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Farmacologia II Aula 2

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Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo
Simpatomiméticos
Farmacologia II - Medicina Veterinária
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Seropédica, 07 de março de 2016.
Professor: Emerson Olivaress
Sítios de ação de drogas adrenégicas e farmacologia do sistema nervoso autonomo
Drogas simpatomiméticas:
Drogas que simpato (sistema simpático) miméticas (mimetizam ou imitam) ações de outras moléculas químicas. Uma drogas com ação generalizada é “mal vista” porque pode gerar vários efeitos colaterais indesejáveis, preferimos então drogas de ações cosmopolitas, ou seja com especificidade. Alcançamos a especificidade pela afinidade pelo tecido (afinidade pelos receptores dos tecidos) e com a forma de aplicação da droga. 
Simpatomiméticos: drodas que estimulam o sistema nervoso simpático
Diretos: um agonista que age com um receptor adrenégicos, estimulando diretamente o receptor e exercendo efeito sobre ele.
Indiretos: aumenta a transmissão adrenérgica para o tecido, mas tem pouca ou nenhuma ação sobre o tecido.
DIRETOS:
Eles agem como agonistas adrenérgicos, imitando a noradrenalina e adrenalina (agonistas endógenos do sistema nervoso simpático, os endógenos podem ser usados, mas só em casos de urgência extrema porque geram conseqüências importantes ao organismos se usadas deliberadamente)
Diferenças entre noradrenalina e adrenalina: 
A adrenalina possui o CH3 (um grupamento amina metilado/metil), porém ambos são catecolaminas, a união de um catecol com uma amina. Podemos pegar a noradrenalina e somada a uma enzima que adicionará o grupo metil e transformar a noradrenalina em uma adrenalina.
Essa metilação faz com que haja uma especificidade diferente entre a adrenalina e a noradrenalina.
Quais são receptores adrenégicos: todos receptores adrenérgicos são metabotrópicos, ou seja, são acoplados à proteína G sem exceções.
- Alfa 1 acoplados À proteína Gq, sistema do IP3 e DAG (regulam aumentando os níveis de cálcio)
 	- Alfa 2 acoplados À proteína Gi, sistema de inibição da adenilato ciclase, reduindo os níveis de AMPc.
- Beta 1 e Beta 2 (o Beta 3 não é muito estudado pela indústria farmacêutica ) acoplados À proteína Gs, sistema de estimulação da adenilato ciclase, aumentando os níveis de AMPc.
Ponto de partida é a molécula de noradrenalina, que pode ser metilada no N-terminal, para que se torne adrenalina, que vai então preferir mais os receptores Beta, do que os receptores Alfa. Então, aquela molécula de noradrenalina, quando vira adrenalina se torna mais SELETIVA aos receptores beta. 
Adição de alfa-metil aumenta a potencia do Alfa 2, e diminuía a ação da MAO. 
Remoção da hidroxila dopamina e fica com baixa afinidade pelos receptores adrenérgicos.
Remoção do OH do catecol abole a ação agonista
Efeitos farmacológicos:
Alfa 1 (Gq ) Gera vasoconstricção periférica (gerando aumento da pressão arterial ao mesmo tempo devido a constricção vascular) e inibição da secreção nasal
Alfa 2 ( G1 ) Gera vasoconstricção periférica, e inibição pré sináptica (por meio de modulação via alça de feedback para a liberação das vesículas de neurotransmissores – muito neurontransmissor age na própria membrana pra avisar que tem muito NT na fenda sináptica)
Beta 1 ( Gs ) Faz a cardioestimulação e modula aumentando a secreção de renina 
Beta 2 ( Gs ) Gera brônquiodilatação e faz vasodilatação de capacitância. Aumenta a capacidade respiratória, devido a capacitância da musculatura lisa dos próprios brônquios que aumenta o espaço pro ar passar. 
Classificação farmacológica: 
Exemplos de drogas
Qual a potência agonistas ˂ ou ˃
Estrutura química
Farmacologia Básica das drogas (efeito farmacológico e mecanismos de ação)
Farmacologia clínica/terapêutica ( indicações clínicas e efeitos adversos)
Agonistas Alfa-adrenérgicos:
Fenilefrina /metoxamina
Potência agonistas: alfa 1 ˃ alfa 2 ˃˃˃ beta 
 (preferência por alfa 1, pode em alguns casos agir em alfa 2, e raramente em receptores beta)
Efeitos farmacológicos da injeção intravenosa de uma solução de fenilefrina: 
Aumento da pressão arterial devido a vasoconstricção periférica, e gera diminuição na freqüência cardíaca. (bradicardia). Quando a fenilefrina age no receptor alfa 1, ela gera estimulação da liberação das vesículas de cálcio, que vão gerar o deslocamento da cabeça das miosinas, e aumentar a P.A, e o aumento da P.A vai gerar o estímulo do barorreflexo diminuindo assim a freqüência cardíaca, via aumento do SNAparassimpático e diminuição da ação do SNAsimpático, gerado bradicardia.
 Uso clínico:
Estados hipotensivos/hipovolêmicos: podem ser usados drogas de alfa1 agnistas, pois ajudam com a vasoconstricção periférica, mantendo assim a homeostase. 
Choques cardiovasculares
Descongestionantes nasais, e midriáticos (aumenta o diâmetro pupilar)
 Efeitos adversos:
Bradicardia reflexa, hipertensão, dessensibilização.

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