Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sinais Vitais Sinais Vitais: São aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal Para o corpo humano funcionar bem deve existir uma homeostasia do meio interno -> mantido através destas funções vitais (proporcionam à vida): Pulso Pressão Arterial Respiração Temperatura Dor Sua monitorização é fácil e permite avaliar as condições do organismo, auxiliando no diagnóstico de doenças Quando verificar?? • Na admissão hospitalar; • Uma vez por plantão em pacientes estáveis; • No mínimo de 4/4 horas se um ou mais SSVV estiverem alterados; • Acada 15 minutos se paciente instável; • Ao relato de sensações incomuns; • Antes e após transfusões sanguíneas; • Antes da administração de medicamentos capazes de afetar qualquer um dos sinais vitais; • Sempre que a condição do paciente parecer ter-se modificado. Temperatura corporal: • Resulta no balanço entre a produção, ganho e perda de calor hipotálamo; • Temperatura externa costuma ser inferior a temperatura interna, sendo esta mais significativa; • Temperatura corporal em adultos saudáveis: varia 35,8°C a 37,4°C; • Aumento da temperatura corporal fisiológica: exercício físico e metabolismo alimentar; • Perda de calor: pele e pulmões (respiração). FEBRE Elevação da temperatura acima do normal: • Hipertireoidismo; • Bloqueio da perda de calor: ausência de glândulas sudoríparas; • Lesões nos tecidos: infecções, neoplasias, etc; Sinais e sintomas: • Pele rosada e quente; • Inquietação ou sonolência; • Irritabilidade; • Pouco apetite; • Aumento da sudorese; • Cefaleia; • Aumento da FC (1°C – 10 bpm). Respiração • Termo utilizado no que se refere a troca de oxigênio (O2) e de dióxido de carbono (CO2); Ventilação • É o movimento do ar que entra e sai dos pulmões; • Inclui inspiração (entrada de ar) e expiração (saída de ar); • Controlado pelo Centro respiratório => bulbo => quantidade de CO2 é identificado nos quimioceptores na aorta e carótida. VENTILAÇÃO/RESPIRAÇÃO Frequência respiratória • É a quantidade de ventilações que ocorrem em 1 minuto; • FR normal: 16 a 20 rpm, podendo variar de 12 a 20 rpm no idoso; • Termos: -Eupnéia; -Taquipnéia; -Bradipnéia; -Dispnéia; -Ortopnéia; -Apnéia. Frequência respiratória: O que verificar?? • Frequência respiratória; • Amplitude: superficial ou profunda; • Ritmo: regular ou irregular; • Sinais de desconforto respiratório: uso de musculatura acessória, batimento das asas nasais, tiragem costal, cianose; • Dado complementar: saturação de oxigênio => maior que 94%. Dor: 5° sinal vital Pulso: É a sensação ondular que pode ser palpada nas artérias periféricas; • É produzido pelo movimento do sangue durante a contração cardíaca; • Frequência cardíaca é o número de pulsações periféricas palpadas a cada minuto; • No adulto varia de 60 a 100 bpm; • É contada comprimindo-se uma das artérias superficiais utilizando a ponta dos dedos. FREQUÊNCIA CARDÍACA: TERMOS: Taquicardia; Bradicardia; Palpitação. O que verificar?? • Frequência cardíaca; • Ritmo: rítmico ou arrítmico; • Amplitude: Pulso ausente: nenhuma pulsação é sentida; Pulso fino: difícil de ser sentida, uma leve pressão faz com que desapareça; Pulso normal: fácil de ser sentida, uma pressão moderada faz com que desapareça; Pulso limite: forte e não desaparece com a pressão. LOCAIS DE AFERIÇÃO DO PULSO: RADIAL CARÓTIDA FEMORAL POPLÍTEA PEDIOSO TIBIAL POSTERIOR Pulso apical: • Indicado para pacientes hemodinamicamente instáveis e/ou cardiopatas, dificuldade de verificação precisa do pulso periférico; Pressão arterial: • É a força exercida pelo sangue no interior das artérias; • Nodo sinoatrial => automatismo cardíaco => 60 – 100 descargas elétricas por minuto => marcapasso fisiológico; Fatores determinantes da PA: Volemia; Viscosidade; Resistência; Complacência. • SNA: Simpático => adrenalina; Parassimpático => nervo vago. Pressão arterial: • É expressa através da pressão sistólica e a pressão diastólica => milímetros de mercúrio (mmhg); • PAM: PAS + (2xPAD) / 3 => normalidade 70 – 105 mmH Fatores que afetam a PA: Idade; Ritmo circadiano período de 24 horas (luz, temperatura, maré, dia e noite); Gênero; Exercício e atividade; Emoção e dor. Métodos de aferição da PA: PA direta: invasiva PA indireta: palpatório e auscultatório - É frequentemente medida acima da artéria braquial, no ponto interno da área do cotovelo; - Pode ser medida também acima da artéria poplítea, radial, pediosa. Sons de Korotkoff I- Som súbito e forte: passagem do primeiro fluxo turbulento => pressão sistólica; II – Sons sopro: mudança no calibre arterial; III –Ampliação dos sons => sons nítidos; IV – Abafamento dos sons => suave; V – Desaparecimento do som : fluxo laminar => pressão diastólica. Técnica - Pressão arterial • Deve ser realizada na posição sentada; • Deve-se explicar o procedimento ao paciente; • Certificar-se de que o paciente: => Não está com a bexiga cheia; => Não está com as pernas cruzadas; => Não praticou exercícios físicos; => Não ingeriu bebidas alcóolicas, café, alimentos ou fumou até 30 minutos antes da medição; • Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com a temperatura agradável; • Localizar a arterial braquial por palpação; • Colocar o manguito firmemente cerca de 2 cm a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial; => A largura da bolsa de borracha do manguito deve corresponder a 40% da circunferência do braço e seu comprimento (da bolsa do manguito), envolver pelo menos 80% do braço; • Manter o braço na altura do coração; • Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a estimativa do nível da pressão sistólica, desinsuflar rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente; • Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada para a frente; • Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva; • Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento de medição; • Inflar rapidamente, de 10 mmHg em 10 mmHg, até 20 mmHg do valor encontrado na palpatória; Proceder à deflação, com velocidade constante inicial de 2 mmHg a 4 mmHg por segundo, evitando congestão venosa e desconforto para o paciente; • Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), que se intensifica com o aumento da velocidade de deflação; • Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff), exceto em condições especiais. Auscultar cerca de 20 mmHg a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa; • Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica; • O paciente deve ser informado sobre os valores da pressão arterial e a possível necessidade de acompanhamento.
Compartilhar