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13/04/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 1/3 Fechar FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA Simulado: CCJ0109_SM_201407372866 V.2 Aluno(a): AYLTON DE BRITO MARQUES Matrícula: 201407372866 Desempenho: 0,5 de 0,5 Data: 30/11/2015 11:03:37 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201407990626) Pontos: 0,1 / 0,1 XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin cita o caso Riggs contra Palmer, em que um jovem matou o próprio avô para ficar com a herança. O Tribunal de Nova Iorque (em 1889) julga o caso considerando que a legislação do local e da época não previa o homicídio como causa de exclusão da sucessão. Para solucionar o caso, o Tribunal aplica o princípio, não legislado, do direito que diz que ninguém pode se beneficiar de sua própria iniquidade ou ilicitude. Assim, o assassino não recebeu sua herança. Com esse exemplo podemos concluir que a jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre outras coisas, pretende mostrar como as cortes podem ser ativistas quando decidem com base em princípios e não com base na lei e que decidir assim fere o estado de direito. argumentar que regras e princípios são normas com características distintas e em certos casos os princípios poderão justificar de forma mais razoável a decisão judicial, pois a tornam também moralmente aceitável. revelar que a responsabilidade sobre o maior ou menor grau de justiça de um ordenamento jurídico é responsabilidade exclusiva do legislador que deve se esforçar por produzir leis justas. defender que regras e princípios são normas jurídicas que possuem as mesmas características e, por isso, ambos podem ser aplicados livremente pelos tribunais. 2a Questão (Ref.: 201407491331) Pontos: 0,1 / 0,1 Justiça arquiva processo contra Deus por não saber endereço de réu A Justiça de Nebraska, nos Estados Unidos, decidiu arquivar nesta quartafeira o processo que um senador movia contra Deus. O juiz Marlon Polk, da corte distrital do condado de Douglas, disse que como o senador Ernie Chambers não informou no processo o endereço do réu, a Justiça não teria como notificar Deus. No processo, Chambers acusa Deus de gerar medo e de ser responsável por milhões de mortes e destruições pelo mundo. Segundo ele, Deus gerou inundações, furacões horríveis e terríveis tornados. Chambers comentou que Deus fez ameaças terroristas contra ele e seus eleitores. Conforme o senador, ele abriu o processo em Douglas porque Deus está em todas as partes. "Como a corte não tem condições de notificar Deus, é preciso arquivar o processo", afirmou o juiz Marlon Polk em sua decisão. Apesar de significar inicialmente uma "derrota", o senador encarou positivamente a decisão. "A corte reconheceu, desta forma, a existência de Deus", afirmou. "Desta forma, uma das consequências de reconhecer Deus é admitir sua onisciência. E, se Deus sabe tudo, Deus foi automaticamente notificado deste processo", completou. Chambers tem agora 30 dias para decidir se vai ou não recorrer do arquivamento do processo. Na perspectiva do pensamento do filósofo Hans Kelsen o direito não deve levar em conta elementos de ordem religiosa ao apregoar uma supremacia do Direito, bem como desenvolverse numa atitude alheia a valores e centrado numa postura de neutralidade. (Disponível em: http://gazetaonline.globo.com/index.php? id=/local/minuto_a_minuto/internacional/materia.php&cd_matia=25461. Acesso em 16/10/2008) Dentre as afirmações abaixo uma não se encaixa nas ideias e no pensamento do jurista austríaco Hans Kelsen (1881 1973): As fontes de influência e as pretensões teóricas de Kelsen o qualificam a pertencer ao movimento que se costuma chamar de positivismo jurídico. A fundamentação teórica do pensamento de Kelsen remonta o contratualismo do século XVI influenciado por Rousseau, Kant e Hobbes; além de nutrir uma relação profunda com os ideais do pensamento medieval. Para o positivismo kelsiniano, a norma jurídica é o alfa e o ômega do sistema normativo, ou seja, o princípio e o fim de todo o sistema. 13/04/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 2/3 Para Kelsen o que não pode ser comprovado racionalmente não pode ser conhecido. Seu trabalho procurou delinear uma Ciência do Direito desprovida de qualquer outra influência que lhe fosse externa. 3a Questão (Ref.: 201407535539) Pontos: 0,1 / 0,1 Analise as seguintes afirmativas a respeito do "percurso contratual" presente na concepção de Rousseau desde o estado de natureza até a configuração da chamada vontade geral: I A realização de um pacto social, segundo Rousseau, advém do fato de que, nos primeiros tempos do estado de natureza, alguns homens já detém o controle sobre a vida e a liberdade dos demais. II As condições de vida em que se encontravam os homens, ao tempo de Rousseau, eram entendidas, por este pensador como resultado de um falso pacto que havia sido proposto por alguns homens que, através da instituição da lei da propriedade (entendendose aqui a propriedade privada) e da desigualdade, destruíram definitivamente a liberdade natural. III Para que um pacto legítimo fosse fixado, seria essencial, de acordo com Rousseau, que todos os homens cedessem igualmente todos os seus direitos à comunidade, sem reservas, possibilitando assim o surgimento da liberdade civil. Após analisar cada uma das afirmativas acima (verificando se elas estão CORRETAS ou ERRADAS), assinale, dentre as alternativas apresentadas abaixo, a que melhor reflete o resultado de sua análise: Todas as afirmativas estão CORRETAS As afirmativas II e III estão CORRETAS As afirmativas I e III estão ERRADAS As afirmativas I e II estão ERRADAS Todas as afirmativas estão ERRADAS 4a Questão (Ref.: 201407523216) Pontos: 0,1 / 0,1 A teoria ética de Habermas visa redimensionar a discussão em torno da interação e da responsabilidade conduzindo à argumentação moral, a previsão das consequências e a efetiva interação de todos. E podemos afirmar que o ponto de partida de seu pensamento encontrase na escola de Frankfurt e na Teoria Crítica que oferecem, dentre outras possibilidades, o referencial teórico e a metodologia reconstrutivista. Sua ética é denominada de: Ética do Mínimo Ético Ética Utilitarista Ética Finalista Ética da Responsabilidade Social Ética do Discurso 5a Questão (Ref.: 201407452717) Pontos: 0,1 / 0,1 Analise o caso abaixo a partir da diferenciação que Kant estabeleceu entre moralidade e legalidade e, em seguida marque a opção correta. Moralidade x Legalidade No último mês de abril, veio à tona mais um caso de uso indevido do dinheiro público pelos nossos parlamentares: "o caso das passagens aéreas": Mais da metade dos deputados usou passagens aéreas da Câmara para fazer turismo no exterior com namoradas, filhos e amigos. Pelas regras, os parlamentares têm direito a uma cota de passagens aéreas que pode chegar a dezoito mil reais por mês. Esse 13/04/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 3/3 benefício foi criado para permitir a possibilidade de volta para casa toda semana. A grande maioria não usa todo o dinheiro e, em vez de devolver o valor não utilizado, usa essa sobra para crédito de bilhetes para o exterior. Ao serem indagados sobre essa postura, vários disseram que não estavam fazendo nada de errado por não ter um "regulamento da casa" explicitando estarem cometendo um erro. Estamos assim diante do conceito da ética confrontado com o da legalidade. (http://blogdoruialves.blogspot.com/2009/06/moralidadexlegalidade.html) A manchete evidencia, segundo Kant, que a legalidade sempre estará necessariamente fundada no sentido da moralidade. A manchete evidencia,segundo Kant, a predominância de imperativos hipotéticos como expressão do cumprimento do dever pelo dever. A manchete evidencia, segundo Kant, a predominância de imperativos hipotéticos como caracterizadores da moralidade. A manchete evidencia, segundo Kant, a existência de um ponto de vista da legalidade que, em alguns casos, fere os princípios da moralidade. A manchete evidencia, segundo Kant, a predominância de imperativos categóricos como caracterizadores da legalidade.
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