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AULA 6 – As técnicas e as formas de intervenções

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AULA 6
Aula 6 – As técnicas e as formas de intervenção.
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Técnicas e Formas de intervenção
A técnica de intervenção por meio de Grupos Focais se utiliza da “interação focalizada” para pesquisa qualitativa de um grupo (GUARESCHI, 2010, p.189). 
A técnica objetiva buscar uma pluridade de ideias e não apenas uma única ideia no grupo. 
Por meio desta técnica, pode-se observar uma quantidade maior de interações, em um tempo limitado, pode-se também perceber as prioridades nos temas suscitados que partem da interação grupal. (GUARESCHI; BOECKEL; ROCHA, 2010, p.189).
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Grupo focal
O grupo Focal, segundo os autores Guareschi, Rocha, Moreira e Boeckel (2010, p.190) “[...] É caracterizado por ser um espaço acessível, os assuntos discutidos são de interesse comum, as diferenças de status entre os participantes não é considerada e a discussão é fundamentada em um debate racional [...]”.
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Psicodrama
Uma das abordagens teóricas da Psicologia que vem oferecendo possibilidades de trabalho nas Comunidades é o Psicodrama (NEVES; BERNADES, 1998), que foi criado por Moreno e é definida como uma ciência que explora a verdade por meios dramáticos.
 
Drama é uma palavra de origem grega e significa ação ou algo que acontece, o berço do psicodrama é o teatro (NEVES, 1998).
A medotologia do Psicodrama leva em conta três realidades: grupal, social, dramático. O contexto da realidade social impõe ao sujeito os papéis que ele deve desempenhar;o contexto grupal é formado pelos integrantes do grupo; o vínculo formado significa mútua percepção íntima dos indivíduos (NEVES; BERNADES, 1998).
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Contexto e intervenção
“o contexto dramático é formado pelo produto do ator principal, esse protagonista é o paciente /grupo, egos auxiliares são aqueles que contracenam com o protagonista e fazem parte da equipe terapêutica”. 
O diretor/terapeuta é o responsável pelo Psicodrama, e o auditório é o conjunto de pessoas que estão no contexto grupal. O tema da cena quem traz é o protagonista.
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Exemplos
Em uma Comunidade, o drama do protagonista “é da vontade do grupo, ele é o porta-voz do sofrimento coletivo ao criar conjuntamente cenas psicodramáticas, o protagonista está sendo influenciado por uma espécie de inconsciente social” (NEVES, 1998). 
O Psicodrama acredita que a “inversão de papéis”, possibilite ao individuo assumir o papel de outro, e recompor o sentido da identidade e do pertencimento ao grupo (BERNARDES; NEVES, 1998).
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Experiências
O Psicodrama começou nas Comunidades de alguns estados brasileiros partir de 1993, em serviços da rede municipais, escolas e unidades de acolhimentos, Clinicas Escolas, em um projeto de Educação Social e Escola Aberta (BERNARDES, 1998) 
Alguns projetos se originou-se devido às situações de risco enfrentadas pelas crianças e adolescentes, (NEVES, 1998). Com a finalidade de assistir á população de baixa renda, com base no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
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Experiências
Os Conselhos Tutelares e outros projetos que assistem a jovens envolvidos em situação de roubo, violência, drogadição , como as Casas e Centros que recebessem atendimento socioeducativo (NEVES; BERNARDES, 1998). 
A participação da Psicologia nesses espaços acontecem nas oficinas de Psicodrama, o trabalho feito pelos psicólogos como a socialização de crianças e adolescentes em situação de risco a partir da visão dos integrantes quanto ao seu mundo de relações interpessoais, e aprendizado e desempenho de papéis sociais frente a sua realidade (NEVES, 1998).
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Observações 
Essa proposta de intervenção psicossocial tem por objetivo, auxiliar crianças,jovens e adolescentes a tomarem uma nova posição, de sujeitos mais autônomos e menos submissos, o modelo de intervenção proposto é trabalhar com a “Matriz de identidade,” que segundo Neves (apud MORENO, 1978) é um dos primeiros processos de aprendizagem da criança, no qual ela se relaciona com pessoas e objetos, sendo a família a base principal para a constituição de papéis.
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Abordagem Psicanalítica
Abordagem psicanalítica,cujo referencial psicanalítico tem como técnica a escuta, e essa escuta faz o profissional assumir uma postura de “não saber” para não criar na Comunidade uma expectativa achando que o profissional de psicologia seja “aquele que tem para dar” figura de um modelo assistencialista (JÚNIOR; RIBEIRO, 2009, p.91).
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Intervenções analíticas 
No trabalho com Comunidades se o psicólogo se mantiver em uma posição de mestre, irá interromper o desenvolvimento de um processo onde a Comunidade possa identificar quais sejam verdadeiramente as suas necessidades, e não esperar ações do profissional, que “certamente efeitos alienantes sobre a Comunidade” (JÚNIOR; RIBEIRO, 2009, p.92). 
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Observações
Sabemos que para se realizar uma intervenção na Comunidade, é fundamental conhecê-la antes de intervir, levando em conta os conhecimentos adquiridos ao longo da vida das pessoas, suas subjetividades. 
Segundo Júnior, Ribeiro (2009, p.93), “[...] É de suma importância que o profissional consiga distinguir entre aquilo que a Comunidade está solicitando diretamente daquilo que, de fato, constitui o desejo que a move [...]”.
Fonte: https://psicologado.com/atuacao/psicologia-comunitaria/a-praxis-do-psicologo-comunitario-desafios-e-possibilidades © Psicologado.com
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