06 - Navegabilidade e Impactos Ambientais (2)

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 TRANSPORTE HIDROVIÁRIO 
É constituído por componentes funcionais que são:
Veículos (embarcações);
Vias (rios, canais, lagos);
Terminais (portos, trapiches), e 
Planejamento e controle operacional.
 
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I. MELHORAMENTO DOS CURSOS DE ÁGUA PARA NAVEGAÇÃO
Melhoramentos Gerais
Regularização do Leito
Canalização
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Melhoramentos Gerais
Obras locais visando a solução de problemas específicos (ex: um trecho raso, uma curva muito acentuada etc.)
De modo geral, pouco influem no regime hidráulico ou morfológico do rio.
Derrocamento  retirada de material rochoso do leito do rio.
Dragagem  retirada de areia do leito do rio
Limpeza  retirada de detritos e matéria orgânica presente no leito do rio
Revestimentos diversos;
Defesa de margem;
Remoção de vegetação.
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Derrocamento
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Derrocamento
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Derrocamento a fogo
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Derrocamento à percussão
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Dragagem
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Dragagem
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Dragagem
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Dragagem
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Limpeza
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Enrocamento
Revestimento
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Gabião
b) Revestimento
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Cortina de Madeira
b) Revestimento
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Argamassa
b) Revestimento
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Cortina Atirantada
b) Revestimento
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c) Defesa da Margem
Defesa de margem tem como finalidades o controle de erosão e dos níveis d’água. 
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Rio Doce - MG
c) Defesa da Margem
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Regularização de Leito
 A regularização do leito visa o melhoramento sistemático das condições de navegação da hidrovia pela introdução de novas conformações do curso d’água.
Retificação de Meandros
Fechamento de braços secundários
Estreitamento da seção
Construção de diques longitudinais
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a) Retificação dos Meandros
No processo de retificação de meandros, devido à diminuição promovida do comprimento longitudinal do curso d’água, ocorre o aumento da declividade da linha d’água e da velocidade média.
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a) Retificação dos Meandros
O aumento da velocidade média pode provocar um aumento de erosão, com aumento do transporte de sólidos e assoreamento a jusante.
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a) Retificação dos Meandros
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b) Fechamento de braços secundários
O fechamento do braço secundário promove uma concentração da vazão, melhorando as condições de navegabilidade.
O braço secundário é aquele que apresenta as piores condições de navegabilidade. O fechamento deve ser a montante, a fim de evitar o assoreamento.
O fechamento deve ser parcial em altura para que o fechamento não piore as conseqüências das cheias e permitir uma vazão mínima no braço fechado, evitando águas estagnadas.
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c) Estreitamento de seção
Obra geralmente local para fixar o fundo do rio, promovendo o aumento da lâmina d’água.
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d) Diques
São obras de regularização disposta no sentido longitudinal. Além da regularização os diques são usados como proteção contra enchentes.
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d) Diques
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Canalização
	Obras de canalização são realizadas para melhorar as condições de navegabilidade pela elevação do nível d’água obtida com a construção de barragens sucessivas. Aplicável quando as obras de melhoramentos gerais ou de regularização se mostram impróprias para melhorar as condições de navegação (opção mais cara).
	Condições para adoção desta opção:
Em períodos de estiagem a seção não apresenta profundidades suficientes para a navegação;
As condições naturais ou tratadas levam a velocidades excessivas
Aproveitamentos múltiplos (irrigação, hidrelétrica, lazer, etc.) 
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Tipos de Canais
Canais de conexão: fazem a ligação entre rios ou centros comerciais
Canais de desvio: Canais criados para transpor trechos complicados dos rios
Canal do Panamá: Faz a conexão entre o oceano Atlântico (mar do Caribe) e o oceano Pacífico
82,4 km de extensão;
Capacidade limitada de navios com 290 m de comprimento, 32 m de largura e 12 m de calado;
Tempo médio de travessia é de 24 horas
A travessia é feita por três eclusas.
Canal de Suez: construído no istmo de Suez, no Egito, para ligar os mares do Mediterrâneo e Vermelho.
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Costuma-se distinguir três tipos de melhoramento de rios para a navegação. Aqui apresentados em ordem de complexidade e custo crescentes:
Os dois primeiros (melhoramentos gerais e regularização) conservam o rio em corrente livre e o último corresponde à construção de represamentos. Muitas vezes esses melhoramentos constituem etapas sucessivas realizadas visando adaptar o curso d’água a embarcações de maior porte. 
A escolha pelo tipo de melhoramento a ser adotado deve levar aspectos técnicos e econômicos. 
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Nesses locais produz-se depósitos de matérias sólidos trazidos em suspensão, na corrente ou devido a rolamento sobre o fundo.
Geralmente usa-se estruturas chamadas espigões para retirar uma margem côncava do ataque das correntes.