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CASO CONCRETO DC V 1 ao 8

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DIREITO CIVIL V - CCJ0111
AULA 01
Descrição
Sites indicados: 
1- Para indicadores sobre a constituição da família brasileira: IBGE. Disponível no site: http://www.ibeg.gov.br/home/mapa_site/mapa_site.php#indicadores
2- Sobre o princípio da dignidade da pessoa humana: SCHAEFER, Fernanda. A dignidade da pessoa humana como valor-fonte do sistema constitucional brasileiro.
Disponível no site:
http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/index.php/buscalegis/article/viewFile/32504/31718
3- LÔBO, Paulo Luiz Netto. Entidades familiares constitucionalizadas: para além do numerus clausus. Disponível no site:
http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=2552
Caso Concreto
Questão 1ª. Em outubro de 2012 uma mulher brasileira de 61 anos, casada com um homem de 55 anos, deu a luz a um casal de gêmeos em Santos (SP). A mulher desde 1992 era acompanhada pelo médico Orlando de Castro Neto e tentava engravidar sem sucesso. Inicialmente tentou engravidar pelos métodos naturais, mas não conseguiu.
Após, foi submetida a duas tentativas de reprodução assistida que também restaram frustradas. Chateada, resolveu candidatar-se à adoção, mas foi rejeitada em razão da idade. Então, ainda em busca do sonho de ser mãe, passados dez anos, submeteu-se novamente a uma das técnicas de fertilização ?in vitro? (utilizando embriões excedentes da primeira tentativa) que, desta vez, foi realizada com sucesso.
Diante desta notícia e de tantas outras semelhantes no mundo, o Conselho Federal de Medicina decidiu rever a Resolução que tratava das técnicas de reprodução humana assistida em maio de 2013 publicou nova Resolução para tratar do assunto (n. 2013/2013). Nesta resolução o CFM proíbe expressamente que médicos utilizem as técnicas de reprodução humana assistida em pacientes mulheres com mais de cinquenta anos. Pergunta-se: à luz dos princípios constitucionais, essa vedação é constitucional? Fundamente sua resposta em no máximo dez linhas.
R – De acordo com os princípios ios constitucionais não se deve efetivar essa vedação, uma vez que se trata de uma ordem inconstitucional, onde fere o art 5, X, e inclui-se ainda o princípio da Dignidade da Pessoa Humana que é um valor moral e espiritual inerente à pessoa, ou seja, todo ser humano é dotado desse preceito, e tal constitui o proncípio máximo do estado democrático de direito. E também ainda vai contra o Princípio da maternidade.
NÃO. VIOLA OS PDPH LIVRE PLANEJAMENTO FAMILIAR, MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.
Questão objetiva 1
Durante o primeiro semestre de 2013 um Promotor de Justiça do Estado de Santa Catarina reiteradas vezes negou autorização a diversas habilitações para o casamento de pessoas do mesmo sexo. As decisões do Promotor de Justiça, segundo aduz:
Xa. Estão em conformidade com a Constituição Federal que não prevê expressamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
b. Estão em conformidade com a interpretação extensiva das famílias realizada pelas decisões do STF e STJ e orientação do CNJ.
c. Estão em conformidade com a interpretação teleológica da Constituição Federal.
d. Estão em conformidade com as decisões do STF e do STJ que não autorizam o casamento e a união estável entre pessoas do mesmo sexo.
Questão objetiva 2
Sobre o princípio da afetividade é possível afirmar que:
a) Está expressamente previsto na Constituição Federal.
b) É princípio constitucional que determina que os pais e filhos podem ser obrigados judicialmente a dar e demonstrar afeto recíproco, sob pena de responsabilização civil.
c) Não permite que o vínculo afetivo se sobreponha ao vínculo biológico nas relações paterno-filiais, quando o resultado do DNA for negativo.
Xd) A afetividade está na base da conduta humana e da conduta jurídica e, embora não expresso na Constituição Federal, deve ser entendido como princípio contido no princípio da dignidade da pessoa humana e correlato ao princípio da solidariedade.
AULA 02
Caso Concreto
Questão 1ª. Camila quando completou 18 anos de idade, descobriu ser irmã de Gabriel, 16 anos, filho de um relacionamento extraconjugal de seu pai com Eleonor. Gabriel por diversas vezes tentou se aproximar de Camila, que se nega a manter qualquer contato com ele afirmando não ser ele seu parente, pois não possuem qualquer grau de parentesco entre si. Camila tem razão? Explique sua resposta.
R – Camila não tem razão, uma vez que possui uma relação de parentesco biológico, na linha colateral em 2/ grau e é irmã unilateral de Gabriel. Art 1593 e 1594 CC.
NÃO. ELES SÃO IRMÃOS UNILATERAIS E SÃO PARENTES COLATERAIS EM 2 GRAU. ALÉM DISSO BASEADO NO PRINCÍPIO DA ISONOMIA ENTRE OS FILHOS ART. 227, PAR6.
Questão objetiva 1
(DPE-SC Técnico Administrativo 2013) Assinale a alternativa incorreta de acordo com o Direito Civil brasileiro.
Xa. Na linha reta, considera-se o parentesco até o quarto grau. Art. 1591 CC.
b. São parentes em linha reta os pais, filhos, avós e netos.
c. O parentesco pode ser natural ou civil.
d. Com a dissolução do casamento ou da união estável, não se extingue o grau de parentesco por afinidade na linha reta.
e. Vínculo de parentesco por afinidade é aquele em que cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro.
Questão objetiva 2
(Defensor Publico TO 2013) Com base no que dispõe o Código Civil sobre as relações de parentesco, assinale a opção correta.
a. O parentesco por afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.
b. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consanguinidade ou da afinidade.
Xc. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade. ART 1595 CC.
d. O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos colaterais do cônjuge ou companheiro, até o quarto grau.
e. Consideram-se parentes em linha reta as pessoas que estejam umas para com as outras na relação de ascendência, descendência e colateralidade.
AULA 03
Descrição
Sites indicados:
Sobre a cirurgia de transgenitalização- Resolução n. 1.652/02, CFM . Disponível no site: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2002/1652_2002.htm�� HYPERLINK ""��� 
2- Sobre o transexualismo: DIAS, Maria Berenice. Transexualidade e o direito de casar.
Disponível no site:
http://www.mariaberenicedias.com.br/uploads/1_transexualidade_e_o_direito_de_casar.pdf
Caso Concreto
Questão 1ª. Luana tem 14 anos de idade e há seis meses, com o consentimento expresso de ambos os pais, reside com Danilo (17 anos), seu namorado há quase dois anos. Ambos resolveram que é hora de casar e seus pais não se opõe ao casamento por entenderem que ambos já compreendem quais são as obrigações matrimoniais. Ao dar entrada no processo de habilitação para o casamento foram informados pelo oficial que seria necessário o procedimento de suprimento judicial da idade. Feito o procedimento os nubentes tiveram negado o pedido, pois, segundo o juiz da Vara de Registros Públicos, o casamento não preenche os pressupostos estabelecidos em lei para o casamento de quem não atingiu a idade núbil. Explique para os nubentes quais são esses pressupostos e que recurso seria cabível visando a autorização.
O recurso cabível é o de apelação na forma do Art 513 do CPC, 1009 NCPC. Na presente questão Luana e Danilo demostraram plena maturidade e entendimento do que venha a ser o casamento em sede de recurso o tribunal entendeu que a regra da idade núbil é de 16 anos determinado no Art 1517 CC, podendo ser relativizada pois existe uma realidade progressiva na presente questão pois o casal já vive em união estável e viveria nessa situação até Luana completar 16 anos ou engravidar por esses motivos deve ser deferido o suprimento judicial ao casal. 
 
R – Faz-se necessário atingir a idade núbil para casar-se, segundo art. 1550, I, o estado de casados implicam responsabilidades que exigem maturidade. Art. 1517, CC. Esse configura o entendimento da respeitada doutrina,verbis:
PRESSUPOSTOS
VIA DE REGRA A LUANA NÃO TEM A IDADE NÚBIL QUE SERIA DE 16 ANOS.
RECURSO DE APELAÇÃO ALEGANDO QUE ELES NAMORAM HÁ DOIS ANOS E MORAM JUNTOS HÁ SEIS MESES E JÁ TEM UMA VIDA DE MARIDO E MULHER. VIDA MORE UXÓRIO.
Questão objetiva 1
(MPES 2013) Com relação à capacidade para o casamento, assinale a alternativa correta.
a. A idade núbil é de 16 (dezesseis) anos, podendo-se contrair casamento com idade inferior para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal.
b. A ausência de regular autorização para celebração do casamento é causa de nulidade absoluta.
c. Celebrado o casamento mediante autorização judicial, os cônjuges podem eleger o regime de bens que julgarem mais conveniente.
d. A idade núbil é de 16 (dezesseis) anos, prescindindo de autorização de um dos pais, sob pena de anulação
Xe. O casamento do menor, regularmente celebrado, é hipótese de cessação da incapacidade. Art 1517 CC.
Questão objetiva 2
(PCMA 2012) A respeito do instituto do casamento, analise as afirmativas a seguir.
I. Os pais, tutores ou curadores podem revogar a autorização até à data da celebração do casamento.
II. Quando injusta, a denegação do consentimento, pode ser suprida pelo juiz.
III. Será permitido, excepcionalmente, o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez.
Assinale:
a. se somente a afirmativa I estiver correta.
b. se somente a afirmativa II estiver correta.
c. se somente a afirmativa III estiver correta.
d. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
Xe. se todas as afirmativas estiverem corretas. Art 1517 e 1520 CC.
AULA 04
Caso Concreto
Questão 1ª. Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos. Por dois anos foram casados e felizes, mas minha mãe acabou morrendo em 2006 em virtude de um câncer de mama tardiamente descoberto e que lhe retirou a vida em pouquíssimos meses. Eu tinha um relacionamento muito bom com João e, após superarmos a morte prematura da minha mãe acabamos descobrindo que tínhamos muita coisa em comum.
Resultado, começamos a namorar em 2008 e, em 2009 resolvemos casar. Fizemos todo o procedimento de habilitação para o casamento e, naquele mesmo ano, casamo-nos. Neste mês, no entanto, fomos surpreendidos por uma ação de anulação do casamento proposta pelo Ministério Público que afirma que a lei proíbe o nosso casamento em virtude do parentesco. Amo João e depois de tantos anos juntos não posso acreditar que nosso casamento esteja sendo questionado. O Ministério Público tem legitimidade para propor essa ação? Depois de tanto tempo já casados este pedido não estaria prescrito? Nunca tive nenhum um vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo alegado? Justifique suas explicações à cliente em no máximo dez linhas.
O MP e qualquer pessoa pode ingressar com ação de nulidade por impedimento, o MP possui legitimidade Art 1522 c/c 1549 CC eis que havendo o impedimento qualquer pessoa capaz pode se opor ao casamento, o impedimento matrimonial caso de nulidade não tem prazo prescricional na forma do Art 1548, II. Na forma do Art 1565, § 2º existe parentesco por afinidade em linha reta na qual não se extingue com a dissolução do casamento. 
R– Art. 1521, é causa de impedimento o casamento dos ascendentes natural ou civil, que é o caso de João, que é padrasto e ela enteada pois na linha reta sucessória é infinita e os laços de enteado não se rompem nem com divórcio e nem com a morte.
Sim. Art. 1549. Não, porque o casamento nulo é imprescritível. Os dois são afins em linha reta, Art. 1521, II, logo há impedimento para o casamento.
Questão objetiva 1
(TJPE Titular de Serviços de Notas e de Registros 2013) Em relação ao casamento, é correto afirmar:
a. Não pode casar o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal, podendo o ato ser anulado por seu ex-cônjuge.
b. O casamento religioso, que atender às exigências da lei para a validade do casamento civil, equipara-se a este, desde que registrado no registro próprio, data a partir da qual produzirá efeitos.
c. Os impedimentos matrimoniais podem ser opostos, até cinco dias após a publicação dos proclamas, por qualquer pessoa capaz.
Xd. É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão de vida instituída pela família por meio do casamento.
e. É nulo o casamento realizado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro.
Questão objetiva 2
(TJPE 2013) São impedidos de casar:
a. o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal.
b. o tutor com a pessoa tutelada, enquanto não cessar a tutela e não estiverem saldadas as respectivas contas.
c. os parentes colaterais até o quarto grau.
d. os afins em linha reta e em linha colateral.
Xe. o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante.
AULA 05
Caso Concreto
Questão 1ª. Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça da cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de namoro, casaram-se pelo regime de comunhão universal de bens (sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês depois do casamento a moça saiu de casa, alegando que o marido lhe negava constantemente dinheiro para comprar roupas e sapatos. Neste mês que moraram juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações sexuais com seu marido se este lhe desse dinheiro após o ato! O agricultor, chateado com toda essa situação, conversando com algumas pessoas descobriu que a moça tinha casado com ele única e exclusivamente por interesse econômico, tinha ela interesse (declarado) não só no dinheiro do marido, como principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor que era conhecida na região por ser produtora de ótimos produtos artesanais como queijos e geleias. Evidenciado o mero interesse econômico no casamento, pode o
agricultor pedir sua anulação? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e na resposta indique o prazo para a propositura da ação.
Pode o agricultor requerer a anulação do seu casamento por evidenciar erro sobre pessoa de sua esposa na forma do Art 1550, III CC, o mero interesse econômico na realização do casamento não se encontra tipificado nos casos de erro alencados no Art 1557 CC, mas a jurisprudência dando interpretação extensiva a honra e boa fama estabelecida no inciso I do Art 1557 do CC e por violar o principio da boa fé possibilita a anulação do casamento. Sendo o prazo para apresentação de 3 anos na forma do Art 1560, III. 
R – Sim, pode ser anulado o casamento, o prazo para anulação do casamento é de 3 anos conforme art. 1560, III, CC, pois o casamento e o modo que se unifica o amor entre as partes e com isso seja reconhecida como entidade familiar a partir da eficácia da união, conforme art. 1557, do CC. 
“O CASAMENTO CONTRAÍDO SOB A ÉGIDE DO MERO INTERESSE PATRIMONIAL CARACTERIZA ERRO ESSENCIAL DE PESSOA, SUSCETÍVEL, PORTANTO, DE SER ANULADO”.
SIM. ERRO DE IDENTIDADE. A JURISPRUDENCIA VEM ADMITINDO QUE O CASAMENTO POR INTERESSE ECONÔMICO É CONSIDERADO ERRO ESSENCIAL DE IDENTIDADE.
O PRAZO PARA PROPOSITURA DA AÇÃO É DE ATÉ TRÊS ANOS. ART. 1560, III.
Questão objetiva 1
(TJRS 2013) Sobre o casamento:
I. O prazo para ser intentada ação de anulação do casamento, se houver coação, é de 4 anos a contar da data da celebração, e de 3 anos, na hipótese de erro essencial.
II. Não devem casar o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros.
III. Não pode casar a viúva, até dez meses depois do começo da viuvez.
IV. As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser arguidas apenas pelos parentes em linha reta deum dos nubentes, sejam consanguíneos ou afins.
São verdadeiras as afirmativas:
a. III e IV, apenas.
b. I, II e IV, apenas.
Xc. I e II, somente.
d. I, II e III, somente
Questão objetiva 2(MPPR 2013) É hipótese de nulidade do casamento:
a. O casamento do menor de 16 anos;
Xb. O casamento com infringência de impedimento; Art. 1.548 II
c. O casamento contraído com erro sobre a pessoa do outro nubente;
d. O casamento do menor entre 16 e 18 anos não autorizado por seu representante legal;
e. O casamento do menor emancipado, sem autorização de seu representante legal.
AULA 06
Caso Concreto
Questão 1ª. Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceram de informar que Thiago adotaria o sobrenome de Deise. Realizado e registrado o casamento Thiago ainda pode pedir a inclusão do sobrenome da esposa? Em caso afirmativo, como deveria ele proceder? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas.
Na forma do Art 1565, § 1º Thiago tem direito de adotar o nome da esposa e para fazer depois do casamento em petição ao juiz devidamente justificada e que não prejudique terceiros na forma do Art 57 e 109 da Lei 6015/73.
R – A regra prevista no Art, 1536, CC, possui exceções. Neste caso, poderá o interessado valer-se de ação judicial para retificação do nome, com a modificação ou acréscimo do patrimônio do outro, não adotado anteriormente.
SIM. É NECESSÁRIO O REQUERIMENTO JUNTO AO RCPN PARA SOLICITAR A ALTERAÇÃO DE NOMES APRESENTANDO AS CERTIDÕES NECESSÁRIAS. ABRE UM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E O JUIZ AUTORIZA A ALTERAÇÃO. ART. 109, LEI 6015.
Questão objetiva 1
(TJSP 2013) A respeito do casamento, é certo afirmar:
a. É vedado, em qualquer circunstância, o casamento de pessoa menor de 16 anos.
b. Enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal, não pode casar o divorciado, sendo nulo o casamento se assim contraído.
Xc. O casamento nuncupativo poderá ser celebrado na presença de seis testemunhas que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau, devendo ser comunicado à autoridade judicial mais próxima no prazo de 10 dias.
d. O casamento pode ser feito por procuração outorgada mediante instrumento particular, desde que com poderes especiais.
Questão objetiva 2
(MPAP 2012 Analista) Ana Carolina e José Augusto casaram-se no dia 30 de Junho de 2012 na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro uma vez que são católicos e pretendiam trocar seus votos de união e fidelidade perante Autoridade Religiosa. No dia 04 de Julho de 2012, eles registraram o respectivo casamento religioso no registro próprio objetivando a sua equiparação ao casamento civil. De acordo com o Código Civil brasileiro, neste caso, o respectivo casamento religioso produzirá efeitos a partir:
a. da data do registro.
Xb. da data de sua celebração.
c. do dia seguinte ao registro do referido casamento.
d. do dia seguinte da data de sua celebração.
e. do primeiro dia útil posterior a data do registro.
AULA 07
Caso Concreto
Questão 1ª. Estou em processo de divórcio cumulado com partilha de bens e ao longo da ação descobri que meu marido vem utilizando a empresa do qual é sócio majoritário para ocultar bens que deveriam compor a meação. Fomos casados por dez anos no regime legal de bens e já no primeiro ano de casamento ele constituiu a empresa e desde então todos os seus bens individuais foram constantemente utilizados para, supostamente, integralizar o patrimônio da empresa. O que posso fazer para garantir a minha meação? Explique a sua resposta à cliente em no máximo cinco linhas.
R - Os bens individuais não integram a meação. No entanto, aqueles bens adquiridos por ambos os cônjuges colocados em nome da empresa que o marido é sócio majoritário contará como investimento feito por ambos os cônjuges, o que dará o direito à esposa da meação de quaota parte do marido na proporção do investimento ou indenização relativa aos seus bens.
DESCONSIDERAÇÃO INVERSA DA PESSOA JURÍDICA E VAI BUSCAR NO NOME DA EMPRESA OS DIREITOS A MEAÇÃO DOS BENS.
Questão objetiva 1
(OAB X Exame 2013) Amélia e Alberto são casados pelo regime de comunhão parcial de bens. Alfredo, amigo de Alberto, pede que ele seja seu fiador na compra de um imóvel.
Diante da situação apresentada, assinale a afirmativa correta.
a) A garantia acessória poderá ser prestada exclusivamente por Alberto.
b) A outorga de Amélia se fará indispensável, independente do regime de bens.
c) A fiança, se prestada por Alberto sem o consentimento de Amélia, será anulável.
d) A anulação do aval somente poderá ser pleiteada por Amélia durante o período em que estiver casada.
Questão objetiva 2
(DPE-SC Técnico Administrativo 2013) Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro.
a. Poderá ser anulado o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública.
b. As convenções antenupciais começam a vigorar desde a data do casamento.
c. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento da pessoa maior de 60 anos.
d. É admissível alteração do regime de bens, mediante pedido motivado de ambos os cônjuges ao Oficial de Registro Civil, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
E. ?
AULA 8
Descrição
Caso Concreto
Questão 1ª. (XI Exame OAB) Álvaro e Lia se casaram no dia 10.05.2011, sob o regime de comunhão parcial de bens. Após dois anos de união e sem filhos em comum, resolveram se divorciar. Na constância do casamento, o casal adquiriu um apartamento avaliado em R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) onde residem.
Considerando o caso narrado e as normas de direito, responda aos itens a seguir.
a. Quais os requisitos legais para que Álvaro e Lia possam se divorciar administrativamente? Fundamente.
- DIVÓRICO CONSENSUAL
- PRÉVIA PARTILHA DE BENS
- INEXISTÊNCIA DE FILHOS MENORES
- ESTAR ASSISTIDO POR UM ADVOGADO
b. Considerando que Álvaro tenha adquirido um tapete persa TabrizMahi de lã e seda sobre algodão, avaliado em R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), mas não reste demonstrada a data em que Álvaro efetuou a referida compra, será presumido como adquirido na constância do casamento? Fundamente.
PRESUME-SE ADQUIRIDO NA CONSTÂNCIA DO CASAMENTO E DEVE SER DIVIDIDO.
Questão objetiva 1
(Defensor Público RR 2013) Mara, na época com dezesseis anos de idade e autorizada por seus pais, casou com Jorge, à época com vinte e cinco anos de idade, não tendo os nubentes celebrado pacto antenupcial. No sexto mês de vigência do casamento, Mara apaixonou-se por uma amiga e com ela começou a se relacionar afetivamente. Nesse mesmo mês, desejando casar-se com essa amiga, Mara decidiu se separar do marido, saiu de casa levando seus objetos pessoais e ajuizou ação de divórcio com vistas a romper o vínculo conjugal. Na petição inicial da demanda, alegou não mais ser possível a reconciliação entre as partes e informou que o casal não teve filhos. Por outro lado, aduziu que os pais de Jorge, quando do casamento, doaram ao casal um bem imóvel. Além disso, durante o casamento, Jorge apostou e ganhou um prêmio de R$ 15.000.000,00 em uma loteria. Nesses termos, Mara pleiteou a decretação do divórcio do casal e a partilha dos bens amealhados pela entidade familiar. Considerando as disposições legais e constitucionais do casamento e de sua dissolução, assinale a opção correta relativamente à situação hipotética acima descrita.
a. O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, após prévia separação judicial por mais de um ano nos casos expressos em lei, ou comprovada separação de fato por mais de dois anos. Dessa forma, o pedido de divórcio formulado por Mara não poderia ser acolhido, pois o casal não estava separado judicialmente por mais de um ano ou separado de fato há mais de dois anos.
b. Tanto o bem imóvel quanto o prêmio lotérico entram na comunhãode bens do casal, sendo, portanto, bens passíveis de partilha.
c. Tendo Mara se casado com autorização dos pais, vigora o regime de bens da separação obrigatória, não havendo, portanto, bens a partilhar.
d. De acordo com entendimento do STJ, não é permitido o casamento entre pessoas do mesmo sexo, sendo possível, entretanto, o reconhecimento de relação de união estável homoafetiva. Assim, ainda que obtenha o divórcio, Mara não poderá contrair casamento com sua amiga.
e. O Código Civil não permite o casamento do menor de dezoito anos de idade, ainda que com autorização dos pais. Dessa forma, em vez do divórcio, Mara deveria ter pleiteado a anulação de seu matrimônio com Jorge.
Questão objetiva 2
(TJPR 2013) Tendo em vista as disposições da lei civil com relação ao regime matrimonial de bens, assinale a alternativa INCORRETA:
a. O regime de bens entre os cônjuges, seja o legal seja o contratual, este estabelecido por meio do denominado pacto antenupcial, somente começa a vigorar desde a data do casamento.
b. Mesmo não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.
c. Nada interferindo no regime de bens, pode qualquer dos cônjuges, livremente, independente um da autorização do outro, reivindicar os bens comuns, sejam móveis sejam imóveis, doados ou transferidos pelo outro cônjuge ao concubino.
Xd. Estabelecido o regime matrimonial de bens, por força de pacto antenupcial ou adoção do regime legal, não é possível, por conta da imutabilidade, a alteração posterior do regime matrimonial de bens.

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