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RAUL LUCENA | RODRIGO MENDES | SUZANA MARJORIE | WALTER FARIAS FERMENTAÇÃO SEMI-CONTÍNUA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO – UFERSA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS BACHARELADO EM BIOTECNOLOGIA 1 HISTÓRICO 13/04/2016 2 Sabor fermentados X não fermentados Sumérios, egípcios, assírios e babilônios Chineses 1000 a.C. missô feito com soja Uso de carnes na fermentação 1ª Definição de fermentação, pelo francês Louis Pasteur “Mecanismo utilizado pelos seres vivos para produzir energia na ausência de oxigênio.” FONTE: cdcc.sc.usp.br 2 PROCESSOS FERMENTATIVOS 13/04/2016 3 Transformação realizada pelos microrganismos (biocatalisadores), onde metabolizam o composto químico. FONTE: todabiologia.com 3 AGENTES DE FERMENTAÇÃO 13/04/2016 4 Alta eficiência na conversão de um dado substrato; Não produzir substâncias incompatíveis; Apresentar constância quanto ao comportamento fisiológico; Não ser patogênico; Não exigir condições de processo muito complexas; Não exigir meios de cultura dispendiosos; FONTE: mercadolivre.com.br 4 PREPARO DO INÓCULO 13/04/2016 5 Cultura 100 mL 5º Brix 500 mL 7º Brix 2.500 mL 9º Brix 12.500 mL 11º Brix 50 a 100 L 500 a 1.000 L 5.000 a 15.000 L 5 PROCESSO GERAL 13/04/2016 6 FONTE: todabiologia.com Seleção MO Preparo do Inóculo MEIO DE CULTURA + Biorreator industrial Produto Tratamento efluente Caldo fermentado Células 6 PROCESSO SEMICONTÍNUO 13/04/2016 7 São intermitentes os fluxos de entrada do meio no reator quanto o de saída do material fermentado. Baseia-se: 7 PROCESSO SEMICONTÍNUO 13/04/2016 8 8 PROCESSO SEMICONTÍNUO 13/04/2016 9 9 SUCESSO DO PROCESSO SEMICONTÍNUO 13/04/2016 10 Microrganismo utilizado; Preparo do inóculo; Concentração microbiana; Temperatura; pH; Fornecimento de nutrientes. 10 CONSIDERAÇÕES DO PROCESSO SEMICONTÍNUO 13/04/2016 11 Dado: Microrganismos: Maior concentração inicial, menor tempo de fermentação; Substrato: Maior concentração inicial, maior o tempo de transformação em produto; Nutrientes: Baixo número, lenta transformação em produto; Produto: Alta quantidade, pode inibir a atuação dos microrganismos. 11 PROCESSO SEMICONTÍNUO e DESCONTÍNUO DE CORTE 13/04/2016 12 DESCONTÍNUO DE CORTE Maior escala Maior chance de contaminação Produtos só no final de todas as dornas 12 PROCESSO SEMICONTÍNUO e DESCONTÍNUO ALIMENTADO COM APROVEITAMENTO DE CÉLULAS 13/04/2016 13 DESCONTÍNUO ALIMENTADO COM APROVEITAMENTO DE CÉLULAS Maior complexidade Maior necessidade de mão de obra 13 VANTAGENS PRODUÇÃO DE ÁLCOOL Uma porção da cultura é coletada em intervalos de tempos e o meio fresco é adicionado à dorna. Nesse processo há uma variação no volume da cultura. Não há necessidade de ter uma dorna separada para o inoculo, exceto no início. O tempo também não é desperdiçado para a limpeza e reesterilização. Outra vantagem desta operação é que não é requerido muito controle de lavagem das dornas, utilização de biocidas. Possibilidade de operar o fermentador por longos períodos (às vezes alguns meses) sem que seja necessário preparar um novo inoculo. Possibilidade de aumentar a produtividade do reator apenas modificando a forma de operação. 14 DESVANTAGENS Há um alto risco de contaminação e mutação devido aos longos períodos de cultivos e as operações manuais. Além disso, são necessários reatores de volumes maiores e os custos de investimento são levemente mais elevados. 15 PROCESSO DE MELLE-BOINOT Fundamenta-se no reaproveitamento das células de leveduras provenientes de uma fermentação anterior e que são separadas do vinho por centrifugação As células obtidas são tratadas com ácido até ph 2,5 a 3,0 por 3 horas, em dornas menores, denominadas cubas de tratamento, onde também recebem nutrientes, água e agitação, revigorando-se antes de uma nova fermentação Considerando-se a necessidade do emprego da centrifuga e o seu custo elevado, normalmente é utilizada em unidades de médio e grande porte. (Ex: fabricação de álcool) 16 FLUXOGRAMA GERAL VANTAGENS DO PROCESSO Fermentações mais pura, devido ao pré-tratamento ácido do levedo; Elevado rendimento alcoólico. Maior rapidez da fermentação pelo maior teor de levedo recuperado; Álcool de melhor qualidade. Diminuição da contaminação bacteriana; Menos incrustações nos aparelhos de destilação pela retenção do material orgânico pelas centrifugações. PRODUÇÃO DE VINAGRES PROCESSO DE ORLEANS Conhecido também como lento, superficial ou estacionário, é o processo mais antigo (surgiu em 1670) utilizado até hoje para a fabricação caseira de vinagre; Produz vinagre de excelente qualidade empregando somente fermentado como matéria-prima. 19 Figura 1: Recipiente utilizado para produção do vinagre pelo método Orleans. FLUXOGRAMA ARTIGO Improvement production of bacterial cellulose by semi-continuous process in molasses medium MELHORIA DA PRODUÇÃO DE CELULOSE BACTERIANA POR PROCESSO SEMICONTÍNUO EM MEIO DE MELAÇO Fatih Çakar, Işılay Özer, A.Özhan Aytekin, Fikrettin Şahin 2014 INTRODUÇÃO DIFERENÇAS BACTERIANA Pura Antialergênica Grau de polimerização Cristalinidade Resistencia a tração Lignina Hemicelulose VEGETAL INTRODUÇÃO IMPORTÂNCIA DA CELULOSE INTRODUÇÃO MICROORGANISMO Gluconacetobacter xylinus (Acetobacter xylinum) é a bactéria mais estudada e elucidada, uma vez que tem um elevado nível de produção de celulose bacteriana em cultura líquida. (Ross, Mayer, & Benziman, 1991). INTRODUÇÃO MEIO DE CULTIVO Custo do meio de fermentação, 30% do custo total, desempenha um papel crítico ao longo do custo total em fermentações microbianas. (Rivas, Moldes, Dominguez, & Parajo, 2004) Novo meio de cultivo de baixo custo Melaço de Cana Subproduto da fase final de cristalização do processo de produção de açúcar Candidato promissor para ser uma fonte de carbono de baixo custo na indústria microbiana OBJETIVOS Investigar a produção de celulose bacteriana por Gluconacetobacter xylinus com o modo de operação semi-contínua em cultura estática utilizando meio de melaço, a fim de melhorar a produção de BC. METODOLOGIA 1. ESTIRPE BACTERIANA E CULTIVO Isolada, identificado rRNA 16S Incubadas 5-15 dias a 30◦C, Melaço 120ml Processos semicontínuos Relação volume 1/3 (40 ml), 1/2 (60 mL) e 2/3 (80 ml) - SCP 33, SCP 50 e SCP 66 Meios HS e Zhou METODOLOGIA 2. ANÁLISE BC E AÇÚCARES Após o período de incubação, BC foi recolhido a partir do caldo de cultura BC foi medida utilizando liofilização repetitiva P/ analisar açúcares, ensaio de DNS (Miller, 1959) Teste de fenol-ácido sulfúrico (Masuko et al., 2005) METODOLOGIA 3. TRATAMENTO DO MELAÇO Empresa local (Torku Seker, Turquia) O melaço bruto foi diluída 2 x com AD, pH 3.0 Aquecimento Centrifugação Esterilização METODOLOGIA Fonte: http://www.shimadzu.com.br 4. ESPECTROFOTÔMETRO DE INFRAVERMELHO POR TRANSFORMADA DE FOURIER (FT- IR) 5. MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA RESULTADOS E DISCUSSÃO A produção de BC não foi observada em melaço clarificado; A produção de BC em meio HS foi mais alto do que os outros meios até 10 dias de incubação; A produção de BC em melaço teve aumento elevado na sua concentração em 7 dias; Não foi observado aumento significativo na produção de BC em meios HS e Zhou, diferentemente do meio de melaço. Produção de BC com aumento do tempo de incubação. 1 - Sistema descontínuo para a produção de celulose RESULTADOS E DISCUSSÃO 1 - Sistema descontínuo para a produção de celulose RESULTADOS E DISCUSSÃO 2 – Modo de operação semicontínuo à diferentes mudanças na razão do volume RESULTADOS E DISCUSSÃO 3 – Modo de operação semicontínuo à diferentes períodos de incubação RESULTADOS E DISCUSSÃO 4 – Caracterização de BC Comparativo da estrutura da fibra de celulose em meio HS e melaço. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4 – Caracterização de BC Conforme o período de incubação a estrutura passou de uma fibra fina para uma estrutura como uma teia. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4 – Caracterização de BC Espectro de FT-IR. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5 – Análise de polissacarídeo e açúcar redutor RESULTADOS E DISCUSSÃO 5 – Análise de polissacarídeo e açúcar redutor CONCLUSÃO Quando considerada a escala industrial para obtenção de celulose, o método semi-contínuo é considerado o melhor processo de produção. 41 RAUL LUCENA | RODRIGO MENDES | SUZANA MARJORIE | WALTER FARIAS FERMENTAÇÃO SEMI-CONTÍNUA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO – UFERSA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS BACHARELADO EM BIOTECNOLOGIA 42
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