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AULA 4 A COMUNIDADE CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS

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PSICOLOGIA COMUNITÁRIA
AULA 4 – A COMUNIDADE, CIDADNIA, E
 DIREITOS HUMANOS
Profa. Lúcia Holanda
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COMUNIDADE
Pode-se conceituar como um grupo específico de pessoas que reside em uma área geográfica determinada compartilham uma cultura comum e um modo de vida, são conscientes do fato de que compartilham certa unidade e que pode atuar coletivamente em busca de um objetivo ou de uma meta.
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Comunidades grupos, isoladas
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COMUNIDADES ORGANIZADAS
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Cidadania
Grupos organizados
Conquistas sociais
Conquista de Direitos e cidadania
Lutas dos movimentos sociais e de minorias
Lei Maria da penha Lei 11.340 de 7 de Agosto de 2006
Lei da Reforma Psiquiátrica Lei 10.216/2001
Inclusão social e escolarização – ENEM, PROUNI, FIES.
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Direitos históricos e humanos
Preconceito e racismo 
Inclusão
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DIVERSIDADE Cultural e de Gênero
Identidade cultural
Identidade, sexualidade, gênero 
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Direitos do Homem
Direitos Humanos
Os direitos humanos são direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição.
Os direitos humanos incluem o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à educação, entre e muitos outros.
Declaração Universal de Direitos Humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi publicada pela ONU em 1948, dois anos após uma comissão ser criada para escrevê-la, logo após o fim da 2ª Guerra Mundial. A declaração conta com 30 artigos e está disponível no sítio das Nações Unidas para qualquer um consultar. Dentre seus artigos, consta que os Direitos Humanos são universais, garantem a segurança pessoal e o direito à vida para todos, de julgamento justo, liberdade de expressão, liberdade sexual, dentre outros itens que defendem a liberdade e a igualdade entre todos os seres humanos.
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DIREITOS HUMANOS
Algumas das características mais importantes dos direitos humanos são:
Os direitos humanos são fundados sobre o respeito pela dignidade e o valor de cada pessoa;
Os direitos humanos são universais, o que quer dizer que são aplicados de forma igual e sem discriminação a todas as pessoas;
Os direitos humanos são inalienáveis, e ninguém pode ser privado de seus direitos humanos; eles podem ser limitados em situações específicas. Por exemplo, o direito à liberdade pode ser restringido se uma pessoa é considerada culpada de um crime diante de um tribunal e com o devido processo legal;
Os direitos humanos são indivisíveis, inter-relacionados e interdependentes, já que é insuficiente respeitar alguns direitos humanos e outros não. Na prática, a violação de um direito vai afetar o respeito por muitos outros;
Todos os direitos humanos devem, portanto, ser vistos como de igual importância, sendo igualmente essencial respeitar a dignidade e o valor de cada pessoa.
 
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Dimensão ética do agir
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Ter ética - refletir eticamente- consiste em decidir através de razões o que em cada momento é preferível fazer. (Fernando Salvater, O Conteúdo da Felicidade.)
O homem vive em sociedade. Viver é, não apenas estar no mundo, mas relacionar-se com outros, conviver. A multiplicidade destas relações (de coexistência, de convivência, de colaboração, de conflito, de confronto, etc), permanentemente faz emergir a necessidade de se estabelecerem e acatarem normas, padrões e valores que possibilitem harmonizar ações muito distintas.
O Outro foi durante muito tempo entendido como o "próximo", aquele sobre o qual recaíam as nossas ações. Hoje o Outro é também a própria Humanidade, dadas as consequências globais que as nossas ações quotidianas podem assumir.
O eu e o outro
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METODOLOGIA DE INTERVENÇÃO
.Formação e Desenvolvimento
A formação e desenvolvimento da consciência moral, foi objecto no século XX, de importantes estudos, nomeadamente por Jean Piaget e Lawrence Kohlberg.
1ª.Etapa: Moral de Obrigação-heteronomia (entre os 2 e os 6 anos): a criança vive numa atitude unilateral de respeito absoluto com os mais velhos .As normas são totalmente exteriores à criança.
2ª. Etapa: Moral da Solidariedade entre iguais (entre os 7 e os 11 anos): O respeito unilateral é substituído pelo mútuo e a noção de igualdade entre todos. As normas aplicam-se de uma forma rígida. 
3ª. Etapa: Moral de equidade-autonomia ( a partir dos 12 anos): aparece o altruísmo, o interesse pelo outro e a compaixão. A moral torna-se autónoma. O respeito pelas normas coletivas faz-se de um modo pessoal.
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L. Kohlberg (1927-1987)
L. Kohlberg: Psicólogo norte-americano, especializou-se na investigação sobre educação e argumentação moral, sendo mais conhecido pela sua teoria dos níveis de desenvolvimento moral. Muito influenciado pela teoria do desenvolvimento cognitivo de Jean Piage.
O trabalho de Kohlberg refletiu e desenvolveu as ideias de seu predecessor, ao mesmo tempo criando um novo campo na psicologia: "desenvolvimento moral".
A consciência moral forma-se através de sucessivas adaptações do conhecimento às fases da aprendizagem social. Este filósofo e psicólogo identificou três níveis de desenvolvimento moral, sendo cada um deles caracterizado pelas considerações que o sujeito faz sobre questões no âmbito da justiça, tais como: a) a igualdade em termos de direitos e deveres e a extensão dos mesmos; b) a relatividade ou universalidade da justiça; c) as atenuantes ou agravantes em relação na concretização destes direitos e deveres; etc. 
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Níveis de Desenvolvimento Moral 
Nível Pré-convencional (pré-moral): As normas sobre o que é bom ou mau são respeitadas atendendo às suas consequências(prémio ou castigo) e ao poder físico dos que as estabelecem.
Nível Convencional: Vive-se identificado com um grupo e procura-se cumprir bem o próprio papel, respondendo às expectativas dos outros, mantendo a ordem estabelecida (a ordem convencional).
Nível Pós-convencional (autónomo ou de princípios): Há um esforço para definir valores e princípios de validade universal, isto é, acima das convenções sociais e das pessoas que são autoridade nos grupos. O valor moral reside na conformidade com esses princípios, direitos e deveres que podem ser universais.
 
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Princípios e Dever Moral
A consciência moral implica que o homem ultrapasse uma dimensão meramente egoísta na sua conduta. O Outro deve ser tido sempre em conta na sua ação moral. Os princípios morais são normas que orientam e fundamentam a sua conduta, pois são assumidos como os mais adequados para a harmonia global e a felicidade individual. 
Exemplo de um princípio moral: "Não faças aos outros aquilo que não queres que te façam a ti".
Uma vez definidos livremente estes princípios, por respeito e coerência com os mesmos, certos atos passam a ser assumidos como obrigações interiores, isto é, como deveres morais. Se não os fizermos sentimos que estamos a trair as nossas convicções, aquilo em que acreditamos. 
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