sistema Reprodutor 
• Avaliação do Idoso 
• Avaliação Pediátrica...
✓Exame da Motricidade (exame da força muscular, do tônus, 
dos reflexos, da coordenação e dos movimentos 
involuntários anormais) 
✓Exame de Sensibilidade 
✓Equilíbrio estático e dinâmico 
✓Exame da Marcha 
✓Mobilidade 
✓Medidas de Amplitude Articular e Flexibilidade * 
✓Testes Especiais / específicos ortopédicos 
✓Perimetria 
✓Medida de comprimento de membros 
✓Adipometria, altura, peso, IMC...
Etapas Gerais de um Exame Físico do 
Fisioterapeuta
Exame da Motricidade
✓Exame da força muscular 
✓Exame do tônus 
✓Exame dos reflexos 
✓Exame da coordenação 
✓Exame dos movimentos involuntários anormais
• Força máxima que um músculo ou grupo 
muscular gera em uma velocidade específica 
• Tipos de contração 
➢Isotônica 
➢Isocinética 
➢Isométrica 
Força muscular
• Parte integral do exame físico 
• Fornece informações não obtidas por 
outros meios 
• Útil em diagnósticos diferenciais, 
prognósticos e na elaboração do 
tratamento 
 Teste de força muscular
• Manual 
➢Teste de força manual 
➢Dinamometria 
• Meios Eletrônicos➢Cybex – Dinamometria Isocinética 
• Testes funcionais 
➢Teste de caminhada de 6 minutos 
➢Equilíbrio unipodal
Como avaliar a força muscular? 

Dinamometria Isocinética
• Estudo da função dinâmica dos músculos por avaliação 
quantitativa do arco de movimento, força e variáveis do 
desempenho muscular 
• Eixo das articulações de tornozelo, joelho, quadril, 
punho, cotovelo, ombro e coluna
➢ Força máxima e média 
➢ Força desenvolvida em relação ao peso 
corporal 
➢ Comparação da força entre lados 
➢ Potência do músculo testado 
➢ Relação de equilíbrio entre músculos 
➢Resistência do músculo testado
Demais Técnicas de Avaliação 
• Eletromiografia registro gráfico ou sonoro de 
fenômenos bioelétricos gerados nas membranas 
celulares de um músculo esquelético em fase de 
repouso 
• Plataformas de força
• Explicar o propósito do teste 
• Posicionar o paciente em uma posição contra a gravidade 
• Estabilizar o segmento proximal e demonstrar o 
movimento passivamente 
• Retorno do segmento em posição de partida 
• Pedir ao paciente reproduzir ativamente o movimento 
testado 
• Corrigir o movimento se necessário 
• Aplicar a resistência em ADM completa e contra a 
gravidade 
• Selecionar o grau adequado 
Testes de Força Muscular - procedimentos
• Objetivo: Avaliar a capacidade do músculo 
desenvolver tensão contra uma resistência
Teste de força muscular manual
• 5/5 (Normal) ADM completa contra a gravidade 
 Paciente mantém a posição contra máxima força 
• 4/5 (Bom) ADM completa contra a gravidade 
 Mantém a posição contra resistência moderada 
• 3+/5 (moderado +) ADM completa contra a 
gravidade 
 Mantém a posição contra resistência mínima 
Graduação da força muscular 

• 3/5 (moderado) ADM completa contra gravidade 
• 3-/5 (moderado -) Completa mais de 50% da ADM 
contra a gravidade 
 ADM completa em posição que elimina a gravidade 
• 2+/5 (fraco +) Completa até 50% da ADM contra a 
gravidade 
 ADM completa em posição que elimina a gravidade 
Graduação da força muscular 

• 2/5 (fraco) 
 Não consegue realizar movimento contra a gravidade 
 ADM completa em posição que elimina a gravidade 
• 2-/5(fraco -) 
 Completa ADM parcial em posição que elimina a 
gravidade 
• 1/5 (traço) 
 Contração palpável do músculo, mas não há 
movimento 
 0/5 - Não há contração palpável ou visível 
Graduação da força muscular
Tabela de Oxford
• Grau zero (atividade zero): nenhuma evidência de contração pela visão ou 
palpação 
• Grau 01 (traço): ligeira contração, nenhum movimento 
• Grau 02 (precário): amplitude completa na posição com gravidade eliminada 
• Grau 03 (regular): amplitude completa contra a gravidade 
• Grau 04 (bom): amplitude completa contra a gravidade e capaz de 
prosseguir contra uma resistência moderada 
• Grau 05 (normal): amplitude completa contra a gravidade e capaz de 
prosseguir contra uma resistência máxima
• NORMAL ------------------------------------------- 5 
• MOV. ATIVO CONTRA RESISTÊNCIA ---------- 4 
• MOV. ATIVO CONTRA A GRAVIDADE ---------- 3 
• MOV. ATIVO ELIMINADA A GRAVIDADE------ 2 
• CONTRAÇÃO MUSCULAR SEM MOVIMENTO-- 1 
• AUSÊNCIA DE CONTRAÇÃO --------------------- 0


Escala do Conselho de Pesquisa Médica 

 (Escala MRC - Medical Research Council) 

• Gravidade 
• PARESIA = fraqueza 
• PLEGIA = incapacidade total de realizar movimento 
• Distribuição (em casos de lesões neurológicas) 
• Monoparesia/monoplegia = 1 membro 
• Diparesia/diplegia = 2 membros ou face 
• Paraparesia/paraplegia = 2 membros inf. 
• Hemiparesia/hemiplegia = 1 lado do corpo 
• Tetraparesia/tetraplegia = 4 membros
Anormalidades da força muscular
• Paraparesia Diparesia 
Hemiparesia
• Cinturas Escápulo peroneal 
Distal
Outros exemplos de distribuição da fraqueza

especialmente lesões SNPeriférico
ANATOMIA-FISIOLÓGICO-NEUROLÓGICO 
E AVALIATÓRIO DOS MMSS
MOVIMENTO MÚSCULO INERVAÇÃO
CADEIA 
MUSCULAR 
ANTERIOR 
Flexão do braço Deltóide (fibras anteriores) 
Coracobraquial; bíceps braquial 
(porção longa)
Axilar 
M. Cultâneo
Flexão do antebraço braço Bíceps braquial 
(flexão c/supinação) 
braquial (flexão c/pronação) 
 braquiorradial (posição 
M. Cultâneo 
 M. Cultâneo 
Radial
Flexão da mão Flexor ulnar do carpo; 
Flexor radial do carpo; palmar longo
Ulnar 
Mediano
Flexor metacarpofalangeana Lumbricais I, II 
Lumbricais III, IV
Nervo mediano 
Nervo ulnar
Flexor interfalangeana Flexor superficial dos dedos 2º, 3º,4º 
e 5º
Nervo mediano
Flexor da falange distal Flexor profundo dos dedos 2º e 3º 
Flexor profundo dos dedos 4º e 5º
Nervo mediano 
Nervo ulnar
Flexor do polegar Flexor longo e curto do polegar Nervo mediano
Adutor dos dedos Interósseos palmares; adutor do 
polegar
Nervo ulnar
Pronadores Pronador redondo e pronador 
quadrado (o mais importante)
Nervo mediano
Oponente do polegar Oponente do polegar Mediano
GRAUS POSIÇÃO DO 
PACIENTE
3, 4, 5 Sentado
2 Decúbito lateral
1, 0 Decúbito dorsal
TESTE MUSCULAR (CADEIA ANTERIOR)
MOVIMENTO • MÚSCULO INERVAÇÃO
CADEIA 
MUSCULAR 
POSTERIOR
extensão do braço • grande dorsal; 
• redondo maior; 
• tríceps braquial (porção 
longa); 
• deltóide (fibras 
posteriores)→ abd 
horizontal do ombro
nervo tóraco dorsal 
nervo subescapular 
nervo radial 
nervo axilar
extensor do antebraço • tríceps braquial; 
ancôneo
nervo radial
extensão do punho • extensor radial longo e 
curto do carpo; extensor 
ulnar do carpo
nervo radial
extensor dos dedos • extensor comum dos 
dedos; extensor próprio 
do indicador; extensor 
do 5º dedo
nervo radial
extensor do polegar • extensor longo e curto 
do polegar
nervo radial
abdutor dos dedos • interósseos dorsais; 
abdutor longo; abdutor 
curto do polegar
nervo ulnar 
nervo radial
supinação • supinador nervo radial
GRAUS POSIÇÃO DO PACIENTE
3, 4, 5 DECÚBITO VENTRAL
2 DECÚBITO LATERAL 
(Para o tríceps braquial)
1, 0 DECÚBITO VENTRAL
  

TESTE MUSCULAR (CADEIA POSTERIOR)

TESTE MUSCULAR (CADEIA LATERAL)
MOVIMENTO MÚSCULO INERVAÇÃO
CADEIA 
MUSCULAR 
LATERAL
abdução do braço deltóide (fibras médias) 
supraespinhoso
nervo axilar 
supraescapular
adução do braço peitoral maior (90ºabd), 
fibras claviculares 
(60ºabd), fibras 
esternais (120ºabd)
nervo peitoral 
medial lateral
rotação externa do 
braço
infraespinhoso 
redondo menor
supraescapular 
nervo axilar
rotação interna do braço subescapular 
redondo maior
subescapular
  

TESTE MUSCULAR
ABDUÇÃO DO OMBRO 
GRAUS
POSIÇÃO
3, 4, 5 SENTADO
0, 1, 2 D.D.
ADUÇÃO DO OMBRO 
GRAUS
POSIÇÃO
3, 4, 5 D.D
0, 1, 2 SENTADO
ROTAÇÃO EXTERNA E 
INTERNA - GRAUS
POSIÇÃO
3, 4, 5 D. V. (Ombro ABD 90º, cotovelo 
flexionado à 90º fora da mesa)
2 D.V. (membro superior a ser testado 
pêndulo na mesa)
ANATOMIA-FISIOLÓGICO-NEUROLÓGICO 
E AVALIATÓRIO DOS MMII
CADEIA 
MUSCULAR 
ANTERIOR 
MOVIMENTO MÚSCULO INERVAÇÃO
FLEXÃO DA COXA 
(QUADRIL)
PSOAS ILÍACO, SARTÓRIO, 
RETO 
FEMURAL
NERVO 
FEMORAL
EXTENSÃO DA 
PERNA (JOELHO)
QUADRÍCEPS (VASTOS: 
MEDIAL E LATERAL E 
RETO FEMURAL)
NERVO 
FEMORAL
FLEXÃO DO PÉ 
(DORSOFLEXÃO)
TIBIAL ANTERIOR NERVO 
FIBULAR
EXTENSÃO DOS 
DEDOS 
EXTENSOR LONGO E 
CURTO DOS DEDOS E DO 
HÁLUX
NERVO 
FIBULAR
ABD DOS DEDDOS INTERÓSSEOS DORSAIS, 
ABD LONGO E CURTO DO 
HÁLUX
NERVO 
FIBULAR
Teste MUSCULAR (CADEIA ANTERIOR)
GRAUS POSIÇÃO DO PACIENTE
3, 4, 5 SENTADO
2 DECÚBITO LATERAL
1, 0 DECÚBITO DORSAL
MOVIMENTO MÚSCULO INERVAÇÃO
CADEIAMUSCULAR 
POSTERIOR
EXTENSÃO DA 
COXA 
(QUADRIL)
GLÚTEO MÁXIMO, 
BÍCEPS FEMURAL PORÇÃO 
LONGA
NERVO GLÚTEO 
INFERIOR 
NERVO CIÁTICO
FLEXÃO DA 
PERNA
SEMITENDINOSO, 
SEMIMEMBRANOSO
NERVO CIÁTICO
EXTENSÃO DO 
TORNOZELO
TRÍCEPS SURAL 
(GASTROCNEMIO E SÓLEO)
NERVO TIBIAL
FLEXÃO DO PÉ FLEXOR LONGO E CURTO 
DOS DEDOS E HÁLUX
NERVO TIBIAL
ADD DOS 
DEDOS
INTERÓSSEOS PLANTARES, 
ADUTORES DO HÁLUX
NERVO TIBIAL
GRAUS POSIÇÃO DO PACIENTE
3, 4, 5 DECÚBITO VENTRAL
2 DECÚBITO LATERAL
1, 0 DECÚBITO VENTRAL
  

TESTE MUSCULAR (CADEIA POSTERIOR)
• OBS.: Tríceps sural graus 3, 4, 5: Posição bípede 
• Tríceps sural grau 2 +: Decúbito ventral com resistência 
máxima 
• Todos os músculos da cadeia posterior e anterior para 
grau 2: testes em decúbito lateral
GRAU
FLEXÃO 
PLANTAR
3 
4 
5
1 a 9 vezes 
10 a 19 vezes 
= ou > que 20 vezes
2+ Resistência manual máxima 
2 Ativo livre
2- Com amplitude parcial de 
movimentos
1 e 0 Decúbito ventral
MOVIMENTO MÚSCULO INERVAÇÃO
CADEIA 
MUSCULAR 
LATERAL
ABDUÇÃO DA COXA GLÚTEO MÉDIO, 
GLÚTEO 
MÍNIMO, TENSOR 
DA FÁSCIA LÁTA
NERVO 
GLÚTEO 
SUPERIOR
ROTAÇÃO INTERNA GLÚTEO MÍNIMO 
E MÉDIO
NERVO 
GLÚTEO 
SUPERIOR
EVERSÃO FIBULARES: 
LONGO, CURTO E 
3º FIBULAR
Teste muscular
GRAU ABD ROTAÇÃO 
INTERNA
EVERSÃO
3, 4, 5 LATERAL SENTADO 5, 4, 3
2 D.D. D.D.(Parte de uma 
extensão máxima até 
linha média)
SENTADO 2, 1, 0
1, 0 D.D. NULA
MOVIMENTO MÚSCULO INERVAÇÃO
CADEIA 
MUSCULAR 
MEDIAL
ADD DA COXA ADUTOR MAGNO, 
GRÁCIL e ADUTORES: 
LONGO E CURTO E 
PECTÍNEO
N. CIÁTICO 
N. OBTURATÓRIO 
N. FEMORAL
ROT. 
EXTERNA DA 
COXA
PIRIFORME 
GÊMEO SUPERIOR 
GÊMEO INFERIOR 
OBTURATÓRIO INT. 
OBTURATÓRIO EXT. 
QUADRADO 
FEMORAL
N. PIRIFORME 
N. GÊMEO SUP. 
N. GÊMEO INF. 
N. OBTURAT. INT. 
N. OBTURAT. EXT. 
N. QUADRADO FEM.
INVERSÃO TIBIAIS ANTERIORES 
TIBIAIS 
POSTERIORES
N. FIBULAR 
N. TIBIAL
Teste muscular
GRAU
3, 4, 5 (O membro examinado é o 
debaixo)
D. LATERAL
2 (Sai da rot. Int. máxima até a 
linha média)
D.D.
1 Não se testa
• Tônus é o estado de contração mínima, 
permanente, presente nos músculos quando 
voluntariamente relaxados 
• Responsável pela forma, relevo e consistência 
dos músculos em repouso, bem como pela 
resistência aos movimentos passivos
Tônus Muscular
Exame do Tônus Muscular
• Avalia-se a consistência pela palpação e 
balanço,distal das extremidades e a extensibilidade, 
e passividade por movimentação passiva 
• Consistência - pode estar aumentada (contratura, 
rigidez e fibrose) ou diminuída (neuropatias 
periféricas, tabes) 
• Extensibilidade – grau de alongamento mecânico de 
um músculo ao se afastar ao máximo de seus pontos 
de inserção 
• Passividade – grau de resistência ao seu 
alongamento
• Tônus normal - Normotonia 
• Redução - Hipotonia 
• Aumento – Hipertonia 
➢ Elástica (espasticidade; hipertonia velocidade 
e comprimento dependente – sinal do canivete) 
➢ Plástica (semelhante por todo o movimento - sinal da roda denteada) 
• Hipotonia: tônus reduzido 
• Hipertonia: tônus aumentado 
• Atonia = flacidez
Respostas ao teste de Tônus Muscular

• Escala qualitativa para avaliação do grau 
de espasticidade, que é medida de acordo 
com a resistência oferecida ao movimento 
angular de um segmento movido de forma 
rápida e passiva por um examinador
Escala de ASHWORTH Modificada

Exame dos Reflexos
• Respostas da atividade sináptica de um segmento 
que compõe o arco reflexo 
• Avaliação deve ser bilateral
Respostas
Normais
• Normorreflexia: resposta 
normal 
• Hiporreflexógeno: 
resposta normal, com 
pouca estimulação 
• Hiperreflexógeno: 
resposta normal, com 
mais estimulação
Anormais
• Hiperreflexia 
• Hiporrelfexia 
• Arreflexia
REFLEXOS SUPERFICIAIS

• Cutâneos abdominais 
– Superior 
– Médio 
– Inferior 
• Cutâneo plantar
REFLEXOS PROFUNDOS
Observar: 
• Limiar de excitação da resposta 
• Latência da resposta 
• Amplitude da resposta 
• Tamanho da área reflexógena 
• Número de respostas
Nível de integração dos reflexos 

profundos 

• BICIPITAL ------------------------- C5 - C6 
• TRICIPITAL ------------------------ C6 - C8 
• ESTILORRADIAL -------------------- C5 - C6 / C7 - C8 
• FLEXOR DOS DEDOS ----------------- C7 - C8 - T1 
• PEITORAL -------------------------- C6/C7/C8 - T1 
• COSTO ABDOMINAL ----------------- T6 - T9 
• MÉDIO-PÚBICO --------------------- T6 - T12 
• ADUTOR DA COXA ------------------- L2 - L4 
• PATELAR --------------------------- L4 - L5 
• AQUILEU --------------------------- S1 - S2 
• FLEXOR DOS DEDOS DO PÉ ------------ S1 - S2
• Biciptal – C5 (bíceps) 
• Estilo-radial – C6 (extensor do carpo) 
• Triciptal – C7 (tríceps) 
• Estilo-ulnar – C8 (abdutor do 5º dedo) 
• Patelar – L3 e L4 (tendão patelar) 
• Calcâneo ou Aquileu – L5 e S1 (tendão calcâneo)
Nome do reflexo testado – 

segmento pesquisado
Reflexos profundos

• 0=abolido 
• 1+=hipoativo 
• 2+=normoativo 
• 3+=vivo 
• 4+=hiperativo 
• Clônus esgotável e inesgotável
75
Clônus 
caracterizado por uma alternância cíclica espasmódica 
de contração e relaxamento muscular em resposta ao 
alongamento mantido de um músculo espasmódico. 
Comum nos flexores plantares, mas pode ocorrer em 
outras áreas do corpo
• Investigação do controle dos segmentos e 
da postura de forma estática e dinâmica 
em relação a metria e ao espaço
COORDENAÇÃO
• DIADOCOCINESIA 
• capacidade de coordenar movimentos com assimetria, 
com membros opostos, simultaneamente, movimentos 
rápidos alternados simultaneamente; Ex.: oponência 
• DISDIADOCOCINESIA 
• ADIADOCOCINESIA
Coordenação
• Prova índex-índex 
• Prova índex-nariz 
• Prova índex-nariz-índex 
• Prova calcanhar-joelho
Coordenação e Equilíbrio
 Movimentos Involuntários 
•  Movimentos coréicos - rápidos, arrítmicos, bruscos, 
irregulares, com tendência a comprometer diversas 
partes de um segmento. Têm preferência para as 
articulações distais, face e língua 
Balismos - são movimentos amplos e abruptos, rápidos e 
ritmados, contínuos. Localizam-se predominantemente 
nas articulações proximais dos membros 
 
Movimentos Involuntários
• Ou hipercinesias são movimentos anormais e 
involuntários que surgem em consequência de 
distúrbios ou lesões em diferentes pontos do sistema 
motor 
• Quase sempre resultantes de comprometimento 
funcional, ou estrutural, dos gânglios da base 
• Cada tipo resulta de mecanismos fisiopatológicos 
diferentes
 Movimentos Involuntários 
Distonias -  secundárias a contrações tônicas intensas, 
caracterizam-se por serem lentas, amplas e 
arrítmicas, geralmente afetando pescoço, tronco ou 
regiões proximais dos membros, e conferindo posturas 
anômalas 
 Tremores -  são rítmicos e resultantes da contração 
alternada de grupos musculares opostos. Podem 
acontecer no repouso ou durante o movimento
Movimentos Involuntários
Tremor parkinsoniano - tremor postural, com melhora à 
realização de movimentos voluntários # Tremor 
essencial que piora em situações de movimentação ou 
posturas mantidas 
Mioclonias - contrações súbitas, intensas, rápidas e 
bruscas, comparáveis a descargas elétricas. Podem 
acontecer em um grupo muscular, apenas um músculo 
ou alguns feixes musculares

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