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Manual introdutório à ABNT

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Prévia do material em texto

Cristiano Moraes de Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo da Formatação de Trabalhos Científicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Alegre 
2016 
 
 
 
 
 
 
 
Cristiano Moraes de Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo da Formatação de Trabalhos Científicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professora Renata Dotta 
 
 
Porto Alegre 
2016 
Material de apoio ao estudo da formatação de 
trabalhos acadêmicos, elaborado pela monitoria 
da disciplina de Metodologia da Pesquisa, para 
orientar os alunos do curso de Bacharelado em 
Direito da Fundação Escola Superior do Ministério 
Público – FMP. 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 05 
 
2 FORMATAÇÃO .................................................................................................. 05 
2.1 LETRA E MARGENS ...................................................................................... 05 
2.2 CAPA ............................................................................................................... 05 
2.2.1 Nome da Instituição ..................................................................................... 05 
2.2.2 Nome do Autor ............................................................................................. 06 
2.2.3 Título, Subtítulo e Número do Volume do Trabalho ..................................... 06 
2.2.4 Local e Ano da Entrega ................................................................................ 06 
2.3 FOLHA DE ROSTO ......................................................................................... 06 
2.3.1 Natureza do Trabalho .................................................................................. 07 
2.3.2 Orientador .................................................................................................... 07 
2.4 TÍTULOS ......................................................................................................... 07 
2.5 ESPAÇAMENTO ......................................................................................... 07 
2.5.1 Títulos dos Capítulos (Seções Primárias) .................................................... 08 
2.5.2 Títulos de Subcapítulos (Seções Secundárias em Diante) .......................... 08 
2.5.3 Entre as Linhas do Texto .............................................................................. 08 
2.5.4 Entre Parágrafos .......................................................................................... 08 
2.5.5 Entre Linhas de Citações Longas, Notas, Referências, Resumos, 
 Obras Consultadas ou Rodapé .................................................................... 08 
2.6 INÍCIO DE PARÁGRAFOS E CITAÇÕES ....................................................... 08 
2.7 PAGINAÇÃO ................................................................................................... 09 
2.8 SUMÁRIO ....................................................................................................... 09 
2.8.1 Espaçamento no Sumário ......................................................................... 10 
2.9 SEÇÕES E ALÍNEAS ...................................................................................... 10 
2.9.1 Títulos das Seções........................................................................................ 10 
2.9.1.1 Indicativo de Seção ................................................................................... 11 
2.9.2 Alíneas ......................................................................................................... 12 
2.10 CITAÇÕES .................................................................................................... 12 
2.10.1 Citação Indireta ou Livre (Paráfrase) ......................................................... 12 
2.10.2 Citação Direta ou Textual (Transcrição) ..................................................... 14 
2.10.3 Citação de Citação ..................................................................................... 18 
2.10.4 Sistema de Chamadas das Citações ......................................................... 19 
2.10.4.1 Sistema Numérico de Chamada ............................................................. 20 
2.10.4.2 Sistema Alfabético de Chamada (Autor-Data) ....................................... 20 
2.11 NOTAS DE RODAPÉ .................................................................................... 22 
2.12 TABELAS ...................................................................................................... 25 
2.12.1 Título da Tabela ......................................................................................... 27 
2.12.2 Tracejamento ............................................................................................. 27 
2.12.3 Cabeçalho .................................................................................................. 27 
2.12.4 Coluna Indicadora ...................................................................................... 28 
2.12.5 Unidade de Medidas .................................................................................. 28 
2.13 REFERÊNCIAS ............................................................................................ 28 
2.13.1 Elementos .................................................................................................. 29 
2.13.2 Obras Consultadas .................................................................................... 30 
2.13.3 Autor Pessoal ............................................................................................. 30 
2.13.4 Autor Entidade ........................................................................................... 32 
 
 
2.13.5 Título .......................................................................................................... 32 
2.13.6 Edição ........................................................................................................ 33 
2.13.7 Imprenta ..................................................................................................... 34 
2.13.8 Ordenação ................................................................................................. 34 
2.13.9 Outros Tipos de Referências ..................................................................... 36 
2.13.9.1 Entrevistas, Relatos, Palestras, Debates…............................................. 36 
2.13.9.2 Programas de Rádio e Televisão............................................................. 37 
2.13.9.3 Atas de Reuniões .................................................................................... 37 
2.13.9.4 Informações Verbais ............................................................................... 37 
2.13.9.5 Referência on-line – Internet ................................................................... 38 
2.13.9.6 E-mail ...................................................................................................... 38 
2.13.9.7 Legislação ............................................................................................... 39 
2.13.9.8 Jurisprudência (decisões judiciais): acórdãos, súmulas, decisões......... 39 
 
3 QUEBRA DE SEÇÃO E QUEBRA DE PÁGINA ................................................. 40 
3.1 QUEBRA DE SEÇÃO ..................................................................................... 40 
3.2 QUEBRA DE PÁGINA ..................................................................................... 40 
 
4 CONCLUSÃO .................................................................................................... 41 
 
REFERÊNCIAS.....................................................................................................42 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO1 
 
O aluno ao iniciar a faculdade de direito depara-se com um novo campo de 
estudo que, por muitas vezes, lança mão de uma linguagem própria, o chamado 
“juridiquês”. 
Nessa perspectiva, mas não restrito somente ao universo do direito, advém a 
necessidade de elaboração de trabalhos acadêmicos. Tais trabalhos devem ser 
elaborados e apresentados de acordo com determinadas normas técnicas. 
No Brasil, a orientação normativa oficial a ser seguida, na produção de 
trabalhos científicos2 ou acadêmicos, é determinada pela Associação Brasileira de 
Normas Técnicas – ABNT – que é o Foro Nacional de Normatização. 
O presente trabalho tem a finalidade de propiciar ao estudante, que esta 
cursando a disciplina de Metodologia da Pesquisa, o conhecimento básico e 
necessário para a produção de seus primeiros trabalhos acadêmicos. 
Chamamos a atenção de que, para a elaboração e apresentação de artigos 
em revistas, jornais, folders e demais trabalhos característicos e próprios de 
determinadas especialidades, existem normas específicas e que fogem dos 
objetivos desse material. 
A seguir, apresentaremos a estrutura de alguns trabalhos procurando atender 
às normas e exigências da ABNT. 
 
 
1
 A NBR 14.724:2011, item 5.2.3 diz que os títulos, sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista de 
ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, 
apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados, logo, a contrário senso, entende-se que 
Introdução e Conclusão, por fazerem parte dos elementos textuais, devem ser numerados. 
2
 Assim são chamados trabalhos realizados dentro da metodologia que emprega normas técnicas. 
5 
 
2 FORMATAÇÃO 
 
 Ao decorrer desse material de estudo apresentaremos uma série de normas, 
produzidas pela ABNT, para a formatação de trabalhos acadêmicos. 
 
2.1 LETRA E MARGENS 
 
A ABNT não faz menção ao tipo de letra que deve ser utilizado, porém, as 
recomendadas são Arial e Times New Roman. Já com relação ao tamanho (pitch) da 
fonte (letra), é recomenda3 pitch 12 para o corpo do texto e pitch 10 para citações 
longas, notas de rodapé, paginação e legenda de ilustrações e tabelas. 
As margens, para todas as folhas, dos diversos tipos de trabalhos científicos, 
devem ser de 3cm (superior e esquerda) e de 2cm (inferior e direita). 
Com relação à margem direita, não é obrigatório seu alinhamento, apenas 
não se pode avançar além do estabelecido, visualmente fica melhor a aparência de 
um trabalho que utilize o alinhamento justificado. 
 
2.2 CAPA 
 
É um elemento obrigatório4 que serve para proteção externa do trabalho. 
Devem constar as informações indispensáveis que servem para identificá-lo, da 
mesma maneira que são apresentadas na folha de rosto. 
Há diferentes tipos de capa, podendo ser padronizada pela instituição, que 
estabelece um modelo a ser adotado por todo e qualquer trabalho em seu âmbito, 
capa dura, feita de percaline com dados gravados à semelhança de um livro, 
Brochura, feita com cartolina ou folha mais espessa e capa plástica, transparente, 
também chamada de capa térmica, que dispensa a gravação dos dados. 
 
2.2.1 Nome da Instituição 
 
É opcional, mas se constar deve ser inserido na primeira linha, logo a 3cm da 
borda superior, centralizado. 
 
3
 Recomendar não implica obrigação, porém, o bom senso deve prevalecer. 
4
 A NBR 14.724:2011, item 4, estabelece como obrigatórios: Capa, Folha Rosto, Folha de Aprovação, Resumo 
 em Língua Vernácula, Resumo em Língua Estrangeira, Sumário, elementos textuais e Referências. 
6 
 
2.2.2 Nome do Autor 
 
Item obrigatório deve estar a 5cm da borda superior. Não há normatização 
referente a seu alinhamento. Sugere-se alinhar de acordo com a Instituição. 
 
2.2.3 Título, Subtítulo e Número do Volume do Trabalho 
 
O título é um item obrigatório que deve estar a 11cm da borda superior, 
centralizado. 
O subtítulo5, se houver, deve estar logo abaixo do título, a 12cm da borda 
superior, centralizado. 
O número do volume, quando houver mais de um, deve constar a 13cm da 
borda superior, centralizado. 
 
2.2.4 Local e Ano da Entrega 
 
O local é a cidade onde se entrega o trabalho e o ano em que foi entregue. 
Itens obrigatórios devem constar a 25,5cm e 26,5cm, respectivamente, da borda 
superior, centralizados. 
 
2.3 FOLHA DE ROSTO 
 
Para todos os trabalhos, a folha de rosto é um elemento obrigatório e deve 
conter todos os dados necessários para a sua identificação. A ABNT estabelece os 
dados que devem ser indicados e apresentados na ordem de sua distribuição. Não 
se faz menção a medidas, espaçamento nem ao tamanho da letra. Baseado na 
bibliografia existente sugerimos que sejam distribuídos conforme vimos no item 
anterior (2.2 CAPA). Há dois outros itens que devem constar na folha rosto e que 
não apareciam na capa. São eles: 
 
 
5
 Subtítulo não é obrigatório. 
7 
 
2.3.1 Natureza do Trabalho 
 
Deve estar a 17cm da borda superior e a 7cm da borda esquerda (alinhado do 
centro para direita), deve demonstrar a natureza do trabalho (tese, dissertação, 
trabalho de conclusão…), seguida do objetivo do trabalho (aprovação na disciplina, 
formação no curso, grau pretendido…), do nome da instituição a que esta sendo 
submetido o trabalho (Universidade, Fundação, Faculdade…) e da área de 
concentração (disciplina ou matéria). Não há recuo de primeira linha. 
 
2.3.2 Orientador 
 
Deve estar a 22,5cm da borda superior, centralizado, demonstrando o nome 
do orientador, ou dos orientadores, e do co-orientador, se houver. 
 
2.4 TÍTULOS 
 
Quanto a ABNT não faz menção a alguma situação, orientamos pela solução 
mais usual, prática e tradicional, encontrada na bibliografia existente e no uso 
comum. 
Os títulos que não possuem indicativo numérico6 (errata, agradecimento, lista 
de ilustrações, lista de abreviações e siglas, lista de símbolos, sumário, referências, 
apêndice, anexo, glossário…) não possuem recomendação da ABNT sobre a 
distância que devem manter da borda superior, apenas devem ser centralizados e 
em nova página. 
Os títulos que recebem indicativos numéricos7 devem ficar alinhados a 
esquerda, com o numeral separado por um único espaço. Estes ficarão a 3cm da 
borda superior. 
 
2.5 ESPAÇAMENTO 
 
Variam de acordo com o título e/ou elemento. Devem ser observados da 
seguinte forma: 
 
6
 NBR 14.724:2011, item 5.2. 
7
 São todas as divisões do texto que contêm as matérias consideradas afins na exposição ordenada do assunto. 
 São as diferentes seções do texto. A propósito, Introdução e Conclusão não são seções do texto, mas partes 
 do trabalho. Seção é a divisão de uma parte, são os capítulos e subcapítulos. 
8 
 
2.5.1 Títulos dos Capítulos (Seções Primárias) 
 
Devem iniciar em página ímpar (anverso), distantes a 3cm da borda superior 
e alinhados a esquerda. Os títulos devem ser separados do texto que vem em 
seguida por uma linha em branco. 
 
2.5.2 Títulos de Subcapítulos (Seções Secundárias em Diante) 
 
Devem estar alinhados a esquerda e deve-se deixar uma linha em branco 
entre este e o texto anterior, bem como do texto que o sucede8. 
 
2.5.3 Entre as Linhas do Texto 
 
O espaçamento padrão entre linhas do texto, do corpo do trabalho, é 
de 1,5cm. 
 
2.5.4 Entre Parágrafos 
 
A ABNT9 dizque todo o texto deve ser digitado em espaço de 1,5cm. 
Isso significa que inclusive os parágrafos devem ser separados uns dos 
outros por apenas um espaço de 1,5cm, a exemplo do resto do texto. 
Portanto, não se deixa linha em branco entre parágrafos. 
 
2.5.5 Entre Linhas de Citações Longas, Notas, Referências, Resumos, Obras 
 Consultadas, Natureza do Trabalho ou Rodapé 
 
Nesses casos o espaço deve ser simples (1cm). 
 
2.6 INÍCIO DE PARÁGRAFOS E CITAÇÕES 
 
 Cada parágrafo do texto deve ter seu início com uma entrada aproximada de 
 
 
8
 NBR 14724:2011, item 5.2.2. 
9
 NBR 14724:2011, item 5.2. 
9 
 
1,5cm (além dos 3cm já convencionados anteriormente, totalizando 4,5cm) da 
margem esquerda. 
As citações longas devem ser localizadas a 4cm (além dos 3cm já 
convencionados, totalizando 7cm) da margem esquerda, mantendo-se a exigência 
de 1,5cm para o início do parágrafo (3+4+1,5 = 8,5cm). 
 
2.7 PAGINAÇÃO 
 
Todos os trabalhos científicos devem ter suas páginas numeradas, 
sequencialmente, no canto superior direito, em algarismos arábicos inteiros, a partir 
da primeira página da parte textual e a 2cm das bordas (superior e direita). 
Todas as páginas do trabalho devem ser contadas. Inicia-se a contagem pela 
folha de rosto, porém, a numeração só passa a ser colocada (escrita) a partir da 
primeira página da parte textual (que corresponde a introdução do trabalho). 
A folha rosto, a folha de aprovação, dedicatória, agradecimento, resumo, 
abstract, sumário e listas, entram na contagem, mas não são numeradas10. 
A partir da introdução – parte textual – até o final do trabalho, todas as 
páginas serão numeradas. 
 
2.8 SUMÁRIO 
 
Tem como finalidade dar visão geral do trabalho e facilitar a localização de 
assuntos. Devem ser apresentadas das seções primárias até as quinárias, mesmo 
que existam outras subdivisões. O sumário deve conter o indicativo numérico de 
cada seção, o título da seção e a paginação, separados por uma linha pontilhada, 
todos alinhados à esquerda. 
O sumário é o último elemento pré-textual. Se houver mais que um volume, 
deve-se colocar o sumário de toda a obra em cada um dos volumes para que se 
possa ter uma visão completa de todo o conteúdo. 
Não devemos confundir sumário com índice. Chamamos de índice quando 
ultrapassar a indicação das seções para além das quinárias, ele é o detalhamento 
pormenorizado dos assuntos, nome de pessoas, acontecimentos e outros elementos 
 
10
 A capa não entra na contagem. Todos os demais elementos pré-textuais entram. 
10 
 
que o autor deseja salientar, com a indicação de sua exata localização dentro do 
texto. Por causa disso, temos Índice de Assunto e Índice Cronológico, entre outros. 
O sumário é meramente informativo enquanto o índice é explicativo. 
Não colocar elementos pré-textuais no sumário11, portanto, ele inicia com a 
Introdução. 
 
2.8.1 Espaçamento no Sumário 
 
Como não há determinação de alinhamento com a borda superior, sugere-se 
alinhar de acordo com a orientação da Instituição, ou seja, a 3cm e em negrito. 
O espacejamento entre as linhas do sumário deve ser simples (1cm), porém, 
entre uma seção e outra, deixa-se uma linha em branco. 
 
2.9 SEÇÕES E ALÍNEAS 
 
 Os capítulos são chamados pela ABNT de seções primárias e podem ser 
subdivididos em seções secundárias, terciárias, etc. A ABNT não recomenda o 
excesso e sugere que jamais se passe da quinária. 
 
2.9.1 Títulos das Seções 
 
Deve-se adotar numeração progressiva com algarismos arábicos. Para os 
devidos destaques, não se deve aumentar o tamanho da letra, mas utilizar-se 
apenas dos recursos como negrito e VERSAL (caixa alta). 
Os títulos das seções primárias devem ser indicados em nova página, 
alinhados à esquerda, separados do respectivo numeral por apenas um espaço, 
devem estar a 3cm da borda superior e devem ser escritos em negrito e versal. 
Os títulos das seções secundárias (subseções) são alinhados à esquerda e 
destacados gradativamente, usando-se de maneira racional os recursos disponíveis. 
Todos os títulos de todas as seções devem possuir o mesmo tamanho de letra 
utilizada no texto. Deve-se deixar uma linha em branco entre os títulos das seções e 
os textos anterior e posterior. 
 
11
 NBR 6027:2011, item 6.3. 
11 
 
Vejamos esquematicamente como ficam os diferentes títulos e subtítulos: 
 
1 VERSAL e NEGRITO 
1.1 VERSAL 
1.1.1 Minúsculo e negrito 
1.1.1.1 Minúsculo 
 
 O título das seções terciárias (1.1.1) em diante deve ser escrito de acordo 
com as normas utilizadas para a titulação em geral, ou seja: 
 
a) quando o título possuir verbo, pontuação intermediária ou entonação final, 
é considerado uma oração, aí então, apenas a inicial da primeira palavra 
será maiúscula e terá ponto final, exceção feita a nomes próprios. 
 
 1.1.1 Narrar é contar histórias. 
 1.1.2 Ter ou ser: eis a questão! 
 1.1.3 Que triste futuro! 
 
b) quando o título não possuir verbo, pontuação intermediária ou entonação 
final, é considerado uma frase, aí, então, a inicial de cada palavra será 
maiúscula e não terá ponto final. 
 
 1.1.1 Preservação da Natureza 
 1.1.2 O Movimento Escoteiro no Mundo de Hoje 
 1.1.3 A Pedagogia das Minorias no Brasil 
 
2.9.1.1 Indicativo de Seção 
 
O algarismo que antecede a cada título de seção (2.9.1.1) recebe a 
denominação de indicativo. Devem ser utilizados algarismos arábicos que são 
separados dos títulos por um espaço simples. Não se usa ponto, traço ou qualquer 
outro sinal entre eles. Esses algarismos podem, ou não, acompanhar o destaque 
dado ao título da seção (negrito e/ou itálico). 
O indicativo de subseção é separado apenas por um ponto. 
12 
 
2.9.2 Alíneas 
 
Cada seção pode, ainda, ser dividida em alíneas (divisões menores sem 
grande participação na estrutura geral do trabalho). Essas alíneas são ordenadas 
alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de parênteses, separadas entre si 
por uma linha em branco. O espacejamento entre as linhas das alíneas continua o 
mesmo do corpo do texto, ou seja, 1,5cm. 
 
A disposição gráfica das alíneas obedece às seguintes regras:12 
 
a) o trecho do texto anterior às alíneas termina por dois pontos; 
b) as alíneas são reentradas em relação à margem esquerda como se fosse 
um parágrafo; 
c) a matéria da alínea começa por letra minúscula e termina por ponto-e-
vírgula. A última alínea termina por ponto; 
d) a segunda linha e seguintes da alínea começam sob a primeira letra do 
texto da própria alínea. 
 
2.10 CITAÇÕES 
 
 Citação é quando trazemos para o nosso texto alguma informação, palavras 
ou ideias que pertencem a outro autor. Por não ser de nossa autoria, todas as 
citações devem trazer a identificação desse autor. As citações podem ser colocadas 
no decorrer do próprio texto ou em notas de rodapé. 
Há duas formas de fazer uma citação: a citação indireta ou livre (também 
chamada de paráfrase) e a citação direta ou textual. Pode ocorrer ainda, a chamada 
citação de citação. 
Qualquer que seja o método adotado deve ser mantido ao longo do trabalho. 
 
2.10.1 Citação Indireta ou Livre (Paráfrase) 
 
 Chamamos de paráfrase aquela citação na qual expressamos o pensamento 
de outra pessoa com nossas próprias palavras. 
 
12
 Esta explicação esta formatada segundo as regras propostas. Já serve como exemplo. 
13 
 
 Ao fazermosa citação, devemos indicar o nome do autor, em letras 
minúsculas, se estiver no corpo do texto, ou com letras maiúsculas, se estiver dentro 
dos parênteses, juntamente com o ano da publicação da obra em que se encontra a 
ideia por nós referida.13 Só se indicam as páginas quando for possível sua 
identificação, caso contrário não há necessidade de fazê-lo já que a ideia pode estar 
sendo resumida de uma obra indireta, de um capítulo, de diversas partes ou de um 
conjunto delas. 
 A identificação completa da obra deve ser feita, depois, em Nota de Rodapé 
ou nas Referências. 
 
Vejamos um exemplo com nome do autor no texto: 
 
Depois de analisar a situação, Nóvoa (1993) chegou a afirmar que o brasileiro 
ainda não esta capacitado para escolher seus governantes […] não sabe sequer 
quem são seus governantes, não saber sequer quem determina seu próprio meio de 
sobreviver. 
 
 Vejamos o mesmo exemplo com o nome do autor dentro dos parênteses: 
 
Depois de analisar a situação, chegou-se a afirmar que o brasileiro ainda não 
esta capacitado para escolher seus governantes […] não sabe sequer quem são 
seus governantes, não saber sequer quem determina seu próprio meio de sobreviver 
(NÓVOA, 1993). 
 
 No caso de o autor possuir outras obras, elas serão diferenciadas pela data 
da publicação. Havendo mais de uma obra no mesmo ano, acrescentamos uma letra 
após a data. 
 
 Vejamos o exemplo com autor no texto: 
 
No caso do teatro ou do cinema quem melhor se definiu foi Antunes (1997-a) 
quando declarou que aqueles espaços haviam sido tomados pela geração de 40. 
Por outro lado, ele próprio se contradisse, mais tarde (1997-b), como já se 
contradissera noutras ocasiões, ao referir-se às decisões tomadas pelos autores da 
geração de 50. 
 
 
 
13
 NBR 10520:2002, item 6.1.1. 
14 
 
Vejamos o exemplo com autor dentro dos parênteses: 
 
No caso do teatro ou do cinema quem melhor se definiu foi o autor que 
(ANTUNES, 1997-a) declarou que aqueles espaços haviam sido tomados pela 
geração de 40. Por outro lado, ele próprio se contradisse, mais tarde (ANTUNES, 
1997-b), como já se contradissera noutras ocasiões, ao referir-se às decisões 
tomadas pelos autores da geração de 50. 
 
Quando, ao transcorrer do texto em citações indiretas ou livres se faz 
menção, seguidas vezes, ao mesmo autor, na mesma obra, não é necessário que se 
repita a indicação do ano. 
Quando a ideia do autor apresentado se encontra em diversas fontes, ou seja, 
o mesmo autor em obras distintas deve constar os anos separados por vírgula. 
 
Nóvoa (1993, 1995, 2000) ou (NÓVOA, 1993, 1995, 2000). 
 
 As citações indiretas que conterem autores diferentes, de obras diversas, que 
forem mencionados simultaneamente, devem separá-los por ponto-e-vírgula e 
apresentá-los em ordem alfabética. 
 
As próteses devem ficar ajustadas às necessidades intrínsecas dos 
respectivos pacientes (FAGUNDES, 2001; JUNGLE, 2003). 
 
2.10.2 Citação Direta ou Textual (Transcrição) 
 
São chamadas de transcrição aquelas em que transcrevem exatamente as 
palavras do autor citado. As citações podem ser breves ou longas. 
São consideradas breves aquelas cuja extensão não ultrapassa três linhas. 
Estas citações devem integrar o texto e devem vir entre aspas. O tamanho da fonte 
da citação breve permanece o mesmo do corpo do texto. Deve-se indicar a(s) 
página(s), volume(s), tomo(s) da fonte consultada, logo após a indicação da data, 
separadas por vírgula. 
 
Vimos que, para nosso esclarecimento, precisamos seguir os preceitos 
encontrados já que Guimarães estabelece: “A valorização da palavra pela palavra 
encarna o objetivo precípuo do texto literário” (1985, p. 32) e, se isso não ficar bem 
esclarecido, nosso trabalho será seriamente prejudicado. 
15 
 
Ou assim: 
 
Vimos que para nosso esclarecimento, precisamos seguir os preceitos 
encontrados, já que ficou estabelecido que “a valorização da palavra pela palavra 
encarna o objetivo precípuo do texto literário” (GUIMARÃES, 1985, p. 32) e, se isso 
não ficar bem esclarecido, nosso trabalho será seriamente prejudicado. 
 
As citações com mais de três linhas são chamadas de longas e devem 
receber um destaque especial, com recuo (reentrada) de 4cm da margem esquerda 
(ver item 2.6), e mais 1,5cm para marcar o início de parágrafos. 
As citações longas, por já terem o destaque do recuo, não deverão ter aspas 
e o tamanho da fonte deve ser menor que o texto, pitch 10 (ver item 2.1). 
A distância entre as linhas do corpo da citação deve ser de um espaço 
simples (1cm). Entre o texto da citação e o restante do trabalho, deve-se deixar uma 
linha em branco, antes e depois. 
 
Vejamos uma citação longa: 
 
Há certa dificuldade quanto ao reconhecimento de O, A, OS, AS como 
pronomes demonstrativos, mas essa dúvida é muito bem dirimida por Fernandes: 
 
 Os pronomes O, A, OS e AS passaram a ser pronomes 
demonstrativos sempre que numa frase puderem ser substituídos, sem 
alterar a estrutura dessa frase, respectivamente, por ISTO, ISSO, AQUILO, 
AQUELE, AQUELES, AQUELA, AQUELAS (1994, p. 19). 
 
Havendo supressão de trechos dentro do texto citado, faz-se essa indicação 
com reticências entre colchetes […] (vide exemplos do item 1.12.1). 
No início e no fim da citação, as reticências são usadas apenas quando o 
trecho citado não é uma sentença completa. 
 
[…] passaram a ser pronomes demonstrativos sempre que numa frase 
puderem ser substituídos, sem alterar a estrutura dessa frase, 
respectivamente, por ISTO, ISSO, AQUILO, AQUELE, AQUELES, AQUELA, 
AQUELAS (FERNANDES, 1994, p. 19). 
 
 
16 
 
Ou assim: 
 
Arrasem com tudo, queimem tudo, ponham tudo abaixo, destruam 
com tudo, não poupem ninguém, nem crianças, nem mulheres, nem velhos, 
pois essa raça deve ser exterminada e nenhum corpo que tiver o sangue 
[…] (DÉSPOTA, 1878). 
 
Se a citação for usada para completar uma sentença do autor do trabalho, 
este terminará em vírgula e aquela iniciará sem a entrada de parágrafo e com letra 
minúscula. 
 
A secretária ameaçou, dizendo que, 
 
da próxima vez, a máquina ficará sem as peças de reposição, se ele não 
chegar e disser o que precisa ser dito, uma vez que não estou aqui para 
servir de advinha para seus caprichos desencontrados e sem nexo 
(MARQUES, 1982, p. 34). 
 
Caso o texto do autor do trabalho seja uma continuação da citação, esta 
iniciará com recuo a primeira linha e terminará por vírgula e o texto reiniciado sem 
entrada de parágrafo e com letra minúscula. 
 
Os gramáticos são claros quando assumem uma posição quando o emprego 
do pronome oblíquo no início de oração. Cegalla (1991, p. 419) diz claramente que: 
 
Iniciar a frase com pronome átono só é licito na conversação 
familiar, despreocupada, pois dessa forma tem-se uma linguagem coloquial, 
aquela que é utilizada no dia-a-dia, ou na língua escrita, quando se deseja 
reproduzir a fala dos personagens, 
 
 
porém nós sabemos que na prática não é bem assim que acontece. 
 
Quando dentro do texto citado, já existirem aspas, elas transformam-se em 
aspas simples (‘), também chamada de apóstrofo. 
 
“O termo ‘espaço’, de um modo geral, só se dá conta do lugar físico onde 
ocorrem os fatos da história” (VILARES, 1991, p. 23). 
 
17 
 
Se for feita algum acréscimo ou comentário durante a citação, que não seja 
do autor deve-se fazê-lo entre colchetes [ ]. 
 
Também chamado de corpo do trabalho, [o desenvolvimento] tem por 
finalidade expor, demonstrar e fundamentar a explicitação do assunto […] (GARCIA, 
2000, p. 17). 
 
Quando no texto citado houver algum tipo de erro, ou algo inusitado,para que 
fique bem claro que esse erro foi cometido pelo autor do trecho e não por quem fez 
o trabalho, coloca-se, logo após o erro, a palavra latina “sic”, entre parênteses, que 
significa “isso mesmo”. Isso vale para qualquer tipo de erro, seja na forma, seja no 
conteúdo do texto. É muito utilizado na degravação de audiências onde são ouvidas 
as testemunhas, autor e réu. 
 
É preciso que se busque a espontaniedade (sic) para se fotografar melhor. 
 
O maior ataque terrorista já sofrido pelos Estados Unidos foi a derrubada das 
torres gêmeas em 2011 (sic). 
 
Se algum destaque (grifo, negrito, itálico ou sublinhado) for dado pelo autor do 
trabalho, deve-se indicá-lo com a expressão grifo nosso, entre colchetes [ ]. Da 
mesma forma, se o texto já trouxer algum tipo de destaque dado pelo próprio autor 
do trecho, devemos usar a expressão grifo do autor, entre colchetes [ ]. 
 
A primeira citação de uma obra deve ter sua referencia bibliográfica 
completa. As subsequentes citações da mesma obra podem ser 
referenciadas de forma abreviada, desde que não haja referencias 
intercaladas de outras obras do mesmo autor (NBR 6023-2000) [grifo 
nosso]. 
 
A verdadeira felicidade é encontrada nos pequenos detalhes que vão se 
somando dia após dia de convivência com o ser amado (GUERREIRO, 2000, p. 
12) [grifo do autor]. 
 
18 
 
Quando o texto citado for composto por informações orais obtidas em aulas, 
palestras, debates, etc. deve-se, entre parênteses, colocar a observação informação 
verbal, relacionando-se os dados disponíveis em nota de rodapé: 
 
Einchenberg constatou que, na costa do Rio Grande do Sul, especialmente no 
litoral norte, há a presença abundante de coliformes fecais, especialmente nos 
meses do verão (informação verbal1). 
____________ 
1
 Em palestra proferida no auditório da OAB/RS em 02 de setembro de 2014. 
 
Se for o caso de fazer menção a algo contido em polígrafos, apostilas ou 
quaisquer materiais avulsos faz-se a indicação do nome do autor, quando for 
possível sua identificação, acrescentando-se a observação ‘polígrafo’, ‘material de 
propaganda’, ‘panfleto’, etc. Procede-se da mesma forma com relação à data. 
Indica-se, se houver, caso contrário, registra-se s.d. (sem data). 
 
2.10.3 Citação de Citação 
 
 Se, em um trabalho, for feita a citação de alguma passagem já citada em 
outra obra, deve-se indicar primeiramente o sobrenome do autor da passagem 
seguido da palavra latina apud (que significa segundo, conforme, de acordo com) e 
o sobrenome do autor que fez a citação. Aí, então, desse último, faz-se a 
referência completa [grifo nosso]. Exemplo: 
 
 “O sistema consiste em colocar o recém-nascido no berço, ao lado da mãe, 
logo após o parto ou algumas horas depois, durante a estada de ambos na 
maternidade” (LEOPOLDO apud GUARAGNA, 1992, p.79)”. 
 
Temos então palavras escritas por Leopoldo e que foram citadas por 
Guaragna na página 79 de sua obra de 1992, e que estão sendo utilizadas, agora, 
nesse novo trabalho. 
 
 Vejamos outro exemplo: 
 
19 
 
 “Segundo Fontana (apud OLIVEIRA, 2005, p.328) os povos indígenas 
agrupavam-se de acordo com seus interesses e necessidades. 
 
 Nesse caso, temos palavras de Fontana que foram citadas na página 328 da 
obra de Oliveira em 2005, que trazemos para nosso trabalho. 
 
2.10.4 Sistema de Chamadas das Citações 
 
 As citações podem ser chamadas pelo sistema numérico ou pelo sistema 
alfabético (também chamado de autor-data). O sistema que for escolhido deverá ser 
utilizado uniformemente em todo o trabalho. 
 
(FIGUEIREDO, 2005). ou Figueiredo (2005). 
 
Quando acontecer a coincidência de aparecerem autores com sobrenomes 
iguais, a diferença será estabelecida pela inicial do prenome do autor pela data. 
 
 (FIGUEIREDO, B. 2005). ou Figueiredo, B. (2005). 
 (FIGUEIREDO, R. 2001). ou Figueiredo, R. (2001). 
 
 Persistindo a coincidência, coloca-se o prenome por extenso. 
 
 Se for feita a indicação de diferentes autores simultaneamente, eles devem 
ser indicados separados por ponto-e-vírgula e em ordem alfabética. 
 
 (CARDOSO, 1999; FERREIRA, 2001; GOULART, 2003). 
 Cardoso; Ferreira; Goulart, (1999; 2001; 2003). 
 
 Quando for feita indicação de diversos documentos da mesma autoria, 
publicados em épocas diferentes e que estejam sendo mencionados 
simultaneamente, separam-se as datas por vírgulas: 
 
 (LIMA, 1999, 2001, 2002, 2003). 
 
20 
 
2.10.4.1 Sistema Numérico de Chamada 
 
 Nesse sistema, é feita uma numeração única e sequencial, ou para todo o 
trabalho, ou por capítulo, ou por parte, utilizando-se algarismos arábicos. Não se 
reinicia a numeração a cada página. A chamada pode ser feita entre parênteses, 
alinhada ao texto ou como expoente (pouco acima da linha do texto). O algarismo da 
chamada deve ser colocado após a pontuação que fecha a citação. Exemplos: 
 
 O código pode ser definido como um programa ou uma instrução que cria, e 
depois controla, a relação entre significante e significado. 1 
 
O código pode ser definido como um programa ou uma instrução que cria, e 
depois controla, a relação entre significante e significado. (1) 
 
 O sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de rodapé para 
que não haja confusão. Lembre-se que esse sistema de chamada esta sendo 
utilizado para identificar as citações, e as notas de rodapé servem para quaisquer 
tipos de comentários ou adendos ao texto. 
 
2.10.4.2 Sistema Alfabético de Chamada (Autor-Data) 
 
a) com autor explícito: 
 Nesse sistema, também chamado de autor-data, indica-se a fonte pelo 
sobrenome do autor, maiúsculo, seguido da data da publicação (e da página, no 
caso de citação direta) separados por vírgula e entre parênteses. A identificação 
completa da obra se dará nas Referências que poderá estar no rodapé, no final do 
capítulo ou no final do trabalho. Em uma citação breve teremos: 
 
 Num trabalho recentemente publicado no Brasil vê-se que “o homem está 
cada vez mais se afastando de Deus” (TEIXEIRA, 1993, p.36). 
 
 Já em uma citação longa, fica assim: 
 
21 
 
É sabido que o alcoolismo é uma doença consumptiva também do 
ponto de vista econômico, já que leva famílias inteiras à derrocada 
financeira, gastando até os últimos centavos que deveriam servir para a 
alimentação, vestuário, instrução, inclusive dos filhos (RAMOS, 1990, 
p.138). 
 
 Quando o nome do autor estiver contido na sentença, indica-se a data da 
publicação e os outros dados identificativos (volume, tomo, parte…) entre 
parênteses, logo após o nome do autor ou após a citação. Em uma citação breve: 
 
 A campanha de vacinação contra o sarampo, segundo Varela, (1993, p.22), 
“foi um sucesso mais estrondoso que se esperava”. 
 
 Ou: 
 
A campanha de vacinação contra o sarampo, segundo Varela, “foi um sucesso 
mais estrondoso que se esperava” (1993, p.22). 
 
 Já em uma citação longa: 
 
Podemos ver que Carvalho (1988, p.45) assim se expressa com relação que 
estamos expondo: 
 
As normas gramaticais não têm o objetivo de desenvolver nenhuma 
capacidade de expressão. O objetivo da gramática normativa é fornecer um 
instrumental para que essa capacidade de expressão se exerça com 
precisão, com clareza, com elegância e até com criatividade. 
 
 Ou, então: 
 
Podemos ver que Carvalho assim se expressa com relação que estamos 
expondo: 
 
As normas gramaticais não têm o objetivo de desenvolver nenhuma 
capacidade de expressão. O objetivo da gramática normativa é fornecer um 
instrumental para que essa capacidade de expressão se exerça com 
precisão, com clareza, com elegânciae até com criatividade (1988, p.45). 
 
22 
 
 Fazendo-se uso do autor-data, já se esta identificando a passagem citada, 
portanto, não é necessário fazer quaisquer outros esclarecimentos em rodapé. Os 
demais dados sobre o autor e sua obra serão apresentados, na íntegra, nas 
Referências. 
 
 b) sem autor explícito: 
 As orientações são as mesmas, porém, inicia-se a referência pela primeira 
palavra do título seguida de reticências, a data da publicação e a página ou páginas, 
separadas por vírgulas e entre parênteses. Se o titulo iniciar por artigo (definido ou 
indefinido) ele deve permanecer na indicação. Então: 
 
No texto: 
 “Os alunos deverão se apresentar na data estipulada para efetuar suas 
respectivas matrículas” (MANUAL…, 2002, p.16). 
 
Nas referências: 
 MANUAL do Candidato. Instruções para Matrículas. Porto Alegre: 2002. p.16. 
 
 Ou, então: 
 
No texto: 
 “Quando o torneiro mecânico Luiz Inácio Lula da Silva for empossado 
presidente da República nessa quarta-feira, uma nova era estará começando no 
Brasil” (UM DESAFIO…, 2002, p.4). 
 
Nas referências: 
 UM DESAFIO do tamanho do Brasil. Zero Hora, Porto Alegre, p.4, dez.2002. 
 
2.11 NOTAS DE RODAPÉ 
 
 É a maneira mais confortável para o leitor encontrar, na própria página, um 
esclarecimento que o autor pretende transmitir. 
 
23 
 
 Devemos chamar atenção para que se for feita a Referência de uma obra 
(Referencia Bibliográfica) na nota de rodapé, esta identificação não será feita 
novamente nas obras consultadas, no final do trabalho. Isso ocorre pelo simples fato 
que essas obras já foram devidamente identificadas. 
 As notas de rodapé devem ser numeradas por algarismos arábicos, numa 
sequência única e consecutiva para cada capítulo ou parte do trabalho. São 
separados do texto por um filete (traço) de, aproximadamente, 3cm, a partir da 
margem esquerda. 
 Devem iniciar com a chamada (o algarismo) e escrita com espaço simples.14 
Deve-se alinhar a segunda linha da nota abaixo da primeira letra da primeira 
palavra, a fim de dar destaque ao algarismo identificador da nota. Entre uma nota e 
outra não se deixa nenhum tipo de espaço. 
 
 As notas de rodapé dividem-se em dois tipos: 
a) notas de referência: são as notas que identificam as fontes consultadas 
ou que remetem a outras obras. 
 
____________ 
1
 CARVALHO, Heitor. As luzes do Pensamento. São Paulo: Ediarte, 1989, p.36. 
 
b) notas explicativas: são as notas que apresentam observações, 
acréscimos, comentários complementares para prestar esclarecimento ou 
justificar uma afirmação que não pode ser incluída no texto, ou até mesmo 
para remeter os leitores à outras partes do trabalho.15 
 
Deve-se dar preferência ao sistema alfabético para as citações no texto e ao 
numérico para as notas explicativas. 
 A primeira referencia de uma obra em nota de rodapé deve ter sua indicação 
completa, com todos os dados. As referencias subseqüentes de uma mesma obra 
 
14
 O algarismo que for apresentado na nota de rodapé deve ser apresentado da mesma forma em que aparece 
 na chamada no texto (sobrescrito ou entre parênteses). 
15
 Os exemplos podem ser observados nas notas de rodapé expostas ao longo desse trabalho. 
24 
 
podem ser referenciadas de maneira abreviada. A ABNT não estipula 
obrigatoriedade.16 
 Se os dados forem abreviados, é permitido (e aconselhável) o uso de 
algumas expressões latinas, por extenso ou abreviadas, para dar mais clareza às 
informações: 
 
a) apud ou ap. = citado por, conforme, segundo 
 
 
____________ 
1
 (JULIANI, 1978 apud MERC, 1983, p.2-4). 
2
 Segundo CORREA (apud RIBEIRO, 1978, p.54) pode-se calcular... 
 
b) idem ou id. = o mesmo (autor) 
 
 
____________ 
1
 JULIANI, Carlos Alessandro. O Ribeirão Seco. São Paulo: Costes, 2004, p.34. 
2
 Idem, p.54. 
 
c) ibidem ou ib. = no mesmo lugar, na mesma obra 
 
 
____________ 
1
 MOREIRA. Luis. 1999, p.25. 
2
 Idem, ibidem. 
 
d) opus citatum ou op. cit. = obra citada 
 
 
____________ 
1
 JULIANI, Carlos Alessandro. O Ribeirão Seco. São Paulo: Costes, 2004, p.34. 
2
 OLIVENÇA, 2000, p.234. 
3
 CARDOSO, op. cit., p.456 
 
 
16
 Lembramos de manter uma uniformidade, ou seja, optar por uma forma e utilizá-la até o fim do trabalho. 
25 
 
e) passim ou pas. = aqui e ali, em diversas passagens 
 
 
____________ 
1
 SUNIR, 1970, passim. 
f) loco citado ou op. cit. = no lugar citado 
 
 
____________ 
1
 COSTA; CARVALHO, 2001, p.34-57. 
2
 COSTA; CARVALHO, 2001, loc. cit. 
 
 
g) Cf. ou cf. = confira, confronte com 
 
 
____________ 
1
 Cf. BRAGA, 1992, p.34. 
 
h) Sequentia ou et seq. = seguinte, que segue, as próximas 
 
 
____________ 
1
 FOGAÇA, 1997, p.58 et seq. 
 
As expressões idem (id.), ibidem (id.), opus citatum (op. cit.) loco citatum 
(loc. cit.) e confira (cf.) somente podem ser utilizadas em notas de rodapé situadas 
na mesma página da citação a que se referem. A única que pode também ser 
utilizada no corpo do texto é apud. 
 
2.12 TABELAS 
 
 As tabelas constituem-se em uma unidade autônoma e devem ser feitas de 
acordo com o prescrito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
 As tabelas devem ser numeradas consecutivamente com algarismos arábicos 
que seguem a palavra Tabela, escrita em letras minúsculas. 
 
26 
 
 Tabela 1 
 Tabela 2 
Tabela 3 
 
Se a largura exigir, pode-se colocá-la no sentido longitudinal da folha, mas de 
maneira que possa ser lida, na rotação do volume, no sentido dos ponteiros do 
relógio. 
Se a extensão da tabela for superior a página, pode-se continuar na seguinte. 
Neste caso, não se delimita a tabela e, na folha seguinte, repete-se seu título e 
cabeçalho, acrescentando a palavra “continuação” ou abreviadamente “cont.” 
 
 As partes que compõe uma tabela são: 
a) legenda: constitui-se do número de ordem da tabela e seu respectivo 
título; 
b) cabeçalho: conjunto de títulos de cada coluna; 
c) corpo da tabela: composto de linhas e colunas separadas por traços 
verticais; 
d) coluna indicadora: a primeira coluna e a que indica o conteúdo de cada 
linha; 
e) rodapé: localizado imediatamente após o fechamento da tabela, contém a 
indicação da fonte e dados necessários para a explicação de algum de 
seus aspectos. Pode-se utilizar “Nota” para um esclarecimento de ordem 
geral – quando houver mais de uma, podem ser numeradas; ou 
“Chamadas” para explicitação de dados relativos às linhas ou colunas. As 
chamadas serão feitas sempre em algarismos arábicos colocados entre 
parênteses. 
 
27 
 
Tabela 5 
 
Distribuição dos ocupados por setor de atividade 
econômica na grande São Paulo em 2002/2005 
 
Períodos 
Índice do nível de ocupação 
Setor de atividade econômica 
total 
indústria comércio serviços (1) outros (2) 
jan./dez./02 33,0 14,8 41,3 10,9 100,0 
jan./dez./03 31,2 16,0 42,5 10,3 100,0 
jan./dez./04 32,4 17,2 39,4 11,0 100,0 
jan./dez./05 30,9 18,4 38,1 12,6 100,0 
 
Fonte: ABCDE/SP 
Nota: Os dados dessa tabela são fictícios. 
(1) Excluídos os empregados domésticos. 
(2) Englobam: construção civil, serviços domésticos, etc. 
 
2.12.1 Título da Tabela 
 
 O título das tabelas deve ser escrito em letras minúsculas, centrado, em 
espaço simples e colocado na parte superior. Se acontecer de um título ocupar mais 
de uma linha, deve ser disposto de tal forma que cada linha seja centrada, conformeo exemplo, formando uma pirâmide invertida. 
 
2.12.2 Tracejamento 
 
 As tabelas devem ser fechadas, no alto e embaixo, por traços contínuos. Nos 
lados permanecem abertas. As colunas devem ser separadas por traços verticais. 
 
2.12.3 Cabeçalho 
 
 As designações referentes aos conteúdos das diversas colunas devem ser 
feitas com o mesmo tipo de letra utilizado no corpo da tabela. Nas subdivisões, que 
porventura houver, o tipo de letra pode ser gradativamente menor, se o trabalho 
estiver sendo feito em computador. Os títulos devem ser centrados em relação à 
coluna a que pertencem. 
 
28 
 
2.12.4 Coluna Indicadora 
 
 As informações da coluna indicadora são normalmente escritas com a 
primeira inicial maiúscula e são seguidas de uma linha pontilhada até encontrar a 
primeira coluna. 
 
2.12.5 Unidades de Medidas 
 
 Quaisquer unidades de medidas ou grandezas mencionadas numa tabela 
devem ser indicadas através de seus nomes ou símbolos, no cabeçalho da coluna 
onde aparecem, ou logo abaixo da legenda, no caso de todas as colunas exprimirem 
dados com as mesmas medidas. 
 
2.13 REFERÊNCIAS 
 
 É o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um 
documento, que permite a sua identificação individual. Trata-se de uma lista 
ordenada dos documentos efetivamente citados no texto. 
 As referências podem ser localizadas: 
a) no rodapé; 
b) no final de cada capítulo; 
c) em lista de Referências, essa no final do trabalho. 
 
As referências devem ser alinhadas, da segunda linha em diante, somente à 
margem esquerda e de forma a se identificar individualmente cada documento. Deve 
ser digitado em espaço simples e separadas entre si por uma linha em branco. 
 O título da obra referenciada pode ser apresentado em negrito, grifo ou itálico 
de maneira uniforme em todas as referências. Nada impede que se utilize 
simultaneamente mais de uma maneira de destaque. Os demais elementos são 
apresentados uniformemente em todas as referências. 
29 
 
2.13.1 Elementos 
 
 Os elementos a serem referenciados se dividem em essenciais (obrigatórios) 
e complementares (opcionais). 
 
 São elementos obrigatórios: 
a) autor(es); 
b) título, subtítulo (se houver); 
c) edição (a parir da segunda); 
d) imprenta (local, editora, ano de publicação). 
 
 São considerados complementares: 
a) indicação da página da obra consultada; 
b) o número total de paginas de uma obra; 
c) indicação de série, coleção, caderno suplemento … 
d) indicação de volume, tomo fascículo … 
e) periodicidade; 
f) indicação de coluna, em jornais; 
g) voto vencedor e voto vencido, em acórdãos e sentenças. 
 
 As referências que forem feitas devem obedecer, sempre, todas, aos mesmos 
princípios. Se houver opção de serem indicados também os elementos 
complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências, do inicio ao fim 
do trabalho. Da mesma forma, os recursos tipográficos utilizados nas referências, 
devem ser os mesmos em todas as obras, isto é, deve-se optar por uma maneira e 
utilizá-la até o fim mantendo uma unidade. 
 Referência é a identificação, como dissemos, de toda publicação que foi 
mencionada no decorrer do trabalho. Isso pode ser feito, como também já vimos, no 
rodapé, no final do capítulo ou no final do trabalho. É a identificação de alguma ideia, 
trecho ou pensamento de outra pessoa, isto é, que não nos pertence. 
 
30 
 
2.13.2 Obras Consultadas 
 
 Considerando a omissão da ABNT, orientamos que para fazer a identificação 
de outras obras, que não foram citadas, mas que foram utilizadas, deve-se manter o 
mesmo sistema que se vinha fazendo nas referências. 
Então, as Referências identificam as obras citadas no decorrer do trabalho (e 
podem ser colocadas no rodapé da página, no final do capítulo, ou no final do 
trabalho) e as Obras Consultadas englobam todas as obras utilizadas pelo autor 
para a realização de sua pesquisa e que não foram, necessariamente, mencionadas 
no trabalho (a diferença para as Referencias é que essa será localizada somente ao 
final do trabalho). Dessa forma, no final de um trabalho é perfeitamente possível que 
ocorra a existência de Referencias e Obras Consultadas. 
A apresentação das Referências e das Obras Consultadas é idêntica e 
seguem as orientações dadas a seguir. 
 
2.13.3 Autor Pessoal 
 
 O autor deve ser apresentado, tal como figura na obra referenciada, pelo 
SOBRENOME, em letras másculas, seguido dos outros nomes, em letras 
minúsculas, abreviados ou não, separados por vírgula. As indicações de parentesco 
– Filho, Júnior, Neto, Sobrinho etc. fazem parte do nome e devem ser mencionadas 
por extenso, acompanhando o último sobrenome. Se o sobrenome pelo qual o autor 
é mais conhecido for um termo composto, deve-se citá-lo por inteiro; se o 
sobrenome for precedido de partículas, como “de”, “da”, “e”, essas permanecem 
junto do prenome. 
 
 BASSO, Olympio 
 JUCÁ FILHO, Cândido 
COSTA GAMA, Marina da 
 
Não se incluem indicações de títulos, cargos, graduações, mesmo que 
apareçam na obra referenciada: Dr., Prof., M.M., Pe., PhD. e outros. 
31 
 
 Se houver mais de um autor, se separa um de outro por ponto-e-vírgula (;) 
seguido de espaço. 
 Quando uma obra for escrita por um, dois ou três autores, todos devem ser 
nomeados. 
 
LINS, Osman. Problemas Inculturais Brasileiros. 3.ed. São Paulo: Summus, 1982. 
BONAZZI, Marisa.; ECO, Umberto. Mentiras que parecem verdade. 4.ed. São 
Paulo: Summus, 1980. p.265. 
 
 Quando houver mais de três autores, indica-se apenas o nome do primeiro, 
acrescentando a expressão latina et al. 
 
FALCONE, Francisco. et al. Como interpretar o choro do bebê. Porto Alegre: 
Luzes, 2000. 
 
 Se a menção de todos (mais de três) autores for indispensável, por exigência 
da instituição ou outra exigência qualquer, nomeiam-se todos. 
 Quando houver um organizador, coordenador ou algo assemelhado, inicia-se 
a referencia pelo nome do responsável, acrescentando, após o seu nome e entre 
parênteses, a designação correspondente: (org.), (coord.), (comp.), (ed.) etc. 
 
MELO, Maria Helena (coord.); COUTINHO, Ramona. Meu Encontro Comigo 
Mesma. Porto Alegre: Continental, 2000. 
 
 Se o documento não possuir autoria conhecida, a entrada é feita pelo seu 
título, sendo a primeira palavra escrita em letras maiúsculas, incluindo as partículas 
que houver (artigo, pronome, preposição…). O termo anônimo não deve ser utilizado 
para substituir o nome de um autor desconhecido. 
 
OS DESENCONTROS de dois Irmãos de Sangue. Rio de Janeiro: Santana, 1988. 
PELOS CAMINHOS do Pago. Osório: Candeias, 1999. 
 
32 
 
2.13.4 Autor Entidade 
 
 Instituições, órgãos governamentais ou não, organizações, associações, 
empresas, sociedades podem ser consideradas “autores”, e seu nomes serão 
referenciados em letras maiúsculas. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6023: Informação e 
documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro: 2000. 
 
 Quando a entidade possuir uma denominação genérica, seu nome deverá vir 
precedido do órgão superior ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertença. 
 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação 
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa, primeiro e 
segundo ciclo. Brasília: 1997. 256p. 
 
 Congressos, simpósios, seminários, encontros, conferências têm entrada pelo 
título geral do evento. Deve ser referenciado em letras maiúsculas, seguido de 
algarismo arábico que indica o número do evento, o local e a data da realização, 
tudo separado por vírgulas.CONGRESSSO BRASILEIRO DE ESCRITORES, 3, São Paulo, 25 FEV. 2000. Porto 
Alegre, Anais. Porto Alegre: Associação Gaúcha de Escritores, 2000. 2.v. 
 
2.13.5 Título 
 
Os títulos e subtítulos devem ser reproduzidos tal como aparecem nas obras 
ou trabalhos referenciados, separados por dois pontos. 
O título deve ser apresentado em destaque – negrito ou itálico ou sublinhado 
ou uma combinação deles. O subtítulo, ou qualquer acréscimo que tenha o título e 
que apareça depois dos dois-pontos, não recebe destaque algum. 
 
33 
 
CAMARGO, Luis. Assessoria pedagógica: aplicações interdisciplinares. Porto 
Alegre, Cultural, 1998. 76p. 
 
 Se o título for demasiadamente longo, podem-se suprimir algumas palavras, 
desde que não sejam as primeiras, nem alterem o sentido. Essa supressão deve ser 
indicada por reticências. 
 
Psicologia da vida erótica, generalidades (…) 
 
 Se não existir título, deve-se atribuir uma palavra que identifique o conteúdo 
do documento, entre colchetes. 
 
SEMINÁRIO GAÚCHO DE PSICANALISTAS HUMANITÁRIOS, 1, 2003. Porto 
Alegre. [Trabalhos apresentados]. Porto Alegre: Sociedade Psicanalítica 
Humanitária, 2003. 254p. 
 
 Quando se fizer referência a revistas ou periódicos na sua totalidade (toda a 
coleção) ou quando se está fazendo a referencia a um número ou fascículo 
integralmente, o título deve figurar por primeiro, em letras maiúsculas. 
 
REVISTA BRASILEIRA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA. Rio de Janeiro: Sabiá, 
1997-1999. 
PRO-TESTE. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Defesa do Consumidor. n.32. 
dez. 2004. 
 
2.13.6 Edição 
 
 Indica-se a edição somente a partir da segunda, com algarismo arábico 
seguido de ponto e da abreviatura da palavra “edição” (ed.). 
 
MOREIRA, Vitor. O Espaço Azul. 4.ed. São Paulo: Prolux, 1998. 
 
 Podem ser indicados, de forma abreviada, emendas, acréscimos, 
atualizações e revisões à edição. 
34 
 
CHAVES, Adriano O. A Capoeira no Brasil. 3.ed. ver. e aum. Porto Alegre: Matrix, 
2001. 
 
2.13.7 Imprenta 
 
 Chama-se de imprenta a indicação que compreende o local, editora e ano da 
publicação da obra. O local é separado do nome da editora por dois pontos (:) e 
está, do ano, por vírgula, finalizando por ponto. 
 
 São Paulo: Ática, 1999. 
 Petrópolis: Vozes, 1998. 
Porto Alegre: Prodil, 1977. 
 
 Quando algum dado é desconhecido e não há possibilidade de se fazer uma 
identificação positiva, registra-se abreviadamente, entre colchetes, conforme o caso: 
a) na falta de local: [S.I.] 
b) na falta do editor: [S.n.] ou [S.ed.] 
c) na falta da data: [S.d.] 
 
2.13.8 Ordenação 
 
 É bom lembrar que a localização das referências, ou seja, a identificação das 
obras citadas no decorrer do trabalho, pode ser em nota de rodapé, no final do 
capítulo ou no final do trabalho. 
 As referências dos documentos em notas de rodapé devem trazer as 
indicações completas na sua primeira aparição. Nas demais, podem ser resumidas 
ou não. 
 As referências dos documentos citados no decorrer do trabalho devem ser 
ordenadas de acordo com o sistema utilizado para citação no texto (numérico ou 
alfabético). 
 Com o sistema numérico, as referências seguem a mesma ordem que 
aparece no texto. São identificadas pelo algarismo indicativo (o mesmo da 
chamada). Para essa numeração, utilizam-se algarismos arábicos que serão 
35 
 
separados do nome do autor por um espaço em branco. Não se usa ponto, 
travessão, etc. 
 
1 MATEUS, Maria Helena. et al. Gramática da Lingua Portuguesa. Coimbra: 
 Almedina, 1983. 
 
2 WINNICOTT, D. W. A Criança e o seu Mundo. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. 
 
 Deve-se observar que a ordem seguida é a do aparecimento no texto. É 
importante lembrar, também, que a margem da segunda linha em diante, deve iniciar 
sob a primeira letra da entrada. 
 Por sua vez, com o sistema alfabético, as referências são reunidas, sem 
numeração, numa única ordem alfabética. 
 
BAZARIAN, Jacob. O Problema da Verdade. São Paulo: Círculo do Livro, 1987. 
 
DAVIDSON, John. Energia Sutil. São Paulo: Círculo do Livro, 1998. 
 
KAHTUNI, Haideé C. Psicoterapia Breve Analítica. 3.ed. São Paulo: Escuta, 2013. 
 
 Na ordenação das obras, quando um autor for indicado mais de uma vez, o 
nome do autor pode ser substituído por um traço (equivalente a seis espaços), e 
seguido de ponto, da segunda referência em diante. Quando o título da obra é 
repetido também, procede-se da mesma forma. 
 
BAZARIAN, Jacob. O Problema da Verdade. São Paulo: Círculo do Livro, 1987. 
 
______. Diálogos. São Paulo: Cultrix, 1989. 
 
______. ______. 2.ed. São Paulo: Cultrix, 1990. 
 
 Quando for impossível identificar a autoria, ou quando não há autoria 
especificada, começa-se a fazer a referência pelo título da obra ou do artigo, com a 
primeira palavra escrita em letras maiúsculas, desconsiderando-se artigos, 
pronomes e preposições e as demais palavras em letras minúsculas. O título todo 
deve ser grifado. 
 
OS CAMINHOS do Conhecimento Altruísta. São Paulo: Círculo do Livro, 1987. 
 
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Livro Aberto, 1987. 
36 
 
2.13.9 Outros Tipos de Referências 
 
 Abaixo explicitaremos, com exemplos, o que determina a NBR 6023/2002 da 
ABNT. 
 
2.13.9.1 Entrevistas, Relatos, Palestras, Debates… 
 
Quando forem orais (ao vivo ou em gravação) deve-se referenciar iniciando 
com o nome do entrevistado (ou entrevistador quando se quer dar mais destaque a 
este), (sobrenome em versal e nome em minúsculo) ponto. Assunto da entrevista, 
ponto, local onde foi realizada, vírgula, entidade promotora do evento (se for o caso), 
vírgula, data (dia, mês e ano), ponto, esclarecimento sobre o motivo da entrevista 
(se preciso for), seguido da expressão “Entrevista concedida a” seguida pelo nome 
do entrevistador (se não citado no inicio), ponto. 
 
TORRES, Eduardo E. Mutirão Nacional Pioneiro. Porto Alegre. U.E.B., 22 jul. 
1997. Registro da organização do encontro de jovens. Entrevista concedida a Victor 
Meireles de Andrade. 
 
MELLO, Eduardo de. Coletâneas. Porto Alegre, Usina do Gasômetro, 08 fev. 1978. 
Registro dos jovens pintores de rua. Entrevista concedida a Cristiano Oliveira. 
 
Quando forem impressas deve-se referenciar iniciando com o nome do 
entrevistado (ou entrevistador quando se quer dar mais destaque a este), 
(sobrenome em versal e nome em minúsculo) ponto. Assunto da entrevista, ponto, 
local onde foi realizada, vírgula, entidade promotora do evento (se for o caso), 
vírgula, data (dia, mês e ano), ponto, indicação bibliográfica do veículo onde esta 
impressa a entrevista. Esclarecimento sobre o motivo da entrevista (se preciso for), 
seguido da expressão “Entrevista concedida a” seguida pelo nome do entrevistador 
(se não citado no inicio), ponto. 
 
TORRES, Eduardo E. Mutirão Nacional Pioneiro. Porto Alegre, 22 jul. 1997. 
Revista Cometa, Porto Alegre, v. 3, n. 35, p. 5-6, 23 jul. 1997. Entrevista concedida a 
Meireles de Andrade. 
37 
 
MELLO, Eduardo Cabral de. O passado no presente. Veja, São Paulo, n. 1528, p. 
9-14, 4 set. 1998. Entrevista concedida a Cristiano Oliveira. 
 
2.13.9.2 Programas de Rádio e Televisão 
 
Deve-se referenciar iniciando com assunto em letras versais, ponto, nome do 
programa, em destaque, ponto, nome da cidade, virgula, nome da estação de rádio 
ou televisão, vírgula, data (dia, mês e ano), ponto, a expressão em letras versais, 
programa de rádio ou programa de televisão, ponto. 
 
ACAMPAMENTO FARROUPILHA. Conversa com os tradicionalistas. Porto 
Alegre. Rádio Guaíba, 10 set. 2015. Programa de Rádio. 
 
O NASCIMENTODE UMA ESTRELA. Fantástico. São Paulo, Rede Globo, 08 fev. 
1978. Programa de Tv. 
 
2.13.9.3 Atas de Reuniões 
 
Deve-se referenciar iniciando com nome da instituição, ponto, número da ata, 
ponto, título da ata, ponto, livro, vírgula, numero da página inicial e da final, ponto. 
 
GRUPO ESCOTEIRO JORGE BREIER. Porto Alegre. Ata n. 82. Ata de Eleição de 
Diretoria Biênio 1996/1997. p. 12-35. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Central. Ata da 
reunião realizada no dia 4 de julho de 1997. Livro 50, p. 1. 
 
2.13.9.4 Informações Verbais 
 
Quando se possuir informações que foram transmitidas oralmente, sejam em 
sala de aula, palestras, debates, conferências, comunicações, etc. deve-se fazer a 
indicação “Informação Verbal” entre parênteses, e, em nota, que pode ser no 
rodapé, mencionar os dados disponíveis e que identifiquem a passagem. 
 
38 
 
Moura então observou que as flores podiam ser repostas sem que houvesse 
necessidade de transporte especial (informação oral1) e que isso significaria uma 
economia fantástica. 
 
____________ 
1
 Em conferencia promovida na sala VIP do Centro de Convenções do Recife em 24 de janeiro de 
2005 para mais de quinhentos exportadores de flores. 
 
2.13.9.5 Referência on-line – Internet 
 
Quando se tratar de obras consultadas on-line, na Internet, deve-se indicar os 
mesmos elementos exigidos das obras convencionais, acrescido do URL17 completo, 
entre os sinais < >, antecedidos da expressão: Disponível em: e seguido da 
informação: Acesso em: e a data. Opcionalmente pode-se acrescentar ainda o 
horário da consulta. 
 
ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. São Paulo, 1997. 
Disponível em: <http://www.estado.com.br/redec/manual.html>. Acesso em: 19 de 
maio de 1998. 
 
D’ALESSANDRO, Andrés. Como praticar a la boba. Disponível em: 
<http://www.internacional.com.br/elcabezon/tomelaboba/campeon.html> Acesso em 
10 de set. 2015 
 
2.13.9.6 E-mail 
 
Vamos direto ao exemplo. 
 
LIMA, Helena. Receitas Deliciosas. Mensagem pessoal. Mensagem recebida por 
<mago@armelin.com.br> em 16 jan. 2008. 
 
MERCEDES, B. Publicação Eletrônica. Mensagem pessoal. Mensagem recebida por 
<mercedes@bens.com.br> em 20 ago. 2010. 
 
17
 URL – Uniform Resource Locator (Localizador Uniforme de Recursos). 
39 
 
2.13.9.7 Legislação 
 
Compreende emendas constitucionais e textos legais infraconstitucionais – lei 
complementar e ordinária, medidas provisórias, decretos em todas as formas, 
resolução do Senado – normas emanadas das entidades públicas e privadas – ato 
normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução normativa, comunicado, 
aviso, circular, decisão administrativa, etc. 
Deve-se referenciar iniciando com local de abrangência ou órgão 
responsável, ponto, título (especificação da legislação), ponto, numeração e data, 
ponto, ementa (se houver), ponto, referencia da publicação onde houve a veiculação 
precedida da expressão In: 
 
BRASIL. Decreto-Lei n. 2423 de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para 
pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e 
empregos da Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências. 
Diário Oficial da União, Brasília, n. 66, p. 69, 8 abr. 1988. Seção 1. 
 
BRASIL. Código Civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por 
Juarez de Oliveira. 46. Ed. São Paulo: Saraiva, 1995. 
 
2.13.9.8 Jurisprudência (decisões judiciais): acórdãos, súmulas, decisões... 
 
Deve-se referenciar iniciando com local de abrangência, ponto, órgão 
judiciário competente, ponto, título (natureza da decisão ou ementa), ponto, número, 
ponto, partes litigantes (se houver), ponto, nome do relator, ponto, local, vírgula, data 
do acórdão (se houver), referencia da publicação que divulgou o documento, In: 
 
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. 
Extradição n. 410. EUA e John Fernandez. Relator: Ministro Rafael Mayer. 21 de 
março de 1984. In: Revista Trimestral do STF, [Brasília], v. 109, p. 870-9, set. 1984. 
 
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Habeas-corpus n. 11.636, da 6ª Câmara Cível 
do TJ do Estado da Bahia, Brasília, DF, 6 de março de 1994. Lex: Jurisprudência do 
STJ e Tribunais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1991. 
40 
 
2.14 RESUMO 
 
 Elemento obrigatório,18 o resumo informativo tem a pretensão de ressaltar o 
objetivo, o método, os resultados e as conclusões da produção científica. Deve ser 
composto de uma sequência breve de frases concisas dos aspectos mais relevantes 
do trabalho na mesma ordem cronológica que aparecem no texto. Deve ser objetivo, 
permitir uma visão geral do conteúdo e da(s) conclusão(ões) que se chegou. 
 O resumo deve ser feito com espaço simples e logo abaixo devem ser 
colocadas as palavras-chave separadas entre si por um ponto e encerradas também 
por um ponto. Recomenda-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do 
singular. 
 A ABNT recomenda que se use de 150 a 500 palavras em trabalhos 
científicos e de 100 a 250 palavras em artigos. 
 Orienta-se também que o resumo seja feito em apenas um parágrafo, com 
recuo de primeira linha. As palavras-chave também devem conter o recuo de 
primeira linha de 1,5 cm. 
 
 
3 QUEBRA DE SEÇÃO E QUEBRA DE PÁGINA 
 
 As quebras servem para que possamos colocar conteúdos diversos, em 
páginas diferentes, sem precisar pressionar ENTER, para poder chegar à próxima 
página. 
 
3.1 QUEBRA DE SEÇÃO 
 
Tem a finalidade de colocarmos formatação diferente nas páginas de um 
mesmo arquivo (trabalho). Podemos, por exemplo, inserir uma página em modo 
paisagem no meio de um trabalho que, via de regra, é desenvolvido no modo retrato. 
Serve também para numerarmos a paginação do trabalho de acordo com as 
normas da ABNT (vide item 2.7 PAGINAÇÃO). 
 
 
18
 NBR 14724:2011, item 4.2.1.7. 
41 
 
3.1 QUEBRA DE PÁGINA 
 
Possibilita colocarmos texto em uma página e, mesmo não a preenchendo 
totalmente, pularmos diretamente para a próxima para darmos continuidade ao 
trabalho, sem a necessidade de ficarmos clicando no ENTER até chegar lá. 
Tem grande utilidade em momentos de alteração do trabalho, possibilitado 
incluir ou excluir linhas sem desconfigurar todas as páginas posteriores. 
 
42 
 
4 CONCLUSÃO 
 
 Buscamos nesse trabalho dirimir as principais dúvidas que atormentam os 
universitários na produção de seus primeiros trabalhos acadêmicos. Todo o 
embasamento para sua produção, como pode ser visto nas Referências, é oriundo 
das normas da ABNTB, apresentadas na obra do Professor Pedro Augusto Furasté 
que é especialista em língua portuguesa. 
Salientamos que, assim como muitas das leis do nosso ordenamento jurídico 
são passíveis de interpretação, a ABNT não é diferente. Portanto, tentamos 
exemplificar da melhor maneira possível, a fim de auxiliar os colegas a superar suas 
principais dúvidas. 
 Desta forma, esperemos ter alcançado nosso objetivo que era a elaboração 
de um singelo manual prático, que pode ser consultado rapidamente, com exemplos, 
auxiliando na elaboração de trabalhos científicos. 
 
43 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: 
Elaboração e Formatação. 14. ed. Porto Alegre: Gráfica e Editora Brasul Ltda, 
2006.

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