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Fichamento sobre Imannuel Kant

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS 
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resenha sobre Immanuel Kant 
 
 
 
 
Larissa Quinelli 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2013 
Larissa Quinelli 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resenha sobre Immanuel Kant 
 
 
Resenha sobre o trecho Immanuel 
Kant como AED da disciplina de 
Filosofia, sob a supervisão da 
professora Eliana Curado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2013 
 
Resenha sobre Immanuel Kant 
 
A paz perpétua 
Um projeto filosófico 
(1795/96) 
 
 
Kant afirma que o homem não conhece o mundo mas o conhecimento do 
conhecimento; que nós conhecemos o conhecimento das coisas e que a forma é o 
tratado de paz; Na Paz perpétua de Immanuel Kant, é o período em que acontece guerra 
entre Espanha, Prússia e França. Kant achava que esse Tratado de Paz da Baviera seria 
apenas momentâneo, pois a paz só seria estabelecida quando um vencesse subjugando 
os demais. Ele defendia, portanto, uma paz sustentável, através da Monarquia Universal 
(Danti). 
Kant procura resolver apenas um problema em especial: a paz; entendendo que a 
paz entre os Estados é possível, mas é necessário tirar os Estados de seu estado de 
natureza; isto é, do estado de guerra. 
O filósofo apresenta duas formas de solucionar o conflito: o processo e a força. 
A primeira considerada o modo racional (É necessário uma legislação internacional 
admitida por uma instituição internacional), se contrapondo à segunda, como método 
irracional. 
Considerando a soberania absoluta dos Estados, Kant apresenta os artigos 
preliminares para a paz perpétua entre os Estados, dividindo-as em seis. O primeiro, 
Kant condena qualquer acordo que não apresente a paz, isso é, invalida qualquer tratado 
de paz que possua reservas secretas de elementos para uma futura guerra; considerando 
a existência de um armistício, adiantando as hostilidades e não a paz. 
No segundo artigo, Kant proíbe a anexação de um Estado a outro, ou seja, 
nenhum estado independente poderá ser adquirido por outro mediante troca, compra, 
herança ou doação, pois o Estado não é patrimônio e as pessoas não são coisas; tudo 
isso contraponha ia-se a ideia do contrato originário. 
No terceiro artigo, o autor afirma que o desarmamento é condição essencial da 
busca pela paz; os exércitos permanentes deverão com o tempo desaparecer totalmente. 
Exatamente por isto, Kant também era contra o exército involuntário. 
O quarto artigo, Kant afirma não poder haver dívidas entre os Estados; não se 
devem admitir dívidas públicas em relação aos assuntos de política exterior; isto é, um 
Estado não poderá tornar-se credor de outro, a não ser que a dívida pública seja para a 
construção de estruturas. 
Nenhum Estado pode promover ingerências em assuntos de outro Estado; este é 
o argumento utilizado por Kant no artigo quinto. Há exceção: no caso de anarquia; visto 
que a anarquia cria condições de genocídios. Quando há anarquia, não há Estado, nem 
soberania e nem quebra de soberania. 
Por ultimo, o sexto artigo, Kant fala sobre a conduta em situação de paz e 
guerra. Nenhum Estado em guerra com outro deve permitir tais hostilidades que tornem 
impossível a confiança mútua na paz futura. Mesmo em plena guerra, deve-se ainda 
existir uma confiança no modo de pensar do inimigo, já que, caso contrário, não se 
poderia negociar paz alguma e as hostilidades resultariam numa guerra de extermínio. 
Alguns artigos devem ser cumpridos imediatamente. Desse modo, Kant separa 
artigos definitivos para a paz perpétua entre os Estados. Inicia explicando que o estado 
de paz entre os homens que convivem juntos não é exatamente um estado de natureza 
(estado de guerra), e sim um estado em que, embora não exista uma explosão de 
hostilidades, há sempre uma ameaça constante. Logo, deve-se instaurar um estado de 
paz, pois a omissão de hostilidades não é garantia de paz. 
O primeiro artigo definitivo para a paz perpétua afirma que a Constituição civil 
em cada Estado deve ser republicana; uma constituição fundada nos princípios de 
liberdade dos membros de uma sociedade, da dependência de todos e da igualdade dos 
mesmos, derivando a ideia do contrato originário. 
O segundo artigo defendo o direito das gentes fundamentadas numa federação de 
Estados livres. Isto é, uma federação de povos que, no entanto, não deveria ser um 
Estado de povos. Essa federação supranacional defendendo o Direitos dos povos 
(Direito internacional) e um Sistema legal não poderia ser livre, pois não seria 
obrigatória; e não sendo obrigatória, não seria totalmente admitida pelos Estados; e 
deverá ter fundamentação voltada para a paz. 
Já no terceiro e ultimo artigo definitivo para a paz perpétua entre os Estados, 
Kant apresenta o direito cosmopolita limitado às condições de hospitalidade universal. 
O argumento de Kant quanto a esta hospitalidade se da na afirmação de que todo mundo 
tem direito à face da terra; ou seja, para Kant o direito de um estrangeiro a não ser 
tratado com hostilidade em virtude de sua ida a outro Estado seria hospitalidade.

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