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Matriz Discursiva historia do Brasil Sociedade e Cultura e e Interpretação de Texto

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Matriz Discursiva do MÓDULO A Fase I – 21/03 até 08/04/2016.
Disciplina(s):
História do Brasil I - Sociedade e Cultura
Prática Profissional - Língua Portuguesa e Produção de Texto
Questão 1/5
No dia seguinte ao decreto da libertação, negros e negras deixaram apressadamente os lugares onde tinham vivido durante longo tempo nas humilhações da escravidão e, das fazendas e sítios, afluíram em direção às cidades próximas. A maior parte desses novos cidadãos livres tinham pequenas economias. Ora, seu primeiro ato foi correr às lojas de calçados. A escravidão, com efeito, não lhes dava o direito de se calçar, e parecia claro como o dia a essas bravas gentes que iriam se equiparar aos seus senhores de ontem usando, como eles, botas e borzeguins.
WISSENBACH, Maria Cristina Cortez. Da escravidão à liberdade: dimensões de uma privacidade possível. In: SEVCENKO, Nicolau (Org.) História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. P. 53 e 54. 
O excerto refere-se à condição de homem livre conquistada pelos escravos pós-independência. A partir dos conhecimentos adquiridos através das aulas e do livro base, explique como qual foi à reação destes libertos no período pós-abolição.
Resposta Esperada: Argumentar que com o advento da abolição, a primeira reação dos libertos foi impor a sua nova condição aos ex-senhores. Mesmo diante da oferta de trabalho remunerado, nem sempre era possível submetê-los novamente à disciplina da atividade. P.119
Questão 2/5
Casar foi coisa que ela [Senhora] nunca pretendeu depois de conhecer a sua força de viúva. Dizia muitas vezes com ar de queixa, mas eu sabia que era mostrando poder:
- Mulher viúva é o homem da casa. – Ou então: - Mãe viúva é mãe e pai.
QUEIROZ, Rachel de. Dôra, Doralina. 6 ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 2006. p. 20.
 
O texto de Rachel de Queiroz dá conta de um fenômeno um tanto incomum, contudo, perfeitamente possível na sociedade patriarcal, qual seja o empoderamento da mulher. Isso posto, discorra, conforme o texto base, em quais momentos poderia se dar tal empoderamento, não deixando de comentar de que forma este poder costumava ser exercido. 
Resposta Esperada: Pressupõe-se que ao responder a questão o aluno consiga discorrer sobre a ideia de que a mulher se tornaria autoritária, ou chefe da família, a partir do momento em que ficara viúva. O autoritarismo da mulher seria uma “cópia” do papel exercido pelo homem em uma sociedade patriarcal. P. 21 
Questão 3/5
Implantada no Brasil como extensão do rádio no conteúdo, no modelo institucional adotado e – nos casos mais emblemáticos – como apêndice de empresas jornalísticas consolidadas, a televisão passou longe dos ideais do serviço público.
FILHO, Laurindo Leal. A TV sob controle: a resposta da sociedade ao poder da televisão. São Paulo: Summus, 2006 . p 10 
O excerto enfatiza a ideia do surgimento da televisão como uma extensão do rádio, muitos dos recursos utilizados pelas emissoras na época ainda eram utilizadas nas rádios em geral. A partir dos seus conhecimentos sobre assunto, embasado nas aulas e no livro, explique em que condições a televisão foi implantada e popularizada no Brasil.
Resposta Esperada: Argumentar que o período pioneiro da televisão se caracterizou por uma grande precariedade técnica. Até os anos 60 não havia entre nós o videoteipe, por isso tudo era feito ao vivo, com inspiração no rádio. P.46
Questão 4/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
“A escola, há algum tempo, abriu suas portas para os filhos das classes desprestigiadas, porém, ao contrário do que estabelecem os PCN, essa mesma escola não possibilita a inserção ativa desses alunos numa sociedade de cultura letrada.”
GOMES, J. J. A atitude dos alunos com relação ao ensino de português. In: MOURA, D. (Org.). Os múltiplos usos da língua. Maceió: Edufal, 1999. P. 214.. 
Com base nos conteúdos abordados nas aulas e no livro-base, explique com suas palavras o que é a ‘norma-padrão’:
Resposta Esperada: Espera-se que o aluno defina a norma padrão, com base na definição proposta nas aulas e no livro-base: “Norma-padrão é o conjunto de formas e construções de uma língua utilizadas por pessoas de elevado grau de escolaridade e que vivem em grandes centros urbanos. Além disso, serve como parâmetro para os meios de comunicação social, e para atividades administrativas da vida pública.” (Livro-base, p.42)
Questão 5/5
 
Leia o fragmento de texto a seguir:
 
“Por isso, a cada formação ideológica corresponde uma formação discursiva, que é um conjunto de temas e de figuras que materializa uma dada visão de mundo. Essa formação discursiva é ensinada a cada um dos membros de uma sociedade ao longo do processo de aprendizagem linguística.”
FIORIN, J. L. Linguagem e Ideologia. São Paulo: Ática, 2001. P.32. 
De acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base, explique com suas palavras porque o ensino da ‘gramática normativa’ nas escolas não necessariamente forma escritores qualificados.
Resposta Esperada: Espera-se que o aluno discorra brevemente sobre o fato de a gramática normativa ocupar-se da descrição e análise da norma-padrão, através de conceitos gramaticais. No entanto, aprender a gramática de uma variedade de uma língua, não implica aprender a língua em uso, logo não implica saber ler e escrever efetivamente. “O aprendizado de nomenclaturas gramaticais, tais como a classificação morfológica das palavras e a definição de conceitos sintáticos, não torna ninguém proficiente usuário da norma-padrão. Uma coisa é aprender a língua em uso, outra é aprender a norma-padrão.” (livro-base, p.43)

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