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309-questoes-comentadas-AFO - Carol Alvarenga

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Quer mais conteúdo de qualidade para te ajudar em seu concurso? www.esquemaria.com.br 2/420
Introdução
Como melhor utilizar este eBook?
Olá! Aqui é a Carol Alvarenga, e esta pequena introdução servirá como base para que você 
aproveite ao máximo a leitura deste material.
Basicamente, este é um livro de questões. Só que este livro não é de uma matéria qualquer: 
é de AFO, e AFO deve ser estudada de uma maneira bem específica. Se você não tem uma 
base na matéria, por exemplo, pare por agora! Mesmo aplicando a Tática dos Feras, em 
AFO, você precisará desta base para usar o material que está em sua mão.
Estas questões foram feitas para quem já sabe AFO, mas quer revisar a matéria ou até 
mesmo aprimorar seus conhecimentos no assunto.
Se você se aplica ao que falei acima, bons estudos :)
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Orçamento Público e Princípios Orçamentários 4
Histórico do Orçamento Público 
e Tipos de Orçamentos 41
Funções do Orçamento Público 59
Leis Orçamentárias 67
Créditos Adicionais 153
Ciclo Orçamentário 193
AFO na Constituição Federal 215
Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) 228
Despesas Públicas 263
Receitas Públicas 322
Suprimento de Fundos 370
Restos a Pagar (RPs) 385
Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) 403
Lei 4.320/1964 410
Noções de SIAFI 425
Guia de Recolhimento da União (GRU) 436
Conta Única do Tesouro Nacional (CUT) 447
Retenção e Recolhimento de Tributos Incidentes 
sobre Bens e Serviços 454
Sumário
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Capítulo 1
Orçamento Público 
e Princípios 
Orçamentários
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Cespe – TCE-ES – Auditor de Controle Externo – 2012
Acerca de orçamento público, julgue os próximos itens.
1. O princípio da anualidade orçamentária remonta ao controle parlamentar sobre os impostos e a aplicação 
dos recursos públicos.
Comentário: a Lei Orçamentária Anual é uma LEI (!!!!) e, como toda lei, deve ser observada e aprovada pelo 
poder legislativo (controle parlamentar) todo ano. Portanto, o princípio da anualidade está diretamente 
associado ao controle parlamentar!
Gabarito: certo.
Cespe – TCE-RO – Auditor de Controle Externo – 2013
A respeito de orçamento público, julgue os itens que se seguem.
2. Caso seja aprovada lei complementar que revogue a norma segundo a qual o exercício financeiro deva 
coincidir com o ano civil, mas que mantenha o intervalo de doze meses para o ciclo orçamentário, o princípio 
orçamentário da anualidade permanecerá em vigor.
Comentário: o exercício financeiro é o período determinado de tempo de execução da Lei Orçamentária. 
Um ciclo orçamentário é muito mais abrangente que um exercício financeiro, porque ele engloba não só a 
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execução da LOA, como também o planejamento do Orçamento, a autorização do Orçamento, o controle 
posterior do Orçamento... se o exercício financeiro abrange apenas um desses tópicos do ciclo orçamentário, 
ele é menor do que o ciclo orçamentário.
Sendo assim, caso surja uma lei complementar informando o ciclo orçamentário será de exatamente 12 
meses, a parte da execução (exercício financeiro) será menor do que 12 meses, porque, de acordo com 
o ciclo, ainda se deve planejar e aprovar o orçamento antes que ele seja executado. Por isso, nesse caso, 
o princípio da anualidade não permaneceria em vigor, e seria considerado, apenas, como “princípio da 
periodicidade”, já que o exercício financeiro continuaria a existir, só que dessa vez em um período menor que 
um ano (12 meses).
Atualmente, vale dizer, um ciclo orçamentário é maior do que um ano.
Gabarito: errado.
Cespe – Unipampa – Contador – 2009
Acerca dos princípios que regem o orçamento público, julgue os itens subsequentes.
3. O princípio da unidade, também chamado de princípio da totalidade, não é respeitado no Brasil, pois a 
Constituição Federal (CF) estabelece três orçamentos distintos: fiscal, de investimentos das empresas estatais 
e da seguridade social.
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Comentário: e é assim que a banca cobra... diz que, pelo fato de existirem os orçamentos fiscal, de 
investimentos e da seguridade social o princípio da unidade não é respeitado.
Isso está errado, já que todos estes orçamentos estarão em um único documento (a LOA!).
Gabarito: errado.
Cespe – UFT – Contador – 2004
A propósito do orçamento público (instrumentos, tipos, princípios, elaboração, execução, 
acompanhamento, fiscalização e demais aspectos relacionados), julgue os itens a seguir, 
com base no que dispõem a Constituição Federal, a legislação regente da matéria e os 
escritos dos autores da área pública.
4. Conforme o princípio da especificação, as despesas devem ser classificadas de forma detalhada, 
expressando o planejamento físico e financeiro das ações governamentais, a fim de facilitar sua análise e 
compreensão.
Comentário: de acordo com o especificação, as receitas e despesas devem aparecer no orçamento 
detalhadamente, para que os interessados tenham acesso à informação sobre a origem e aplicação dos 
recursos.
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Gabarito: certo.
Cespe – EBC – Contador – 2013
Em relação aos princípios orçamentários, julgue os itens a seguir.
5. A reserva de contingência, dotação global para atender passivos contingentes e outras despesas 
imprevistas, constitui exceção ao princípio da especificação ou especialização.
Comentário: a reserva de contingência é exceção ao princípio da especificação porque é uma dotação 
global. Tranquilíssima para quem já estudou AFO do jeito certo, né não?
Gabarito: certo.
Cespe – TRE-BA – Analista – 2009
No âmbito do orçamento público, alguns princípios são orientadores para que a peça 
orçamentária atenda a todos os requisitos legais. Considerando esses princípios, julgue os 
itens a seguir.
6. Pelo princípio do equilíbrio, o agente gestor deve equilibrar receitas e despesas a partir da metade do 
exercício do orçamento.
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Comentário: o equilíbrio é definido no projeto da Lei Orçamentária Anual, antes mesmo de começar a 
execução do orçamento, que durará um exercício financeiro (um ano civil).
Gabarito: errado.
Cespe – ECT – Analista – 2011
Julgue os itens que se seguem, acerca de orçamento público.
7. A vedação da realização de operações de crédito superiores às despesas de capital fundamenta-se na 
austeridade econômico-financeira do Estado, que busca não transgredir o princípio do equilíbrio.
Comentário: isso foi o que a nossa Constituição fez... ela disse “ok, a verdade é que a gente realiza 
operações de créditos para equilibrar as receitas e despesas, mas olha só, isso desde que essas operações 
de créditos não excedam as despesas de capital (investimentos)”.
Gabarito: certo.
Cespe – TCE-TO – ACE – 2008
A respeito do orçamento público, julgue o item abaixo (adaptada).
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8. A natureza jurídica do orçamento é matéria pacífica na doutrina, sendo considerado lei em sentido formal 
e em sentido material.
Comentário: essa questão eu só trouxe para você entender como o Cespe cobra... a lei do orçamento, para 
fins de concurso, é lei formal, mas o assunto não é pacífico na doutrina.
Gabarito: errado.
Cespe – TRF – Juiz Federal Substituto – 2013Julgue o item abaixo no que se refere ao processo legislativo brasileiro, de acordo com o 
disposto na CF e o entendimento do STF (adaptada).
9. A lei orçamentária anual tem natureza autorizativa, mas as emendas parlamentares nela inseridas 
constituem matéria de execução obrigatória.
Comentário: a LOA é autorizativa – mesmo as emendas parlamentares não obrigam o Executivo a realizar 
as despesas ali previstas. Alguns dos parlamentares reclamaram disso, porque alguns projetos por eles 
incluídos não eram executados. Por isso, já foi pedida decisão do STF, que considerou nosso orçamento como 
autorizativo.
Gabarito: errado.
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Cespe – EBC – Contador – 2013
Em relação aos princípios orçamentários, julgue os itens a seguir.
10. O princípio da não afetação da receita veda a vinculação de receita de impostos, taxas e contribuições a 
despesas, fundos ou órgãos.
Comentário: o princípio da não afetação veda a vinculação de receita de IMPOSTOS a despesas. Ponto final. 
Taxas e contribuições não entram na soma.
Gabarito: errado.
Cespe – MPU – Técnico – 2010
Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, julgue os itens que se seguem.
11. Por força do princípio da exclusividade, a LOA não deverá conter dispositivo estranho à previsão da 
receita e à fixação da despesa. Por isso, a lei orçamentária não pode ser aprovada se nela constar autorização 
para a realização de operações de crédito.
Comentário: realmente não pode conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, na 
LOA (de acordo com o princípio da exclusividade), mas há duas exceções:
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 ɡ autorização para abertura de créditos adicionais suplementares; e
 ɡ autorização para contratação de operações de crédito, inclusive por “ARO”.
Gabarito: errado.
12. O princípio da exclusividade tem por objetivo principal evitar a ocorrência das chamadas caudas 
orçamentárias.
Comentário: de acordo com o princípio da exclusividade, não pode haver, no Orçamento, dispositivo estranho 
à previsão da receita e à fixação da despesa. Esse princípio visa evitar que o nosso Presidente da República 
ou os nossos deputados e os nossos senadores utilizem o projeto da LOA para aprovar matérias que não têm 
relação alguma com o orçamento – que são as denominadas caudas orçamentárias.
Antes deste princípio, os parlamentares costumavam usar a LOA para aprovar matérias estranhas ao 
orçamento. Sendo assim, o princípio da exclusividade visa evitar a prática das caudas orçamentárias.
Gabarito: certo.
13. A existência do PPA, da LDO e da LOA, aprovados em momentos distintos, constitui uma exceção ao 
princípio orçamentário da unidade.
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Comentário: não, não, não. O PPA e a LDO não são O Orçamento, elas são apenas outras leis orçamentárias 
além da LOA. De acordo com o princípio da unidade, O Orçamento (composto pelas receitas e despesas) 
deve estar contido em uma só Lei (a LOA). O PPA e a LDO trazem apenas outras regras de planejamento, 
consolidação e compatibilização de regras orçamentárias, mas elas não são o Orçamento em si e, portanto, 
não são exceção ao princípio da unidade. Não há exceções ao princípio da unidade.
Gabarito: errado.
14. O ciclo orçamentário compreende um período de tempo que se inicia antes do exercício correspondente 
àquele em que o orçamento deve entrar em vigor, sendo necessariamente superior a um ano.
Comentário: questão tranquila. O ciclo orçamentário compreende o planejamento, a aprovação, a execução 
e o controle do orçamento público. O planejamento e a aprovação vêm antes da execução e, via de regra, o 
controle vem depois. Como só a execução dura um exercício financeiro (que, no Brasil, é igual a um ano civil), 
o ciclo orçamentário, necessariamente, é superior a um ano, em nosso país!
Nós já vimos uma questão parecida...
Gabarito: certo.
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15. Na administração pública federal, o exercício financeiro corresponde ao período compreendido entre 1.º 
de janeiro e 31 de dezembro de cada ano civil.
Comentário: questão molezinha da Bahia... a resposta está lá no art. 34 da Lei 4.320/1964:
Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.
Só vale lembrar: um ano civil = período que vai de 1º de janeiro a 31 de dezembro.
Gabarito: certo.
16. Conforme o princípio orçamentário da unidade, todas as receitas e despesas devem integrar o 
orçamento público.
Comentário: grave isto: o Cespe (e não só ele, como também qualquer outra banca de concurso público) 
gosta de confundir o princípio da unidade com o princípio da universalidade. Só que há uma tênue diferença 
entre os dois conceitos.
De acordo com o princípio da unidade, todas as receitas e todas as despesas devem estar contidas em um 
único documento. Já o princípio da Universalidade diz que todas as receitas e todas as despesas devem 
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constar na LOA.
Pode parecer complicado verificar esta diferença, mas é muito simples: se disser que tudo deve ficar em um 
só documento, em uma única lei = princípio da unidade. Se disser que todas as receitas e todas as despesas 
devem integrar a LOA (e não citar o fato de ser um só documento) = princípio da universalidade.
Você vai ficar mais acostumado com esta diferença conforme resolvermos mais questões.
Gabarito: errado.
Cespe – TCU – ACE – 2004
Com base nas disposições da Constituição Federal sobre princípios orçamentários e 
créditos adicionais , julgue os itens que se seguem.
17. Considere a seguinte situação hipotética.
Um prefeito municipal encaminhou projeto de lei orçamentária à Câmara Municipal. No projeto, consta 
dispositivo que autoriza o Poder Executivo a abrir créditos adicionais até o correspondente a 20% da despesa 
total autorizada.
Nessa situação, a solicitação do prefeito municipal tem amparo legal, podendo a Câmara Municipal, 
entretanto, autorizar outro percentual ou mesmo rejeitar o dispositivo.
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Comentário: lembre-se que na LOA não pode haver dispositivos estranhos à previsão da receita ou à fixação 
da despesa (princípio da exclusividade).
Uma das exceções ao princípio da exclusividade é a autorização para abertura de créditos suplementares 
(tal autorização, apesar de não ser nem receita nem despesa, pode entrar na LOA).
O lance é que você deve prestar bem atenção ao item (e aqui eu só peço que você tenha muito cuidado, para 
não errar na prova o que sabe).
A questão diz que no projeto da LOA enviado pelo prefeito “consta dispositivo que autoriza o Poder Executivo 
a abrir créditos adicionais”, e que isso “tem amparo legal”.
Acontece que esta exceção ao princípio da exclusividade é apenas para uma das espécies dos créditos 
adicionais – apenas crédito adicional SUPLEMENTAR. O examinador generalizou os créditos adicionais, 
dizendo que pode ser qualquer crédito adicional, o que não é verdade.
Gabarito: errado.
Cespe – CNPq – Analista – 2004
No que se refere aos princípios orçamentários, julgue os itens que se seguem.
18. A Lei n.º 4.320/1964 determinou que a Lei de Orçamento compreendesse todas as receitas, inclusive 
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as operações de crédito autorizadas em lei. Esse dispositivo incorpora o princípio da unidade na legislação 
orçamentária brasileira.Comentário: mais uma vez o Cespe querendo confundir o princípio da unidade com o da universalidade. Este 
é o princípio da universalidade.
Gabarito: errado.
EBC – Contador – 2013
Em relação aos princípios orçamentários, julgue os itens a seguir.
19. O saldo não aplicado do crédito adicional extraordinário cuja promulgação ocorrer em setembro de 2011 
poderá ser reaberto e incorporado ao orçamento de 2012, sendo uma exceção ao princípio da anualidade.
Comentário: há exceções ao princípio da anualidade: os créditos especiais e os créditos extraordinários 
autorizados nos últimos 4 meses do ano, que podem ser reabertos e incorporados no exercício financeiro 
subsequente.
Como os créditos adicionais têm receitas e despesas, estes dois tipos de créditos (especiais e extraordinários) 
são exceções ao princípio da anualidade.
Gabarito: certo.
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Cespe – TCU – AFCE – 2013
Acerca dos planos e orçamentos públicos, em particular no Brasil, julgue os itens seguintes.
20. As fundações educacionais públicas federais integram o orçamento da União, a exemplo das autarquias, 
constituindo as instituições de ensino superior. Essa característica decorre da aplicação do princípio 
orçamentário da universalidade.
Comentário: o Cespe não se cansa de repetir, mesmo... este é o princípio da unidade.
Gabarito: errado.
21. Quando a Constituição Federal determina que percentual do valor arrecadado de um tributo de 
competência de determinado ente deva ser transferido a outro, cada um desses entes registrará como receita 
exclusivamente e diretamente a sua respectiva parcela.
Comentário: isso não estaria de acordo com o princípio do orçamento bruto, segundo o qual as receitas e 
despesas devem ser demonstradas, na LOA, por seus valores totais (sem deduções).
Gabarito: errado.
Cespe – Unipampa – Contador – 2009
Acerca dos princípios que regem o orçamento público, julgue os itens subsequentes.
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22. A determinação de que a lei orçamentária deve compreender todas as despesas próprias dos órgãos do 
governo e da administração centralizada ou as despesas que por intermédio desses órgãos se devam realizar, 
incluindo-se as operações de crédito, é um exemplo do princípio orçamentário da universalidade no Brasil.
Comentário: isso mesmo! De acordo com o princípio da universalidade, a LOA deve conter todas as receitas e 
todas as despesas!
A questão foi retirada da letra da Lei 4.320/1964:
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da 
administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no 
artigo 2°.
Gabarito: certo.
23. A vedação constitucional do início de programas ou projetos que não foram incluídos na LOA e a 
proibição de investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro sem prévia inclusão no PPA vai de 
encontro ao princípio da anualidade orçamentária.
Comentário: pelo contrário. Esses dispositivos apenas reafirmam o princípio da anualidade.
Gabarito: errado.
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Cespe – UFT – Contador – 2004
A propósito do orçamento público (instrumentos, tipos, princípios, elaboração, execução, 
acompanhamento, fiscalização e demais aspectos relacionados), julgue os itens a seguir, 
com base no que dispõem a Constituição Federal, a legislação regente da matéria e os 
escritos dos autores da área pública.
24. As únicas normas legais que regem e que se aplicam ao processo orçamentário brasileiro, de acordo 
com o princípio da exclusividade, são as três leis denominadas de orçamentárias: a do plano plurianual, a de 
diretrizes orçamentárias e a do orçamento anual.
Comentário: de acordo com o princípio da exclusividade, a LOA conterá exclusivamente matérias sobre 
receitas ou despesas. Além disso, o processo orçamentário brasileiro é regido por diversas normais legais e 
infralegais, e não só pelas leis orçamentárias clássicas (PPA, LDO e LOA). O examinador viajou na maionese, 
nesse item.
Gabarito: errado.
25. O princípio da unidade exige que o orçamento contenha todas as receitas e todas as despesas 
referentes aos três poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.
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Comentário: ai ai... a banca querendo confundir os princípios da unidade e da universalidade de novo... que 
novidade! Esse aí é o da universalidade, que diz que todas as receitas e todas as despesas devem estar 
contidas na LOA.
Gabarito: errado.
26. Pelo princípio da exclusividade, a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão 
da receita e à fixação da despesa, incluindo-se na proibição a autorização para abertura de créditos 
suplementares, que devem ser objeto de lei específica encaminhada pelo Poder Executivo ao Poder 
Legislativo.
Comentário: a primeira parte da questão está certa, pois, de acordo com o princípio da exclusividade, a LOA 
não pode conter dispositivo estranho à previsão de receita ou à fixação de despesa. Só que a questão peca 
ao afirmar que se inclui na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares. Na realidade, 
esta autorização é uma das duas exceções ao princípio da exclusividade:
Lei 4.320/1964:
Art. 7° A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
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I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43;
II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, 
para atender a insuficiências de caixa.
Portanto, é possível, sim, que o Executivo inclua, na LOA, pedido de autorização para abertura de créditos 
suplementares, razão porque a questão está incorreta.
Gabarito: errado.
27. De acordo com a Constituição Federal e com o princípio orçamentário da exclusividade, a Lei de 
Diretrizes Orçamentárias tratará, exclusivamente, das metas e prioridades da administração pública federal, 
orientando a elaboração da lei orçamentária anual. É vedada a introdução na LDO de outras matérias, tais 
como as alterações na legislação tributária.
Comentário: o princípio da exclusividade está relacionado à LOA (e não à LDO), já que diz que a Lei de 
Orçamento conterá exclusivamente dispositivos relacionados às receitas e despesas.
Gabarito: errado.
Cespe – MPU – Analista – 2010
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Acerca de princípios orçamentários, julgue os itens subsequentes.
28. O princípio da exclusividade foi proposto com a finalidade de impedir que a lei orçamentária, em razão 
da natural celeridade de sua tramitação no legislativo, fosse utilizada como mecanismo de aprovação de 
matérias diversas às questões financeiras.
Comentário: perfeito! O princípio da exclusividade foi proposto para evitar as “caudas orçamentárias” 
(dispositivos alheios à previsão da receita e fixação da despesa pública).
Gabarito: certo.
29. A aplicação do princípio do orçamento bruto visa impedir a inclusão, no orçamento, de importâncias 
líquidas, isto é, a inclusão apenas do saldo positivo ou negativo resultante do confronto entre as receitas e as 
despesas de determinado serviço público.
Comentário: a questão diz exatamente qual é o objetivo do princípio do orçamento bruto – impedir a inclusão 
de receitas por seus valores líquidos.
Lembre-se que, de acordo com o princípiodo orçamento bruto, as receitas e despesas devem ser dispostas 
no orçamento com seus valores totais, vedadas quaisquer deduções.
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Gabarito: certo.
Cespe – TCE-ES – Auditor de Controle Externo – 2012
Acerca de orçamento público, julgue os próximos itens.
30. A vinculação de receitas para educação, saúde e segurança não pode ser considerada violação do 
princípio da não afetação de receitas, uma vez que esses serviços são a razão da existência do Estado 
moderno.
Comentário: são exceções ao princípio da não afetação (CF/1988, art. 167, IV):
 ɡ parcela das receitas federais arrecadadas pela União que é repassada aos Estados, ao Distrito Federal 
e aos Municípios – as questões gostam de falar muito das palavras-chave Fundo de Participação dos 
Estados e do Distrito Federal (FPE) e Fundo de Participação dos Municípios (FPM);
 ɡ saúde;
 ɡ educação;
 ɡ administração tributária;
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 ɡ prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita (a ação de se usar alguma 
receita futura como garantia para a realização de um empréstimo), nos casos de autorização de abertura de 
créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita;
 ɡ receitas com impostos estaduais, distritais ou municipais para prestar garantia ou contragarantia à 
União de que os débitos daqueles entes federativos serão pagos à União.
Segurança não está entre as exceções, motivo pelo qual a questão está errada.
Gabarito: errado.
31. Se, em determinado exercício, a arrecadação tributária de determinado ente federativo não alcançar o 
volume de recursos previstos na lei orçamentária anual, não haverá possibilidade de esse ente atender ao 
princípio do equilíbrio orçamentário.
Comentário: que nada! Olha, quando a banca falar que uma coisa é impossível, ainda mais se tratando de 
economia, finaças públicas, essas coisas, já fique com um pé atrás! A nossa legislação traz muitas soluções 
para eventuais problemas do governo.
No caso desta questão, a situação ali é que houve receitas abaixo do esperado. Pelo princípio do equilíbrio 
orçamentário, a solução é limitar o empenho (ou seja, o governante deve passar a realizar despesas de 
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acordo com o que recebe em receitas).
Essa solução é ratificada na Lei de Responsabilidade Fiscal, art. 9º, segundo o qual:
Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o 
cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os 
Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias 
subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de 
diretrizes orçamentárias.
Gabarito: errado.
Cespe – TRE-BA – Analista – 2009
No âmbito do orçamento público, alguns princípios são orientadores para que a peça 
orçamentária atenda a todos os requisitos legais. Considerando esses princípios, julgue os 
itens a seguir.
32. Pelo princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas do Estado.
Comentário: esse é o conceito perfeito do princípio da universalidade. Só lembrando que é muito comum a 
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banca querer confundir este princípio com o da unidade, principalmente, mas esta questão demonstra que as 
bancas também cobram o princípio perfeitamente.
Gabarito: certo.
33. Pelo princípio da publicidade, o orçamento, para ser válido, deve ser levado ao conhecimento do 
público.
Comentário: exatamente! E é por isso que a administração pública tem obrigação em publicar o orçamento 
(do contrário, ele não seria um instrumento jurídico válido). Com a publicidade do orçamento, qualquer 
cidadão terá acesso às finanças públicas, podendo controlar, politicamente, o que achar indevido.
Gabarito: certo.
Cespe – TCE-ES – Analista – 2013
A respeito do orçamento público, julgue o item (adaptada).
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34. Com a perspectiva da aprovação do orçamento impositivo no Brasil, o Poder Executivo estará obrigado a 
arrecadar a receita prevista.
Comentário: o orçamento público, no Brasil, atualmente, tem natureza autorizativa, não impositiva. Caso esta 
regra mudasse, o Poder Executivo seria obrigado a executar as despesas fixadas, não a arrecadar a receita 
prevista.
Gabarito: errado.
35. Sendo os princípios orçamentários premissas que norteiam a elaboração e execução orçamentárias, 
é correto afirmar que a meta de superávits primários, como um pilar da política econômica, tem como 
pressuposto a observância do princípio da não vinculação.
Comentário: este é o princípio do equilíbrio. Eu quero trabalhar, nestas questões, com você, para que você 
adquira um conhecimento voltado para o raciocínio, também. O mais comum é que boa parte da sua prova 
venha com questões já conhecidas e repetidas, mas, para o Cespe, o nível de exigência de raciocínio se 
eleva, e, nem sempre, a banca vai deixar bem explícito qual é o princípio.
Em resumo, muitas vezes, você vai ter que pensar, você vai ter que raciocinar, para responder. No caso dos 
princípios orçamentários, pergunte-se: “qual princípio caberia melhor nesta questão?” ou até “eu não vi isso 
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durante meus estudos, mas, pela lógica, a resposta é tal”.
O Cespe quer selecionar pessoas com capacidade aguçada de raciocínio, e nem sempre precisa cobrar raciocínio 
lógico, para isso. No caso desta questão, ela trata do princípio do equilíbrio, que diz que as receitas têm de 
ser iguais às despesas. Veja bem: você não precisa ser um gênio para inferir que superávit primário é ter algum 
resultado positivo na Lei do Orçamento. O princípio que quer resultados positivos, que quer uma arrecadação de 
receita acima da esperada, só pode ser o princípio do equilíbrio, que busca igualar a receita e a despesa.
Gabarito: errado.
Cespe – TCE-TO – ACE – 2008
A respeito do orçamento público, assinale a opção correta (adaptada).
36. O orçamento de investimento está compreendido na lei orçamentária anual e representa o orçamento 
fiscal das empresas em que a União detenha, no mínimo, cinco por cento do capital social.
Comentário: eles colocaram um tipo de orçamento dentro de outro e fizeram uma bagunça só. Saiba o 
seguinte: a partir da CF/1988, foi proibida a autorização de qualquer outro tipo de orçamento que não fosse a 
LOA. Veja (art. 165):
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
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I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração 
direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a 
maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da 
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder 
Público.
Gabarito: errado.
37. O princípio da universalidade orçamentária determina que o orçamento somente está autorizado a 
veicular matéria de natureza financeira, excluindo conteúdos que não versem expressamentesobre despesas 
ou receitas públicas.
Comentário: é o princípio da exclusividade este! Já falei: quando o Cespe mencionar o princípio da 
universalidade, fique com a orelha em pé! As bancas gostam de tentar confundir as pessoas...
Gabarito: errado.
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Cespe – IPEA – Técnico – 2006
No que se refere aos princípios orçamentários brasileiros e ao poder de legislar sobre 
orçamento, julgue os itens seguintes.
38. Se um administrador público municipal contrai, em nome do município, uma operação de crédito por 
antecipação da receita, poderá vincular a receita de IPTU à operação, dando-a como garantia da dívida.
Comentário: de acordo como princípio da não afetação, é proibida a vinculação de receitas de impostos a 
órgão fundo ou despesa. Entretanto, existem inúmeras exceções (elas são mais cobradas nos concursos do 
que o princípio em si) à proibição de tal vinculação. Tais exceções estão no art. 167 da Constituição Federal de 
1988:
Art. 167. São vedados:
[...]
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto 
da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e 
serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da 
administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação 
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de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o 
disposto no § 4º deste artigo;
A questão trata da exceção da prestação de garantias às operações de crédito por ARO. Eu gostei de trazer 
esta questão para você porque o exemplo dado pela banca é extremamente didático.
Gabarito: certo.
39. Se o Poder Executivo Federal promover a transposição de recursos de uma categoria de programação 
orçamentária para outra, ainda que com autorização legislativa, incorrerá em violação de norma constitucional.
Comentário: se houver autorização legislativa, de acordo com o princípio do estorno de verbas, não há 
problema algum. Haveria problema somente se não fosse autorizado por lei!
Este princípio está lá na CF/1988, art. 167, segundo o qual são vedadas:
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação 
para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
[...]
VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da 
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive 
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dos mencionados no art. 165, § 5º;
Gabarito: errado.
ESAF – CGU – Área administrativa – Analista de Finanças e Controle – 2012
40. A transparência do processo orçamentário, possibilitando a fiscalização pela sociedade, pelos órgãos de 
controle e pelo Congresso Nacional, é conferida especialmente pelo seguinte princípio orçamentário:
a. Publicidade.
b. Universalidade.
c. Unidade (Totalidade).
d. Exclusividade.
e. Transparência (Especificação ou Especialização).
Comentário: eu sei que é sacanagem colocar uma questão polêmica, mas eu não me contive. Para começar, 
eu já vou jogar o gabarito: letra E!
Bem, a verdade é que esta aí deveria ter sido anulada, simplesmente pelo fato de o princípio da transparência 
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ser diferente do princípio da especificação ou especialização.
A ESAF considerou, nesta questão, que o princípio da publicidade é voltado estritamente para a validade do 
ato – ou seja, sem ser publicado, o orçamento não é válido –, enquanto o princípio da transparência, este sim, 
seria mais amplo, abrangendo divulgação de forma ampla à sociedade, publicação de relatórios, enfim...
O fato é que um dos objetivos do princípio da publicidade é sim tornar os atos mais transparentes, não só 
“tornar válido um ato”. Transparência e publicidade estão extremamente interligados.
Como a banca colocou os dois em alternativas diferentes, obviamente você não deveria escolher a 
alternativa E, porque o princípio da transparência definitivamente não é a mesma coisa que especificação ou 
especialização. Erroneamente a banca manteve o gabarito e cá estamos vendo uma decisão que pode ser 
mantida em provas futuras... fique apenas com o entendimento que a ESAF considera a transparência mais 
ampla que a publicidade.
Gabarito: letra E.
ESAF – CGU – Área administrativa – Analista de Finanças e Controle – 2012
41. Segundo disposição da Constituição Federal, são exceções ao princípio orçamentário da Não Afetação 
da Receita: 
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a. os Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios, as despesas de pessoal, as despesas com a 
saúde até o limite constitucional.
b. os Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios, Fundos de Desenvolvimento do Norte, Nordeste 
e Centro-Oeste e garantias às operações de crédito por antecipação de receita.
c. as despesas obrigatórias de pessoal, as despesas obrigatórias da saúde e as transferências 
constitucionais. 
d. apenas as transferências constitucionais e legais destinadas aos municípios.
e. despesas relacionadas à dívida externa, à despesa com pessoal e transferências para a saúde 
desvinculadas pela DRU.
Comentário: vá até a sua Constituição, lá no art. 167, IV, sublinhe este artigo e, ao lado, coloque a seguinte 
anotação: “este é o princípio da Não Afetação da Receita – cai que nem água em AFO, independente da banca”.
Segundo o princípio da Não Afetação, as receitas não devem ser vinculadas a impostos. O engraçado é que 
as exceções a este princípio são o que mais caem! E algumas dessas exceções estão dispostas na opção B.
A letra A está errada porque despesas de pessoal não são exceções a este princípio (o que detona também 
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as letras C e E).
A alternativa D está errada, também, porque são várias exceções, não apenas as transferências 
constitucionais e legais destinadas aos municípios.
A letra E está toda errada! A Constituição não prevê nada disso como exceção ao princípio da Não Afetação.
Gabarito: letra B.
ESAF – CGU – Área administrativa – Analista de Finanças e Controle – 2012 (adaptada)
A respeito da Lei Orçamentária Anual − LOA de que trata o art. 165 da Constituição Federal, 
julgue os seguintes itens:
42. Autorização para a abertura de créditos suplementares contida na LOA não fere dispositivo 
constitucional.
A questão cobra uma exceção ao princípio da exclusividade. De acordo com este princípio, na LOA, só pode 
haver matérias referentes a despesas e receitas.
Como todo bom princípio, este também traz algumas exceções, já que a LOA pode trazer algo que não é 
receita nem despesa – a autorização para:
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1. abertura de créditos suplementares; e
2. contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária (ARO).
Sendo assim, a questão está correta, já que ela abrange a primeira exceção acima (autorização para abertura 
de créditos suplementares). Veja que “autorização” não é nem receita nem despesa. É AUTORIZAÇÃO. Por 
isso é considerada uma exceção ao princípio da exclusividade. Beleza?
Gabarito: certo.
Cespe – Polícia Federal– Agente – 2014
Acerca dos princípios orçamentários e da receita pública, julgue o próximo item.
43. Segundo o princípio orçamentário da universalidade, ao Poder Executivo é permitido realizar quaisquer 
operações de receita ou de despesa sem prévia autorização parlamentar.
Comentário: de acordo com o princípio da universalidade, todas as receitas e todas as despesas devem 
constar na Lei Orçamentária Anual. Ora, se toda receita e toda despesa deve estar em uma LEI, então deve 
haver autorização parlamentar para realizar as operações descritas na questão!
Gabarito: errado.
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Capítulo 2
Histórico do Orçamento Público 
e Tipos de Orçamentos
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FCC – TRT-MS – Técnico Judiciário – 2011 (adaptada)
Acerca do orçamento público e das espécies, tipos ou técnicas orçamentárias, julgue os 
itens que se seguem.
44. O orçamento-programa é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização. 
Comentário: as bancas sempre vão jogar com esta carta, quando falarem do orçamento-programa. Não tem 
nem muito o que falar deste conceito clássico: o orçamento-programa une o planejamento e a execução das 
finanças dentro das organizações públicas.
Gabarito: certo.
45. O controle do orçamento-programa visa avaliar a honestidade dos agentes governamentais e a 
legalidade do seu cumprimento.
Comentário: honestidade e legalidade estão relacionados a um pensamento programático ou conservador? 
Super conservador! O orçamento conservador, que visa manter os meios (e não atingir resultados) é o 
orçamento tradicional, não orçamento-programa.
Gabarito: errado.
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46. No orçamento-programa, as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises 
técnicas das alternativas possíveis.
Comentário: sim, no orçamento-programa pretende-se criar um plano de trabalho do governo e, para a 
realização deste plano, deve-se avaliar, analitica e tecnicamente, as alternativas disponíveis.
Gabarito: certo.
Cespe – Ministério da Saúde – Contador – 2009
Julgue os próximos itens, acerca da administração financeira e orçamentária.
47. Uma das diferenças essenciais entre o orçamento tradicional e orçamento-programa diz respeito ao 
planejamento. Enquanto o orçamento tradicional é o elo entre o planejamento e as funções executivas da 
organização, no orçamento-programa, os processos de planejamento e programação são dissociados.
Comentário: eles simplesmente inverteram os conceitos.
O certo seria assim: uma das diferenças essenciais entre o orçamento tradicional e orçamento-programa 
diz respeito ao planejamento. Enquanto o orçamento-programa é o elo entre o planejamento e as funções 
executivas da organização, no tradicional, os processos de planejamento e programação são dissociados.
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Gabarito: errado.
Cespe – TJ-ES – Analista Judiciário – 2011
O orçamento constitui, nas finanças públicas, a peça por meio da qual se administram 
as receitas, as despesas e a dívida dos poderes públicos. Acerca do planejamento e do 
orçamento público, julgue os itens seguintes.
48. Os processos de planejamento e de programação são dissociados no orçamento tradicional; já 
as técnicas utilizadas na elaboração do orçamento-programa primam pelo orçamento como elo entre o 
planejamento e as funções executivas da organização.
Comentário: chega um momento em que as bancas só escrevem questões iguais ( já cobradas) de maneira 
diferente.
No orçamento tradicional, planejamento e programação não se misturam (são dissociados), enquanto no 
orçamento-programa há uma forte união entre o planejamento e as funções executivas das organizações 
governamentais.
Gabarito: certo.
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49. O emprego do planejamento governamental — um processo contínuo que fundamenta, antecede e 
acompanha o orçamento — possibilita a formulação de políticas e programas governamentais, permitindo ao 
Estado aparelhar-se para atender melhor as necessidades do país.
Comentário: isso mesmo! É por isso que o Brasil adotou o orçamento-programa: para alcançar resultados 
concretos, para atingir a finalidade pública (as necessidades do país, como bem diz a questão), e não para ter 
um Estado voltado para si mesmo, como no orçamento tradicional.
O planejamento é que possibilita a proposição de ações concretas para realizar esta finalidade pública.
Gabarito: certo.
Cespe – MI – Analista Técnico Administrativo – 2013
A respeito do papel do Estado e da atuação do governo nas finanças públicas, julgue os 
itens que se seguem.
50. O orçamento moderno, produto da evolução do orçamento público, consiste no demonstrativo de 
autorizações do legislativo e tem como finalidade a rigidez da gestão administrativa e a redução da despesa 
pública.
Comentário: questão tranquila! O orçamento programa (ou orçamento moderno) tem como finalidade atingir 
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objetivos, metas e resultados (ou seja, prefere-se os fins aos meios).
No orçamento moderno, enfatiza-se os propósitos dos gastos públicos (o que leva à redução da despesa, não 
como um fim, mas como uma consequência).
Além disso, a característica da rigidez está mais voltada à burocracia do orçamento tradicional e, por mais 
este motivo, a questão está errada.
Gabarito: errado.
51. Com a evolução do orçamento como instrumento de planejamento, ampliaram-se as atribuições 
econômicas governamentais voltadas para a promoção de ajustamentos na alocação de recursos, na 
distribuição de renda e na manutenção da estabilidade econômica.
Comentário: foi o orçamento-programa (ou moderno) que conectou a ideia de orçamento com planejamento 
e gestão governamentais. O orçamento-programa tem buscado, desta maneira, ampliar as funções do 
orçamento (alocativa, distributiva e estabilizadora) de maneira a atingir os resultados buscados.
Para responder a questões sobre o orçamento moderno, lembre-se sempre de sua palavra-chave mais 
característica: efetividade. Com isso, você consegue matar a maioria das questões! :)
Gabarito: certo.
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Cespe – ABIn – Oficial Técnico de Inteligência – 2010
O orçamento público pode ser analisado sob diferentes perspectivas. Sob a ótica político-
jurídica, por exemplo, percebe-se maior controle do Poder Legislativo sobre o Executivo; 
sob o ponto de vista econômico, verifica-se a possibilidade de o Estado intervir na 
economia, incentivando os setores considerados estratégicos, bem como transferir renda 
entre segmentos da sociedade.
Considerando a evolução conceitual e histórica do orçamento público, julgue os itens 
subsequentes.
52. O orçamento moderno configura-se como instrumento de intervenção planejada do Estado na economia 
para a correção de distorções e o incentivo ao desenvolvimento econômico. No Brasil, a adoção de uma 
estrutura orçamentária embasada em programas, projetos e atividades, a partir da CF, representou importante 
passo em direção à modernização do sistema orçamentário brasileiro.
Comentário: acabamos de ver que as funções do orçamento (alocativa, distributiva e estabilizadora) estão 
extremamente ligadas à ideia de planejamento trazida pelo orçamento-programa.
Até aqui, tudo bem.
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Acontece que, no Brasil, o orçamento-programa passou a ser determinado a partir da Lei 4.320/1964, só 
que foi efetivamente adotado com a edição do Decreto nº 2.829/1998 (bem depois da promulgação da 
Constituição Federal, como afirma a questão).
Só para complementar a questão, veja só o art. 1º do referido decreto:
Art. 1º Para elaboração e execução do Plano Plurianual 2000-2003 e dos Orçamentos da União, a partir 
do exercício financeiro do ano de 2000, toda ação finalística do Governo Federal deverá ser estruturada 
em Programas orientados para a consecução dos objetivos estratégicos definidos para o período do 
Plano.
Gabarito: errado.
53. De acordo com a concepção tradicional, o orçamento público é caracterizado como mero inventário dos 
meios com os quais o Estado conta para cumprir suas tarefas, sendo as funções de alocação, distribuição e 
estabilização relegadas a segundo plano.
Comentário: olha que legal: aqui, no orçamento tradicional, as funções do orçamento são deixadas de lado, 
em uma contraposição total em relação ao orçamento moderno (orçamento-programa).
Quero que você preste atenção, também, à principal palavra-chave relacionada ao orçamento tradicional: 
meios. O orçamento tradicional queria saber meramente de cuidar dos gastos públicos, sem ênfase no 
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planejamento ou nas verdadeiras finalidades que têm um orçamento público (alocar recursos, distribuir renda 
e intervir na economia quando necessário).
Então para que servia o orçamento tradicional, então? Ele servia simplesmente como um instrumento de 
controle financeiro do Poder Legislativo sobre o Executivo. Sua ênfase era no gasto, não nos resultados. A 
questão acerta, portanto, quando diz que na concepção tradicional o orçamento é um mero inventário de 
meios.
Gabarito: certo.
Cespe – TCU – ACE – 2005
O processo orçamentário brasileiro, em especial o do governo federal, vem passando 
por inovações importantes nos últimos anos, que se reportam a normas com fulcro em 
dispositivos específicos da própria Constituição Federal. Com relação a esse tema, julgue 
os itens a seguir.
54. O orçamento-programa pode ser definido como um plano de trabalho que contém um conjunto de 
ações a realizar e a identificação dos recursos necessários à sua execução. O orçamento-programa não é 
apenas documento financeiro, mas instrumento de operacionalização das ações do governo, em consonância 
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com planos e diretrizes estabelecidos.
Comentário: perfeito! O orçamento-programa enfatiza metas, objetivos, resultados, planejamento.
Gabarito: certo.
Cespe – STF – Analista Judiciário – 2008 (adaptada)
Com base na doutrina e nas legislações orçamentária e financeira públicas, julgue os itens 
a seguir.
55. A adoção do orçamento moderno está associada à concepção do modelo de Estado que, desde 
antes do final do século XIX, deixa de caracterizar-se por mera postura de neutralidade, própria do laissez-
faire, e passa a ser mais intervencionista, no sentido de corrigir as imperfeições do mercado e promover o 
desenvolvimento econômico.
Comentário: laissez-faire é uma expressão francesa cujo significado é “deixe fazer”. O liberalismo prega uma 
menor intervenção do Estado na economia, e essa expressão resumia muito bem essa ideia: deixar fazer 
significou, por alguns anos, afastar do Estado a função estabilizadora do orçamento.
O orçamento moderno prega a intervenção dos governos na economia, já que essa é uma das funções que 
permitem estratégias, projeções e, é claro, planejamento ao se realizarem gastos públicos.
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Gabarito: certo.
56. Com a Constituição de 1891, que se seguiu à Proclamação da República, a elaboração da proposta 
orçamentária passou a ser privativa do Poder Executivo, competência que foi transferida para o Congresso 
Nacional somente na Constituição de 1934.
Comentário: beleza. As questões sobre o histórico do orçamento são bem raras – ainda assim, se o edital 
cobrar, fique de olhos bem abertos!
Antes de tudo, eu vou fazer uma pequena abordagem do histórico das Constituições, abordagem esta que 
está extremamente ligada à história do Brasil. É bom que você já dá uma revisada, também, em Direito 
Constitucional.
1824 (outorgada): veio dois anos depois do grito de “independência ou morte”, por Dom Pedro I. Foi a 
primeira constituição brasileira, instituída no Brasil Império. Faz todo o sentido ter sido outorgada, visto 
que foi feita por um imperador, em um período tão próximo ao Brasil Colônia.
1891 (promulgada): esta foi a primeira constituição depois da promulgação da República, em 1889. 
Na primeira vez que o poder público se tornou “coisa pública” (que é o significado de República), a 
constituição tinha mesmo de ser promulgada.
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1934 (promulgada): o “pai dos pobres”, vulgo presidente Getúlio Vargas, toma o poder, em 1930, e 
convoca, em 1934, uma assembleia constituinte.
1937 (outorgada): o mesmo Getúlio acaba de instituir o Estado Novo, e impõe uma ditadura civil no país. 
O óbvio acontece: constituição outorgada.
Fiz isso só para você poder diferenciar melhor :)
1946 (promulgada): conseguimos sair do período da ditadura de Vargas (em 1945), e é eleito Eurico 
Gaspar Dutra para tocar o Brasil.
Como consequência do novo governo escolhido por voto popular, vem uma assembleia nacional 
constituinte para promulgar uma nova constituição.
Tá acompanhando o raciocínio? Pois bem.
O Brasil, então, vive um longo período de democracia, até o golpe militar, em 1964. O país vai sendo 
levado pelos Atos Institucionais (AIs), começando pelo Ato Institucional 1, ainda em 1964.
Ainda no início da ditadura, em 1967, veio uma nova constituição (outorgada), consituição esta imposta 
pelo governo militar.
1969 (outorgada): a bem da verdade, foi mais uma emenda à Constituição de 1967 do que uma nova 
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constituição. Surge o Ato Institucional 5, tirando de tal forma os poderes do legislativo brasileiro que é 
considerado uma mudança com características fortes de constituição outorgada.
1988 (promulgada): é a nossa atual constituição, denominada “constituição cidadã”, aprovada por uma 
assembleia nacional constituinte em 1988, três anos após a queda do regime militar.
Por que esse assunto é tão importante em AFO? Simples: pelo contexto histórico, é possível matar a charada 
de como eram os orçamentos em cada constituição brasileira. As constituições de 1891 e 1934 (citadas na 
questão) foram promulgadas (democráticas), o que nos leva ao seguinte raciocínio: o poder do Congresso 
Nacional, em comparação às outorgadas, era maior.
E, no contexto do orçamento, era, mesmo! Na Constituição de 1891, aliás, cabia ao Congresso Nacional a 
elaboração da proposta orçamentária, coisa que não existe, na nossa atual constituição. Portanto, a questão 
erra ao afirmar que a proposta orçamentária era privativa do Poder Executivo.
Gabarito: errado.
57. Tem-se observado, no Brasil, que o calendário das matérias orçamentárias e a falta de rigor no 
cumprimento dos prazos comprometem a integração entre planos plurianuais e leis orçamentárias anuais.
Comentário: isso é verdade.
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Segundo a CF/1988, art. 165, § 9º, cabe à lei complementar:
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração ea organização do plano 
plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
Só uma observação muito importante antes de continuarmos: o inciso II deste § 9º se refere à LRF, que é uma 
lei que já existe! Mas, como veremos, a Lei aludida no inciso I (acima), não existe...
Como você pode observar, de acordo com a CF/1988, em uma lei complementar haverá datas definitivas 
referentes ao exercício financeiro, à vigência, aos prazos, à elaboração e à organização do PPA, da LDO e da 
LOA.
Acontece que esta Lei ainda não foi feita pelo Poder Legislativo (é uma norma constitucional de eficácia 
limitada). Daí, por enquanto, valem os prazos do ADCT (art. 35, § 2º) da CF/1988:
I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato 
presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro 
exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do 
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da 
sessão legislativa;
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III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do 
exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Só que há um problema: o Poder Constituinte não nos informou o que aconteceria se os prazos não fossem 
cumpridos.
E aí fica mais ou menos assim, na prática, atualmente, no Brasil, enquanto a lei complementar citada não 
Constituição/1988 não sai: o Poder Legislativo, principalmente, não tem cumprido os prazos principalmente da 
LOA, e nada é feito. Quer ver só um exemplo bem recente? Veja a matéria a seguir, do site G1 (dia 22/12/2014):
A Comissão Mista do Orçamento (CMO) aprovou nesta segunda-feira (22) o Orçamento de 2015, mas a 
votação final do texto, no plenário do Congresso Nacional, só ocorrerá no ano que vem. O Legislativo 
entra em recesso nesta terça (23) e só retomará os trabalhos a partir de 1º de fevereiro, quando os 
parlamentares eleitos em outubro tomarão posse.
A partir do ano que vem, enquanto o Orçamento de 2015 não for aprovado, o governo só poderá gastar, 
por mês, 1/12 das receitas previstas e somente em áreas emergenciais e em despesas de custeio, como 
pagamento de salários de funcionários e manutenção da máquina pública.
“Para a votação do Orçamento no plenário do Congresso, nós teremos como meta apenas fevereiro 
de 2015, no início dos trabalhos do Congresso. Então, se pretende deixar a votação final para o novo 
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Congresso, em fevereiro”, disse o relator da lei orçamentária, senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Este é só um exemplo recente do que vem ocorrendo com o orçamento público e o próprio Plano Plurianual. 
O Congresso simplesmente deixa de votar no prazo certo (os parlamentares, de acordo com o ADCT, têm 
até o dia 22/12 para devolver o projeto de lei orçamentária para votação). No final das contas, fica por isso 
mesmo, o que acaba afetando, dentre outros aspectos, a integração entre o PPA e a LOA. É isso o que a 
questão diz.
Gabarito: certo.
58. O orçamento-programa constitui modalidade de orçamento em que a previsão dos recursos financeiros 
e sua destinação decorrem da elaboração de um plano completo. Para autores como João Angélico, o 
orçamento-programa distingue-se do orçamento comum, tradicional, porque este inicia-se com a previsão de 
recursos para a execução de atividades instituídas, enquanto, no orçamento-programa, a previsão da receita é 
a etapa final do planejamento.
Comentário: 
Gabarito: certo.
59. O orçamento-programa, como atualmente concebido, é instrumento do planejamento e, desse modo, 
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tem de integrarse aos planos e programas governamentais. A esse propósito, uma das condições para 
a aprovação de emendas aos projetos de lei do orçamento anual e de suas alterações é a de que sejam 
compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Comentário: os instrumentos de planejamento e orçamento públicos devem ter relação entre si. Sendo assim:
 ɡ as emendas à LDO devem ser compatíveis com o PPA;
 ɡ as emendas à LOA devem ser compatíveis com a LDO e com o PPA aprovado para o período.
Gabarito: certo.
60. Na instalação de um órgão público recentemente criado, para que haja contribuição do setor público 
para a formação do Produto Interno Bruto, deve-se optar pela construção de um prédio, em vez de, 
simplesmente, adquirir um imóvel já construído.
Comentário: o Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e 
serviços finais produzidos no país em um período determinado.
Ok, mas eu quero que você entenda esta questão sem medo desse conceito (PIB). Para isso, quero que você 
me responda o seguinte:
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Se eu tenho 1 milhão de reais e, com esse dinheiro, eu compro um prédio, foi produzido algum bem ou algum 
serviço no país? Não! Não foi produzido nada! Foi apenas uma inversão finaceira: trocou-se dinheiro por um 
bem que já existia. Nesse caso, então, não houve aumento no Produto Interno Bruto no país, exatamente 
porque nada foi produzido.
Agora, se, ao invés de simplesmente comprar um prédio pronto eu decidir construir este prédio, aí eu estaria 
fazendo um investimento – eu estaria somando um bem ao país, o que contribui para o aumento do Produto 
Interno Bruto. É isso o que diz a questão!
Com isso, você pode entender o seguinte:
 ɡ Inversões financeiras (despesas de capital): não aumentam o PIB;
 ɡ Investimentos (despesas de capital): aumentam o PIB.
Perceba que a questão exige um pouco de conhecimento sobre despesas públicas, assunto que será visto 
mais à frente, neste material.
Gabarito: certo.
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Capítulo 3
Funções do Orçamento 
Público
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Cespe – FNDE – Técnico – 2013
Acerca das funções do orçamento público, julgue os itens a seguir.
61. A tributação e as transferências são instrumentos utilizados para que seja alcançada a função 
distributiva.
Comentário: é muito simples este entendimento:
 ɡ tributação: os impostos são maiores para os mais ricos e menores ou nulos para os mais pobres, por 
isso a tributação é um instrumento para que seja alcançada a função distributiva (de melhor distribuição 
de renda);
 ɡ transferências: quando se transferem recursos de uma classe mais favorecida (de donos de 
automóveis, por exemplo) para uma classe menos favorecida (de gente que precisa de saúde 
pública, por exemplo), há melhor distribuição de renda. Sendo assim, as transferências também são 
instrumentos para se alcançar a função distributiva.
Gabarito: certo.
62. O Estado exerce sua função alocativa ao canalizar recursos para atender determinados bens e serviços 
que não são providos pelo setor privado para a sociedade.
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Comentário: a função alocativa do orçamento público pretende que todas as pessoas tenham acesso a 
alguns serviços essenciais.
São serviços que, por questões de exclusividade estatal, ou por não serem vantajosos para o setor privado, 
são providos diretamentepelo setor público para determinada parte da população.
A ideia é que essa função sirva para que o próprio Estado viabilize serviços públicos de qualidade para cada 
cidadão, para cada pessoa que necessite destes serviços, tais como: educação, saúde, transporte, segurança, 
justiça...
Portanto, a função alocativa, basicamente, ALOCA os recursos públicos de modo que todos tenham acesso a 
serviços ou bens não providos (ou pouco providos) pelo setor privado.
Gabarito: certo.
Cespe – MI – Analista Técnico Administrativo – 2013
A respeito do papel do Estado e da atuação do governo nas finanças públicas, julgue os 
itens que se seguem.
63. A elevada despesa pública não supre a necessidade da sociedade por bens e serviços, o que faz com 
que o setor privado, em sua eficiência, intervenha nas ações do governo, mitigando as falhas de mercado.
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Comentário: quer uma dica? Se a questão falar mal do Estado, já fique com uma orelha em pé!
Isso porque, na teoria, os modelos dados pela Constituição de 1988 geralmente são modelos para a 
aprimoração da sociedade brasileira. Então, a não ser que seja algo MUITO diferente do que está sendo dito 
em uma determinada questão, é melhor ficar com o pensamento de que as bancas não jogam pelo lado de 
atacar o Estado ou o governo, tá certo?
No caso da questão, ela ataca o Estado do bem-estar social (welfare State), que é uma das maiores 
características do atual Estado brasileiro: desenvolvimento de políticas públicas e intervenções 
governamentais em diversas áreas (economia, saúde, educação), para melhor alocar os recursos de impostos 
ou outras formas de manutenção estatal.
Só para completar: o setor privado intervindo nas ações do governo é uma característica de Estado liberal, 
não welfare State.
Gabarito: errado.
64. O Estado é um ente ordenador da economia e garantidor dos processos de reprodução do capital.
Comentário: não é à toa eu coloco os enunciados das questões. Essa questão fora de contexto poderia até 
ser considerada errada, mas no contexto do papel do Estado e da atuação do governo nas finanças públicas 
(que é o enunciado assertiva), ela está perfeita.
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Basta lembrar das funções do Estado: alocar recursos para garantir bens e serviços públicos de qualidade 
para todos; realizar a distribuição de renda (com programas sociais, principalmente); e estabilizar a economia, 
para manter o câmbio em um bom nível, controlar os juros, controlar a inflação e, com isso, aumentar o 
produto interno bruto no país, garantindo a reprodução do capital.
Gabarito: certo.
Cespe – ANAC – Analista Administrativo – 2012
Com relação à função e aos princípios do orçamento público, julgue os itens a seguir.
65. A função alocativa do orçamento público liga-se à provisão de bens e serviços pelo Estado.
Comentário: beleza, mais uma vez a banca cobrou a função alocativa. Lembre-se: a função alocativa visa 
alocar recursos para garantir bens e serviços públicos de qualidade para todos. Veja que as questões vão 
ficando bem simples...
Gabarito: certo.
66. A função estabilizadora, que corresponde à utilização dos recursos públicos para estimular a 
estabilidade macroeconômica do país, é a mais antiga das funções de orçamento público.
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Comentário: este é o tipo de questão que cai uma vez na vida e outra na morte. Para questões assim, a dica 
matadora é raciocinar (o Cespe gosta muito de fazer as pessoas raciocinarem, e isso é bom para você!).
Pense comigo: a função alocativa já existia quando o Estado passou a entregar bens e serviços à sociedade 
utilizando recursos provenientes de impostos, correto?
Com este raciocínio, é possível notar o erro na questão: a política de um Estado intervencionista (e não liberal) 
ficou mais forte, mundialmente, bem depois do início do século XX, principalmente depois da quebra da bolsa 
de Nova Iorque.
A partir do momento em que se notou que o mercado não funciona bem sozinho, os governos passaram a 
utilizar os recursos públicos para estimular a estabilidade macroeconômica nos países, mas isso ocorreu 
principalmente após a Crise de 1929, nos Estados Unidos.
Foi também a partir da ideia de um Estado do bem-estar social que surgiram as ideias de distribuição de 
renda.
Sendo assim, a função alocativa, historicamente, surgiu antes da função estabilizadora. Já fazendo uma 
comparação entre as funções distributiva e estabilizadora, é possível dizer que elas surgiram basicamente em 
um mesmo contexto (longe do liberalismo e perto do Estado do bem-estar social).
Gabarito: errado.
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Capítulo 4
Leis Orçamentárias
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Cespe – MPU – Técnico – 2010
Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, julgue os itens que se seguem.
67. O orçamento público, que mantém interação com a LDO e o PPA, pode ser considerado instrumento de 
planejamento das ações de governo.
Comentário: há uma ideia – totalmente errada – de que LOA é orçamento de curto prazo, LDO de médio e 
PPA de longo prazo. Nada a ver! E o pior é que isso faz com que muita gente erre questões fáceis como esta. 
A LOA (que é o orçamento público) é um instrumento de planejamento, mesmo que seja relativa a um 
exercício financeiro. É neste instrumento que são planejadas as receitas e despesas para um determinado 
período de tempo (um ano civil, de acordo com a vigente legislação).
Gabarito: certo.
Cespe – TCU – TFCE – 2012
No que se refere ao orçamento público, julgue os itens que se seguem.
68. É vedada, em qualquer hipótese, a realização de operações de crédito que excedam o montante das 
despesas de capital.
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Comentário: o Cespe cobrou, aqui, a famosa Regra de Ouro, que está ligada ao princípio do equilíbrio. Para 
você que não acreditava que princípios caíam em prova, pense outra vez...
O princípio do equilíbrio orçamentário prega que o montante das despesas fixadas deve se equiparar ao 
montante das receitas previstas. Só que não é um princípio realista, porque muita parte da receita adquirida é 
proveniente de empréstimos (operações de crédito).
A CF/1988, em uma concepção mais realista, trouxe consigo uma nova regra de ouro, que diz mais ou menos 
assim: “ok, a gente vai gerar receitas com empréstimos (operações de crédito), só que essas receitas vindas 
de empréstimos têm que servir para investimentos (despesas de capital), não para pagar pessoal, nem juros e 
encargos da dívida, nem serviços de terceiros, nem material de consumo (despesas correntes)...
Ou seja, pode haver déficit de capital, mas não pode haver déficit corrente.
Existem duas exceções à regra de ouro: os créditos suplementares e os créditos especiais com finalidade 
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.
A questão trata tal regra como se esta exceção dos créditos suplementares e especiais não existisse, motivo 
pelo qual a assertiva está incorreta.
O dispositivo constitucional que trata sobre a regra de ouro está lá no art. 167, que veda:
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III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas 
as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo 
Poder Legislativo por maioriaabsoluta;
Gabarito: errado.
ESAF – CGU – Área administrativa – Analista de Finanças e Controle – 2012 (adaptada)
A respeito da Lei Orçamentária Anual − LOA de que trata o art. 165 da Constituição Federal, 
julgue os seguintes itens:
69. O efeito das remissões nas receitas das entidades deve constar de anexo ao projeto de LOA.
Comentário: Você sempre tem que pensar na LOA como um instrumento de planejamento de receitas e 
despesas. Com esse conhecimento, você poderia tranquilamente responder a esta questão como correta, 
mesmo sem saber de que dispositivo ela veio. Lembre-se: você está aqui para acertar mais, não para ser o 
bam bam bam de AFO. Olha só o que a Lei 4.320/1964 diz sobre a LOA, e observe o destaque que eu fiz:
Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política 
econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade 
universalidade e anualidade.
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Não se esqueça de, como todo bom visitante do Esquemaria, ir até a sua Lei 4.320/1964 e marcar esse 
dispositivo, anotando um “ESAF/2012” ao lado do art. 2º ;)
Bem, pela lógica, como a LOA é um instrumento de planejamento de receitas e despesas, nada mais lógico do 
que vir em seu anexo o efeito das remissões nas receitas das entidades, concorda? Bem, além de aprender 
AFO, você acabou de aprender uma técnica de chute: a lógica.
A resposta para esta questão, em especial, está lá na Constituição da República (art. 165, § 6º):
§ 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre 
as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza 
financeira, tributária e creditícia.
Entenda que remissões são nada mais do que o ato de remissão de receitas é uma espécie de renúncia de 
receita (de forma crua, é o governo perdoando alguma imposto, por exemplo!). Não fique com medo dessa 
palavra... qualquer coisa lembre-se: quando um ser maior perdoa os seus pecados, este ser está praticando a 
remissão de seus pecados :)
Gabarito: certo.
ESAF – CGU – Área administrativa – Analista de Finanças e Controle – 2012 (adaptada)
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A respeito da Lei Orçamentária Anual − LOA de que trata o art. 165 da Constituição Federal, 
julgue os seguintes itens:
70. O projeto da LOA é apreciado por comissão mista do Congresso Nacional.
Uma daquelas questões para você acertar sem nem pensar! Muito tranquila. Vale apenas destacar alguns 
pontos, para você lembrar na hora da prova: o projeto da LOA é apreciado por uma comissão mista 
permanente do Congresso Nacional. Esse entendimento, para variar, vem lá da CF/1988:
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual 
e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do 
regimento comum.
[...]
§ 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
[...]
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas 
anualmente pelo Presidente da República;
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Ou seja, a proposta da LOA é encaminhada ao Congresso Nacional, para ser apreciada por uma comissão 
mista permanente (composta, obviamente, por senadores e deputados). Só para complementar: o mesmo 
vale para os projetos da LDO e do PPA! Apreciação por comissão mista permanente do CN...
Gabarito: certo.
ESAF – CGU – Área administrativa – Analista de Finanças e Controle – 2012 (adaptada)
A respeito da Lei Orçamentária Anual − LOA de que trata o art. 165 da Constituição Federal, 
julgue os seguintes itens:
71. Empresas em que a detenção da maioria do capital pela União for de forma indireta não integra o 
orçamento.
Não importa se a detenção da maioria do capital pela União é de forma direta ou indireta: se a União tem a 
maioria do capital social com direito a voto, a estatal entrará no orçamento de investimentos! Veja só (art. 165):
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a 
maioria do capital social com direito a voto;
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É moleza, né não?
Gabarito: errado.
ESAF – CGU – Área administrativa – Analista de Finanças e Controle – 2012 (adaptada)
A respeito da Lei Orçamentária Anual − LOA de que trata o art. 165 da Constituição Federal, 
julgue os seguintes itens:
72. Entidades da administração indireta integram o orçamento fiscal.
Acho bom você marcar com carinho o § 5º do art. 165 da Constituição Federal aí no seu caderno, ok? Aliás, 
leia sempre os arts. 163 ao 169, se quiser se dar bem em sua prova.
Bem, esta questão cobra mais uma vez o art. 165 da CF/1988:
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração 
direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a 
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maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da 
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder 
Público.
Gabarito: certo.
Cespe – TCU – TFCE – 2012
No que se refere ao orçamento público, julgue os itens que se seguem.
73. Para que um projeto de lei relativo ao orçamento anual seja aprovado, é suficiente que seja apreciado 
pela Câmara dos Deputados.
Comentário: os projetos de lei relativos ao orçamento anual (projeto da LOA) devem ser apreciados pelo 
Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, na forma do regimento comum (art. 166 da Constituição 
Federal).
Gabarito: errado.
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Cespe – MME – Analista – 2013 (adaptada)
A respeito do orçamento público, julgue os itens abaixo.
74. Em observância ao princípio da universalidade, a LOA deve abranger todas as receitas e despesas 
do Estado, inclusive as despesas e as receitas operacionais das empresas de que a União, direta ou 
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
Comentário: como o assunto agora está mais voltado às leis orçamentárias, achei melhor colocar esta 
questão aqui, mesmo tendo que voltar ao assunto “princípios orçamentários”.
Esta questão serve para você relembrar (e fixar) os conceitos de empresas controladas (dependentes e 
independentes). Vamos por partes...
Segundo a CF/1988 (princípio da unidade), a LOA deverá conter os orçamentos: 1. fiscal, 2. de investimentos e 
3. da seguridade social. Veja o art. 165, § 5º da nossa atual Constituição:
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração 
direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a 
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maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades

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