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Aprendizagem Organizacional e Teoria Social Cognitiva

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Competências Gerenciais
Eduardo Name
Risk
Aula 7
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Temas
Aprendizagem organizacional
Teoria do Aprendizado 
Social ou Teoria Social 
Cognitiva 
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© Tarragona | Dreamstime.com
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Aprendizagem organizacional
Organizações = “aprender a aprender”, renovação (FLEURY; FLEURY, 2004):
 mudanças tecnológicas;
 comportamento do consumidor;
 surgimento de novos produtos e serviços.
Capacidade de adaptação às aceleradas mudanças.
Processo de aprendizagem organizacional: estratégia criativa e produtiva de construir o futuro desejado pela empresa (SENGE, 1990).
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Níveis de aprendizagem
Nível do indivíduo: conhecimento tácito e explícito. 
 Conhecimento tácito: experiência e arcabouço de conhecimentos do próprio indivíduo, acumulado e internalizado ao longo de sua vida.
 Conhecimento explícito: maneiras formais e racionais de aprender.
Fonte: (NONAKA; TAKEUCHI, 1995)
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Níveis de aprendizagem
Nível do grupo: aprendizagem - processo social e coletivo:
 observar como o grupo aprende;
 como combina os conhecimentos e as crenças individuais, 
integrando-as em
esquemas coletivos
partilhados.
Fonte: (NONAKA; TAKEUCHI, 1995)
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© Corepics Vof | Dreamstime.com
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Níveis de aprendizagem
Nível da organização: processo de aprendizagem individual, de compreensão e interpretação partilhados pelo grupo, torna-se institucionalizado (memória organizacional):
Cultura organizacional
Regras e normas de conduta
Procedimentos e manuais operacionais
Artefatos e elementos simbólicos
Fonte: (NONAKA; TAKEUCHI, 1995)
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Teoria do Aprendizado Social
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Albert Bandura (1925), canadense, 
 professor da Universidade de Stanford (EUA).
Determinismo recíproco: probabilidade de 
 associação entre eventos cognitivos,
ambientais 
 e comportamentais afetarem-se
mutuamente em graus variados.
Comportamento, cognição e ambiente 
constituem fatores que influenciam
os contextos humanos. 
http://learningandtheadolescentmind.org
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Ambiente
Cognição
Comportamento
Teoria do Aprendizado Social: modelo do determinismo recíproco 
Fatores ambientais, cognitivos e comportamentais 
são responsáveis de modo recíproco pelas ações 
humanas. 
O grau de influência de cada um varia conforme a 
circunstância. 
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O que é cognição?
“Processos internos envolvidos em extrair sentido do ambiente e decidir que ação deve ser apropriada” (EYSENCK; KEANE, 2007, p. 11). 
“Incluem atenção, 
percepção, aprendizagem,
memória, linguagem, 
resolução de problemas,
raciocínio e pensamento”
(EYSENCK; KEANE, 2007, p. 11). 
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© Ratch0013 | Dreamstime.com
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Teoria Social Cognitiva: fatores básicos
Intencionalidade / capacidade simbólica
Capacidade vicária
Capacidade de previsão
Capacidade autorreguladora
Capacidade autorreflexiva
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© Pogonici | Dreamstime.com
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Intencionalidade / capacidade simbólica
Seres humanos agem sobre o mundo de modo intencional, seus atos são dotados de sentido e intenção (BANDURA, 2008b).
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“Representação de um curso de ação futuro. 
Não é uma simples expectativa ou previsão 
de ações futuras, mas um compromisso 
pró-ativo com sua realização” (BANDURA, 2008b, p. 74).
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Capacidade vicária
O ser humano pode aprender por imitação ou modelos. 
Aprendizagem vicária: 
"novas respostas são adquiridas ou respostas já existentes são modificadas":
observação do comportamento de outras pessoas;
não há desempenho aberto do observador durante o período de exposição ao modelo 
(COSTA, 2008). 
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Capacidade de previsão
Indivíduos: objetivos a si mesmos, estabelecem as prováveis consequências de suas ações, planejam-nas de modo a obterem êxito e a evitarem o fracasso. 
Acontecimentos futuros: previstos e transformados em fatores motivadores capazes de influenciar o comportamento atual. 
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Capacidade autorreguladora
Os sujeitos não apenas planejam e antecipam suas ações. 
Após estabelecerem um plano, eles devem se empenhar em esforços e comportamentos adequados que os levem às metas 
propostas. 
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© Photographerlondon | Dreamstime.com
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Autorregulação
“Mecanismo interno consciente e voluntário de controle, que governa o comportamento, os pensamentos e os sentimentos pessoais tendo como referência metas e padrões pessoais de conduta a partir dos quais se estabelece consequência para o mesmo”.
(POLYDORO; AZZI, 2008, p. 151).
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Capacidade autorreflexiva
Autoconsciência reflexiva: as pessoas avaliam suas motivações, valores, o significado das buscas de suas vidas.
(BANDURA, 2008b).
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© Erik Reis | Dreamstime.com
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Capacidade autorreflexiva
Crenças: para que os indivíduos empenhem-se em seus objetivos, é preciso que acreditem ter condições de alcançar os resultados esperados e, assim, se precaver
dos insucessos, o 
que lhes permite 
superar as 
dificuldades 
existentes.
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© Sindlera | Dreamstime.com
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Referências
BANDURA, A. A teoria social cognitiva na perspectiva da agência. In: BANDURA, A.; AZZI, R. G.; POLYDORO, S. et al. Teoria social cognitiva: conceitos básicos. Porto Alegre: Artmed, 2008b. p. 69-96.
COSTA, A. E. B. Modelação. In: BANDURA, A.; AZZI, R. G.; POLYDORO, S. et al. Teoria social cognitiva: conceitos básicos. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 123-148.
EYSENCK, M. W.; KEANE, M. T. Manual de psicologia cognitiva. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 
NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, 1997. 
POLYDORO, S. A. J.; AZZI, R. G. Autorregulação: aspectos introdutórios. In: BANDURA, A.; AZZI, R. G.; POLYDORO, S. et al. Teoria social cognitiva: conceitos básicos. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 149-164.
SENGE, P. The fifth discipline: the art and pratice of the learning organization. New York: Doubleday: Currency, 1990.
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Competências Gerenciais
Eduardo Name 
Risk
Atividade 7
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Mapear a organização
Objetivo
 Refletir sobre onde você se encaixa na empresa em que trabalha e como está conectado aos outros setores.
Compreender a estrutura geral da empresa, irá auxiliá-lo a identificar onde deve buscar informações e para onde deve encaminhá-las.
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Fonte: QUINN, R. E. et al. Competências gerenciais: a abordagem de valores concorrentes na gestão. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
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Mapear a organização
Atividade
(1) Consiga uma cópia do organograma da empresa em que você trabalha:
Fonte: QUINN, R. E. et al. Competências gerenciais: a abordagem de valores concorrentes na gestão. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
Observe como a estrutura da empresa é apresentada;
Há algo que indique como os diferentes setores da organização trabalham juntos?
As diferenças de poder e hierarquia são evidentes?
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Mapear a organização
Atividade
(1) Continuação:
Caso você precisasse formar uma equipe interfuncional para trabalhar em um projeto, está claro quem precisaria compor a equipe?
Fonte: QUINN, R. E. et al. Competências gerenciais: a abordagem de valores concorrentes na gestão. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
Há divisões ou unidades que poderiam estar competindo por clientes?
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Mapear a organização
Atividade
(2) Pense no cargo que você desempenha na empresa e desenhe um novo quadro:
Fonte: QUINN, R. E. et al. Competências gerenciais: a abordagem de valores concorrentes na gestão. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
Coloque-se no centro e desenhe conexões com todos os setores da organização dos quais você 
 depende para efetivar seu trabalho;
De quais áreas você depende mais?
Quais áreas dependem de suas contribuições para executar o trabalho?
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Mapear a organização
Reflexão
A estrutura formal encontrada na maior parte dos organogramas é uma representação moderadamente precisa de como as coisas de fato funcionam;
Gestores efetivos precisam compreender não apenas as funções e responsabilidades formais
da organização;
Conhecer as redes informais que ajudam ou impedem a realização das tarefas.
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Fonte: QUINN, R. E. et al. Competências gerenciais: a abordagem de valores concorrentes na gestão. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

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