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Não silicatos

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1 
minerais com o mesmo radical aniônico em geral se formam por 
processos semelhantes e tendem a ocorrer juntos na natureza 
Classificação dos minerais 
 As espécies minerais são agrupadas em classes minerais com base no 
ânion ou radical aniônico dominante em sua fórmula química. 
 classes  química 
 
 grupos  espécies minerais 
 
 espécies  relacionadas entre si por soluções sólidas 
2 
Constituição mineralógica da crosta terrestre 
Classe mineral Espécie ou grupo mineral % em volume 
Silicatos 
Feldspatos 58 
Piroxênio e anfibólios 13 
Quartzo 11 
Micas, clorita, argilominerais 10 
Olivina 03 
Epídoto, cianita, andaluzita, 02 
Silimanita, granadas, zeólitas, etc. 
Carbonatos, óxidos, 
sulfetos, halóides, 
etc. 
03 
Total 100 
3 
Mineralogia comum nas rochas ígneas, metamórfica e sedimentares 
Rochas ígneas Rochas sedimentares Rochas metamórficas 
Quartzo* 
Feldspato* 
Mica* 
Piroxênio* 
Anfibólio* 
Olivina* 
Quartzo* 
Argilo minerais* 
Feldspato* 
Calcita 
Dolomita 
Gipsita 
Halita 
Quartzo* 
Feldspato* 
Mica* 
Granada* 
Piroxênio* 
Estaurolita* 
Cianita* 
4 
Elementos nativos 
 metais 
Gr do ouro 
Gr do Ferro-Níquel 
Gr da Platina 
3 grupos isoestruturais 
semimetais 
2 grupos isoestruturais 
Gr do arsênio 
Gr do selênio e telúrio 
2 grupos com polimorfismo 
Gr do enxofre (S) 
Gr do carbono (C) 
não metais 
5 
Grupo do ouro 
Baixa dureza 
Maleáveis 
Dúcteis (distender ou comprimir sem ruptura) 
Sécteis (que se pode cortar ou seccionar) 
Excelentes condutores de calor e eletricidade 
Brilho metálico 
Alta densidade 
6 
Elementos nativos – metais - ouro 
Ocorrência geológica: 
- Veios hidrotermais; 
- Depósitos de placer consolidados; 
- Depósitos de aluvião não consolidados. 
- Depósitos metamórficos também pode ocorrer. 
 Associação: veios de quartzo com sulfetos (pirita, 
calcopirita, arsenopirita, pirrotita e outros sulfetos). 
7 
Ocorrência geológica: 
Presente em veios hidrotermais de baixa temperatura. 
Ocorre principalmente com prata, stibinita, esfalerita, 
pirita, galena e quartzo. 
Elementos nativos – semimetais – Antimônio arsênio 
8 
 não metais - dois grupos com polimorfismo 
 
grupo do enxofre (S)  enxofre (ortorrômbico) e rosickyíta (monoclínico) 
grafita (sist. hexagonal) [-C] 
- lig. covalente e do ‘tipo’ Van der Waals 
grupo do carbono - condutor de eletricidade e calor 
(alotrópicos) diamante (sist. cúbico) [-C] 
- lig. covalente 
- um dos melhores isolantes 
Elementos nativos – não metais 
9 
Enxofre (sulfur) S 
Diamante (diamond) C 
Grafita (graphite) C 
Lonsdaleita (lonsdaleite) C 
Chaoita (chaoite) C 
Silicio (silicon) Si 
Elementos nativos – não metais 
10 
Elementos nativos – não metais - enxofre 
Ocorrência geológica: 
Encontrado em domos salinos, fumarolas, e veios 
hidrotermais. Ocorre principalmente com gipsita, anidrita, 
halita, aragonita, calcita e celestina. 
11 
Elementos nativos – não metais - grafita 
Ligação covalente e tipo Van der Valls 
Hábitus tabular 
- Ligações covalentes nos planos paralelos 
- Ligação fracas entre os planos 
- Baixa dureza 
- Lubrificantes e escrita (lápis) 
Sistema hexagonal 
12 
Ocorrência geológica da grafita: 
Encontrada em rochas metamórficas e associado a veios 
com variedade mineralógica. 
Usos: fabricação de lápis, ligas de alta temperatura, 
lubrificantes, refratários, eletrodos, pilhas. 
Elementos nativos – não metais 
Ocorrência geológica do diamante: 
- Ocorre em kimberlitos 
- Em placers 
13 
Elementos nativos – não metais - diamante 
Os diferentes usos do diamante incluem (Olson 2002): 
Cortadoras de vidro; 
Serras diamantadas; 
Coroas diamantadas para sondagem na pesquisa mineral; 
Corte de rochas ornamentais; 
Brocas de perfuração de poços de petróleo; 
Manufatura de máquinas, 
Fabricação de esmeril; 
Circuitos eletônicos; 
Lentes para equipamentos de radiação a laser; 
Instrumentos cirúrgicos; 
Polimento de pedras; 
Corte de pedras, etc. 
Sulfetos [S]2- 
Formam uma importante 
classe de minerais que 
incluem a maioria dos 
minerais-minérios. 
A maioria dos sulfetos é 
opaca com cores distintivas 
e traços coloridos. 
Outras classes de minerais mais raras e semelhantes aos sulfetos são: 
 arsenietos - As3- (niquelina- NiAs) 
 antimonietos - Sb3- (breithauptita - NiSb) 
 selenietos - Se2- (eucairita - AgCuSe) 
 teluretos - Te2- (hessita - Ag2Te) 
15 
Sulfetos [S]2- 
 A maioria dos sulfetos (exceto esfalerita) são semi-
condutores opacos com brilho metálico. Característica 
que pode ser explorada através de medidas geofísicas 
de resistividade elétrica em afloramentos. 
 Sulfetos têm pouca variação composicional e 
soluções sólidas são incomuns. 
Sulfetos [S]2- 
A maioria dos sulfetos são formados por deposição a partir de soluções 
hidrotermais (ex: galena, esfalerita, calcopirita). 
 
Alguns sulfetos são minerais primários em rochas ígneas e 
metamórficas (petlandita, molibdenita, pirrotita) e cristalizam diretamente 
do magma. 
 
 Sulfetos também podem ser formados em sedimentos sob condições 
redutoras (S2+) resultantes da decomposição de matéria orgânica. 
Paragênese 
16 
 são acessórios importante das rochas; 
 
 estão relacionados com Au, Ag, Cu, ... 
 
 apresentam vários tipos de ligações: 
iônica 
covalente: esfalerita (ZnS), estrutura  ao diamante 
metálica: pelo menos em parte 
Sulfetos [S]2- 
Características 
17 
 clivagem presente em algumas espécies 
molibdenita  pinacoidal 
estibinita  1 direção 
esfalerita  dodecaédrica 
galena  cúbica 
Sulfetos [S]2- 
Características 
18 
 escuros; cores e cor do traço característicos 
 (preto, cinza, preto esverdeado) 
 minerais essencialmente opacos (há exceções) 
 esfalerita, cinábrio, realgar, ouropigmento 
 
 brilho essencialmente metálico (há exceções) 
 - cinábrio 
 - esfalerita 
 coordenação tetraédrica ou octaédrica 
 
 dureza variável 
Sulfetos [S]2- 
Características 
19 
Sulfetos - Pirita - FeS2 
O mais comum dos sulfetos. Encontrado em todos os 
ambientes geológicos. Marcassita é o polimorfo de baixa 
temperatura. 
É usada principalmente como fonte de enxofre para 
fabricação de ácido sulfúrico e sulfeto ferroso. 
 Alguns corpos mineralizados 
com pirita são lavrados por sua 
associação com ouro e cobre. 
 
 ácido fluorídrico, polvora. 
Sulfetos - Pirita - FeS2 
Sistema cristalográfico_______ cúbico 
Hábito cristalino: 
Cúbico 
Octaédrico 
pentadodecaédrico 
Cor: 
amarela 
 
Traço: 
Preto 
 
Dureza: 
6,0 a 6,5 
Brilho: 
metálico 
 
Ocorre 
fratura 
Sítios de coordenação __________ octaédrica 
22 
 Há uma substancial ligação 
do tipo metal-metal. 
Sulfetos – Pirrotita – Fe(1-x)S
 
Susceptibilidade magnética. 
Sist. Monoclínico e hábito_________________ tabular hexagonal 
“Fe” nos centros 
dos octaédros 
“S” nos vértices 
 Poliedros que partilham______ faces. 
Sulfetos – Pirrotita – Fe(1-x)S 
Ocorrência: 
É constituinte frequente e de menor importância das rochas 
ígneas. Ocorre também em pegmatitos, veios de alta 
temperatura. 
 
Usos: 
Fonte de ferro, enxofre, níquel, cobre, platina, cobalto e 
selênio. 
O mais comum mineral 
de cobre primário. 
Sulfetos – Calcopirita – CuFeS2 
Sist. tetragonal 
Sítios de coordenação___________tetraédrica 
Cor 
amarelo intenso 
 
Traço 
preto esverdeado 
 
metálico a submetálico 
 
25 
Sulfetos – Calcopirita – CuFeS2 
Ocorrência: 
É um mineral comum e de larga ocorrência nos veios de sulfetos 
metálicos e nos depósitos disseminados de cobre. 
 
Associado aos depósitos de metamorfismo de contato e nos 
depósitos de segregação magmática 
Usos: 
Importante minério de cobre. 
26 
Sulfetos – Arsenopirita – FeAsS 
Cor 
cinza da prata 
 
Traço 
preto 
 
Brilho 
metálico 
 
Agregado 
maciço 
Similar a estrutura da pirita com 
metade do S substituído pelo As. 
Sist. monoclínico 
Mineral primário de As. 
27 
Sulfetos – Arsenopirita – FeAsS 
Ocorrência: 
É um mineral de arsênio abundante. Ocorre em depósitos de 
alta temperatura e é um dos primeiros sulfetos a se cristalizar. 
Frequentemente em veios de quartzo aurífero de alta 
temperatura, também em depósitos de metamorfismo de contato. 
Usos: 
Fonte de arsênio. 
Sulfetos – Molibdenita – MoS2 
Minério de molibdênio (principal fonte de Mo). 
Depósitos de alta temperatura. 
Mineral acessório em granitos. Sist. hexagonal 
Hábito hexagonal 
28 
Sulfetos – Esfalerita – ZnS 
Mineral-minério de Zn. 
Sist. cúbico 
Coord. Tetraédrica. 
Ocorrência: 
É um mineral comum em veios de sulfetos, em depósitos de 
substituição em calcáreos e outras rochas sedimentares e em 
depósitos de metamorfismo de contato. 
Usos: 
Principal minério de zinco. Também importante fonte de 
cádmio, gálio, irídio, tálio, germânio. 
29 
Sulfetos – Galena – PbS 
Mineral-minério de Pb. Sistema cúbico e clivagem cúbica Sítios de coordenação octaédrica. 
Paragênese: 
Esfalerita, calcopirita, pirita, tetraedrita, minerais de prata, 
calcita, barita, fluorita, quartzo. 
Ocorrência: 
Largamente distribuido. 
Encontrado em veios de sulfeto hidrotermais, em depósitos de 
substituição, usualmente em calcários e dolomitos. 
Usos: 
É o mais importante mineral de chumbo. 
Contém frequentemente certa quantidade de prata, o que pode 
torná-lo um minério deste metal. 
30 
Sulfetos – Estibinita – Sb2S3 
Mineral de baixa temperatura, ocorrendo em veios hidrotermais, 
em depósitos de fontes termais e em depósitos de substituição. 
Usos: 
Principal fonte de antimônio. 
Medicina, indústria de fósforo, fogos de artifício, borrachas 
vulcanizadas e pigmentos. 
Sulfetos – Cinábrio – HgS 
A única e principal fonte de Hg. 
31 
- Ligações tipicamente iônicas 
 
- Cátions metálicos rodeados por ânions formando poliedros de coordenação 
 
- O número máximo de ânions em torno de um cátion depende da relação: 
 R cátion / Rânion 
Halóides 
Cl 
Na 
32 
Haloides – halita 
Ocorrência geológica: 
Associado a depósitos acamadados do tipo evaporitos e 
também encontrados em domos salinos e fumarolas 
vulcânicas. 
33 
Haloides – halita 
No Brasil, os principais estados produtores são o Rio Grande do 
Norte, no chamado Pólo Costa Branca; e o Rio de Janeiro, na 
chamada Região dos Lagos. 
 
 
Nestes estados o sal marinho é obtido através do bombeamento da 
água do mar para salinas formadas por tanques de evaporação a 
céu aberto. 
 
 
Depois que a água evapora, o sal que resta no fundo é raspado, 
empilhado e conduzido às refinarias. 
34 
Halóides – fluorita – CaF2 
Sistema cúbico. 
Clivagem octaédrica e 
dureza baixa. 
Hábito cúbico, 
 octaédrico. 
Traço branco. 
Ca 
F 
35 
Halóides – fluorita 
Ocorrência geológica: 
Em rochas sedimentares, pegmatitos, fluidos hidrotermais, e 
veios em depósitos de ferro. Ocorre associado com quartzo, 
barita, calcita, dolomita, cassiterita, apatita, hornblenda, biotita e 
galena. 
36 
Óxidos 
 óx. simples ou óx. múltiplos 
ligado ao O2; 
 ligação fortemente iônica; 
 clivagem rara ou ausente; 
 partição em algumas espécies: hematita e coríndon; 
37 
Óxidos 
 relativamente duros (>5,5 - 9) e densos; 
 refratários; 
 baixa solubilidades; 
 ocorrem como acessórios em rochas ígneas e metamórficas, 
além de grãos detríticos nas rochas sedimentares; 
 importância econômica: Fe, Cr, Sn, Ti, Mn, Al, U ... 
38 
Importantes estruturas de óxidos 
- Estrutura da halita (NaCl) 
- periclásio (MgO), wustita (FeO), magnésiowustita (Fe, Mg)O 
 
- Estrutura do rutilo 
- rutilo (TiO2), piroluzita (MnO2), cassiterita (SnO2) 
 
- Estrutura do corindon 
- corindon (Al2O3), ilmenita (FeTiO3), hematita (Fe2O3) 
 
- Estrutura do espinélio 
- espinélio (MgAl2O4), cromita (FeCr2O4), magnetita (FeO . Fe2O3) 
39 
Óxidos simples – rutilo – TiO2 
Cadeias de octaédros [(Ti, Mn, Sn)O6] unidos pelas arestas 
extendendo ao longo do eixo “c”. 
Rutilo (TiO2) 
Comum em rochas metamórficas, rutilo 
tem dois polimorfos: anatásio e brookita. 
Cassiterita (SnO2) 
Mais comum em pegmatitos. 
Piroluzita (MnO2) 
Mineral de baixa temperatura, precipitado 
a partir de fluidos aquosos. 
40 
Óxidos simples – corindon – Al2O3 
Coríndon (Al2O3) Hematita (Fe2O3) Ilmenita (FeTiO3) 
Todos encontrados em rochas ígneas e metamórficas. 
Hematita e ilmenita são importantes componentes das FFBs. 
41 
Óxidos simples – hematita – Fe2O3 
Sistema hexagonal - trigonal 
Brilho metálico, traço 
castanho avermelhado 
Massas compostas de 
pequenas placas de hematita 
especular. 
Agregados botrioidais. 
Traço vermelho. 
O mais abundante mineral de ferro e o principal 
constituinte das FFBs Proterozóicas . 
42 
Óxidos múltiplos – magnetita, cromita 
 IV VI 
Espinélio Mg Al2 O4 
 Zn 
Ganita Zn Al2 O4 
 Fe2+ 
Hernicita Fe Al2 O4 
 Cr3+ 
Cromita Fe Cr2 O4 
 Fe3+ 
Magnetita Fe3+ Fe3+ Fe2+ O4 
43 
Óxidos simples e múltiplos 
(alguns exemplos) 
Subclasse Mineral 
simples 
corindon 
pirolusita 
hematita 
cassiterita 
rutilo 
múltiplo 
magnetita 
cromita 
crisoberilo 
columbita tantalita 
Hidróxidos 
 óxidos que contêm hidroxila (OH)-; 
 D e d relativamente mais baixos; 
 todos hidróxidos são secundários; 
Hidróxidos – gibbsita – Al(OH)3 
Sistema monoclínico 
Clivagem em uma direção. 
45 
Carbonatos 
complexo aniônico [CO3]
2- 
 possuem clivagem geralmente perfeita; 
 transparente a translúcido 
 brilho essencialmente vítreo; 
 densidade - média a alta; 
Mg Zn Fe Mn Ca Sr Pb Ba 2+ 
0,66 0,74 0,75 0,80 0,99 1,13 1,21 1,34 Å 
ortorrômbico 
trigonal 
 estrutura cristalina em função do raio iônico do cátion; 
magnesita MgCO3 HCl - q 
smithsonita ZnCO3 HCl - f 
Gr. da calcita siderita FeCO3 HCl - q 
S. trigonal rodocrosita MnCO3 HCl - q 
calcita CaCO3 HCl - f 
Gr. da dolomita dolomita Ca(Mg, Fe)(CO3)2 HCl - f, pó 
S. trigonal ankerita Ca(Fe, Mg)(CO3)2 HCl - f, pó 
aragonita CaCO3 HCl - f 
Gr. da aragonita estroncionita SrCO3 HCl - f 
S. ortorrômbico cerussita PbCO3 HNO3 - f 
witherita BaCO3 HCl - f 
46 
a) carbonatos anídricos reação a ácidos 
Carbonatos 
Não reage com HCl. 
HCl reage com o 
pó do mineral. 
HCl reage com 
o mineral. 
Ca = 0,99 Å 
47 
Carbonatos – grupo da calcita 
Importante mineral formador de rochas e componente essencial de 
calcários; 
Calcita recristaliza durante o metamorfismo dá origem aos mármores; 
 Também ocorre como mineral essencial em algumas rochas ígneas 
(carbonatitos e nefelina-sienitos) 
 associado a águas hidrotermais e cavernas. 
b) carbonatos básicos e hidratados 
Gr. da malaquita malaquita Cu2CO3(OH)2 
S. monoclínicoazurita Cu3(CO3)2(OH)2 
48 
scorzalita - (Fe, Mg)Al2(PO4)2(OH)2 
 
lazulita - (Mg,Fe)Al2(PO4)2(OH)2 
Exemplos: 
apatita - Ca5(F, Cl, OH)(PO4)3 
 fluorapatita, clorapatita, hidroxilapatita 
autunita - Ca[UO2/PO4]2 • 10 - 12H2O 
brasilianita - NaAl3(PO4)2(OH)4 
monazita - (Ce, La, Y, Th)PO4 (ETR) 
turquesa - CuAl6[(PO4)(OH)2]4 • 4H2O 
wavellita - Al3(OH)3(PO4) • 5H2O 
eritrita - Co3(AsO4)2 • 8H2O 
carnotita - K2(UO2)2(VO4)2 • 3H2O 
49 
radical SULFATOS CROMATOS 
[R6+O4]
2- [SO4]
2- [CrO4]
2- 
 ligação covalente forte; 
 clivagem excelente a imperfeita; 
 dureza variável, < 5; 
 densidade - média a alta; 
 transparente a translúcido  brilho vítreo; 
50 
Sulfatos anidros: 
Gr. da barita barita Ba[SO4] 
(isoestrutural celestita SrSO4 
ortor.) anglesita PbSO4 
(PbS  PbSO4  PbCO3) 
Gr. da anidrita anidrita CaSO4 
 Barita é o mais comum mineral de bário.

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