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243253202 OAB Resumo Direito Empresarial pdf (1)

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www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocus Página 1 
 
Direito Empresarial 
 
1. Empresário: Empresário é um género, dividido em três espécies, 
sendo que empresário é que exerce atividade. Os empresários 
estão sujeitos às regras do Direito Empresarial, são obrigados a se 
inscreverem na junta Comercial, e podem requerer sua falência e 
recuperação judicial. (Art. 966 do Código Civil). 
 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
 
1.1. Espécie de Empresário: 
 
A. Empresário Individual (Pessoa Física) 
Pessoa física que exerce profissionalmente atividade econômica, de 
forma organizada, para a produção ou circulação de bens ou de 
serviços, ou seja, pessoa física que explora uma empresa. 
 
Requisitos: 
1. Profissionalismo: habitualidade e pessoalidade; 
2. Atividade Econômica: finalidade lucrativa; 
3. De forma organizada: Organização dos fatores de produção, 
com capital, mão de obra e insumos. 
4. Produção ou circulação: Bens ou serviço. 
 
EXCEÇÕES: 
 
Quem exerce atividade intelectual (art. 966, § único, CC). 
 
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza 
científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o 
exercício da profissão constituir elemento de empresa. 
 
Exemplos: Médicos, arquitetos, advogados, jornalistas, músicos, 
artistas, escritores, etc. 
 
OBS: Exceção, Elemento da empresa. 
 
 
 
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Quem exerce atividade rural (Art. 971 do CC) 
 
Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas 
as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro 
Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará 
equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro. 
 
OBS: Exceção, quando existe o registro. 
 
REQUISITOS: Podem exercer a atividade de empresário os que 
estiverem em pleno gozo de capacidade civil e não forem 
legalmente impedidos. 
 
OBS: O incapaz pode exercer a atividade desde que tenha 
autorização judicial, e só estará autorizado em duas hipóteses; 
 
1. Herança: 
2. Incapacidade Superveniente: (Art. 974 do CC) 
 
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a 
empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. 
§ 1
o
 Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e 
dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser 
revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, 
sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros. 
 
3. Alienação de Imóveis: Empresário Casado: (art. 978 do CC) 
 
Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja 
o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de 
ônus real. 
 
LEGALMENTE IMPEDIDOS 
 
 Funcionários públicos 
 Estrangeiro não residente 
 Falido não reabilitado 
 Membros auxiliares do comercio (tradutor, trapicheiro, 
leiloeiro). 
 
 
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B. EIRELI (Pessoa Jurídica) EMPRESA INDIVIDUAL DE 
RESPONSABILIDADE LTDA (art. 980 – A) 
 
Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única 
pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 
100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. 
§ 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma 
ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada. 
§ 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente 
poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. 
§ 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da 
concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente 
das razões que motivaram tal concentração. 
§ 4º (VETADO). 
§ 5º Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade limitada constituída para a 
prestação de serviços de qualquer natureza a remuneração decorrente da cessão de direitos 
patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da 
pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional. 
§ 6º Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras 
previstas para as sociedades limitadas. 
 
É de responsabilidade limitada. 
 
Nome empresarial: é aquele com que (o empresário ou sociedade 
empresaria) se apresenta nas relações de fundo econômico. 
 
OBS: O capital social da EIRELI devera corresponder há no mínimo 
100 vezes o valor do salário mínimo vigente à época e deverá ser 
integralizado no momento da constituição. 
 
Espécies: 
Firma: Individual ou social 
 
Firma Individual: empresário individual, composta pelo nome civil 
do empresário. 
 
Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, 
aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade. 
 
Firma Social: Razão Social: Aplicável às sociedades que possuem 
sócios com responsabilidade ilimitada. 
 
 
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 Denominação pode ser composta por qualquer expressão 
linguística, acrescida da atividade exercida. 
 Aplicável nas sociedades onde os sócios tenham 
responsabilidade LTDA. 
 A composição deve contar com expressão linguística, sendo 
obrigatória a presença do ramo da atividade. 
 
CAPITAL SOCIAL: 
 
 Capital social 10 vezes o salário mínimo, integralizado 
no momento da constituição. 
 Bens 
 Dinheiro 
 Créditos 
 
OBS: Só pode ser constituída por pessoas naturais. “Não pode ser 
titular da EIRELI a pessoa jurídica, bem assim a pessoa natural 
impedida por norma constitucional ou por Lei especial”. 
 
Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única 
pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 
100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. 
§ 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente 
poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. 
 
C. Sociedades Empresárias (Pessoa Jurídica): A sociedade 
empresária pode ser conceituada como a pessoa jurídica de direito 
privado não estatal, que explora empresarialmente seu objetivo 
social ou adota a forma de sociedade por ações. 
 
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por 
objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as 
demais. 
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por 
ações; e, simples, a cooperativa. 
 
OBS: As sociedades simples serão registradas em cartório de 
registro das pessoas jurídicas. 
 
Divisão das sociedades: 
 
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1. Sociedades Empresárias: São aquelas que têm como objeto 
o exercício de atividade típica do empresário. 
2. Sociedades Simples: São aquelas que exercem atividade 
intelectual, ou rural sem registro, salvo se constituído elementode 
registro, ou exercer uma atividade rural (salvo se tiverem optado 
pelo registro). 
 
EXCEÇÕES: As sociedades por ações serão sempre empresárias, 
e as cooperativas serão sempre simples, nos dois casos 
independentemente do objeto ou atividade exercida, sendo a 
cooperativa registada na junta Comercial. (art. 982, §único, CC). 
 
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por 
objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as 
demais. 
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por 
ações; e, simples, a cooperativa. 
 
1.2. Classificação das Pessoas Jurídicas: 
 
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: 
I - as associações; 
II - as sociedades; (fins lucrativos). 
III - as fundações. 
IV - as organizações religiosas; 
 V - os partidos políticos. 
VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. EIRELI (fins lucrativos). 
 
1.3. Das Obrigações dos Empresários: 
 
A. Registro: 
O registro será realizado no âmbito estatal pela junta Comercial, no 
Federal, pelo DNRC (departamento nacional de registro do 
comércio). 
 
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis 
da respectiva sede, antes do início de sua atividade. 
 
B. O registro do empresário tem natureza meramente 
declaratória. 
 
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EXCEÇÃO: Na hipótese do rural, tal ato terá natureza constitutiva: 
(Art. 971, CC). 
 
Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas 
as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro 
Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará 
equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro. 
 
OBS: As juntas comerciais tem competência para executar atos de 
registro, quais sejam: 
 
1. Matricula: Atos de inscrição dos auxiliares do comércio 
2. Arquivamento e registro: ato de inscrição do empresário e 
registro dos atos de constituição, alteração ou dissolução das 
sociedades empresárias. 
3. Autenticação: condição de regularidade dos instrumentos de 
escrituração – livros comerciais e fichas escriturais. 
 
C. ESCRITURAÇÃO DOS SEUS LIVROS (art. 1.179 do CC) 
 
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de 
contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em 
correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço 
patrimonial e o de resultado econômico. 
§ 1
o
 Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério dos 
interessados. 
§ 2
o
 É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 
970. 
 
D. BALANÇO (art. 1.179 do CC) Empresário deverá levantar 
anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. 
 
1.4. Estabelecimento Empresarial: 
O Estabelecimento empresarial é a reunião dos bens necessários 
ao desenvolvimento da atividade econômica. (art. 1.142, do CC) 
 
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da 
empresa, por empresário, ou por sociedade empresária. 
 
Trata-se de uma universalidade de fato. 
 
 
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1.5. Alienação do estabelecimento empresarial: 
 
Através do TRESPASSE – Contrato de alienação do 
estabelecimento empresarial 
 
Em regra o empresário tem liberdade para alienar o 
estabelecimento, uma vez que necessitará da anuência de seus 
credores. 
 
Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia 
da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do 
consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação. 
 
A eficácia da transferência só se dará na hipótese de pagamento de 
todos os credores ou a anuência dos mesmos. Será ineficaz a 
alienação irregular, ou seja, não produz efeitos. Poderá ensejar a 
decretação da falência. 
 
1.5.1. Sucessão das dívidas: O adquirente do estabelecimento 
responde por todas as dívidas e transferências, desde que tenha 
conhecimento destas. 
 
Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à 
transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo 
solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da 
publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento. 
 
Em relação aos contratos, a transferência acarreta a sub-rogação, 
salvo os de caráter pessoal. 
 
Art. 1.148. Salvo disposição em contrário, a transferência importa a sub-rogação do adquirente 
nos contratos estipulados para exploração do estabelecimento, se não tiverem caráter pessoal, 
podendo os terceiros rescindir o contrato em noventa dias a contar da publicação da 
transferência, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a responsabilidade do alienante. 
 
OBS: Na hipótese de alienação, não será admitida a concorrência 
do alienado. 
 
Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer 
concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência. 
Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição 
prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato. 
 
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1.6. Ponto Empresarial: 
 
A proteção do ponto empresarial, na hipótese em que o imóvel for 
locado, a se dará pela Lei de locação (Lei 8.245/91). 
 
Art. 51. Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terá direito a renovação 
do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente: 
I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado; 
II - o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos 
escritos seja de cinco anos; 
III - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e 
ininterrupto de três anos. 
§ 1º O direito assegurado neste artigo poderá ser exercido pelos cessionários ou sucessores 
da locação; no caso de sublocação total do imóvel, o direito a renovação somente poderá ser 
exercido pelo sublocatário. 
§ 2º Quando o contrato autorizar que o locatário utilize o imóvel para as atividades de 
sociedade de que faça parte e que a esta passe a pertencer o fundo de comércio, o direito a 
renovação poderá ser exercido pelo locatário ou pela sociedade. 
§ 3º Dissolvida a sociedade comercial por morte de um dos sócios, o sócio sobrevivente fica 
sub - rogado no direito a renovação, desde que continue no mesmo ramo. 
§ 4º O direito a renovação do contrato estende - se às locações celebradas por indústrias e 
sociedades civis com fim lucrativo, regularmente constituídas, desde que ocorrentes os 
pressupostos previstos neste artigo. 
 
Prazo para propositura da renovatória: 
§ 5º Do direito a renovação decai aquele que não propuser a ação no interregno de um ano, no 
máximo, até seis meses, no mínimo, anteriores à data da finalização do prazo do contrato em 
vigor. 
 
Hipótese que impede a procedência da renovatória: 
 
Art. 52. O locador não estará obrigado a renovar o contrato se: 
 I - por determinação do Poder Público, tiver que realizar no imóvel obras que importarem 
na sua radical transformação; ou para fazer modificações de tal natureza que aumente o valor 
do negócio ou da propriedade; 
 II - o imóvel vier a ser utilizadopor ele próprio ou para transferência de fundo de comércio 
existente há mais de um ano, sendo detentor da maioria do capital o locador, seu cônjuge, 
ascendente ou descendente. 
 1º Na hipótese do inciso II, o imóvel não poderá ser destinado ao uso do mesmo ramo do 
locatário, salvo se a locação também envolvia o fundo de comércio, com as instalações e 
pertences. 
 2º Nas locações de espaço em shopping centers , o locador não poderá recusar a 
renovação do contrato com fundamento no inciso II deste artigo. 
 3º O locatário terá direito a indenização para ressarcimento dos prejuízos e dos lucros 
cessantes que tiver que arcar com mudança, perda do lugar e desvalorização do fundo de 
comércio, se a renovação não ocorrer em razão de proposta de terceiro, em melhores 
condições, ou se o locador, no prazo de três meses da entrega do imóvel, não der o destino 
 
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alegado ou não iniciar as obras determinadas pelo Poder Público ou que declarou pretender 
realizar. 
 
1.7. Direito Societário – Sociedade: 
 
1.7.1. Classificação: 
 
A. Sociedade personificadas (simples e sociedade empresariais) 
 
1.7.2. Formas Societárias: 
 
 Nome Coletivo: (N/C) art. 1039/1044. 
 Comandita Simples: (C/S) art. 1045/1051 
 Limitada: (LTDA) art. 1052/1087 
 Cooperativa: (Lei 5764/71) 
 Sociedade por ações: (Anônima (S/A) ou Comanditas 
por ações (C/A)).

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