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ANATOMIA CAULINAR CAULE DE MILHO (Zea mays L.) CAULE DE GIRASSOL (Helianthus annus) CAULE DE MAGNOLIA CRESCIMENTO PRIMÁRIO Caule de Tilia em inicio de crescimento secundário. Foto RAVEN, EVERT, EICHORN CRESCIMENTO SECUNDÁRIO SUBERIFICAÇÃO FIBRAS Pontuacoes Perfuracoes Placa perfurada Elem ento de vaso Parenquima axial Parenquima radial • A periderme é um revestimento de origem secundária, que substitui a epiderme em caules e raízes que apresentam crescimento secundário em espessura. É formada pelo felogênio, pelo felema e pela feloderme. • O felogênio é o meristema lateral que dá origem a periderme. Através de divisões periclinais de suas iniciais, forma o súber para fora e o feloderme para dentro. • O felema, súber ou cortiça forma-se externamente ao felogênio. As células do felema são mortas na maturidade, devido à suberinização das suas paredes. A suberina é uma substância graxa, produzida pela célula, que vai se incrustando na parede celular, tornando-a altamente impermeável a água e aos gases, o que leva as células à morte. • A feloderme é a camada de células parenquimáticas, formada pelo felogênio, em direção ao centro do órgão. São células vivas e diferenciam-se do parênquima cortical primário apenas por se posicionarem na mesma fileira radial das células do súber e do felogênio. PERIDERME FORMAÇÃO DA PERIDERME SÚBER FELOGÊNIO CORTÉX/ FELODERME Corte transversal do súber estratificado do caule de Cordyline sp. Foto de Sajo, M.G. • A primeira periderme, geralmente, se forma no primeiro ano de crescimento da planta, nas regiões dos caules e raízes que não estão sofrendo mais alongamento. As peridermes subseqüentes, de origem cada vez mais profunda, podem aparecer ainda no primeiro ano, vários anos mais tarde, ou mesmo, nunca aparecerem. • À medida que uma árvore envelhece novas peridermes vão se formando em profundidades cada vez maiores, o que ocasiona um acúmulo de tecidos mortos na superfície do caule e raiz. Esta parte morta é denominada ritidoma. • A periderme também se forma em superfícies expostas após a abscisão de ramos ou folhas, ou após um ferimento, e a este revestimento dá-se o nome de periderme de cicatrização. A formação bem sucedida desse tipo de epiderme é importante, pois evita a invasão de parasitas através das áreas lesadas. • A periderme também é caracterizada pela presença de lenticelas que são partes limitadas, onde o felogênio é mais ativo do que nas demais regiões, e produz um tecido que apresenta numerosos espaços intercelulares. • As lenticelas são importantes já que o súber é um tecido altamente impermeável à água e aos gases. Como os tecidos localizados abaixo dele, são tecidos vivos e metabolicamente ativos, faz-se necessário o intercâmbio de gases entre ambiente externo e interno, o que é realizado através das lenticela. FORMAÇÃO DA LENTICELA L enticelas do caule de Cryptostegia grandiflora. Corte tranversal (Asclepiadaceae) Foto de Castro, N. M Lenticelas do caule de Sterculia sp. Corte transversal. Foto de Castro, N.M. Detalhe de lenticela do caule de Aristolochia sp. Foto de Mauseth, J.D. PADRÃO DE DISPOSIÇÃO DOS FEIXES VASCULARES EM CAULE Caule de cucurbitacea – feixe bicolateral Feixe vascular biconcentrico do caule de Paepalanthus speciosus Feixe vascular bicolateral em cucurbitacea Feixe vascular anfivasal em caule de Cordyline Feixe vascular colateral em caule de Rumex Caule COM VASOS CONDUTORES ANFICRIVAIS de Cipo Timbo (Serjania caracasana) FEIXE VASCULAR COLATERAL EM CAULE DE MILHO (Zea mays L.) COLATERAL FECHADO COLATERAL ABERTO
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