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Avaliação Cinético Funcional Aula 4: Exame físico Parte I O EXAME FÍSICO • É o conjunto de técnicas e manobras de alguns profissionais de saúde com o intuito de diagnosticar uma doença ou problemas de funcionalidade, entre outros • Os profissionais de saúde que se utilizam desse instrumento visam a detecção de anormalidades para possíveis intervenções e para prevenção do agravamento do estado do paciente Exame Físico e Exame Clínico • Exame clínico - soma de exame físico e anamnese - adição das informações clínicas do paciente, seja pela entrevista técnica ou pela avaliação direta por meio de técnicas específicas • No exame físico pode-se utilizar estetoscópio esfigmomanômetro, termômetro, dentre outros, com objetivo de melhor avaliar um órgão ou sistema na busca de mudanças anatômicas ou funcionais resultantes da doença • O exame físico é necessário para a constatação do bom funcionamento dos sistemas ALTERAÇÕES DISFUNÇÕES neurológicas? LESÃO LIGAMENTAR? BURSITES? LESÃO TENDINOSA? CONTUSÃO E DISTENSÃO MUSCULAR ? FRAT URA S- LUXA ÇÕES ? Etapas do Exame Físico Clássico ✓Inspeção ✓ Palpação ✓Percussão ✓Ausculta * Mobilização Inspeção • Procedimento propedêutico baseado no sentido da visão para averiguar ou inspecionar aspecto, cor, forma, tamanho e movimento dos diversos segmentos corporais • Identifica condições clínicas visíveis a olho nu, como lesões cutâneas, cateteres, sondas... • Primeira avaliação feita ao entrar em contato com o paciente • Ampla observação do estado geral do paciente - visão do conjunto, superficial • Aborda nível de consciência, estado nutricional, postura, higiene, tipo de fala, modo de andar... Inspeção • Pode ser: Estática - realizada com o paciente em repouso, observando apenas os contornos anatômicos ou as partes estanques do corpo, como exemplo a forma do tórax e a cabeça • Dinâmica - o examinador observa os movimentos de determinado segmento. Ex: amplitude respiratória, modo de andar... • Panorâmica ou localizada • Olho nu ou com auxílio de lupa • IMPORTANTE: ✓Dispor de iluminação adequada ✓Descobrir a região a ser inspecionada ✓Ter em mente as características de normalidade da área em questão Palpação • Baseada no tato e na pressão, toque sobre superfícies dos segmentos corporais para detectar modificações da textura, volume, forma, espessura, consistência, flutuações, frêmitos, sensibilidade tátil e dolorosa, elasticidade, temperatura, localização dos órgãos, presença de edemas, massas... Palpação • Pode ser superficial (1 cm) ou profunda (4 cm) • A superficial precede a profunda, porque pode provocar deslocamento de líquido, rompimento de tecido ou provocar maciez Técnicas de Palpação ➢ Palpação com a mão espalmada, usando toda a palma de uma ou ambas as mãos Palpação com uma das mãos superpondo-se a outra ➢ Palpação com a mão espalmada, usando-se as polpas digitais e a parte ventral dos dedos ➢ Palpação usando o polegar e o indicador (pinça) Palpação com o dorso dos dedos ou da mão - temperatura Digitopressão- polpa do polegar ou indicador (existência de dor, edema e circulação cutânea) Puntipressão- comprimir com um objeto pontiagudo um ponto do corpo (avaliar sensibilidade dolorosa) Diascopia ou vitropressão - realizado com ajuda de lâmina de vidro comprimida contra pele, analisando área pela própria lâmina (distinguir eritema-inflamação de púrpura-infecção) Fricção com algodão – Avaliação da sensibilidade Percussão • Consiste na utilização do tato e da audição, para provocar e ouvir os sons resultantes de golpes leves, planejados, articulados e direcionados para delimitar órgãos, detectar coleção de líquido ou ar e perceber formações fibrosas teciduais Percussão • Os golpes dão origem a vibrações sonoras que têm características próprias quanto à intensidade, timbre e tonalidade, dependendo da estrutura anatômica percutida, e permitem obtenção de impressões sobre a resistência que a região golpeada oferece Percussão • Tipos de sons: • Maciço (fígado, coração, baço e rins) • Submaciço (parênquima pulmonar e órgão sólido – infecção de um lobo pulmonar) • Abafado • Timpânico (fundo do estômago) • Claro pulmonar (atimpânico) - tórax normal • Hiper-ressonante • Hiper-timpânico Percussão direta - realizada golpeando-se diretamente com as pontas dos dedos a região alvo Percussão dígito-digital: Executa-se golpeando com a borda ungueal do dedo médio da mão direita na superfície dorsal da 2ª falange do dedo médio ou indicador da outra mão Dedo que golpeia - plexor Dedo que recebe o golpe plexímetro Punho-percussão - mantendo-se a mão fechada, golpeia-se com a borda cubital a região estudada e averigua-se a ocorrência de sensação dolorosa Percussão com a borda da mão – dedos estendidos e unidos, golpeando-se a região desejada com a borda ulnar, averiguando-se a ocorrência de sensação dolorosa Percussão por piparote - com uma das mãos o examinador golpeia o abdome por piparotes (golpes com dedo indicador), enquanto a outra espalmada na região contralateral, procura captar ondas líquidas contra a parede abdominal Objetivos da Percussão • Detectar vibrações obtidas pelo golpeamento direcionado a um ponto qualquer do organismo • Observar que cada estrutura anatômica percutida tem características próprias quanto à: - Intensidade - Timbre - Tonalidade Ausculta • Procedimento que consiste na utilização do sentido da audição para ouvir sons ou ruídos produzidos pelos órgãos, que são decorrentes da vibração das suas estruturas na superfície corporal, como na avaliação dos ruídos respiratórios, cardíacos, circulatórios e intestinais Ausculta • Ausculta Pulmonar exame dos pulmões, para ouvir ruídos respiratórios normais e patológicos • Ausculta Cardíaca bulhas cardíacas normais e alterações, sopros e outros ruídos • Ausculta Abdominal detecção de ruídos hidroaéreos Ausculta Pulmonar Sítios de ausculta pulmonar AVALIAÇÕES • Avaliação do Sistema Neurológico • Avaliação do Sistema Cardiovascular • Avaliação do Sistema Respiratório • Avaliação do Sistema Digestório • Avaliação do Sistema Musculoesquelético • Avaliação do Sistema Urinário • Avaliação do Sistema Reprodutor • Avaliação do Idoso • Avaliação Pediátrica... ✓Exame da Motricidade (exame da força muscular, do tônus, dos reflexos, da coordenação e dos movimentos involuntários anormais) ✓Exame de Sensibilidade ✓Equilíbrio estático e dinâmico ✓Exame da Marcha ✓Mobilidade ✓Medidas de Amplitude Articular e Flexibilidade * ✓Testes Especiais / específicos ortopédicos ✓Perimetria ✓Medida de comprimento de membros ✓Adipometria, altura, peso, IMC... Etapas Gerais de um Exame Físico do Fisioterapeuta Exame da Motricidade ✓Exame da força muscular ✓Exame do tônus ✓Exame dos reflexos ✓Exame da coordenação ✓Exame dos movimentos involuntários anormais • Força máxima que um músculo ou grupo muscular gera em uma velocidade específica • Tipos de contração ➢Isotônica ➢Isocinética ➢Isométrica Força muscular • Parte integral do exame físico • Fornece informações não obtidas por outros meios • Útil em diagnósticos diferenciais, prognósticos e na elaboração do tratamento Teste de força muscular • Manual ➢Teste de força manual ➢Dinamometria • Meios Eletrônicos➢Cybex – Dinamometria Isocinética • Testes funcionais ➢Teste de caminhada de 6 minutos ➢Equilíbrio unipodal Como avaliar a força muscular? Dinamometria Isocinética • Estudo da função dinâmica dos músculos por avaliação quantitativa do arco de movimento, força e variáveis do desempenho muscular • Eixo das articulações de tornozelo, joelho, quadril, punho, cotovelo, ombro e coluna ➢ Força máxima e média ➢ Força desenvolvida em relação ao peso corporal ➢ Comparação da força entre lados ➢ Potência do músculo testado ➢ Relação de equilíbrio entre músculos ➢Resistência do músculo testado Demais Técnicas de Avaliação • Eletromiografia registro gráfico ou sonoro de fenômenos bioelétricos gerados nas membranas celulares de um músculo esquelético em fase de repouso • Plataformas de força • Explicar o propósito do teste • Posicionar o paciente em uma posição contra a gravidade • Estabilizar o segmento proximal e demonstrar o movimento passivamente • Retorno do segmento em posição de partida • Pedir ao paciente reproduzir ativamente o movimento testado • Corrigir o movimento se necessário • Aplicar a resistência em ADM completa e contra a gravidade • Selecionar o grau adequado Testes de Força Muscular - procedimentos • Objetivo: Avaliar a capacidade do músculo desenvolver tensão contra uma resistência Teste de força muscular manual • 5/5 (Normal) ADM completa contra a gravidade Paciente mantém a posição contra máxima força • 4/5 (Bom) ADM completa contra a gravidade Mantém a posição contra resistência moderada • 3+/5 (moderado +) ADM completa contra a gravidade Mantém a posição contra resistência mínima Graduação da força muscular • 3/5 (moderado) ADM completa contra gravidade • 3-/5 (moderado -) Completa mais de 50% da ADM contra a gravidade ADM completa em posição que elimina a gravidade • 2+/5 (fraco +) Completa até 50% da ADM contra a gravidade ADM completa em posição que elimina a gravidade Graduação da força muscular • 2/5 (fraco) Não consegue realizar movimento contra a gravidade ADM completa em posição que elimina a gravidade • 2-/5(fraco -) Completa ADM parcial em posição que elimina a gravidade • 1/5 (traço) Contração palpável do músculo, mas não há movimento 0/5 - Não há contração palpável ou visível Graduação da força muscular Tabela de Oxford • Grau zero (atividade zero): nenhuma evidência de contração pela visão ou palpação • Grau 01 (traço): ligeira contração, nenhum movimento • Grau 02 (precário): amplitude completa na posição com gravidade eliminada • Grau 03 (regular): amplitude completa contra a gravidade • Grau 04 (bom): amplitude completa contra a gravidade e capaz de prosseguir contra uma resistência moderada • Grau 05 (normal): amplitude completa contra a gravidade e capaz de prosseguir contra uma resistência máxima • NORMAL ------------------------------------------- 5 • MOV. ATIVO CONTRA RESISTÊNCIA ---------- 4 • MOV. ATIVO CONTRA A GRAVIDADE ---------- 3 • MOV. ATIVO ELIMINADA A GRAVIDADE------ 2 • CONTRAÇÃO MUSCULAR SEM MOVIMENTO-- 1 • AUSÊNCIA DE CONTRAÇÃO --------------------- 0 Escala do Conselho de Pesquisa Médica (Escala MRC - Medical Research Council) • Gravidade • PARESIA = fraqueza • PLEGIA = incapacidade total de realizar movimento • Distribuição (em casos de lesões neurológicas) • Monoparesia/monoplegia = 1 membro • Diparesia/diplegia = 2 membros ou face • Paraparesia/paraplegia = 2 membros inf. • Hemiparesia/hemiplegia = 1 lado do corpo • Tetraparesia/tetraplegia = 4 membros Anormalidades da força muscular • Paraparesia Diparesia Hemiparesia • Cinturas Escápulo peroneal Distal Outros exemplos de distribuição da fraqueza especialmente lesões SNPeriférico ANATOMIA-FISIOLÓGICO-NEUROLÓGICO E AVALIATÓRIO DOS MMSS MOVIMENTO MÚSCULO INERVAÇÃO CADEIA MUSCULAR ANTERIOR Flexão do braço Deltóide (fibras anteriores) Coracobraquial; bíceps braquial (porção longa) Axilar M. Cultâneo Flexão do antebraço braço Bíceps braquial (flexão c/supinação) braquial (flexão c/pronação) braquiorradial (posição M. Cultâneo M. Cultâneo Radial Flexão da mão Flexor ulnar do carpo; Flexor radial do carpo; palmar longo Ulnar Mediano Flexor metacarpofalangeana Lumbricais I, II Lumbricais III, IV Nervo mediano Nervo ulnar Flexor interfalangeana Flexor superficial dos dedos 2º, 3º,4º e 5º Nervo mediano Flexor da falange distal Flexor profundo dos dedos 2º e 3º Flexor profundo dos dedos 4º e 5º Nervo mediano Nervo ulnar Flexor do polegar Flexor longo e curto do polegar Nervo mediano Adutor dos dedos Interósseos palmares; adutor do polegar Nervo ulnar Pronadores Pronador redondo e pronador quadrado (o mais importante) Nervo mediano Oponente do polegar Oponente do polegar Mediano GRAUS POSIÇÃO DO PACIENTE 3, 4, 5 Sentado 2 Decúbito lateral 1, 0 Decúbito dorsal TESTE MUSCULAR (CADEIA ANTERIOR) MOVIMENTO • MÚSCULO INERVAÇÃO CADEIA MUSCULAR POSTERIOR extensão do braço • grande dorsal; • redondo maior; • tríceps braquial (porção longa); • deltóide (fibras posteriores)→ abd horizontal do ombro nervo tóraco dorsal nervo subescapular nervo radial nervo axilar extensor do antebraço • tríceps braquial; ancôneo nervo radial extensão do punho • extensor radial longo e curto do carpo; extensor ulnar do carpo nervo radial extensor dos dedos • extensor comum dos dedos; extensor próprio do indicador; extensor do 5º dedo nervo radial extensor do polegar • extensor longo e curto do polegar nervo radial abdutor dos dedos • interósseos dorsais; abdutor longo; abdutor curto do polegar nervo ulnar nervo radial supinação • supinador nervo radial GRAUS POSIÇÃO DO PACIENTE 3, 4, 5 DECÚBITO VENTRAL 2 DECÚBITO LATERAL (Para o tríceps braquial) 1, 0 DECÚBITO VENTRAL TESTE MUSCULAR (CADEIA POSTERIOR) TESTE MUSCULAR (CADEIA LATERAL) MOVIMENTO MÚSCULO INERVAÇÃO CADEIA MUSCULAR LATERAL abdução do braço deltóide (fibras médias) supraespinhoso nervo axilar supraescapular adução do braço peitoral maior (90ºabd), fibras claviculares (60ºabd), fibras esternais (120ºabd) nervo peitoral medial lateral rotação externa do braço infraespinhoso redondo menor supraescapular nervo axilar rotação interna do braço subescapular redondo maior subescapular TESTE MUSCULAR ABDUÇÃO DO OMBRO GRAUS POSIÇÃO 3, 4, 5 SENTADO 0, 1, 2 D.D. ADUÇÃO DO OMBRO GRAUS POSIÇÃO 3, 4, 5 D.D 0, 1, 2 SENTADO ROTAÇÃO EXTERNA E INTERNA - GRAUS POSIÇÃO 3, 4, 5 D. V. (Ombro ABD 90º, cotovelo flexionado à 90º fora da mesa) 2 D.V. (membro superior a ser testado pêndulo na mesa) ANATOMIA-FISIOLÓGICO-NEUROLÓGICO E AVALIATÓRIO DOS MMII CADEIA MUSCULAR ANTERIOR MOVIMENTO MÚSCULO INERVAÇÃO FLEXÃO DA COXA (QUADRIL) PSOAS ILÍACO, SARTÓRIO, RETO FEMURAL NERVO FEMORAL EXTENSÃO DA PERNA (JOELHO) QUADRÍCEPS (VASTOS: MEDIAL E LATERAL E RETO FEMURAL) NERVO FEMORAL FLEXÃO DO PÉ (DORSOFLEXÃO) TIBIAL ANTERIOR NERVO FIBULAR EXTENSÃO DOS DEDOS EXTENSOR LONGO E CURTO DOS DEDOS E DO HÁLUX NERVO FIBULAR ABD DOS DEDDOS INTERÓSSEOS DORSAIS, ABD LONGO E CURTO DO HÁLUX NERVO FIBULAR Teste MUSCULAR (CADEIA ANTERIOR) GRAUS POSIÇÃO DO PACIENTE 3, 4, 5 SENTADO 2 DECÚBITO LATERAL 1, 0 DECÚBITO DORSAL MOVIMENTO MÚSCULO INERVAÇÃO CADEIAMUSCULAR POSTERIOR EXTENSÃO DA COXA (QUADRIL) GLÚTEO MÁXIMO, BÍCEPS FEMURAL PORÇÃO LONGA NERVO GLÚTEO INFERIOR NERVO CIÁTICO FLEXÃO DA PERNA SEMITENDINOSO, SEMIMEMBRANOSO NERVO CIÁTICO EXTENSÃO DO TORNOZELO TRÍCEPS SURAL (GASTROCNEMIO E SÓLEO) NERVO TIBIAL FLEXÃO DO PÉ FLEXOR LONGO E CURTO DOS DEDOS E HÁLUX NERVO TIBIAL ADD DOS DEDOS INTERÓSSEOS PLANTARES, ADUTORES DO HÁLUX NERVO TIBIAL GRAUS POSIÇÃO DO PACIENTE 3, 4, 5 DECÚBITO VENTRAL 2 DECÚBITO LATERAL 1, 0 DECÚBITO VENTRAL TESTE MUSCULAR (CADEIA POSTERIOR) • OBS.: Tríceps sural graus 3, 4, 5: Posição bípede • Tríceps sural grau 2 +: Decúbito ventral com resistência máxima • Todos os músculos da cadeia posterior e anterior para grau 2: testes em decúbito lateral GRAU FLEXÃO PLANTAR 3 4 5 1 a 9 vezes 10 a 19 vezes = ou > que 20 vezes 2+ Resistência manual máxima 2 Ativo livre 2- Com amplitude parcial de movimentos 1 e 0 Decúbito ventral MOVIMENTO MÚSCULO INERVAÇÃO CADEIA MUSCULAR LATERAL ABDUÇÃO DA COXA GLÚTEO MÉDIO, GLÚTEO MÍNIMO, TENSOR DA FÁSCIA LÁTA NERVO GLÚTEO SUPERIOR ROTAÇÃO INTERNA GLÚTEO MÍNIMO E MÉDIO NERVO GLÚTEO SUPERIOR EVERSÃO FIBULARES: LONGO, CURTO E 3º FIBULAR Teste muscular GRAU ABD ROTAÇÃO INTERNA EVERSÃO 3, 4, 5 LATERAL SENTADO 5, 4, 3 2 D.D. D.D.(Parte de uma extensão máxima até linha média) SENTADO 2, 1, 0 1, 0 D.D. NULA MOVIMENTO MÚSCULO INERVAÇÃO CADEIA MUSCULAR MEDIAL ADD DA COXA ADUTOR MAGNO, GRÁCIL e ADUTORES: LONGO E CURTO E PECTÍNEO N. CIÁTICO N. OBTURATÓRIO N. FEMORAL ROT. EXTERNA DA COXA PIRIFORME GÊMEO SUPERIOR GÊMEO INFERIOR OBTURATÓRIO INT. OBTURATÓRIO EXT. QUADRADO FEMORAL N. PIRIFORME N. GÊMEO SUP. N. GÊMEO INF. N. OBTURAT. INT. N. OBTURAT. EXT. N. QUADRADO FEM. INVERSÃO TIBIAIS ANTERIORES TIBIAIS POSTERIORES N. FIBULAR N. TIBIAL Teste muscular GRAU 3, 4, 5 (O membro examinado é o debaixo) D. LATERAL 2 (Sai da rot. Int. máxima até a linha média) D.D. 1 Não se testa • Tônus é o estado de contração mínima, permanente, presente nos músculos quando voluntariamente relaxados • Responsável pela forma, relevo e consistência dos músculos em repouso, bem como pela resistência aos movimentos passivos Tônus Muscular Exame do Tônus Muscular • Avalia-se a consistência pela palpação e balanço,distal das extremidades e a extensibilidade, e passividade por movimentação passiva • Consistência - pode estar aumentada (contratura, rigidez e fibrose) ou diminuída (neuropatias periféricas, tabes) • Extensibilidade – grau de alongamento mecânico de um músculo ao se afastar ao máximo de seus pontos de inserção • Passividade – grau de resistência ao seu alongamento • Tônus normal - Normotonia • Redução - Hipotonia • Aumento – Hipertonia ➢ Elástica (espasticidade; hipertonia velocidade e comprimento dependente – sinal do canivete) ➢ Plástica (semelhante por todo o movimento - sinal da roda denteada) • Hipotonia: tônus reduzido • Hipertonia: tônus aumentado • Atonia = flacidez Respostas ao teste de Tônus Muscular • Escala qualitativa para avaliação do grau de espasticidade, que é medida de acordo com a resistência oferecida ao movimento angular de um segmento movido de forma rápida e passiva por um examinador Escala de ASHWORTH Modificada Exame dos Reflexos • Respostas da atividade sináptica de um segmento que compõe o arco reflexo • Avaliação deve ser bilateral Respostas Normais • Normorreflexia: resposta normal • Hiporreflexógeno: resposta normal, com pouca estimulação • Hiperreflexógeno: resposta normal, com mais estimulação Anormais • Hiperreflexia • Hiporrelfexia • Arreflexia REFLEXOS SUPERFICIAIS • Cutâneos abdominais – Superior – Médio – Inferior • Cutâneo plantar REFLEXOS PROFUNDOS Observar: • Limiar de excitação da resposta • Latência da resposta • Amplitude da resposta • Tamanho da área reflexógena • Número de respostas Nível de integração dos reflexos profundos • BICIPITAL ------------------------- C5 - C6 • TRICIPITAL ------------------------ C6 - C8 • ESTILORRADIAL -------------------- C5 - C6 / C7 - C8 • FLEXOR DOS DEDOS ----------------- C7 - C8 - T1 • PEITORAL -------------------------- C6/C7/C8 - T1 • COSTO ABDOMINAL ----------------- T6 - T9 • MÉDIO-PÚBICO --------------------- T6 - T12 • ADUTOR DA COXA ------------------- L2 - L4 • PATELAR --------------------------- L4 - L5 • AQUILEU --------------------------- S1 - S2 • FLEXOR DOS DEDOS DO PÉ ------------ S1 - S2 • Biciptal – C5 (bíceps) • Estilo-radial – C6 (extensor do carpo) • Triciptal – C7 (tríceps) • Estilo-ulnar – C8 (abdutor do 5º dedo) • Patelar – L3 e L4 (tendão patelar) • Calcâneo ou Aquileu – L5 e S1 (tendão calcâneo) Nome do reflexo testado – segmento pesquisado Reflexos profundos • 0=abolido • 1+=hipoativo • 2+=normoativo • 3+=vivo • 4+=hiperativo • Clônus esgotável e inesgotável 75 Clônus caracterizado por uma alternância cíclica espasmódica de contração e relaxamento muscular em resposta ao alongamento mantido de um músculo espasmódico. Comum nos flexores plantares, mas pode ocorrer em outras áreas do corpo • Investigação do controle dos segmentos e da postura de forma estática e dinâmica em relação a metria e ao espaço COORDENAÇÃO • DIADOCOCINESIA • capacidade de coordenar movimentos com assimetria, com membros opostos, simultaneamente, movimentos rápidos alternados simultaneamente; Ex.: oponência • DISDIADOCOCINESIA • ADIADOCOCINESIA Coordenação • Prova índex-índex • Prova índex-nariz • Prova índex-nariz-índex • Prova calcanhar-joelho Coordenação e Equilíbrio Movimentos Involuntários • Movimentos coréicos - rápidos, arrítmicos, bruscos, irregulares, com tendência a comprometer diversas partes de um segmento. Têm preferência para as articulações distais, face e língua Balismos - são movimentos amplos e abruptos, rápidos e ritmados, contínuos. Localizam-se predominantemente nas articulações proximais dos membros Movimentos Involuntários • Ou hipercinesias são movimentos anormais e involuntários que surgem em consequência de distúrbios ou lesões em diferentes pontos do sistema motor • Quase sempre resultantes de comprometimento funcional, ou estrutural, dos gânglios da base • Cada tipo resulta de mecanismos fisiopatológicos diferentes Movimentos Involuntários Distonias - secundárias a contrações tônicas intensas, caracterizam-se por serem lentas, amplas e arrítmicas, geralmente afetando pescoço, tronco ou regiões proximais dos membros, e conferindo posturas anômalas Tremores - são rítmicos e resultantes da contração alternada de grupos musculares opostos. Podem acontecer no repouso ou durante o movimento Movimentos Involuntários Tremor parkinsoniano - tremor postural, com melhora à realização de movimentos voluntários # Tremor essencial que piora em situações de movimentação ou posturas mantidas Mioclonias - contrações súbitas, intensas, rápidas e bruscas, comparáveis a descargas elétricas. Podem acontecer em um grupo muscular, apenas um músculo ou alguns feixes musculares
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