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28/03/2008 - O estresse está à sua frente? 								voltar
Portal e-Learning Brasil
Em várias situações do cotidiano o estresse tem sido apontado como o vilão responsável pela ‘explosão’ emocional. Em determinados momentos, gera conflitos ou, então, tornou-se o ponto inicial para a falta de motivação das pessoas. E isso vale tanto para a vida pessoal quanto profissional. Seja por um motivo ou outro, a realidade mostra que o estresse é um fator presente na vida de qualquer pessoa e ninguém está livre dele. Dessa forma, o que resta ao homem é saber administrar os fatores considerados estressores e, assim, garantir uma melhor qualidade de vida seja junto à família, aos amigos e no ambiente de trabalho.
Uma pesquisa apresentada em maio de 2007, durante a realização do 160º Congresso Anual da Associação Americana de Psiquiatria, em San Diego (EUA), revelou que problemas relacionados à depressão, como distúrbios do sono, fadiga extrema e falta de concentração aumentam o impacto da doença na vida do profissional. E isso, vale destacar, pode acontecer principalmente junto a pessoas que ficam mais expostas à competitividade e, conseqüentemente, tornam-se mais vulneráveis ao estresse. O estudo apresentado no congresso norte-americano apontou ainda que quando esses sintomas manifestam-se de forma simultânea elevam significativamente os custos para o tratamento. A pesquisa, realizada com aproximadamente 14 mil funcionários de duas empresas americanas, fez uma avaliação da estimativa dos profissionais em relação à produtividade no trabalho (presenteísmo) e aos gastos com a saúde do trabalhador.
As pessoas que fizeram parte desse estudo e que relataram apenas depressão apresentaram aumento no custo anual das organizações e aquelas que afirmaram ter fadiga ou problemas do sono associados à depressão tiveram a média anual de custos majoradas. Segundo Márcia Merquior, psicanalista e responsável pelo Departamento de Avaliação do Estresse Emocional da Vita Check-up Center, no Rio de Janeiro, é somente com um bom gerenciamento do problema que as pessoas serão capazes de reduzir os níveis de estresse e conduzir, com mais eficácia, as constantes pressões diárias, cada vez mais presentes no cotidiano.
“O trabalho excessivo que leva a uma invasão da vida pessoal, com empobrecimento da qualidade de vida, promove uma sensação constante de desconforto e angústia que podem sim se tornar crônica e levar a uma tendência depressiva, principalmente quando há também ausência de reconhecimento e premiação pelo esforço empreendido”, afirma Márcia Merquior, ao acrescentar que, no entanto, os indivíduos devem sempre ter em mente que, para se configurar realmente um quadro depressivo, este é também determinado por uma tendência subjetiva da pessoa em questão.
Quando questionada sobre as razões que levam as organizações a se tornarem um campo propício para a o surgimento do estresse e da depressão entre os profissionais, a especialista afirma que o nível maior de alienação do processo produtivo imposto pelas novas tecnologias, as pressões por resultados cada vez mais competitivos, o enxugamento da mão-de-obra, tornam o campo de trabalho de um grau de exigência por vezes sobre-humana.
Ela comenta que o estresse continuado, cronificado no nível três, por exemplo, onde existe um sentimento de “guerra perdida”, ou seja, de impotência diante das pressões cada vez mais fortes e abrangentes, leva à exaustão física e emocional e ao possível aparecimento de algumas doenças, tais como hipertensão, gastrite, alergias reincidentes, tendência ao alcoolismo ou à dependência de drogas. O surgimento dessas doenças, por sua vez, vem aumentar a ansiedade de “não conseguir dar conta do recado”, alimentando um ciclo vicioso e perverso. E isso, é claro, é visível no meio organizacional.
19/03/2008 - Ambiente de trabalho saudável é um direito de todos 				voltar
O Estado do Paraná 
Toda empresa deve oferecer aos seus empregados um local de trabalho adequado, que proteja o trabalhador contra os riscos à saúde no desempenho da sua função
Depois de passar por diversos testes e exames, o candidato é selecionado para um novo emprego. Providencia os documentos e se prepara para o batente com animação. Exame médico, novos companheiros, nova rotina de trabalho. No entanto, uma preocupação bem menos aparente começa a se instalar. É a saúde do local de trabalho. Vale a pena conferir, pois é nele que o profissional vai permanecer durante boa parte do dia e por um bom período de sua vida. Por isso, nada mais justo do que conhecer a forma com a qual a empresa que tanto exige dos funcionários cuida da própria saúde. A maioria dos trabalhadores nem procura saber até que ponto a “firma” se baseia nos princípios de ergonomia, ciência que estuda os problemas relativos ao trabalho humano e define como as instalações devem ser organizadas para que cada funcionário desempenhe, satisfatoriamente, suas tarefas. Em linhas gerais, ela deve oferecer ao seu empregado bem-estar e segurança, traduzidos na oferta de ambiente, móveis e equipamentos de trabalho adequados.
Exigências da CLT
Essas condições também são exigidas das empresas pelo Ministério do Trabalho, inseridas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) - que regulamenta todas as relações trabalhistas. Para facilitar seu cumprimento, o próprio órgão se encarrega de respaldá-las por meio de uma Portaria, a de número 3.214, que detalha o que é indispensável à estrutura e à manutenção das instalações para proteção do trabalhador e a prevenção dos riscos ambientais.Independentemente dessas exigências, é claro que aqueles que trabalham tendo saúde e bem-estar garantidos - seja no escritório, na fábrica ou na loja -não são os únicos beneficiados. O funcionário seguro e saudável mantém a assiduidade, produz mais e contribui de forma mais efetiva para o alcance dos objetivos e metas de sua equipe. “O ambiente dos edifícios modernos apresenta, em geral, janelas fechadas, carpetes grossos, acúmulo de papéis antigos ou em arquivos”, observa Maria de Fátima Emerson, especialista no tratamento de alergias. Conforme a médica, esses fatores, associados à limpeza superficial e inadequada dos pisos, móveis e especialmente dos aparelhos de refrigeração, favorecem a presença de ácaros e fungos, inimigos dos alérgicos.
Ar-condicionado e cigarro
Para a alergista, o aparelho de ar-condicionado merece uma atenção especial. É preciso observar rigorosamente os prazos de limpeza de filtros e dutos determinados pelos fabricantes. A limpeza dos primeiros deve ser muito mais freqüente do que a dos dutos - necessária, em geral, a cada seis meses. Ainda como parte da prevenção, a especialista recomenda que os ambientes profissionais, da mesma forma que uma casa, devem ser mais arejados e limpos com pano úmido. O poluente interno mais comum é a fumaça de cigarro. Por isso, em ambientes em que o fumo é permitido, mesmo os não fumantes têm aumento no risco de infecções respiratórias. “Com o tempo, o fumante passivo sofre as mesmas conseqüências para a saúde dos tabagistas”, lembra o especialista Antônio V. Malucelli, da Sociedade Paranaense de Cirurgia Torácica. 
Ainda é comum encontrar empresas alheias ao uso de cigarro em suas dependências, mas um grande número já proíbe o fumo. Esta norma obedece a dispositivos legais. O médico observa que a Lei n.º 9.294, de 15 de julho de 1996, nos termos do parágrafo 4.º do art. 220 da Constituição Federal, proíbe o uso de cigarros, cigarrilhas, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígeno em recinto coletivo, privado ou público, salvo em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e arejada. Para completar os cuidados com a saúde no ambiente de trabalho, certos profissionais, como carpinteiros, marceneiros, cabeleireiros, operários da construção civil, químicos, ainda estão expostos a substâncias com o poder de piorar uma alergia respiratória (asma ou rinite) preexistente. “Por isso, a asma ocupacional pode ser induzida por agentes inaláveis emdeterminados ambientes de trabalho, na forma de gases e vapores”, reconhece Maria Emerson.
Causas de preocupação
> Ambientes com grandes diferenças de temperatura
> Pisos duros e escorregadios
> Falta de espaço para lanches e refeições
> Materiais estocados em locais de risco
> Iluminação insuficiente ou inadequada
> Umidade, pintura desgastada ou em cores agressivas
> Instalações de água, luz e gás mal-conservadas
> Banheiros mal-higienizados
> Desinformação ou ausência de saídas de emergência.

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