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Perfil Longitudinal e Seção Transversal Topografia II Aula III Gislaine Luvizão 2016-1 PERFIL LONGITUDINAL É o corte do terreno e da estrada projetada por uma superfície vertical que contém o eixo da planta. PERFIL LONGITUDINAL Deve ser escolhido de forma que permita aos veículos percorrerem a estrada uma razoável uniformidade de operação. PERFIL LONGITUDINAL Fatores que influenciam na escolha do perfil: • Custo da estrada • Custo de terraplenagem • Condições geológicas • Obras de drenagem • Estabilização de taludes • Outros PERFIL LONGITUDINAL Para o projeto do perfil longitudinal da estrada é necessário que inicialmente seja levantado o perfil do terreno sobre o eixo do traçado escolhido. PERFIL LONGITUDINAL Anteprojeto: • Escala horizontal 1:10.000 • Como as diferenças de altitude são pequenas em relação às distâncias horizontais, sempre é adotada uma escala vertical dez vezes maior que a horizontal a fim de possibilitar uma boa visualização do perfil. • Quando for adotada escala horizontal 1:10.000, a escala vertical deverá ser 1:1.000. PERFIL LONGITUDINAL Projeto: • Escala horizontal 1:2.000 • É importante um nivelamento do eixo com maior precisão. • Escala horizontal 1:2.000 e vertical 1:200. PERFIL LONGITUDINAL RAMPAS Com base no comportamento dos veículos nas rampas, podemos obter elementos para a determinação das inclinações máximas admissíveis. Classe do Projeto Relevo Plano Ondulado Montanhoso Classe 0 3 4 5 Classe I 3 4,5 6 Classe II 3 5 6 Classe III 3 5 a 6 6 a 7 Classe IV 3 5 a 7 6 a 9 ESTUDO DA PARÁBOLA DO 2.º GRAU Onde: PIV = ponto de interseção das tangentes PCV = ponto de curva vertical = início da curva vertical PTV = ponto de tangente vertical = fim da curva vertical Lv = comprimento da curva vertical (projeção horizontal) I1 = inclinação da primeira rampa (+) ascendente; (-) descendente I2 = inclinação da segunda rampa (+) ascendente; (-) descendente i = diferença algébrica de inclinação = i2 – i1 ESTUDO DA PARÁBOLA DO 2.º GRAU Em projeção horizontal, a distância entre o PCV e o PIV é igual à distância entre o PIV e o PTV e ambas são iguais à metade do comprimento da curva Lv. ESTUDO DA PARÁBOLA DO 2.º GRAU Coordenadas, em relação ao PCV, de alguns pontos singulares da curva ESTUDO DA PARÁBOLA DO 2.º GRAU Coordenadas, em relação ao PCV, de alguns pontos singulares da curva Ponto x y PCV 0 0 PTV Lv PIV M V 2 )( 21 Lvii 2 Lv 2 1 Lvi 2 Lv 28 1 LviLvi i Lvi 1 )2( 2 1 i Lvi • Seção transversal de uma estrada é composta pelos seguintes elementos: SEÇÃO TRANSVERSAL Faixa de tráfego, Pista de rolamento, Acostamentos, Taludes laterais, Plataforma, Espaços para drenagem, Separador central, Guias, Faixa de domínio, Pistas duplas independentes. SEÇÃO TRANSVERSAL Faixa de tráfego é o espaço destinado ao fluxo de uma corrente de veículos. Pista de rolamento é o conjunto de duas ou mais faixas de tráfego. Seção transversal SEÇÃO TRANSVERSAL A largura de cada faixa de tráfego tem grande influência na segurança e no conforto dos veículos. È composta pela largura do veículo-padrão (U) acrescida dos espaços de segurança (c): L = U + 2c. Seção transversal • Quanto maior o espaço “c”, maior será a segurança e o conforto que a estrada proporcionará. • Um veículo comercial padrão possui: – U: 2,60 m – c: 0,50 m. Tabela 01: Largura pista de rolamento (m) * No caso de rodovias não pavimentadas, a largura total desejável para a plataforma é de 9,20 m para aterros e de 10,20 m para cortes, incluindo dispositivos de drenagem. A largura mínima é 8,60 m SEÇÃO TRANSVERSAL Acostamentos: São faixas laterais, do lado externo das pistas, destinadas a paradas de emergência dos veículos. A inclinação transversal deve variar de 3 a 5% dependendo do tipo de revestimento do acostamento. SEÇÃO TRANSVERSAL Taludes laterais: Em taludes de corte e de aterro devem usar inclinações suaves, acomodando-os ao terreno natural de forma contínua, sem variações bruscas de declividade, de forma harmoniosa. SEÇÃO TRANSVERSAL Plataforma: Denomina-se plataforma o espaço compreendido entre os pontos iniciais dos taludes, isto é, a base do talude no caso de corte e o topo do talude no caso de aterro. A plataforma contém pistas, acostamentos, espaços para drenagem e separador central no caso de pistas duplas. SEÇÃO TRANSVERSAL Espaço para drenagem: A vida do pavimento está intimamente ligada a existência de uma drenagem eficiente que escoe para fora da estrada a água superficial em razão das chuvas e impeça a eventual chegada de águas subterrâneas à base do pavimento. SEÇÃO TRANSVERSAL Separador central: Nas estradas de pista dupla, é o separador central que divide as pistas do rolamento. Pode ser constituído por defensas metálicas ou de concreto, por calçadas com guias, ou por canteiros gramados, que evitam erosão e compõem o paisagismo. SEÇÃO TRANSVERSAL Faixa de domínio: É a faixa de terra destinada à construção, operação e futuras ampliações da estrada. Tabela 06: Faixas de domínio mínimo (m) Largura da faixa de domínio (m) Classe da rodovia Mínima Proximidade de cidades Classe E 100 120 Classe I 50 80 Classe II 50 80 Classe III 50 80 SEÇÃO TRANSVERSAL Seção transversal é o corte da estrada feito por um plano vertical ao eixo, define e posiciona os diversos elementos que compõem a estrada. Os elementos geométricos que compões a seção transversal de uma estrada e suas dimensões são escolhidos e determinados em função do volume e características do tráfego, classe e importância da estrada e condições mínimas de segurança. SEÇÃO TRANSVERSAL Nos trechos em tangente, as pistas devem ter uma inclinação transversal mínima de 2% para escoamento de águas superficiais (chuvas), a partir do eixo, caindo para os dois lados de forma a reduzir a distância de percurso das águas superficiais. SEÇÃO TRANSVERSAL Pista Dupla Pista Simples SEÇÃO TRANSVERSAL Pista Simples Pista Simples SEÇÃO TRANSVERSAL Pista Dupla SEÇÃO TRANSVERSAL Pista de múltiplas faixas Pista Dupla
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