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ECONOMIA APOSTILA

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Introdução a Economia
					 Profª Danielle Alves
					 andrea.itiro@gmail.com
 VASCONCELLOS, M.A.S. e GARCIA, M.E. 2ª edição.
 Fundamentos de Economia. São Paulo, Saraiva, 2004.
 			
 (é essencial a leitura dos capítulos do livro)
			 2º Módulo
 CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
				 DIRETORIA DE GRADUAÇÃO 
Introdução a Economia
				 PLANO DE ENSINO
				 ANO 2013 – 2º Módulo
DISCIPLINA: Economia Contemporânea
CARGA HORÁRIA: 58 horas aula		
			
Docente responsável: Danielle Alves de Oliveira
Formação acadêmica: MBA em Gerenciamento de Projetos
	Ementa
	Propicia ao aluno ferramentas para a análise dos fenômenos macroeconômicos da atualidade e os seus reflexos nas organizações empresariais. Capacita o aluno a mapear as variáveis que configuram a conjuntura econômica, discernir os possíveis desdobramentos para a sua realidade e o impacto na dimensão tecnológica, abordando a economia brasileira e a conjuntura econômica internacional.
	Objetivos
	Esta disciplina possui como objetivo principal oferecer, ao aluno de técnico em Agronegócios, noções e conceitos gerais necessários à compreensão dos aspectos micro e macroeconômicos e sua implicação no contexto empresarial e de agronômico.
	Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
	Título/Periódico
	Autor
	Edição
	Local
	Editora
	Ano
	LT�
	VASCONCELLOS, M.A. e GARCIA, M.E. 2ª ed. Fundamentos de economia, São Paulo: Saraiva, 2004.
MANKIW, N.G., 2ª ed., Introdução à economia, Rio de Janeiro: Campus, 2002.
TROSTER, R.L. e MOCHON, F. Introdução à economia, São Paulo: Makron Books, 2002.
	Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
	Título/Periódico
	Autor
	Edição
	Local
	Editora
	Ano
	EQUIPE DE PROFESSORES DA USP, 5ª ed., Manual de economia, São Paulo: Saraiva, 2004.
ROSSETTI, J.P. 20ª ed., Introdução à economia, São Paulo: Atlas, 2003.
PASSOS, C.R.M. e NOGAMI, O. 4ª ed., Princípios de economia, São Paulo: Pioneira, 2003. 
VASCONCELLOS, M.A., TONETO JÚNIOR, R. e GREMAUD, A.P. 5ª ed., Economia brasileira contemporânea, São Paulo: Atlas, 2004.
Aulas previstas: 58 horas aula
Dia da semana: 2ª( ) 3ª( x ) 4ª( ) 5ª( ) 6ª( ) 
Horário das aulas: 18:50 - 20:30
Processo de avaliação
	Instrumento de avaliação
	Data da aplicação
	Devolutiva
	Prova 1
	
	
	Prova 2
	
	
	Prova 3
	
	
	Prova 4
	
	
	Prova Substitutiva 
	
	
Composição da nota semestral
Prova (P)
Prova Substitutiva (PS)
Média Final 1 (MF1) – sem substitutiva
Média Final 2 (MF2) – com substitutiva
Média Final 1 = P1* 0,2 + P2* 0,2 + P3* 0,2 + P4* 0,4
Média Final 2 = (MF 1 + PS)/2
Observação importante: quem perder qualquer uma das provas fará a substitutiva onde será cobrada a matéria de todo semestre.
Programas das aulas
	 DATA
	CONTEÚDO
	METODOLOGIA/
RECURSOS PREVISTOS
	 01/08
	Apresentação do programa e dos critérios de avaliação. Conceito de economia. Diferenças entre a análise microeconômica e a análise macroeconômica.
	Aula expositiva
	 08/08
	Demanda.
	Aula expositiva
	 15/08
	Feriado.
	
	 22/08
	Oferta e equilíbrio de mercado
	Aula expositiva
	 29/08
	Estruturas de mercado.
	Aula expositiva
	 05/09
	Prova 1.
	
	 12/09
 
	Conceito, objetivos e instrumentos de política macroeconômica. PIB, PIB real e PIB nominal, PIB per capita.
	Aula expositiva
	 19/09
 
	Conceito, cálculo e tipos de inflação. Distorções causadas pelas altas taxas de inflação na economia.
	Aula expositiva
	 26/09
	Conceito, tipos e instrumentos de política monetária.
	Aula expositiva
	 03/10
	Funções do Banco Central. Taxa SELIC.
	Aula expositiva
	 10/10
 
	Prova 2.
	
	 17/10
 
	Conceito de taxa de câmbio, mercado cambial, regimes cambiais.
	Aula expositiva
	 24/10
 
	Valorização e desvalorização cambial. Balanço de pagamentos.
	Aula expositiva
	 31/10
	 Prova 3.
	
	 07/11
 
	Bolsa de valores. Risco-país.
	Aula expositiva
	 14/11
 
	Conceito, tipos e instrumentos de política fiscal. Contas públicas e carga tributária.
	Aula expositiva
	 21/11
	Prova 4.
	
	 28/11
	Prova Substitutiva.
	
	 05/12
	Divulgação da média final.
	
Este plano está sujeito a alterações no decorrer do semestre em função do resultado da turma e outras necessidades que forem percebidas. Caso ocorram alterações a coordenação será comunicada.
			 	 TÓPICO 1
		 INTRODUÇÃO À ECONOMIA
- ETIMOLOGIA DA PALAVRA ECONOMIA:
 Deriva da palavra grega oikosnomos
Óikos = Casa 		 
(	 Oikosnomos = administração de uma casa
	Nómos = Norma, Lei					ou de um Estado
- CONCEITO DE ECONOMIA: 
É a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem (escolhem) empregar os recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas. 
 
Ciência da Escassez
- A QUESTÃO DA ESCASSEZ E OS 3 PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS :
 
 				 Necessidades Humanas Ilimitadas
				 x
 	 			 Recursos Produtivos Escassos
 (terra, trabalho, capital, tecnologia e função empresarial)
				 	 ↓
				 Escassez
					 ↓
 Escolhas
					 ↓
 O Que e Quanto Produzir
3 Problemas Econômicos Fundamentais → Como Produzir 
 Para Quem Produzir
					
- DIVISAO DA TEORIA ECONÔMICA:
 A teoria econômica é dividida em duas partes principais: microeconomia e macroeconomia. 
MICROECONOMIA 
Microeconomia deriva da palavra grega mikros, que significa “pequeno”. Analisa o comportamento da economia em detalhes, ou seja, o comportamento dos agentes econômicos individuais (famílias, empresas e governos) e mercados específicos.
EXEMPLOS: “O emprego na indústria de fast food” 
“Por que os cartões de crédito cobram juros mais altos do que os de financiamento da casa própria?
 “A produção automobilística no Brasil”
MACROECONOMIA: 
Macroeconomia deriva da palavra grega makros, que significa “grande”. Analisa
 o comportamento geral da economia, ou seja, se concentra no panorama geral e
 desconsidera os pequenos detalhes.	
EXEMPLOS: “O emprego total na economia” 
	 “Por que os juros no país são tão elevados?”
 ”A produção total do país”
 TÓPICO 2
 DEMANDA DE MERCADO
- CONCEITO
A demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de certo bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo.
- VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM A DEMANDA
Preço do bem;
Preço dos outros bens;
Renda do consumidor;
Gostos e Preferências do consumidor.
Para estudar a influência isolada de cada uma dessas variáveis utiliza-se a hipótese do coeteris paribus (tudo o mais permanece constante), ou seja, considera-se cada uma dessas variáveis
 afetando separadamente asdecisões do consumidor.
- LEI GERAL DA DEMANDA
Há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade demandada e o preço do bem, coeteris paribus.
 				 ↓P → ↑Qd 		 ↑P → ↓Qd 
- ESCALA DE DEMANDA
	Alternativas de preço - (P) em reais
	Quantidade demandada (Qd)
	 1,00
 3,00 
 6,00
 8,00
 10,00
	 11.000
 9.000
 6.000
 4.000
 2.000
- CURVA DE DEMANDA
Eixo vertical: P (preços)
Eixo horizontal Q (quantidades demandadas)
- CAUSAS DA INCLINACAO NEGATIVA DA CURVA DE DEMANDA
 
 Conjugação de dois efeitos: 
 efeito substituição e efeito renda
Exemplo: Se o preço da caixa de fósforos aumenta, a queda na quantidade demandada será provocada por esses dois efeitos somados:
Efeito substituição: Se o preço da caixa de fósforos subir demasiadamente, os consumidores passarão a demandar isqueiros, reduzindo assim sua demanda por fósforo;
Efeito renda: Se aumenta o preço do fósforo, tudo o mais constante (renda do consumidor e preço de outros bens estando constantes), o consumidor perde poder aquisitivo, e a demanda por esse produto diminui, embora seu salário monetário não tenha sofrido nenhuma alteração. 
- VARIAÇÕES NA QUANTIDADE DEMANDADA
		
Variações na quantidade demandada de um determinado bem decorrem de variações no preço desse bem
 Representam movimentos ao longo da curva
 ↓P → ↑Qd 		 ↑P → ↓Qd 
 
- VARIAÇÕES NA DEMANDA
 Variações na demanda de um determinado bem decorrem de variações em quaisquer uma das variáveis que afetam a demanda desse bem (preço dos outros bens, na renda do consumidor, nos gostos e preferências do consumidor etc), com exceção do preço do próprio bem.
Representam deslocamentos de toda a curva de demanda
 
					
	 Antes do aumento da renda (D0)
	 Após o aumento da renda (D1)
	Ao preço P0, o consumidor pode comprar Q0.
	Ao mesmo preço P0, o consumidor pode comprar Q2.
	Ao preço P1, o consumidor pode comprar Q1.
	Ao mesmo preço P1, o consumidor pode comprar Q3.
				
- BEM SUBSTITUTOS E BENS COMPLEMENTARES
Bens Substitutos
(relação direta entre o preço de um bem e a demanda de outro)
		Ex: um aumento no preço da carne deve elevar a demanda de peixe, coeteris paribus.
Bens Complementares
				(relação inversa entre o preço de um bem e a demanda de outro) Ex: uma redução no preço dos automóveis deve aumentar a demanda por gasolina, coeteris paribus.
TÓPICO 3
OFERTA DE MERCADO
- CONCEITO
A oferta pode ser definida como as várias quantidades que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo.
- VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM A OFERTA
Preço do bem;
Preço dos outros bens;
Preço (custo) dos fatores de produção;
Mudanças na tecnologia;
Mudanças climáticas.
Para estudar a influência isolada de cada uma dessas variáveis utiliza-se a hipótese do coeteris paribus (tudo o mais permanece constante), ou seja, considera-se cada uma dessas variáveis
 afetando separadamente as decisões dos produtores.
- LEI GERAL DA OFERTA
Há uma relação diretamente proporcional entre a quantidade ofertada e o preço do bem, coeteris paribus.
 
↓P → ↓Qo 	 ↑P → ↑Qo
- ESCALA DE OFERTA
	Alternativas de preço - (P) em reais
	 Quantidade ofertada (Qo)
	 1,00
 3,00 
 6,00
 8,00
 10,00
	 1.000
 3.000
 6.000
 8.000
 10.000
- CURVA DE OFERTA
 Eixo vertical: P (preços)
 Eixo horizontal Q (quantidades ofertadas)
 
- VARIAÇÕES NA QUANTIDADE OFERTADA
 Variações na quantidade ofertada de um determinado bem decorrem de variações no preço desse bem. Representam movimentos ao longo da curva (gráfico a).
 				 ↓P → ↓Qo 	 ↑P → ↑Qo
 
 					
- VARIAÇÕES NA OFERTA
Variações na oferta de um determinado bem decorrem de variações em quaisquer uma das variáveis que afetam a oferta desse bem (preço dos outros bens, preço (custo) dos fatores de produção, mudanças na tecnologia, mudanças climáticas etc), com exceção do preço do próprio bem. Representam deslocamentos de toda a curva de oferta (gráficos b e c).
TÓPICO 4
EQUILÍBRIO DE MERCADO
 
- A LEI DA OFERTA E DA DEMANDA: TENDÊNCIA AO EQUILÍBRIO
	 Preço ($)
	 Quantidade
	 Situação de mercado
	
	 Demandada
	 Ofertada
	
	 1,00
	 11.000
	 1.000
	Excesso de demanda (escassez de oferta)
	 3,00
	 9.000
	 3.000
	Excesso de demanda (escassez de oferta)
	 6,00
	 6.000
	 6.000
	Equilíbrio entre oferta e demanda
	 8,00
	 4.000
	 8.000
	Excesso de oferta (escassez de demanda)
	 10,00
	 2.000
	 10.000
	Excesso de oferta (escassez de demanda)
				 Equilíbrio de Mercado (ponto E):
É o ponto de intersecção das curvas de demanda e oferta no qual se encontram
o preço e a quantidade de equilíbrio, ou seja, o preço e a quantidade que atendem às aspirações dos consumidores e produtores simultaneamente.
			
 
Se a quantidade demandada for maior do que a do equilíbrio, teremos uma escassez da mercadoria. Ocorrerá uma competição entre consumidores, dado que as quantidades demandadas serão maiores do que as ofertadas. Nessa situação, muitos consumidores estarão dispostos a pagar um preço mais elevado pelo produto e os preços de fato se elevarão. Com o aumento do preço, a quantidade demandada diminuirá, pois alguns consumidores desistirão de adquirir o produto. Por outro lado, em resposta ao aumento dos preços, os produtores elevam a produção, aumentando a quantidade ofertada.Portanto, a tendência é a diferença entre as quantidades demandadas e ofertadas irem se reduzindo cada vez mais a cada elevação do preço da mercadoria, chegando finalmente ao ponto de equilíbrio.
Se a quantidade ofertada for maior do que a do equilíbrio, teremos um excesso de produção da mercadoria. Esse acúmulo de estoque de mercadorias provocará um aumentona concorrência entre os produtores que reduzirão o preço buscando eliminar o estoque. Com a redução do preço, a quantidade demandada aumentará e a quantidade ofertada diminuirá. Assim sendo, a tendência é a diferença entre as quantidades demandadas e ofertadas irem se reduzindo cada vez mais a cada redução do preço da mercadoria, chegando finalmente ao ponto de equilíbrio.
 
TÓPICO 5
ESTRUTURAS DE MERCADO
 
- ESTRUTURAS DE MERCADO DE BENS E SERVIÇOS 
- Concorrência Perfeita			- Monopólio	
- Concorrência Monopolista 		- Oligopólio
- AS VÁRIAS ESTRUTURAS DE MERCADO DEPENDEM FUNDAMENTALMENTE DE TRÊS CARACTERÍSTICAS:
número de empresas que compõe o mercado;
tipo do produto fabricado (produtos homogêneos/idênticos ou diferenciados);
se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado.
- CONCORRÊNCIA PURA OU PERFEITA
Número muito grande de empresas; 
Produtos homogêneos;
Não existem barreiras à entrada de novas empresas no mercado;
Transparência de mercado;
No longo prazo os lucros extraordinários desaparecem.
 Não há um mercado de concorrência perfeita no mundo real, sendo talvez
 o mercado de hortifrutigranjeiros o exemplo mais próximo.
- MONOPÓLIO
Uma única empresa domina todo o mercado;
Produto sem substitutos próximos;
Existem barreiras à entrada de novas firmas (proteção de patentes, controle sobre o fornecimento de matérias-primas básicas, exige elevado nível de capital, existência de monopólio puro ou natural);
No longo prazo permanecem os lucros extraordinários.
- OLIGOPÓLIO
Pequeno número de empresas que dominam o setor
 ou 
Grande número de empresas mas com poucas dominando o setor 
Produto homogêneo ou diferenciado 
Existem barreiras à entrada de novas firmas
No longo prazo permanecem os lucros extraordinários.
Formas de atuação das empresas oligopolistas:
Concorrem entre si, via guerra de preços ou de promoções.
Formam cartéis (conluios, trustes) fixando preços e repartição do mercado entre empresas.
Todas as empresas têm a mesma participação de mercado
 ou 
Existem “empresas líderes” 
- CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA (ou Concorrência Imperfeita)
Grande número de empresas;
Cada empresa fabrica um produto diferenciado, mas com substitutos próximos;
 A diferenciação do produto se dá via qualidade, marca, embalagem, atendimento, garantia extra etc. 
Cada empresa tem certo poder sobre preços;
Não existem barreiras à entrada de novas firmas;
No longo prazo os lucros extraordinários desaparecem.
 A concorrência monopolista é um tipo de mercado mais realista que o de
 concorrência perfeita que supõe produtos completamente homogêneos, sem diferenciação.
- GRAU DE CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA
Proporção do valor do faturamento das quatro maiores empresas de cada ramo de atividade sobre o total faturado no ramo respectivo. 
 O Índice varia de 0% a 100%
quanto mais próximo de 100% 	→ mercado tem alto grau de concentração 
quanto mais próximo de 0% 	→ mercado tem baixo grau de concentração 
		Grau de Concentração na Indústria e Comércio por Setores – Brasil
 			 (1988 – quatro maiores grupos econômicos)
	 INDÚSTRIA
	
	Faturamento total do setor (R$ bilhões) 
	Faturamento das 4 maiores empresas (R$ bilhões)
	Número de grupos considerados
	Grau de 
concentração
(%) 
	Grau de concentração média do setor (%)
	Alimentos
Açúcar e álcool
Moinhos
Frigoríficos
Conservas
	
 1.511
 385
 945
 121
	
 771
 227
 501
 90
	
 4
 4
 4
 4
	
 51
 59
 53
 74
	 54
	Bebidas e fumo
Sucos e concentrados
Cerveja
Cigarros e fumo
	
 259
 282
 226
	
 202
 243
 206
	 
 4
 2*
 3*
	
 78
 86
 91
	 85
	Eletroeletrônico
Eletrodomésticos
Eq. p/ construção
Condutores elétric.
Computadores
	
 1.116
 490
 310
 664
	
 670
 353
 251
 426
	
 4
 4
 4
 2*
	
 60
 72
 81
 64
	 66
	Têxtil
Fiação e tecelagem
Confecções
	
 1.484
 737
	
 297
 339
	
 2*
 2*
	
 20
 46
	 29
	 COMÉRCIO
	Varejo
Supermercados 
	
 1.867
	
 1.027
	
 4
	
 55
	 55
	Distrib. de gás
	 239
	 158
	 4
	 66
	 66
	Distrib. de deriv de petróleo
	 3.908
	 3.087
	 4
	 79
	 79
* O grupo que segue é inexpressivo
- CADE (Conselho Administrativo de Direito Econômico)
Objetivo: evitar abusos econômicos por parte das empresas.
 (analisando, por exemplo, fusões de empresas)
Ligado ao Ministério da Justiça. 
TÓPICO 6
INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
 - POLÍTICA MACROECONÔMICA
A política macroeconômica é formada por um conjunto de medidas tomadas pelo governo de um país com o objetivo de atuar e influir nos rumos da economia no seu conjunto.
- METAS/OBJETIVOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
• Alto nível de emprego
		
• Estabilidade de preços (inflação)
		
• Distribuição socialmente justa da renda (eqüitativa)
		
• Crescimento econômico (diz respeito à elevação da renda ou produto per capita
 do país)
 (observação: desenvolvimento econômico = melhoria do padrão de vida da população)
* A renda ou produto per capita do país é obtido a partir da divisão da produção total do país (PIB) pelo seu número de habitantes. Lembre-se que, apesar da renda ou produto per capita ser um melhor indicador de crescimento econômico, o PIB costuma ser mais utilizado.
- SITUAÇÃO DO BRASIL
 
EMPREGO 
 TAXA DE DESEMPREGO TOTAL (em %)
	 ANO
 
	 PED 
 na Região Metropolitana de SP 
 (SEADE/DIEESE)*
	 PME
 (IBGE**)
 
	
	ABERTO
	 OCULTO
	 TOTAL
	
	
	
	 Trabalho 
 Precário
	Desalento
	
	
	 1990
	 7,4
	 2,0 
	 0,9
	 10,3
	 4,3
	 1995
	 9,0
	 3,3
	 0,9
	 13,2
	 4,5
	 2000
	 11,0
	 4,6
	 2,0
	 17,7
	 7,1
	 2001
	 11,3
	 4,6
	 1,7
	 17,6
	 6,2
	 2002
	 12,1
	 4,9
	 2,0
	 19,0
	 7,1
	 2003
	 12,8
	 5,1
	 2,1
	 19,9
	 12,3�2004
	 11,6
	 5,1
	 1,9
	 18,7
	 11,5
	 2005
	 10,5
	 4,8
	 1,5
	 16,9
	 9,8
	 2006
	
	
	
	 15,8
	 10,0
	Jun/2007
	
	
	
	 14,9
	 9,7
 Fonte: SEADE, DIEESE, IBGE. (alguns valores foram arredondados por essas instituições)
 * PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego); SEADE (Sistema Estadual de Análise de Dados) 
 DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos)
 ** PME (Pesquisa Mensal de Emprego); IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
Diferenças básicas de metodologia entre o PED e PME
	
	 Local de Pesquisa
	 Quem é Considerado Desempregado?
	 PME
	SP, RJ, Recife, Salvador, BH, Porto Alegre
	Desemprego Aberto: quem procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho-remunerado ou não-nos últimos sete dias.
	 PED
	Região Metropolitana de SP (atualmente também nas Regiões Metropolitanas de Porto Alegre, Recife, Salvador e BH)
	Desemprego Aberto +
Desemprego Oculto pelo Trabalho Precário: pessoas que realizaram algum tipo de atividade nos 30 dias anteriores à pesquisa e buscaram emprego nos últimos 12 meses. +
Desemprego Oculto pelo Desalento: quem não trabalhou nem procurou trabalho nos últimos 30 dias, mas tentou nos últimos 12 meses.
ESTABILIDADE DE PREÇOS
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
 INFLAÇÃO (IPCA/IBGE)�
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 ANO
	 INFLAÇÃO em % (no ano)
	 2005
	 5,69
	 2006
	 3,14
 Fonte: IBGE.
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA 
PARTICIPAÇÃO DOS 10% MAIS POBRES E DOS 10% MAIS RICOS NO TOTAL DA RENDA NACIONAL NO BRASIL (em %) - 2003
	10% MAIS 
 POBRES
	10% MAIS
 RICOS
	 0,7
	 46,9
 Fonte: Banco Mundial.
ÍNDICE DE GINI
A distribuição de renda de um país pode ser avaliada a partir de um índice denominado Índice de Gini
	O Índice de Gini varia de 0 a 1: 
	-  quanto mais próximo de 1: pior a distribuição de renda
 
 1 significaria que apenas um indivíduo teria toda a renda de uma sociedade.
 
 -  quanto mais próximo de 0: melhor a distribuição de renda
 
 Zero significaria que todos os indivíduos teriam a mesma renda.
 RANKING –ÍNDICE DE GINI - 2004 
	 POSIÇÃO
	 PAÍS
	 ÍNDICE DE GINI
	 1º
	Namíbia
	 0,71
	 2º
	Haiti
	 0,68
	 3º
	Botswana
	 0,63
	 4º
	Lesoto
	 0,61
	 5º
	Rep. Centro-Africana
	 0,58
	 6º
	África do Sul
	 0,58
	 7º
	Bolívia
	 0,58
	 8º
	Guatemala
	 0,58
	 9º
	Zimbábue
	 0,57
	 10º
	BRASIL
	 0,56
 Fonte: Banco Mundial. 
 
 - Serra Leoa que já liderou esse ranking não foi incluído no relatório do BIRD.
- Nos casos de países com mesmo Índice de Gini, foi seguida a ordem alfabética. 
* Segundo o Índice de Gini, o país saiu do 2º lugar (1989) para o 10º (2004)
 EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE GINI - BRASIL 
	 ANO
	 GOVERNO
	 ÍNDICE DE GINI
	 1981
	 Regime Militar
	 0,574
	 1985
	
	 0,589
	 1986
	 Sarney
	 0,578
	 1989
	
	 0,625 PIOR MARCA 
	 1990
	 Collor
	 0,604
	 1992
	
	 0,573
	 1995
	 FHC
	 0,591
	 1998
	
	 0,591
	 2002
	
	 0,580
	 2004
	 Lula
	 0,564
 Fonte: Banco Mundial. 
 
LINHA DE POBREZA 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 PAÍS
	ANO
	% DA POPULAÇÃO ABAIXO DA LINHA DE POBREZA DE US$ 1,00 POR DIA, POR PESSOA
	% DA POPULAÇÃO ABAIXO DA LINHA DE POBREZA DE US$ 2,00 POR DIA, POR PESSOA
	Índia
	1992
	 52,5 (496 milhões)
	 88,8 (839 milhões)
	Indonésia
	1995
	 11,8 (25 milhões)
	 58,7 (116 milhões)
	Brasil
	1995
	 23,6 (38 milhões)
	 43,5 (70 milhões)
	México
	1992
	 14,9 (14 milhões)
	 40,0 (37 milhões)
	Chile
	1992
	 15,0 (2 milhões)
	 38,5 (5 milhões)
	Ruanda
	1985
	 45,7 (3 milhões)
	 88,7 (6 milhões)
 
Fonte: Banco Mundial.
MAPA DA RIQUEZA E POBREZA NA CAPITAL DE SP
CRESCIMENTO ECONÔMICO- (em % do PIB real) 
 
	 ANO
	 TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL
	 2000
	 4,3
	 2001
	 1,3
	 2002
	 2,7
	 2003
	 1,1
	 2004
	 5,7
	 2005
	 2,9
	 2006
	 3,7
			 Fonte: OCDE, FMI.
INTER-RELAÇÕES E CONFLITOS ENTRE AS METAS
• Elevado nível de emprego 		
 	X
		 Estabilidade de preços
	 
• Distribuição socialmente justa da renda 
	X
 Crescimento econômico
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
• Política Fiscal 
Instrumentos que o governo dispõe para a arrecadação de tributos (política tributária) e o controle de suas despesas (política de gastos).
	
• Política Monetária 
Atuação do governo (Banco Central) sobre a quantidade de moeda em circulação.
	
	
• Políticas Cambial e Comercial
Atuação do governo sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da economia.
- Política Cambial: 
Atuação do governo sobre a taxa de câmbio.
- Política Comercial: Instrumentos governamentais de incentivos às exportações
 e/ou estímulo e desestímulo às importações
	
• Política de Rendas 
Intervenção direta do governo na formação de renda (salários e aluguéis), através do controle e
 congelamentos de preços.
TÓPICO 7
PIB, INVESTIMENTO E POUPANÇA
		 
- PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) 
O Produto Interno Bruto é o valor de todos os bens e serviços finais, medidos a preços de mercado, produzidos em dado período de tempo
				 PIB = ∑ pi .qi 		
 p = preço unitário dos bens e serviços finais;
 q = quantidades produzidas dos bens e serviços
	PIB = ∑ pi .qi = psacas de café .qsacas + pfogões .qfogões+ ... + pbilhetes
de metrô .qbilhetes + pconsultas médicas .q consultas
Exemplo:
	 Bens e Serviços
	 Preço (p)
	Quantidade (q)
	Preço x Quantidade
	Sacas de café
	 200,00
	 15
	 3.000,00
	Fogões
	 400,00
	 20
	 8.000,00
	Bilhetes de metrô
	 2,10
	 50
	 105,00
	Consultas médicas
	 100,00
	 5
	 500,00
	PIB ( ∑ )
	
	
	 R$ 11.605,00
- VALOR ADICIONADO
É o valor que se adiciona ao produto em cada estágio de produção.
	Valor Adicionado = Faturamento - Custos dos bens intermediários- 
EXEMPLO DE VALOR ADICIONADO
	Estágio de Produção
	Vendas no Período
	Custo dos Bens Intermediários
	 Valor Adicionado
	Produção de Trigo
	 140
	 0
	 140
	Produção de Farinha
	 245
	 140
	 105
	Produção de Pão
	 390
	 245
	 145
	Total
	
	
	 390
Esses R$ 390,00, que é o valor do bem final (pão), é o que o IBGE conta para o cálculo do PIB.
- PIB NOMINAL e PIB REAL 
PIB nominal: é o PIB medido a preços correntes, do próprio ano 
 (sem descontar a inflação no período)
PIB 2000 = ∑ p2000 .q2000		
PIB 2001 = ∑ p2001 .q2001
 	 
PIB real: é o PIB medido a preços constantes de um dado ano qualquer, chamado ano-base.
Os preços ficam fixados nesse ano, como se a inflação a partir de então fosse zero. Dessa maneira, podemos medir o crescimento real, da produção física (quantidade produzida), livre do efeito da inflação.
PIB 2000 = ∑ p2000 .q2000		(ano 2000 é o ano-base no exemplo)
 PIB 2001 = ∑ p2000 .q2001
Exemplo: Suponha um pequeno país que produza apenas bananas. Nesse caso, para calcularmos o PIB desse país, basta multiplicar o preço de cada dúzia da banana pela quantidade produzida, respectivamente, em cada ano. 
	 ANO
	 Preço (p)
	Quantidade (q) em dúzias
	 PIB =
Preço x Quantidade
	 2000
	 2,00
	 200
	 400,00
	 2001
	 4,00
	 200
	 800,00
 
 O valor do PIB em 2001 é maior que em 2000. Podemos afirmar realmente que o país cresceu, ou seja, aumentou sua produção de bananas de um ano para outro? Não, porque a tabela acima mostra o PIB nominal, no qual não é descontada a inflação. Analisando a tabela, verificamos que o país não cresceu nada, pois, apesar do valor do PIB ter aumentado, isso ocorreu em função da inflação (preço da banana ter dobrado de R$ 2,00 para R$ 4,00) já que a quantidade produzida se manteve em 200 dúzias. Assim, se calcularmos o PIB real, descontando a inflação, veremos que o PIB não se alterou.
- CÁLCULO DO PIB REAL 
Para transformar o PIB nominal em real é necessário deflacioná-lo, ou seja, extrair o crescimento da inflação no período. Para isso, utilizamos um índice geral de preços que represente esse crescimento da inflação. Podemos fazer isso também com salários, faturamentos das empresas entre outros.
PIB real = 	PIB nominal 	 x 100
 Índice geral de preços
Exemplo:
	 Ano
	 PIB Nominal
 em bilhões de R$
	 Índice de Preços
	 PIB Real
 (ano-base 2000)
em bilhões de R$
	 2000
	 800
	 100
	 800
	 2001
	 880
	 110
	 800
 PIB real 2001 = 	PIB nominal 2001	 x 100
 Índice geral de preços 2001
PIB real 2001 = 	880	 x 100
 110
PIB real 2001 = 800 bilhões
Apesar do PIB nominal ter aumentando entre os dois anos, quando calculamos o PIB real (livrando-o do efeito da inflação), verificamos que o crescimento real (quantidade produzida) foi zero.
 
- EXEMPLO: SALÁRIO REAL E NOMINAL
	 Meses
	 (1)
 Salário Nominal
 (R$)
	 (2)
 Índice de Preços
	 (3)
 Salário Real
 (R$)
	Janeiro 2005
	 500
	 100
	 500,0
	Janeiro 2006
	 508
	 102
	 498,0
Enquanto o salário nominal mostra a quantidade de dinheiro recebida, o salário real mede o poder aquisitivo, ou seja, a quantidade de bens e serviços que se pode adquirir.
Salário real 2006 = 	Salário nominal 2006	 x 100
 Índice geral de preços 2006
Salário real 2006 = 	508	 x 100
 102
Salário real 2006 = 498,00
No exemplo acima, a quantidade de dinheiro recebida aumentou em 1,6% passando de R$ 500,00 para R$ 508,00 (salário nominal). No entanto a taxa de inflação no período foi de 2% (índice de preços passou de 100 para 102). Portanto, o salário real passou de R$ 500,00 para R$ 498,00, o que significa que, apesar de estar recebendo maior quantidade de dinheiro, houve uma redução do poder de compra do salário.
- RANKING – PIB nominal - EM 2006
 
 RANKING – PIB anual a preços correntes - EM 2006
	RANKING
	 PAÍS
	 PIB (em US$)
	 1º
	 EUA
	 13,262 tri
	 2º
	 JAPÃO
	 4,463 tri
	 3º
	 ALEMANHA
	 2,890 tri
	 4º
	 CHINA
	 2,554 tri
	 5º
	 REINO UNIDO
	 2,357 tri
	 6º
	 FRANÇA
	 2,227 tri
	 7º
	 ITÁLIA
	 1,841 tri
	 8º
	 CANADÁ
	 1,273 tri
	 9º
	 ESPANHA
	 1,216 tri
	 10º
	 BRASIL
	 1,066 tri
 Fonte: Folha de São Paulo 
- RANKING – PIB per capita a preços correntes – em 2005
PIB per capita = PIB total/nº de habitantes
	RANKING
	 PAÍS
	PIB per capita (em mil US$)
	 1º
	LUXEMBURGO
	 75,14
	 2º
	NORUEGA
	 64,27
	 3º
	ISLÂNDIA
	 53,47
	 4º
	SUIÇA
	 50,52
	 5º
	IRLANDA
	 48,35
	 6º
	DINAMARCA
	 48,00
	 7º
	QATAR
	 47,52
	 8º
	EUA
	 42,10
	 74º
	BRASIL
	 4,32
	 110º
	CHINA
	 1,70
	 134º
	ÍNDIA
	 0,714
 Fonte: Folha de São Paulo. 
 
- PIB COMO MEDIDA DE BEM ESTAR
 O PIB não leva em consideração: 
- A economia informal
- Os custos sociais do crescimento econômico (poluição, congestionamentos, degradação do meio ambiente)
 - As diferenças na distribuição de renda
- POUPANÇA AGREGADA (S)
 - É a parcela da Renda Nacional (RN) que não é consumida (C) no período:
  				
S = RN - C
- INVESTIMENTO AGREGADO (I)
 É o gasto em bens que representam um aumento na capacidade produtiva da economia (bens de capital)
 É o gasto em bens para uso futuro (estoques)
				I = Ibk + ∆E	
Ibk = investimentos em bens de capital (máquinas, equipamentos e imóveis)
∆E = variação de estoques (produtos acabados e intermediários)
 
* O investimento agregado é o investimento no sentido econômico. Esse conceito é diferente do investimento financeiro/pessoal que não representa aumento da capacidade de produção.
TÓPICO 8
INFLAÇÃO
 
- CONCEITO DE INFLAÇÃO
 É o aumento persistente e generalizado no nível geral de preços.
		Deflação é o processo inverso, ou seja, é a redução persistente e generalizada 
 no nível geral de preços.
- INFLAÇÃO (exemplo para fins didáticos)
 EXEMPLOS
	 Itens
	Variação de preços no período (de 30 dias)
	Participação no orçamento das famílias com renda mensal de 1 a 3 salários mínimos
	Participação no orçamento das famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos
	Alimentação
	 40%	
	 34%	
	 15%	
	Habitação 
	 30%	
	 32%	
	 15%	
	Transporte
	 50%	
	 16%	
	 8%	
	Despesas Pessoais
	 -40%	
	 7%	
	 12%	
	Vestuário-30%	
	 3%	
	 10%	
	Saúde	
	 25%	
	 5%	
	 20%	
	Educação
	 20%	
	 3%	
	 20%	
	Média Ponderada 
(variação de preços multiplicada pela participação no orçamento de cada item)
	0,4x0,34+0,3x0,32+0,5x0,16 –0,4x0,07 -0,3x0,03+0,25x0,05 +0,2x0,03 = 0,136++0,096+0,08-0,028- 0,009+0,0125+0,006= 0,2935 
	0,4x0,15+0,3x0,15+0,5x0,08 –0,4x0,12-0,3x0,10+0,25x0,20 +0,2x0,20 = 0,06+0,045+0,04-0,048-0,03+0,05+0,04= 
 0,1570 
	
	 29,35%
	 15,70%
 
	 	 
- DISTORÇÕES PROVOCADAS POR ALTAS TAXAS DE INFLAÇÃO
Efeito sobre a distribuição de renda: com inflação, os assalariados ficam com seus orçamentos reduzidos. Dentro dessa categoria, os que mais sofrem são aquelas famílias com baixo nível de renda que não têm como se defender da inflação. Na verdade, são elas, principalmente, que pagam o chamado imposto inflacionário.
Efeito sobre as exportações: a inflação encarece o produto nacional, reduzindo as exportações. Exemplo:
	
	Taxa de Câmbio
	Preço do bem em reais
	Preço do bem em dólares
	
	US$ 1,00 = R$ 3,00
	R$ 300 mil
	US$ 100 mil
	
	US$ 1,00 = R$ 3,00
	R$ 360 mil
	US$ 120 mil
formação de expectativas: o setor empresarial é bastante sensível à influência da inflação no que diz respeito às expectativas sobre o futuro, dada a instabilidade e a imprevisibilidade de seus lucros. O empresário permanecerá em compasso de espera, dificilmente tomará iniciativas para aumentar os investimentos. 
Ou seja:
Inflação → incerteza → redução dos investimentos → redução do crescimento econômico
- PRINCIPAIS ÍNDICES DE PREÇOS NO BRASIL
	ÍNDICE/ENTIDADE
	 PERÍODO DE COLETA DE PREÇOS
	 LOCAL DE
 PESQUISA
	 ORÇAMENTO
 FAMILIAR
 EM
 SALÁRIOS
 MÍNIMOS 
 (s.m.)
	 UTILIZAÇÃO
	 IPCA/IBGE
	 Mês Completo
	11 Regiões
	1 a 40 s.m.
	Genérico
	 INPC/IBGE
	 Mês Completo
	11 Regiões
	1 a 8 s.m.
	Genérico
	 IGP/FGV
	 Mês Completo
	RJ/SP e 10 Regiões
	1 a 33 s.m.(inclui preços por atacado e construção civil)
	Contratos
	 IGP-M/FGV*
	 Dias 21 a 20
	RJ/SP e 10 Regiões
	1 a 33 s.m.(inclui preços por atacado e construção civil)
	Contratos
	 IGP-10/FGV
	 Dias 11 a 10
	RJ/SP e 10 Regiões
	1 a 33 s.m.(inclui preços por atacado e construção civil)
	Tendência do IGP
	 IPC/FIPE**
	 Mês Completo
	Município de SP
	1 a 20 s.m.
	Impostos Estaduais e Municipais (SP)
	 ICV/DIEESE***
	 Mês Completo
	Região Metropolitana de SP
	1 a 30 s.m.
	Referência para Acordos Salariais
	 ÍNDICES:
IPCA: Índice de Preços ao Consumidor Amplo
INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor
IGP: Índice Geral de Preços
IGP-M: Índice Geral de Preços de Mercado
IPC:Índice de Preços ao Consumidor
ICV:Índice de Custo de Vida
	 INSTITUIÇÕES:
IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
FGV: Fundação Getúlio Vargas
FIPE: Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
DIEESE: Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
	 NOTAS:
* Divulga prévias de 10 em 10 dias
** Divulga taxas quadrissemanais
*** Pesquisa também para famílias com renda de 1 a 3 s.m. e de 1 a 5 s.m.
- TIPOS DE INFLAÇÃO
Inflação de Demanda: refere-se ao excesso de demanda agregada em relação à produção disponível de bens e serviços. A probabilidade de ocorrer inflação de demanda aumenta quando a economia está produzindo próximo do pleno emprego de recursos.
Ou seja:
Pouca demanda		→	Pouca produção (capacidade ociosa de 10%)
Aumento da demanda	→	Aumento da produção (capacidade ociosa de5 %)
Aumento de demanda	→	Aumento da produção (capacidade ociosa de 2%)
Aumento de demanda	→	Pleno emprego (capacidade ociosa = 0%)
Aumento de demanda	→	Inflação
A inflação de demanda está geralmente associada ao desequilíbrio das contas públicas, exemplo:
 déficit fiscal (G ( T ) → emissões → aumento de demanda → inflação
G= gastos do governo; T= arrecadação de tributos
Para combater um processo de inflação de demanda, a política econômica deve basear-se em instrumentos que provoquem uma redução da demanda agregada.
Inflação de custos
A inflação de custos pode ser associada a uma inflação tipicamente de oferta. O nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos fatores de produção aumentam.
As causas mais comuns dos aumentos dos custos de produção são:
aumentos salariais (superiores aos aumentos de produtividade);
aumento do custo de matérias-primas (também chamado de “choque de oferta”, exemplo: crises do petróleo, quebra de safra agrícola);
presença de oligopólios e monopólios.
- METAS DE INFLAÇÃO
Desde 1999, o Banco Central trabalha com uma meta de inflação (IPCA) a ser alcançada no ano, com uma margem de tolerância de 2% acima ou abaixo do centro da meta. Nesse caso, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, a cada 45 dias, se reúne e, de acordo com os níveis de inflação, altera ou não a taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) buscando atingir a meta.
.
TÓPICO 9
MOEDA E SISTEMA FINANCEIRO
- CONCEITO DE MOEDA
Moeda é um instrumento ou objeto que é aceito pela coletividade para intermediar as transações econômicas.
		 A moeda tem “curso forçado” 
 (sua aceitação é garantida por lei) 
- OFERTA DE MOEDA
A moeda pode ser ofertada pelas autoridades monetárias (Banco Central) e pelos bancos comerciais (têm correntistas)..
- OFERTA DE MOEDA PELOS BANCOS COMERCIAIS
Os bancos comerciais podem aumentar a oferta monetária através da multiplicação dos depósitos à vista.
- EXEMPLO DE MULTIPLICADOR MONETÁRIO�
 	•Suponhamos que:
a) a emissão primária de moeda pelo Banco Central seja de $ 100.000, sendo essa quantia entregue ao público;
b) as pessoas depositarão todo o dinheiro nos bancos comerciais (por simplificação, estamos supondo que não há moeda em poder do público);
c) os bancos precisam manter em reservas, 40% dos depósitos;
d) os bancos irão reter apenas o necessário para cobrir as reservas e emprestarão os recursos remanescentes. 
			
	Banco
	Depósitos à vista
	Reserva dos bancos comerciais
(40% dos depósitos à vista)
	Empréstimos
	A
	 100.000
	 40.000
	60.000
	B
	60.000
	 24.000
	36.000
	C
	36.000
	 14.400
	21.600
	D
	21.000
	 8.640
	12.960
	E
	12.960
	 5.184
	 7.776
	Demais bancos
	19.440
	 7.776
	11.664
	Total
	 250.000
	 100.000
	 150.000
			 
	
oferta inicial
(moeda manual)
$ 100.000oferta total
(depósitos à vista)
$ 250.000
  De um total inicial de $ 100.000,00, os bancos multiplicaram a quantidade de moeda em 2,5 vezes 
 			 
- OFERTA DE MOEDA PELO BANCO CENTRAL
O Banco Central oferta moeda através dos instrumentos de política monetária (emissões, depósitos compulsórios, open market, redesconto, determinação da taxa básica de juros - taxa Selic – e regulamentação da moeda e do crédito)
- POLÍTICA MONETÁRIA
 Decisões de governo que referem ao controle da quantidade de dinheiro em circulação. A política monetária pode ser restritiva ou expansiva.
política monetária restritiva: conjunto de medidas que tende a reduzir o crescimento da quantidade de dinheiro e a encarecer os empréstimos.
 É utilizada com o objetivo de controlar a inflação.
política monetária expansiva: conjunto de medidas que tende a acelerar o crescimento da quantidade de dinheiro e a baratear os empréstimos. 
É utilizada com o objetivo de aumentar a produção e o emprego.
- INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA
Emissões (criação de dinheiro);
Reservas compulsórias� (percentual sobre os depósitos à vista e a prazo que os bancos comerciais são obrigados a depositar no Bacen);
Open market (compra e venda de títulos� públicos)
Redescontos (empréstimos do Banco Central aos bancos comerciais);
Determinação da taxa básica de juros (taxa Selic�).
Regulamentação da moeda e do crédito
- FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL 
• Banco emissor;
• Banco dos bancos;
• Controle e regulamentação da oferta de moeda;
• Controle dos capitais estrangeiros e das operações com moeda estrangeira;
• Fiscalização das instituições financeiras.
- O PAPEL DA TAXA DE JUROS
PARA AS EMPRESAS: 
Afeta as decisões quanto à compra de máquinas, equipamentos, aumentos ou diminuições de estoques, de matérias-primas ou de bens finais e de montantes de capital de giro.
São afetados não só pelos níveis atuais de juros, quanto pelas expectativas dos níveis futuros de taxas de juros. Se, por exemplo, as expectativas quanto à trajetória da taxa de juros for pessimista:
Deverão manter níveis baixos de estoques e mesmo de capital de giro, uma vez que o custo de manutenção desses ativos poderá ser extremamente oneroso no futuro. 
Inviabilizará muitos projetos de investimentos em bens de capitais e os empresários optarão por aplicar seus recursos no mercado financeiro.
PARA OS CONSUMIDORES:
 Afeta as decisões de compra dos consumidores. 
 Se, por exemplo, as taxas de juros aumentam:
Inibe o consumo, particularmente de bens de consumo duráveis, pois aumentam os custos do financiamento e estimulam a preferência por aplicações financeiras em detrimento do consumo, com o objetivo de obter receitas financeiras.
PARA OS MERCADOS FINANCEIROS INTERNACIONAIS:
Se, por exemplo, tudo o mais constante, a taxa de juros no Brasil se tornar relativamente mais elevada do que a taxa praticada nos EUA, haverá maior demanda por crédito externo comparativamente à situação anterior.
- TAXA SELIC 
Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) foi criado, em 1979, pelo Banco Central e pela Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais transparente e segura a negociação de títulos públicos.
O Selic é um sistema eletrônico que permite a atualização diária das posições das instituições financeiras, assegurando maior controle sobre as reservas bancárias.
Hoje, Selic identifica também a taxa de juros que reflete a média de remuneração dos títulos federais negociados com os bancos.
Juro básico
A Selic é considerada a taxa básica porque é usada em operações entre bancos e, por isso, tem influencia sobre os juros de toda a economia.
No dia 4 de março de 1999, o Banco Central extinguiu o sistema de bandas de juros, criado em 1996. O governo passou a usar apenas uma taxa para sinalizar os juros de toda a economia. Criou então a chamada taxa referencial Selic.
A Selic é uma espécie de teto para os juros pagos pelos bancos nos depósitos a prazo. A partir dela, os bancos também definem quanto cobram em empréstimos a empresas e pessoas físicas.
A meta da taxa Selic é definida em reuniões, a cada 45 dias, do Copom (Comitê de Política Monetária), um colegiado formado por diretores do BC (com direito a voto), assessores e chefes de departamento da instituição.
Na década de 70, a custódia dos títulos públicos no Brasil ainda era feita por processo manual, o que incluía desde o arquivamento por instituição até a movimentação física nos cofres dos bancos, com grande risco de fraude e de extravio dos papéis.
Com o Selic, títulos e cheques foram substituídos por simples registros eletrônicos, gerando ganhos em eficiência e agilidade, já que as operações são fechadas no mesmo dia em que se realizam.
Além disso, o sistema passou a garantir que, em caso de inadimplência de qualquer das partes, a operação não se concretiza. Hoje, esse sistema movimenta diariamente mais de R$ 100 bilhões.
 
Viés de baixa – Bacen pode reduzir a taxa Selic antes mesmo de ocorrer a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária)
Viés de alta – Bacen pode aumentar a taxa Selic antes mesmo de ocorrer a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária)
Sem Viés – Bacen não alterará a taxa Selic antes da próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária)
- SPREAD BANCÁRIO
É a diferença entre a taxa de juros cobrada pelos bancos nos empréstimos/financiamentos e o custo de captação desses recursos.
Exemplo: O Bradesco cobra 5% a.m. de juros nos empréstimos pessoais e para conseguir esse dinheiro para emprestar utiliza o dinheiro de uma determinada aplicação financeira de seus clientes no qual paga 1,2% de juros a.m. (portanto, o custo de captação é 1,2%). Assim sendo, o spread bancário é de 3,8%.
Composição do spread bancário 
Com quem ficam os juros? Para cada R$ 1,00 de juro ...
R$ 0,40		lucro do banco
R$ 0,17		inadimplência
R$ 0,29		cunha fiscal (impostos)
R$ 0,14		despesas administrativas
Taxa média cobrada nas operações de crédito pessoal: 62,3% ao ano 
Spread: 47,3% (maio/2006)
- SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Conjunto de intermediários financeiros (instituições financeiras) que são responsáveis por transferir recursos de poupadores (agentes superavitários) para tomadores de empréstimos (agentes deficitários).
 Subsistema Normativo: 
Conselho Monetário Nacional (CMN)
É formado pelo Presidente da República, Ministros e presidentes de estatais
Formula a política monetária e cambial
Banco Central (Bacen)
Executa a política monetária e cambial
Fiscaliza as instituições financeiras
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
Fiscaliza o mercado de capitais
Subsistema Operativo (principais intermediários financeiros)
Bancos Comerciais: concentra-se em operações de curto e médio prazo (empréstimos para capital de giro e desconto de duplicata) e recebem depósitos à vista.
Bancos de Investimentos: concentra-se em operações de médio e longo prazo. Faz também o lançamento de ações� no mercado (underwriting)
Sociedades Corretoras: operam com exclusividade na bolsa de valores
Bolsa de Valores: local onde são negociadas as ações
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento (Financeiras): financiam a aquisição de bens duráveis
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES): tem por finalidade prover a economia com recursos de longo prazo. 
- CRISES FINANCEIRAS
Crise bancária: como os bancos são ilíquidos por natureza, ocorrerá problema se os agentes econômicos resolverem sacar suas reservas ao mesmo tempo. Quebrando uma instituição, o problema pode tornar-se sistêmico (efeito dominó).
Crise no mercado de capitais: bolha especulativa, exemplo: quebra da bolsa de valores deNova York, em 1929.
 FUNCIONAMENTO DE UMA BOLHA ESPECULATIVA
Prosperidade → otimismo no mercado → aumento no preço das ações → efeito riqueza, aumento do otimismo, efeito manada → crise de desconfiança, efeito manada → estouro da bolha → efeito pobreza
REGRA DE OURO DA ESPECULAÇÃO FINANCEIRA, SEGUNDO KEYNES
“adivinhar para onde caminha a maioria dos agentes financeiros e, se possível, chegar lá antes”
“adivinhar o que a maioria fará e tratar de fazê-lo antes.”
- BOLSA DE VALORES
É o local onde se compram e se vendem as ações de companhias.
 (associação civil sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial) 
Algumas Bolsas no Mundo
BOVESPA (Brasil) 
 (Bolsa de Valores de São Paulo – criada em 1890 –até meados de 1960 era vincula ao governo) 
NYSE- New York Stock Exchange (EUA) 
 (Bolsa de Valores de Nova Iorque – criada em 1792) 
NASDAQ - North American Securities Dealers Automated Quotation System (EUA) 
 (empresas de alta tecnologia em eletrônica, biotecnologia, informática, telecomunicações - criada em 1971)
O que são ações?
São títulos nominativos negociáveis que representam, para quem as possui, uma fração do capital social de uma empresa.
 É um pedacinho de uma empresa. 
 Com um ou mais pedacinhos da empresa, você se torna sócio dela. 
 (Lotes de 1, 10, 100 ações)
Quais são os tipos de ações?
- Ordinárias (ON): concedem o direito de voto nas assembléias da empresa.
- Preferenciais (PN): oferecem preferência no recebimento de resultados ou no reembolso do capital em caso de liquidação da companhia. Entretanto, as ações preferenciais não concedem o direito de voto, ou o restringem.
O que são dividendos?
 Correspondem à parcela de lucro distribuída aos acionistas, na proporção da quantidade de ações detida, apurado ao fim de cada exercício social.
 
 A companhia deve distribuir, no mínimo, 25% de seu
 lucro líquido ajustado.
Mercado primário e mercado secundário
 Mercado Primário compreende o lançamento de novas ações no mercado
 (uma forma de captação de recursos para a empresa)
			IPOS (Initial Public Offering=Oferta pública Inicial) 
 Mercado Secundário é onde ocorre a troca de propriedade de título. 
 o vendedor é você (investidor) que se desfaz das ações para reaver o seu dinheiro. Por isso, os negócios que você realiza em Bolsa de Valores correspondem ao mercado secundário. 
Como é formado o preço de uma ação?
O preço da ação é formado pelos investidores do mercado que, dando ordens de compra ou venda de ações às Corretoras das quais são clientes, estabelecem o fluxo de oferta e procura de cada papel, fazendo com que se estabeleça o preço justo da ação. 
O que determina a maior/menor oferta/demanda por ações?
•Comportamento histórico dos preços 
•Perspectivas futuras de desempenho da empresa emissora da ação (principalmente)
 Tais perspectivas podem ser influenciadas por notícias sobre o mercado no qual a empresa atua, divulgação do balanço da empresa (com dados favoráveis ou desfavoráveis), notícias sobre fusão de companhias, mudanças tecnológicas e muitas outras que possam afetar o desempenho da empresa emissora da ação.
Pòs e contras a abertura de capital
Vantagens 
•Funciona como uma opção de financiamento da companhia, mais barata que empréstimos 
•Torna públicos os resultados da empresa, o que leva seus executivos a ficar constantemente atentos a seu desempenho 
•A troca de informações com o mercado ajuda os executivos a refletir sobre as decisões estratégicas tomadas na companhia 
Desvantagens
•Os custos para manter uma empresa aberta podem ultrapassar 1 milhão de dólares por ano 
• Os concorrentes têm acesso a muito mais informações sobre a companhia, o que pode acirrar a competição 
•A pressão dos investidores por resultados trimestrais pode atrapalhar os planos de longo prazo 
Como comprar ações?
•Corretoras;
•Clubes de investimentos;
•Aplicando em fundos de ações administrados por bancos ou corretoras
O que é um índice de ações?
É um indicador do desempenho de uma carteira teórica de ações.
Exemplos de índices de ações
•Ibovespa (composta pelas ações que representam 80% do número de negócios e do volume financeiro negociado)
•IBrx-50 (composta pelas 50 ações mais negociadas)
Índice Dow Jones (Bolsa de NY); Índice Nasdaq (Nasdaq); Índice Nikkey
O quanto a bolsa pode cair?
 “interruptor de circuito” (circuit breaker)
-Queda de 10% (interrupção de meia hora)
-Queda adicional de 5% (interrupção de uma hora)
]
TÓPICO 10
SETOR EXTERNO
- CONCEITO DE TAXA DE CÂMBIO
relação de troca entre duas moedas
preço da moeda estrangeira em termos da moeda nacional
medida de conversão da moeda nacional em moeda de outros países (divisas)
- EXEMPLO: COTAÇÕES DAS TAXAS DE CÂMBIO - ( 11/08/2006)
- (Dólar norte-americanos/USD) – (Real- Brasil/R$) 
	 US$ 1,00 = R$ 2,1670
- (Iene-Japão/JPY) - (Real-Brasil/R$) 
 
 JPY 1,00 = R$ 0,018575
- (Euro-Com. Européia/EUR) - (Real-Brasil/R$) 
 EUR 1,00 = R$ 2,7560
- MERCADO CAMBIAL
- Oferta de Divisas (exemplo, os ofertantes de dólares no Brasil):
exportações; entrada de investimentos estrangeiros; turistas estrangeiros que visitam o país; empresas que tomam empréstimos no exterior; envio de recursos obtidos no exterior para familiares no país (transferências unilaterais)
- Demanda de Divisas (exemplo, os demandantes de dólares no Brasil):
 
importações; saída de investimentos estrangeiros; turistas em visitas ao exterior; empresas estrangeiras instaladas no país que remetem os lucros para a matriz; pagamento de dívidas das empresas no exterior.
- REGIMES CAMBIAIS
 -  Taxas Fixas de Câmbio: 
 determinada institucionalmente pelas autoridades monetárias
 - Taxas Flexíveis ou Flutuantes de Câmbio: 
 
 determinada através do mercado (demanda e oferta de divisas)
		
	(flutuação suja “dirty floating”= taxa de câmbio é determinada pelo mercado, mas
 com eventuais intervenções do Governo) 
- EXEMPLOS: TAXAS FIXAS DE CÂMBIO 
(Bacen fixa: US$ 1,00 = R$ 3,00)
• Situação 1
 Demanda de dólares > Oferta de dólares 
 
 Escassez de dólares
 (Bacen entra vendendo dólares até US$ 1,00 = R$ 3,00)
• Situação 2
 Oferta de dólares > Demanda de dólares
	 Excesso de dólares
(Bacen entra comprando dólares até US$ 1,00 = R$ 3,00)
- EXEMPLOS: TAXAS FLEXÍVEIS OU FLUTUANTES DE CÂMBIO 
• Situação 1: US$ 1,00 = R$ 3,00 (cotação do dia anterior)
 Demanda de dólares > Oferta de dólares 
 
 Escassez de dólares
 US$ 1,00 > R$ 3,00 (cotação no fim do dia)
 
• Situação 2: US$ 1,00 = R$ 3,00 (cotação do dia anterior)
 
 Oferta de dólares > Demanda de dólares
	 Excesso de dólares
 US$ 1,00 < R$ 3,00 (cotação no fim do dia)
- VANTAGENS E DESVANTAGENS DO CÂMBIO FIXO E FLUTUANTE
	
	 
 Câmbio Fixo
	 
 Câmbio Flutuante
	Características
	- Bacen fixa a taxa de câmbio.
- Bacen é obrigado a manter reservas cambiais.
	- O mercado (demanda e oferta de divisas) determina a taxa de câmbio.
- Bacen não é obrigado a manter reservas cambiais.
	Vantagens
	- Maior controle da inflação (custo das importações estáveis)
	- Política monetária mais independente do câmbio.
- Reservas cambiais mais protegidas de ataques especulativos.
	Desvantagens
	- Reservas cambiais vulneráveis a ataques especulativos.
- A políticamonetária (taxa de juros) fica dependente do volume de reservas cambiais.
	- A taxa de câmbio fica muito dependente da volatilidade do mercado financeiro nacional e internacional.
- Maior dificuldade de controle das pressões inflacionárias, devido às desvalorizações cambiais.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
- 
VALORIZAÇÃO CAMBIAL (ou queda na taxa de câmbio)
Ex: US$ 1,00 = R$ 4,00 ( US$ 1,00 = R$ 3,00
 
 
- a moeda nacional passa a valer mais em relação à moeda estrangeira
- são necessários menos reais por moeda estrangeira
- UMA VALORIZAÇÃO CAMBIAL ESTIMULA AS IMPORTAÇÕES 
	Taxa de câmbio
	Preço de um carro importado em dólares (US$)
	Preço do mesmo carro
em reais (R$)
	US$ 1,00 = R$ 4,00
	10.000,00
	40.000,00
	US$ 1,00 = R$ 3,00
	10.000,00
	30.000,00
- UMA VALORIZAÇÃO CAMBIAL DESESTIMULA AS EXPORTAÇÕES 
	Taxa de câmbio
	Produção em toneladas
	Receita em dólares
(US$)
	Receita em reais
(R$)
	US$ 1,00 = R$ 4,00
	100
	5.000,00
	20.000,00
	US$ 1,00 = R$ 3,00
	100
	5.000,00
	15.000,00
- DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL (ou aumento na taxa de câmbio)
Ex: US$ 1,00 = R$ 3,00 ( US$ 1,00 = R$ 4,00
 
 - a moeda nacional passa a valer menos em relação à moeda estrangeira
 - são necessários mais reais por moeda estrangeira 
- AO CONTRÁRIO DE UMA VALORIZAÇÃO, UMA DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL ESTIMULA AS EXPORTAÇÕES E DESESTÍMULA AS IMPORTAÇÕES.
5.10) BALANÇO DE PAGAMENTOS (BP)
Balanço de Pagamentos (BP): é o é o registro contábil de todas as transações econômicas realizadas entre os residentes do país com os residentes dos demais países, ou seja, entre um país e o resto do mundo em determinado período de tempo.
D) Transações Correntes (TC): são aquelas que produzem fluxos de bens reais, ou seja, movimentação de bens de serviços. São subdivididas em balança comercial, balanço de serviços e transferências unilaterais.
	 TC = BC + BS + TU
A) BC = Balança Comercial: registra o saldo das exportações e importações de
 mercadorias
	B) BS = Balanço de Serviços: registra o saldo de todas as operações de transportes,
 seguros, rendas de capitais (juros e lucros), turismo, etc.
C) TU = Transferências Unilaterais: registram o saldo de todas as transações que
 não envolvem obrigações em contrapartida. São contabilizadas nesse grupo
 os donativos internacionais, transferências de imigrantes a seus familiares etc
E) Balanço de Capitais (BK): correspondem ao saldo de entradas e saídas voluntárias de capitais sob forma de empréstimos, investimentos diretos, amortizações, financiamentos, capitais de curto prazo etc 
F) Erros e Omissões (EO)
G) Saldo do Balanço de Pagamentos (BP) = D + E + F
H) Financiamento do Resultado (Capitais Compensatórios = KC): englobam as reservas internacionais, os empréstimos de regularização do FMI e os atrasados, que são contas vencidas e não pagas pelo país.
Estrutura do Balanço de Pagamentos
	A) BALANÇA COMERCIAL (BC)
 Exportações
 Importações
	B) BALANÇO DE SERVIÇOS (BS)
 Viagens internacionais
 Transportes
 Seguros
 Rendas de capitais (lucros e juros)
	C) TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS (TU)
	D) SALDO EM TRANSAÇÕES CORRENTE (TC = BC +BS +TU) 
	E) BALANÇO DE CAPITAIS (BK)
 Investimentos diretos
 Empréstimos
 Financiamentos
 Capitais de curto prazo
	F) ERROS E OMISSÕES (EO)
	G) SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS (BP = TC + KA + EO)
	H) FINANCIAMENTO DO RESULTADO (CAPITAIS COMPENSATÓRIOS- KC) (KC = - BP)
 Variação de reservas
 Empréstimos de regularização
 Atrasados
BP > 0 superávit : as reservas aumentam
BP < 0 déficit: as reservas diminuem ou o país faz um empréstimo de regularização junto ao FMI. Se isso não for possível, as obrigações vencidas são contabilizadas como atrasados.
- ESTRUTURA DO BALANÇO DE PAGAMENTOS NO BRASIL (JAN/2004) US$ milhões
	A- Balança Comercial – BC (mercadorias)
Exportações 					 5.800
Importações					 -	4.212 
 1.588 (superávit da BC)
	B- Balanço de Serviços – BS
Rendas de capitais (lucros e juros)			 -104
Demais serviços (seguros, fretes, viagens etc.) -1.056		
 -1.160 (déficit da BS)
	C- Transferências Unilaterais (donativos em divisas ou em mercadorias) 241
	D- Saldo em Transações Correntes – TC (A + B + C)			669 (superávit em TC)
	E- Balanço de Capitais – BK- (transações monetárias)
Investimentos diretos					992
Investimentos de portfólio			 2.639
Empréstimos e financiamentos		 -231	 
 3.845 (superávit do BK)
	F- Erros e Omissões					 312
	G- Saldo do Balanço de Pagamentos – BP- (D + E + F) 4.202 (superávit do BP)
	Financiamento do Resultado
Variação de reservas
Empréstimos de regularização (FMI)
Atrasos comerciais
Um superávit do BP de US$ 4.202 significa que entrou mais divisas do que saiu do país e suas reservas aumentaram nesse valor.
Superávit da balança comercial = exportações são maiores do que as importações.
Déficit da balança comercial = importações são maiores do que as exportações.
- AJUSTES NO BALANÇO DE PAGAMENTOS
No curto prazo, os déficits podem ser financiados pelas reservas internacionais ou empréstimos. No longo prazo, é necessário promover um ajuste recorrendo a uma das seguintes medidas:
Restrição às importações (tarifárias ou quantitativas)
Subsídios às exportações
Controle da saída de capitais
Aumento da taxa interna de juros (reduz o consumo e atrai capitais de curto prazo)
Redução do nível de atividade econômica (aumento de impostos e redução dos gastos governamentais)
Desvalorização da taxa de câmbio
TÓPICO 11
SETOR PÚBLICO�
 
- 
CARGA TRIBUTÁRIA 
Carga Tributária refere-se ao total de arrecadação do governo (impostos diretos e indiretos).
 
	 Países
	Carga Tributária (1999 - % do PIB) 
	Brasil
	31,0
	Suécia
	50,3
	Estados Unidos
	29,7
	França
	45,3
	Japão
	21,0
	Alemanha
	44,2
	Argentina
	14,4
	Chile
	20,0
	México
	18,3
Fonte: Conjuntura Econômica
- EVOLUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL - % (Receita tributária/PIB)
	
	 1947
	1995
	2000
	2001
	2002
	2003
	2004 
	2005
	Carga tributária
	 14,00
	28,47
	32,48
	33,84
	35,86
	36,00
	 36,00
	38,00
Fonte: Conjuntura Econômiica.
Em 2004, a carga tributária foi de R$ 648 bilhões
Carga Tributária (valores arrecadados pelo governo)
A cada dia do ano = R$ 1,776 bilhões
A cada hora = R$ 74 milhões
A cada minuto = R$ 1,23 milhões 
A cada segundo = R$ 20,5 mil 
- PERCENTUAL DE IMPOSTOS NO BRASIL SOBRE O PREÇO FINAL (em %)-2005
	 Bens e Serviços
	Percentual de impostos
	 Bens e Serviços
	Percentual de impostos
	 Gasolina
	 53
	 Automóveis
	 44
	 Conta de Luz
	 46
	 Aparelhos de celular
	 41
	 Água mineral
	 45
	 Fruta
	 23
Fonte: Exame.
- POLÍTICA FISCAL EXPANSIVA E RECESSIVA
Política fiscal: decisões de governo que se referem aosseus gastos e receitas.
- Política fiscal expansiva:
	(Impostos	(		(consumo
Produção e
emprego(
	(Gasto Público	(	 ( Demanda agregada
 - Política fiscal recessiva:
(Impostos	(		(consumo
Produção e
emprego(
	(Gasto Público	(	 (Demanda agregada
- DÉFICIT/SUPERÁVIT PÚBLICO
 Orçamento do		=	Receitas	-	Gastos
 Setor Público			Públicas		Públicos
Receitas	(	Gastos		(		Superávit Público
Gastos 	(	Receitas (		Déficit Público
Receitas	=	Gastos		(		Equilíbrio das Contas Públicas
 
G= gastos do governo (excluindo-se os gastos com pagamento dos juros da dívida) 
 T = arrecadação de tributos
Déficit Primário:		G ( T 
Superávit Primário: T ( G 
Déficit Operacional:	G + juros ( T
Déficit Nominal:		G + juros + correção monetária ( T
- FORMAS DE FINANCIAMENTO 
emissão de moeda (gera inflação)
venda de títulos da dívida pública (aumenta a divida pública)
- A SITUAÇÃO DO BRASIL (junho/2006)
O governo economizou		 R$ 10,444 bilhões	(resultado primário)
Mas gastou				R$ 17,435 bilhões	(juros nominais)
E que gerou um rombo nas contas	R$ 6,991 bilhões	(resultado nominal)
EXERCÍCIO EXTRA				
Imagine que Antonio, João e Pedro herdaram US$ 200 mil e cada um deles comprou imediatamente uma casa Imagine ainda que eles venderam suas casas um ano após a compra. Contudo as condições econômicas foram diferentes em cada caso:
No período em que Antonio foi dono da casa, registrou-se uma deflação de 25% -os preços de todos os bens e serviços se reduziram em aproximadamente 25%. Um ano após a compra, Antonio a vendeu por US$ 154 mil (23% abaixo do preço de compra).
No período em que João foi dono da casa, não houve inflação nem deflação - os preços de todos os bens e serviços não variaram significativamente naquele ano. Um ano após a compra, João a vendeu por US$ 198 mil (1% abaixo do preço de compra).
No período em que Pedro foi dono da casa, houve uma inflação de 25% -os preços de todos os bens e serviços aumentaram aproximadamente 25%. Um ano depois de comprar a casa, Pedro a vendeu por US$ 246 mil (23% a mais do que o preço de compra). (BLANCHARD, 2004, p. 556).
 Quem fez o melhor negócio ? (aponte classificando o primeiro, o segundo e o terceiro lugar). Justifique sua resposta apresentando os cálculos.
� LT - Livro Texto? Sim/Não
� Até 2002, eram computadas as pessoas que haviam procurado trabalho na semana anterior à entrevista. A partir de 2003, as pessoas que procuraram trabalho nos últimos 30 dias antes da entrevista.
� O IPCA é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo medido pelo IBGE. Esse é o índice oficial de inflação utilizado pelo governo brasileiro.
� Esse multiplicador monetário não leva em consideração o efeito da retenção da moeda em poder do público. Quanto mais o público (pessoas físicas e empresas não-financeiras) retém moeda, menos deposita nos bancos, menor a multiplicação monetária. Nesse sentido, o que se utiliza é o multiplicador da base monetária, que é a soma da moeda em poder do público e das reservas bancárias (compulsórias, técnicas e voluntárias) – excluindo apenas a moeda que permaneceu no Bacen.
� Além dessas reservas compulsórias, os bancos mantém as reservas técnicas e as reservas voluntárias.
� Título é um certificado de endividamento que especifica as obrigações do tomador do empréstimo para com o detentor do título (tem uma data de vencimento e a taxa de juros a ser paga).
� SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia).
� Ação é um documento que indica ser seu possuidor o proprietário de certa fração de determinada empresa.
� O conteúdo do capítulo 15 já foi anteriormente desenvolvido (juntamente com outros capítulos).
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