Art 8 psicologo

Prévia do material em texto

Ética Profissional
Josselle Moralles Silveira
Art. 8º – Para realizar atendimento não eventual de criança, adolescente ou interdito, o psicólogo deverá obter autorização de ao menos um de seus responsáveis, observadas as determinações da legislação vigente.
 §1° – No caso de não se apresentar um responsável legal, o atendimento deverá ser efetuado e comunicado às autoridades competentes;
§2° – O psicólogo responsabilizar-se-á pelos encaminhamentos que se fizerem necessários para garantir a proteção integral do atendido.
Suponhamos dois casos:
“Um adolescente de 15 anos procurou atendimento psicológico sem que a família soubesse. Contou que era gay e que os pais não aceitavam sua orientação sexual, por causa da religião. Temia ser levado para “curar seu problema” na igreja, como foi ameaçado algumas vezes. Em outro caso, uma menina de 10 anos escreveu uma carta contando que era abusada sexualmente pelo pai. Pedia ajuda e que a mãe não fosse informada disso, porque não obteve apoio quando contou a história.”
Neste caso de atendimento não eventual, seguindo o art. 8º do código de ética profissional do psicólogo, podemos pensar que a conduta inicial do profissional seria o acolhimento, ouvir para poder orientar o que fazer, entender como chegou até ali e o que o impediu de solicitar a companhia de um adulto de referência. Após, deverá proceder com os encaminhamentos pertinentes, garantindo a proteção do atendido.
Quebra do artigo:
Deixar o psicólogo de acolher a criança, adolescente ou interdito, ou deixar de fazer os encaminhamentos necessários à proteção destes.
Ou ainda, atender e dar prosseguimento ao atendimento sem solicitar autorização aos responsáveis ou sem dar os encaminhamentos necessários.
http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf, consulta em 09 de abril de 2016.
http://www.sinpsi.org/index.php/noticia/index/id/4537, consulta em 09 de abril de 2016.