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Guia de Preparacao de Projetos de Cooperacao Tecnica Portugues

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PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA – PCT	 (M O D E L O )
Roteiro para a elaboração do PCT
O instrumento básico para análise e avaliação de uma proposta de cooperação técnica é o PCT. Para efeito de simplificação, a ARI resolveu adotar um modelo único para esse fim, baseado em modelo da Agência Brasileira de Cooperação (ABC / MRE). Quando a cooperação proposta requerer a interveniência da ABC, o modelo deverá ser seguido com rigor. Quando a cooperação for direta da Embrapa com outras instituições, a proposta poderá ser simplificada, eliminando, por exemplo, os itens 5, 6 e os Anexos. 
O PCT deve conter todas as informações sobre o escopo do projeto a ser desenvolvido e sobre a situação existente que motiva sua implementação. Devem estar claros no projeto:
o que se pretende alcançar com a sua implementação, ou seja, o objetivo;
por que é importante e necessário o projeto, ou seja, a sua justificativa;
quanto é necessário para a execução, ou seja, os recursos exigidos (humanos, materiais, tempo);
o aporte de conhecimento e tecnologia;
o direito de propriedade intelectual das partes sobre os processos ou produtos, inclusive cultivar, que venham a ser obtidos no âmbito do PCT;
as condições para a exploração comercial dos processos ou produtos que venham a ser obtidos no âmbito do PCT;
a abrangência, ou seja, os limites ao respectivo PCT das condições nele estabelecidas.
Subsidiariamente, o PCT deve apresentar: plano de trabalho, dados que especifiquem claramente a cooperação técnica proposta e informações sobre a instituição executora e os recursos que a mesma alocará para a execução do projeto.
R O T E I R O
Identificação do projeto
Vinculação jurídico-contratual
Justificativa
Objetivos e resultados esperados
Plano de trabalho
Cooperação externa solicitada
Contrapartida oferecida
Propriedade intelectual e exploração comercial
Abrangência
Anexos
I – IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
1.1. Título do projeto – O título adotado deve traduzir, de forma sintética, o tema central ou foco do projeto .
1.2. Duração prevista – Registrar a duração prevista do projeto, em meses, e a data de início e término da execução.
1.3. Fonte externa – Citar, quando for o caso, o país ou o organismo internacional ao qual é solicitada a cooperação externa.
1.4. Custo estimado – Mencionar (quando for o caso) os recursos externos necessários e os recursos de contrapartida da entidade executora, em dólar. Na contrapartida, deve ser incluído o valor da cooperação de outras fontes nacionais, caso existam, relacionado à implementação do projeto. Esses valores devem ser compatíveis com aqueles indicados na Seção 5 – Cooperação externa solicitada e na Seção 6 – Contrapartida oferecida. Destacar o valor total do projeto (recursos externos + contrapartida).
1.5. Entidade proponente – Citar o nome, a sigla e o endereço completo (incluindo número de telefone, do fax e e-mail) da entidade proponente e executora do projeto. Fornecer o nome do seu titular e o cargo correspondente, assim como o nome do responsável pela elaboração do projeto e o cargo que ocupa.
1.6. Entidades co-participantes – Citar o nome e a sigla de entidades que estarão associadas à execução do projeto e a natureza de sua participação. Destacar aquela que será a supervisora ou coordenadora.
1.7. Local, data e assinatura dos responsáveis – Informar o local e a data de elaboração do projeto, registrar o nome do representante das partes e colher a assinatura de ambos. 
II – VINCULAÇÃO JURÍDICO-CONTRATUAL 
 Mencionar o Memorando de Entendimento (ou Acordo, ou Convênio) ao qual estará vinculado o PCT, nesses termos: 
Este Projeto passará a integrar e a ser regido pelo Memorando de Entendimento SAIC N.º (.....citar o número de MEN...). assinado pelas partes em (... mencionar data de assinatura do MEN).
III - JUSTIFICATIVA
A justificativa deve responder, em termos amplos, à pergunta: por que executar o projeto? Os argumentos devem ser ordenados de acordo com os seguintes tópicos:
3.1. Diagnóstico da situação atual – Caracterizar o problema ou problemas que o projeto se propõe a solucionar ou minorar, demonstrando, com dados numéricos, a sua importância e relevância no âmbito geopolítico e socioeconômico local, regional ou nacional. É importante mencionar a bibliografia consultada, estudos realizados ou em curso e resultados obtidos, destacando qual deverá ser a contribuição adicional do PCT. Se for conveniente, anexar documentos que agreguem informações relevantes à proposta de projeto.
3.2. Situação esperada ao término do projeto – Apresentar, objetivamente, sempre que possível na forma de itens, as expectativas ao término do projeto. Quantificar, sempre que possível, os resultados esperados. 
3.3. Ações a serem executadas e beneficiários – Descrever, de forma sucinta e objetiva, as ações que serão implementadas e a estratégia a ser adotada. Esclarecer quem serão os beneficiários dos resultados do projeto e de que forma esses resultados serão disseminados e como se reverterão em benefícios.
3.4. Quadro institucional – Mencionar as condições (infra-estrutura, recursos humanos etc.) da(s) entidade(s) executora(s) para a implementação do projeto. Comentar sobre a política de formação de recursos humanos (diretrizes, áreas prioritárias, programas, resultados atingidos) e de fixação das equipes técnicas. Explicitar a natureza da participação de cada instituição envolvida diretamente com a execução do projeto. É importante comentar sobre a continuidade do projeto ou das ações após o término da cooperação. 
IV – OBJETIVOS E RESULTADOS ESPERADOS
4.1. Objetivo de desenvolvimento – É o objetivo maior do projeto. Seja setorial ou multisetorial, ele é geralmente relacionado a mudanças estruturais (por exemplo: redução dos índices de desnutrição, substituição de combustíveis líquidos importados por fontes energéticas nacionais, melhoria das condições de saneamento básico de áreas habitadas por populações de baixa renda etc.). O projeto, por si só, não tem como de atingi-lo totalmente, mas deve contribuir para o seu alcance.
4.2. Objetivo imediato – É o objetivo a ser alcançado pelo projeto, em função das atividades que serão implementadas. É recomendável que o projeto tenha somente um ou não mais que dois objetivos imediatos. Cuidado especial deve ser dado ao seu enunciado, evitando-se termos vagos ou ambíguos como: promover, estimular, apoiar, fortalecer, desenvolver, melhorar e conscientizar.
4.3. Metas – Estabelecer metas que sejam coerentes o(s) problema(s) e objetivos enunciados, mensuráveis e viáveis no tempo proposto.
4.4. Resultados – São os produtos das atividades que serão implementadas, e que devem ser absolutamente coerentes com os objetivos. A cada resultado deverá estar relacionado um conjunto de atividades específicas, com indicadores de seu alcance.
V – PLANO DE TRABALHO
O plano de trabalho constitui-se das atividades que serão executadas e da previsão dos meios e recursos (humanos, físicos, materiais, tempo) para executá-las. A definição realista das atividades, dos recursos e dos prazos é fundamental para a boa execução e o sucesso de qualquer projeto. 
5.1. Atividades e cronograma de execução – As atividades devem ser agregadas conforme o(s) problema(s), metas e resultado(s) a que correspondam. É recomendável o seu fracionamento e encadeamento, para permitir melhor previsão dos prazos e dos custos e melhor monitoramento e avaliação da execução. Pode ser usado um diagrama de barras ou colunas, para indicar os prazos ou o tempo necessário à sua execução. 
5.2. Indicadores e meios de verificação – Mencionar e quantificar os indicadores de desempenho que permitirão aferir a execução das atividades e o alcance das metas. Os indicadores selecionados serão adequados se forem objetivamente verificáveis, de modo a que diferentes observadores cheguem à mesmaavaliação. 
5.3. Administração do Projeto – Estabelecer claramente as atribuições, responsabilidades e direitos de cada parte envolvida na execução do projeto, particularmente do líder ou coordenador, incluindo o que diz respeito á confecção de relatórios parciais e final. 
VI – COOPERAÇÃO EXTERNA SOLICITADA
Deve ser esclarecida a conveniência da cooperação, a escolha da fonte externa, o tipo de cooperação técnica solicitada (pesquisa conjunta, fortalecimento institucional, estudo prévio de viabilidade etc.) e os mecanismos a serem usados (prestação de consultoria, treinamento etc.). 
6.1. Justificativa para a escolha de fonte externa – Mencionar a experiência da fonte, trabalhos já realizados, projetos cooperativos anteriores (quando for o caso), resultados obtidos e incorporados ao sistema produtivo e outras informações que justifiquem a escolha. No caso de cooperação com países em desenvolvimento, explicitar a capacitação técnica brasileira no tema, bem como identificar as instituições brasileiras que eventualmente possam contribuir na execução do projeto.
6.2. Consultoria – Indicar a necessidade de peritos de longo e de curto prazo e a duração da consultoria de cada perito, em homens / mês. Indicar o perfil profissional desejado de cada perito.
6.3. Treinamento – Indicar possível necessidade de treinamentos, especificando o tipo de treinamento desejado e os custos estimados. Caso os treinamentos previstos se dêem no próprio país, especificar o tema dos mesmos, sua duração, número de participantes e o apoio solicitado.
No caso de bolsas de estudo, especificar, para cada bolsa: a) nível do estudo desejado, b) área e especialidade; c) local dos estudos e entidade escolhida; d) duração do estudo. 
No caso de seminários e estágios, especificar para cada seminário: a) área e assunto do estágio ou seminário; b) local de sua realização e entidade preferida; c) duração do estágio ou do seminário. 
6.4. Equipamentos – Alguns países e agências de cooperação prevêem a doação de equipamentos em acordos de cooperação técnica. Quando for o caso, indicar equipamentos compatíveis com a natureza do projeto e indispensáveis à sua execução. Não é necessário apresentar particularidades ou detalhes, basta o tipo ou as características gerais dos equipamentos. 
6.5. Custo estimado da cooperação solicitada – Para estimar os custos, devem ser considerados os seguintes valores:
Peritos – US$ 10,000.00 por mês, por perito. Este valor cobre gastos com salários, encargos sociais, passagens internacionais e custos operacionais. 
Treinamento – US$ 2,000.00 mensalmente por bolsa de estudo. Este valor cobre taxas de matrícula, material escolar, passagens aéreas e manutenção do bolsista por período mínimo de seis meses. E US$ 4,000.00 para despesas de viagem de visita técnica ou de estágio, pelo período de um mês, incluindo material bibliográfico, passagens aéreas e manutenção do bolsista.
Equipamentos – O valor dos equipamentos solicitados como doação não deve ser superior a 50% dos custos totais da cooperação solicitada.
VII – CONTRAPARTIDA OFERECIDA
Relacionar todos os elementos que compõem a contrapartida oferecida pela instituição executora e que serão envolvidos na execução do projeto:
7.1. Pessoal – Quantificar os técnicos de nível superior, técnicos de nível médio e pessoal administrativo que participarão diretamente da execução do projeto. Anexar os Curricula Vitae dos técnicos de nível superior.
7.2. Treinamento – Indicar os tipos de treinamento da equipe técnica do projeto ou do público-alvo que serão patrocinados pela instituição executora nacional. Quando se tratar de bolsas de estudo, especificar para cada uma: a) nível do estudo a ser realizado; b) área e especialidade; c) local dos estudos e entidade patrocinadora. No caso de seminários e estágios, especificar para cada um: a) assunto do treinamento; b) local de sua realização; c) duração do treinamento.
7.3. Material permanente – Relacionar os equipamentos já existentes e aqueles a serem adquiridos pela instituição executora, com recursos próprios ou com apoio de entidades nacionais, que serão usados na execução do projeto. Relacionar também outros itens de despesa que se enquadrem nesta rubrica, como veículos, máquinas de escritório etc., que serão também usados na execução do projeto.
7.4. Obras e instalações – Havendo previsão de despesas com infra-estrutura na execução do projeto, com recursos próprios, devem ser indicadas neste item. Para caracterizá-las, fornecer elementos que permitam uma idéia precisa das obras e instalações previstas. Descrever somente as características gerais das obras, sem detalhes e particularidades. A infra-estrutura já existente colocada à disposição do projeto deve ser apresentada de forma abrangente, relacionando laboratórios, plantas-piloto, escritórios e salas. A instalação adequada dos peritos no seu local de trabalho deve ser indicada neste item.
7.5. Diversos – Indicar outros elementos que constituem contrapartida efetiva à realização do projeto. Podem ser relativos à aquisição de material de consumo, contratação de serviços de terceiros, assistência médico-hospitalar aos peritos, moradia para os peritos e suas famílias e locomoção e ajudas de custo para viagens internas dos peritos por motivo de serviço.
7.6. Custo estimado da contrapartida oferecida – Indicar os custos previstos nos quais a instituição executora incorrerá ao longo do período de execução do projeto, para cada uma das rubricas.
7.7. Demonstrativo das contribuições financeiras – Explicitar os valores correspondentes à cooperação solicitada e à contrapartida oferecida, por elemento de despesa. A contrapartida deve ser, no mínimo, igual ao valor da cooperação solicitada.
VIII – PROPRIEDADE INTELECTUAL E EXPLORAÇÃO COMERCIAL
São considerados itens de propriedade intelectual: patente sobre processo ou produto, direito do melhorista, direito autoral sobre obra literária (copyright), direito sobre software, direito sobre marcas e desenhos industriais.
8.1. Titularidade do Direito de Propriedade Intelectual – Sempre que os resultados obtidos da execução do PCT forem passíveis de proteção legal nos termos da legislação vigente no mínimo em um dos países envolvidos na cooperação, as partes deverão negociar a titularidade do referido direito, considerando a titularidade exclusiva por uma das partes ou a co-titularidade. A titularidade deve ser definida com base nos seguintes aspectos:
aporte de conhecimento e tecnologia para a execução do PCT pelas partes cooperantes;
aporte de recursos humanos especializados.
8.2. Titularidade exclusiva por uma das partes – Nesse caso, negociar as condições de acesso, pela outra parte, ao processo ou produto protegido, inclusive cultivar.
8.3. Co-titularidade – Nesse caso, negociar no mínimo os seguintes itens em relação ao processo ou produto:
parte responsável pela elaboração, depósito e manutenção do pedido de proteção;
rateio das despesas com o depósito do pedido de proteção e respectiva manutenção;
condições de uso pelas partes cooperantes;
condições para a concessão de licença a terceiro pelas partes, em conjunto ou isoladamente, do direito de uso;
condições de rateio dos royalties obtidos das lcenças concedidas a terceiros;
responsabilidade de cada parte na defesa judicial ou extrajudicial do respectivo direito de propriedade intelectual. 
IX - ABRANGÊNCIA 
Explicitar que as condições constantes do PCT, bem como os aportes materiais, humanos e financeiros, são específicos para o respectivo PCT.
ANEXOS
Anexar ao projeto as seguintes informações:
a) Credenciais técnicas da instituição executora – Informar a natureza jurídica, vinculação institucional, quadro de pessoal (detalhado para nível superior), áreas de atuação, área física ocupada pelas instalações, serviços ofertados, orçamento anual, principais clientes e principais publicações técnicasda instituição.
b) Curricula vitae da equipe técnica do projeto – Juntar Curriculum Vitae resumido dos técnicos de nível superior. 
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