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Epidemiologia História

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Introdução à 
Epidemiologia 
Juliana Balbinot Hilgert 
Março 2013 
Referências bibliográficas 
 Understanding the Fundamental of Epidemiology. An 
evolving text. Victor J. Schoenbach; Wayne Rosamond 
 Epidemiologia teoria e prática. Maurício Gomes 
Pereira. Editora Guanabara Koogan, 1996 
 Epidemiologia. Roberto A. Medronho. Editora 
Atheneu, 2002 
 Delineando a pesquisa clínica. Stephen B. Hulley e 
cols. Editora Artmed, 2a. Edição, 2003 
 Bioestatística. Princípios e aplicações. Sidia M. 
Callegari-Jacques. Editora Artmed, 2003 
 Epidemiologia e Saúde. Maria Zélia Rouquayrol e 
Naomar de Almeida Fo.. Medsi, 1999 
 Manual de Iniciação em Pesquisa em Saúde – José R. 
Goldim, Da Casa Editora, 2000 
História 
 Primórdios 
 Grécia antiga – Deus Asclépio: Higéia e 
Panacéia 
 
 Hipócrates (460 A.C.) 
• Rejeitar superstições 
• "To him medicine owes the art of clinical 
inspection and observation" 
• Primeiro a descrever muitas condições 
médicas 
• “The Father of Medicine” 
 
 
 
História 
 Primórdios 
 
 Hipócrates (460 A.C.) 
• Epidemiologia nasceu (e 
morreu) com Hipócrates. Seus 
herdeiros reprimiram o espírito 
coletiva e resgataram Panacéia 
(senso mercadológico) 
• Algumas obras: Sobra as 
epidemias (pneumonia, 
tuberculose e malária); Sobre 
Area, Águas e Lugares; Sobre a 
Dieta. 
 
História 
 Primórdios 
 
 "Os homens deveriam saber que é do 
cérebro, e de nenhum outro lugar, que 
vêm as alegrias, as delícias, o riso e as 
diversões." 
 "Tudo acontece conforme a natureza". 
 "Os homens pensam que a epilepsia é 
divina meramente porque não a 
compreendem. Se eles denominassem 
divina qualquer coisa que não 
compreendem, não haveria fim para as 
coisas divinas." 
 "Aos doentes tenha por hábito duas coisas 
- ajudar, ou pelo menos não produzir 
danos." 
 
História 
 Primórdios 
 Roma 
• Galeno (130 d.C.). Obras sobre 
anatomia e fisiologia. 
• Crítica a Hipócrates. 
• Estudos sobre fisiologia: Sangue dentro das 
artérias e não ar 
• Circulação independente de cada órgão 
História 
 Primórdios 
 Roma 
• Médicos escravos gregos – medicamentos 
(muitos fármacos para poucos enfermos) 
• Ideologia religiosa início da Idade Média 
(entre séculos V e X) 
• Hegemonia do Catolicismo – caráter médico-
religioso (amuleto, cultos a santos) 
• Salvação da alma – perdição do corpo 
• Ricos (médicos privados) e pobres (exercida 
por religiosos por caridade ou leigos como 
barbeiros) 
 
 
História 
 Primórdios 
 Medicina árabe (apogeu séc. X) 
• Baseado nos textos Hipócrates 
• Prática de saúde pública (registros 
informações demográficas até 
vigilância epidemiológica) 
 
 
História 
 Clínica e estatística – séc.XVII/XIX 
 Clínica moderna e ciência 
epidemológica 
 Contagem de enfermos 
 Hospital – hospitalidade – médicos 
• Epidemiologia formação histórica – saber 
clínico racionalista– luta: leigos e 
religiosos; unitários (hospital); fisiologia. 
• Segundo eixo da formação histórica: 
estatística 
História 
 Clínica e estatística – séc.XVII/XIX 
 Pós-renascimento: Riqueza do povo, 
poder política – exército – contagem 
 Estatística (atributos da nação) – 
probabilidades – tábua de vida – 
mortalidade (inform. em saúde) 
 ‘idéia sanitária’ – sujeira/mau cheiro 
 
História 
 Medicina social 
 Inglaterra – força de trabalho – 
deteriorização as condições de saúde 
• Medicina na Inglaterra controle da saúde 
e do corpo dos mais pobres para torná-
las mais aptas ao trabalho. 
 
História 
 Medicina social 
 França – Medicina urbana 
• Matadouros e cemitérios 
transferidos para periferia 
• Arejamento da cidade 
(acreditava-se que o ar causava 
doenças) 
• Locais para dejetos humanos e 
lavagem de roupa 
• Água e esgoto que não 
entrassem em contato 
História 
 Medicina social 
 Alemanha – medicina de estado - Polícia 
médica – vigilância das enfermidades – 
higiene 
• Morada humana; edificação da morada humana; 
instalações de limpeza pública 
• Canalização 
• Animais mortos fora das ruas 
• Indústrias poluentes fora das cidades 
• “Falta de limpeza era responsável pelo 
surgimento das doenças nas cidades alemãs” 
 
História 
 Medicina social 
 Clínico X saber numérico X 
engajamento social??? 
 
In miasma theory, diseases were caused 
by the presence in the air of a miasma, a 
poisonous vapor in which were 
suspended particles of decaying matter 
that was characterized by its foul smell. 
The theory originated in the Middle Ages 
and endured for several centuries. That a 
killer disease like malaria is so named - 
from the Italian mala ‘bad’ and aria ‘air’ - 
is evidence of its suspected miasmic 
origins. 
História 
 Avanço fisiologia, patologia 
e bacteriologia (Koch, 
Pasteur) – dispensado 
vertente social?? Doenças 
infecto-contagiosas (nova 
panacéia científica) 
 John Snow – pai da 
epidemiologia 
• (1850-1854) cólera (teoria do 
miasma – teoria do germe) 
 
História 
 Retardo no processo de constituição da 
Epidemiologia – transmissão e controle de 
doença infecto-contagiosa (1860-1900) 
 Medical Education in the US and Canada 
(Flexner) – enfoque reducionista: 
individualista e subindividual; 
coletivo/individual; privado/público;… 
 Fundação Rockefeller – (1914) Johns 
Hopkins – “Escola de Saúde Pública” 
 
 
 
História 
 Sagraçao da Epidemiologia 
 Escola de Saúde Pública 
 Técnicas estatísticas – doenças transmissíveis 
 London School of Tropical Medicine 
 Crise de 1929 – caráter social e cultural das doenças 
 Retorno do social se fez pelo recurso à Epidemiologia. 
 Epidemiologia – privilegiar o coletivo 
 Conceito de risco – mortalidade materna – turberculose 
 Décadas 30 e 40 – prevenção 
 Segunda guerra – métodos para medir saúde 
História 
 Década de 50 – estudos de coorte 
(Framingham) e EC (Hill) 
 Viés e bioestatística – grandes 
amostras 
 Anos 60 – computação 
 Décadas 70-80: softwares 
específicos; epidemiologia clínica 
 
Conceitos básicos 
 Exemplos clássicos de investigação 
epidemiológica 
 Escorbuto 1747 
 Cólera 1850 
 Câncer de pulmão e cigarro 
 Fluoreto e cárie dental 
 Doença cardiovascular 
 Rastreamento de câncer de mama 
 
JAMES LIND (1747) of 18 th century made notable contributions 
to the growth of epidemiology. James Lind, a naval 
surgeon, conducted a true experiment on his 12 soldiers 
suffering from scurvy. He made them into six pairs and 
supplemented each pair’s diet with 1) vinegar, 2) mixture of 
nutmeg, garlic, mustard and tamarind in barley water, 3) 
elixir vitriol, 4) sea water, 5) cider, and 6) two oranges and 
one lemon for six days. Limeys, the pair which has taken 
oranges and lemons showed improvement from Scurvy and 
it was a proved that fresh fruits relieved scurvy. This is a 
true experiment he carried out where in he deliberately 
modified the diets to get the desired information. 
 
Dr. A. K. AVASARALA MBBS, M.D. 
 PROFESSOR & HEAD DEPT OF COMMUNITY MEDICINE & EPIDEMIOLOGY 
 PRATHIMA INSTITUTE OF MEDICAL SCIENCES, KARIMNAGAR, A.P. 
 
 John Snow (1849) is a physician for 
Queen Victoria and great epidemiologist. 
He is a philosophical genius because he 
could control cholera in London even 
before the causative organism was 
discovered and found out how cholera 
spreads. His genius showed in his 
meticulous and scientific way of 
conducting the natural experiment to 
prove his hypothesis that contaminatedwater is the vehicle for the cholera 
spread. He thoughtfully considered all 
other causes that may confound his 
hypothesis and wisely neutralized them. 
He had seen that no difference whatever 
existed, either in the houses or the 
people receiving water supply of two 
water companies, or in any physical 
conditions with which they are 
surrendered. 
 
 
AUSTIN BRADFORD HILL, in mid 1900, gifted to the 
concept of Randomization for the epidemiological 
growth. It enhanced the value of all the experiments 
that were carried in later years as it eliminates the 
biases (systematic errors) and neutralizes all the known 
and unknown confounders in the studies. In the present 
century, any scientific experiment, test, drug, method is 
accepted only after it is subjected to randomized 
controlled trials. All present clinical trials are 
randomized ones and as the randomization made the 
procedure more scientific, it is carried out first in any 
study. His experiments in 1954, to prove causal 
relationship between smoking and lung cancer really 
speeded up the growth of epidemiology. 
 
Conceitos básicos 
 Epidemiologia 
 Estudo da distribuição e dos 
determinantes dos eventos ou 
padrões de saúde em populações 
definidas, e a aplicação deste estudo 
para controlar problemas de saúde. 
• Descritiva: o quê, onde e quando 
• Analítica: como e porquê 
 
Conceitos básicos 
 Objetivos principais da epidemiologia (IEA): 
 Descrever a distribuição e a magnitude dos 
problemas de saúde nas populações 
humanas. 
 Proporcionais dados essenciais para o 
planejamento, execução e avaliação das 
ações de prevençào, controle e tratamento 
das doenças, bem como para estabelecer 
prioridades 
 Identificar fatores etiológicos na gênese das 
enfermidades 
 
Conceitos básicos 
 Outra definição para epidemiologia: 
 “ciência que estuda o processo saúde-
doença em coletividades humanas, 
analisando a distribuição e os fatores 
determinantes das enfermidades, danos à 
saúde e eventos associados à saúde 
coletiva, propondo medidas específicas de 
prevençào, controle ou erradicação de 
doenças, e fornecendo indicadores que 
sirvam de suporte ao planejamento, 
administração e avaliação das ações em 
saúde.” 
Ocorrência de doença ou não-
doença envolvendo pessoas 
agregadas em sociedade, 
coletividades, comunidades, 
grupos demográficos, classes 
sociais ou qq outro 
Doenças 
infecciosas, não 
infecciosas ou 
agravos à 
integridade física 
Modo 
específic
o porque 
ocorre 
nos 
grupos o 
processo 
biológico 
Distribuição da variabilidade da frequencia das doenças 
de ocorrência em massa, em função das variáveis 
ambientais e populacionais, ligadas ao tempo e espaço 
Fatores determinantes: envolve a 
aplicaçao do método epidemiológico ao 
estudo de possíveis associações entre um 
ou mais fatores 
Conceitos básicos 
 Ciência epidemiológica 
 Clínica 
 Estatística 
 Medicina social 
 Pilares da epidemiologia 
 Ciências biológicas 
 Ciências sociais 
 Estatística 
 
 
 
Conceitos básicos 
 Estatística 
 É a ciência que tem como objetivo 
orientar a coleta, o resumo, a 
apresentação, a análise e a 
interpretação dos dados, divide-se em 
descritiva e inferencial. 
 Bioestatística 
 Aplicação da estatística sobre dados 
provenientes das ciências biológicas. 
 
 
 Investigação científica 
 “A Ciência é, e continua a ser, uma 
aventura”. Edgar Morin 
 “Tudo que alguém imagina, torna-se 
real”. Pablo Picasso 
 Objetivo – gerar novos conhecimentos 
 Planejamento – execução – 
divulgação

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