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VISÃO DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL

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VISÃO DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL
O mercado financeiro brasileiro todos os dias movimenta bilhões de reais nos mais diversos setores da economia como: commodities agrícolas, moedas estrangeiras, mercado de capitais, mercado de crédito, além do mercado monetário. Estes transacionam ativos que fazem movimentar o mercado financeiro nacional.
Atualmente o mercado financeiro de capitais é um dos mais dinâmicos e um dos que mais movimenta recursos financeiros no Brasil, somente a Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa movimenta em torno de 6 bilhões de reais diariamente, sendo o local onde investidores do Brasil e do exterior realizam operações de compra e venda de ações, operações com opções de ações e outros ativos. Temos ainda o mercado financeiro da BM&F, onde são negociados contratos futuros de dólar, soja, ouro, índices, outras commodities e muitos outros ativos financeiros.
Taxa Selic – COPOM – Comitê de Política Monetária do BACEN
Para você que tem dúvidas sobre como é tomada a decisão, quais os objetivos do Comitê de Política Monetária, como ele é formado e qual a importância da chamada taxa Selic para o mercado financeiro, seguem algumas informações a respeito, cujo intuito é aumentar a transparência na condução da política macroeconômica brasileira e a eficácia na comunicação das ações desenvolvidas pelo BACEN.
O que é a taxa Selic?
Embora quase todo mundo acredite que o COPOM determina efetivamente a taxa Selic, na verdade o colegiado do BACEN está determinando a meta da Selic. Para entender a diferença, vale a pena analisar em detalhe o que é a Selic.
A taxa Selic é a taxa de financiamento no mercado interbancário para operações de um dia, ou overnight, que possuem lastro em títulos públicos federais, títulos estes que são listados e negociados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia, ou Selic.
Em outras palavras, esta taxa é usada como referência para operações de curtíssimo prazo entre os bancos, que, quando querem tomar recursos emprestados de outros bancos por um dia, oferecem títulos públicos como lastro, visando reduzir o risco, e, consequentemente, a remuneração dessas transações. Como o risco final da transação acaba sendo efetivamente o do governo, pois seus títulos servem de lastro para a operação e o prazo é o mais curto possível, ou apenas um dia, esta taxa acaba servindo de referência para todas as demais taxas de juros da economia.
Esta taxa não é fixa e varia praticamente todos os dias, mas dentro de um intervalo muito pequeno, já que, na grande maioria das vezes, ela tende a se aproximar da meta da Selic, que é determinada mensalmente pelo COPOM.
Taxa SELIC serve de referência para...
Por ser de curtíssimo prazo e por refletir o risco do governo, a Selic acaba servindo de referência para todas as demais taxas da economia que balizam as operações financeiras no mercado. Em situações normais a Selic é a taxa mais baixa, o que, porém, não ocorre sempre. De forma geral, quanto maior o prazo maior o risco e, portanto, maior a taxa.
Esse não é o caso, porém, quando o governo está adotando uma política monetária restritiva, com o objetivo de conter a inflação. Neste caso a taxa pode ser maior do que as taxas de longo prazo, o que indica que o mercado acredita que a política econômica adotada irá reduzir a inflação, levando à queda dos juros de longo prazo.
COPOM: quais seus objetivos?
Criado em junho de 1996, o COPOM é o órgão decisório da política monetária do BC, responsável por estabelecer a meta para a taxa Selic. 
O principal objetivo da política monetária adotada pelo COPOM é o alcance das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Se, em um determinado ano, a inflação ultrapassar a meta, cabe ao presidente do BC encaminhar uma Carta Aberta ao ministro da Fazenda explicando as razões do não cumprimento, assim como as medidas que serão necessárias para trazer a inflação de volta à trajetória pré-definida e o tempo esperado para que elas surtam efeito.
Os membros do COPOM?
O COPOM é composto pelos membros da Diretoria Colegiada do Banco Central: o presidente e os diretores de Política Monetária, de Política Econômica, de Estudos Especiais, de Assuntos Internacionais, de Normas e Organização do Sistema Financeiro, Administração, Fiscalização e Liquidações e Desestatização.
O presidente tem direito ao voto decisório em caso de empate na decisão da política monetária. Atualmente, as reuniões ordinárias do COPOM acontecem uma a cada 45 dias e ocupam dois dias. Mas o comitê pode se reunir extraordinariamente, convocado pelo presidente do Banco Central, em função de alterações inesperadas do cenário macroeconômico. Mas isso não é comum: desde a sua criação, ocorreram apenas três reuniões extraordinárias, sendo que a última foi em outubro de 2002, pouco antes das eleições presidenciais.
O primeiro dia de reunião
No primeiro dia, participam seus membros e os chefes de seis departamentos do Banco Central. Participam também o assessor especial do presidente, três consultores e o secretário-executivo da Diretoria, além do assessor de imprensa do Banco Central.
Nesse dia, os chefes de departamento fazem suas apresentações técnicas sobre a conjuntura econômica e financeira. O segundo dia de reunião, ao contrário do que ocorre no primeiro dia, a participação no segundo é limitada aos membros do Copom e ao chefe do Depep (Departamento de Estudos e Pesquisas). A reunião inicia-se com a análise das projeções atualizadas para a inflação, baseadas em diferentes hipóteses para as principais variáveis macroeconômicas. Após essa avaliação, os diretores de Política Econômica e de Política Monetária apresentam alternativas para a taxa de juros de curto prazo e fazem recomendações acerca da política monetária.
Os outros membros do Copom tecem seus comentários e propostas. Depois, os membros votam em uma proposta final, objetivando sempre o consenso. A decisão final, ou seja, a meta para a taxa Selic e o viés, se houver, é anunciada à imprensa e divulgada pelo Sistema de Informação do Banco Central.
O que é viés da taxa de juros? No momento do anúncio da taxa, o Copom pode estabelecer um viés, de elevação ou de redução. Trata-se de uma prerrogativa que autoriza o presidente do Banco Central a alterar a meta para a taxa Selic na direção do viés a qualquer momento entre as reuniões regulares do Copom. O viés é utilizado, normalmente, quando alguma mudança significativa na conjuntura econômica for esperada. Como o mercado pode se interar? 
O mercado tem a oportunidade de ver um resumo das discussões do COPOM, através da ata da respectiva reunião. Para o Banco Central, o anúncio está em conformidade com o compromisso de transparência do regime de metas para a inflação. 
Vale citar que existem outras divulgações. Ao final de cada trimestre (março, junho, setembro e dezembro), por exemplo, o COPOM publica o Relatório de Inflação, que analisa detalhadamente a conjuntura econômica e financeira no Brasil, bem como apresenta suas projeções para a taxa de inflação.
ATUAL ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - SFN – É formado pelo conjunto de instituições dedicadas a propiciar condições satisfatórias para a manutenção de um fluxo de recursos entre poupadores e investidores, no País. Seu principal objetivo é viabilizar a intermediação entre a poupança e investimento, possibilitando ao setor produtivo maior eficiência.
O SFN está dividido em dois grandes subsistemas o normativo e o de intermediação e instituições auxiliares.
Subsistema Normativo
O subsistema normativo regula e fiscaliza o mercado financeiro. As instituições que compõem o subsistema normativo são: o Conselho Monetário Nacional - CMN, o Banco Central – BACEN, a Comissão de Valores Mobiliários – CVM, a Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e a Secretaria de Previdência Complementar – SPC.
Integram também esse subsistema na condição de agentes especiais responsáveis por algumas atribuiçõesde interesse do Governo Federal, o Banco do Brasil, o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e a Caixa Econômica federal – CEF.
Conselho Monetário Nacional - CMN Órgão deliberativo máximo do sistema financeiro do país. Tem a finalidade de formular a política da moeda e do crédito, objetivando o progresso econômico e social do país. O CMN era constituído, até então, por 20 membros, ficando reduzido a três:
Ministro de Estado da Fazenda, na qualidade de Presidente;
Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão;
Presidente do Banco Central do Brasil. 
Competências do CMN:
Adaptar o volume dos meios de pagamentos às reais necessidades da economia nacional e seu desenvolvimento;
Regular o valor interno da moeda, prevenindo ou corrigindo surtos inflacionários;
Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos do País;
Orientar a aplicação de recursos das instituições financeiras públicas ou privadas;
Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, tornando mais eficiente o sistema de pagamento e mobilização de recursos.
Coordenar as políticas monetárias, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública interna e externa.
Atribuições específicas:
Autorizar a emissão de papel moeda;
Aprovar orçamentos monetários preparados pelo BACEN;
Fixar diretrizes e normas da política cambial;
Disciplinar o crédito em suas modalidades e as formas das operações creditícias;
Regular a constituição, funcionamento e fiscalização de todas as instituições financeiras;
Outorgar ao BACEN o monopólio de operações de câmbio quando o balanço de pagamento exigir.
Banco Central do Brasil - BACEN Criado em 31 de dezembro de 1964 é uma Autarquia Federal integrante do Sistema Financeiro Nacional. No cumprimento de sua missão de ser o agente da sociedade para assegurar o equilíbrio monetário, o BACEN adota os seguintes objetivos: zelar pela adequada liquidez da economia, manter as reservas internacionais do país em nível satisfatório, assegurar a formação em níveis apropriados e garantir a estabilidade e o aperfeiçoamento do SFN. É considerado o “banco dos bancos”. 
Tem como missão institucional assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e a solidez do SFN. Seu objetivo subdivide-se em três macroprocessos:
Formular e gerir as políticas monetária e cambial, compatíveis com as diretrizes do Governo Federal;
Regular e supervisionar o Sistema Financeiro Nacional;
Administrar o Sistema de Pagamento Brasileiro – SPB e o meio circulante.
Pode ser considerado um órgão intermediário entre o CMN e as demais instituições financeiras do País, cuja finalidade é executar e fiscalizar o cumprimento de todas as normas criadas pelo Conselho Monetário Nacional.
São atribuições do BACEN:
Emitir papel-moeda e moeda metálica nas condições e limites autorizados pelo CMN;
Executar serviços do meio circulante.
Autorizar bancos de demais instituições a operar em câmbio.
Fiscalizar operações de câmbio;
Controlar o fluxo de capitais estrangeiros, garantindo o correto funcionamento do mercado cambial, operando, inclusive, via ouro, moeda ou operações de crédito no exterior;
Aplicar multas e sanções por descumprimentos de normativos.
Estabelecer regras de funcionamento do mercado;
Regular a execução do serviço de compensação de cheque e outros papéis;
Efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de títulos públicos federais;
Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais;
Exercer o controle do crédito.
Comissão de Valores Mobiliários – CVM A principal autoridade reguladora da indústria de valores mobiliários é a CVM, uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, criada pela Lei 6.385, tendo assumido plenamente suas funções em 06.04.1978. A CVM tem a responsabilidade de disciplinar, fiscalizar e promover a expansão, desenvolvimento e funcionamento eficiente do mercado de valores mobiliários, onde são negociados títulos emitidos pelas empresas para captar recursos destinados ao financiamento de suas atividades. Ações e debêntures são exemplos destes títulos. 
A CVM tem por finalidade contribuir para a criação de estrutura jurídica favorável à capitalização de empresas por meio do mercado de capitais de risco, fortalecimento da empresa privada nacional e defesa do acionista e investidor. 
Seus objetivos são os seguintes:
Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão;
Proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ilegais de administradores e acionistas controladores de companhia ou de administradores de carteira de valores mobiliários;
Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários negociados e às companhias que o tenham emitido;
Assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e às companhias que o tenham emitido;
Assegurar a observância de práticas comerciais eqüitativas (as que asseguram a todos os envolvidos o direito de transações realizadas com justiça, ética e tratamento igualitário);
Estimular a formação de poupança e a sua aplicação em valores mobiliários.
A CVM disciplina e fiscaliza:
Emissão e distribuição de valores mobiliários no mercado;
Negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;
Organização, funcionamento e operações das bolsas de valores;
Administração das carteiras de custódia de valores mobiliários;
Auditoria das companhias abertas;
Serviços de consultor a analista de valores mobiliários.
Superintendência de Seguros Privados – SUSEP Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguros, previdência privada aberta e capitalização.
Atribuições:
Fiscalizar a constituição, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, na qualidade de executora da política traçada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados – CNBSP;
Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguros, previdência privada aberta e de capitalização;
Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores desses mercados;
Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a elas vinculados, com vista à maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização;
Promover a estabilidade do mercado sob a sua jurisdição , assegurando sua expansão e o funcionamento das entidades que nele operam;
Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;
Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas;
Cumprir ou fazer cumprir as deliberações da CNSP e exercer as atividades que por eles forem delegadas.
Secretaria de Previdência Complementar – SPC Órgão executivo do Ministério da previdência e Assistência Social, responsável pelo controle e fiscalização dos planos e benefícios e das atividades das entidades de previdência privada fechada.
Atribuições:
Fiscalizar as atividades das entidades de previdência privada fechada quanto ao exato cumprimento da legislação e norma em vigor e aplicar as penalidade cabíveis;
Processar os pedidos de autorização para a constituição e modificações, inclusive reforma dos estatutos das entidades fechadas, opinando sobre os mesmos e encaminhando-os ao Ministério da Previdência e Assistência Social;
Proceder a liquidação das entidades fechadas que tiverem cassada a autorização de funcionamento ou das que deixarem de ter condições para funcionar.
Estes são os principais órgãos do subsistema normativo. Se você quiser saber mais sobre estes órgãos, consulte os sites: www.cmn.gov.br, www.bacen.gov.br, www.cvm.gov.br, www.susep.gov.br,www.mpas.gov.br. 
Subsistema de Intermediação e Instituições Auxiliares
É constituído pelos intermediadores financeiros que recebem dinheiro dos poupadores, repassando-os aos tomadores, e por outras instituições que auxiliam o Sistema Financeiro, como as bolsas de valores e bolsas de mercadorias e de futuros.
Dentre as instituições que operam como intermediadores de recursos há algumas com características diferenciadas. São chamadas de agentes especiais – Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e Caixa Econômica Federal por exercerem também algumas atribuições de interesse do Governo Federal.
Banco do Brasil S.A É uma sociedade de economia mista, cujo controle acionário é exercido pela União. Suas funções básicas são: Agente Financeiro do Governo Federal, Banco Comercial e Banco de Investimento e Desenvolvimento.
Como Agente Financeiro do Governo Federal – receber os tributos e as rendas federais, depósitos compulsórios e voluntários das instituições financeiras; realiza os pagamentos necessários e constantes do Orçamento da União; efetua redesconto bancário, executa a política de preços mínimos agropecuários e a política do comércio exterior do Governo, adquirindo ou financiando os bens de exportação, constitui agente pagador e recebedor no exterior, entre outras operações.
Como Banco Comercial – mantém contas correntes de pessoas físicas e jurídicas; opera em caderneta de poupança, concede crédito de curto prazo e longo prazo, além de outras funções típicas de bancos comerciais.
Como Banco de Investimento e Desenvolvimento – opera em algumas modalidades com créditos de médio e longo prazo, podendo financiar as atividades rurais, comerciais, industriais e de serviços. Também fomenta a economia em diferentes regiões.
Caixa Econômica Federal É uma empresa pública de propriedade da União e responsável pela operacionalização das políticas do Governo Federal para a habitação popular e saneamento básico, atuando, também, como banco comercial e sociedade de crédito imobiliário.
Atribuições:
Captar recursos em caderneta de poupança, em depósitos judiciais e a prazo e aplicar em empréstimos vinculados, preferencialmente à habitação;
Aplicar recursos obtidos junto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS – preferencialmente nas áreas de saneamento e infra-estrutura urbana;
Administrar as loterias, fundos e programas, entre os quais destacam-se o FGTS, Fundo de Compensação de Variações Salariais – FCVS, o Programa de Integração Social – PIS, o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social – FAZ e o Fundo de Desenvolvimento Social – FDS.
Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES Criado em 1952, como autarquia federal, o BNDES, hoje empresa pública vinculada ao Ministério do Planejamento, é o principal órgão de execução da política de investimento do Governo Federal, apoiando os investimentos estratégicos necessários ao desenvolvimento do país.
O BNDES conta com recursos próprios e empréstimos e doações de entidades nacionais e estrangeiras, além dos originados de organismos internacionais (como o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID). O Banco repassa os recursos aos seus agentes financeiros (bancos comerciais e de investimentos, companhia estaduais e regionais de desenvolvimento) que assumem o risco pelas operações finais de financiamento.
Objetivos básicos:
Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do País;
Fortalecer o setor empresarial nacional;
Atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos pólos de produção;
Promover o desenvolvimento integrado das atividades agrícolas, industriais e de serviços;
Promover o crescimento e a diversificação das exportações.
Empresas Filiadas ao BNDES
Agência Especial de Financiamento Industrial (FINAME): tem como finalidade básica financiar a compra ou venda de equipamentos industriais e agrícolas.
BNDES Participações S/A – BNDESPAR: destina-se a capitalização da empresa nacional. É o braço de investimento do BNDES, atuando forte na área de mercado de capitais.
Tradicionalmente reconhecido como referência no financiamento de projetos de desenvolvimento, o BNDES também possui linhas destinadas ao financiamento ao comércio exterior, denominado BNDES-Exim, um programa de financiamento às exportações. Os recursos são destinados a empresas de qualquer porte, seja para as exportações de bens ou serviços.
As operações necessitam de enquadramento prévio, ou seja, antes da liberação dos recursos, são analisadas e enquadradas na linha e esta etapa é feita por um banco agente ou pelo próprio BNDES, dependendo do valor do negócio.
Operadores
Instituições Financeiras Captadoras de Depósitos à Vista
São as instituições financeiras autorizadas a captar recursos junto ao público
sob a forma de depósitos à vista, podendo, por isso, criar moeda escritural:
Bancos comerciais;
Caixas econômicas;
Cooperativas de crédito;
Bancos cooperativos;
Bancos múltiplos com carteira comercial.
Demais Instituições Financeiras
Agências de fomento;
Associações de poupança e empréstimo;
Bancos de câmbio;
Bancos de desenvolvimento;
Bancos de investimento;
Companhias hipotecárias;
Cooperativas centrais de crédito;
Sociedades de credito financiamento e investimento;
Sociedades de crédito imobiliário;
Sociedades de crédito ao microempreendedor;
Principais Intermediários Financeiros
Banco Comercial Atua na intermediação entre depositantes e tomadores de crédito. Recebe depósitos à vista e efetua empréstimos, basicamente de curto e médio prazo, principalmente para pessoas físicas e para capital de giro das empresas.
É autorizado a captar recursos por intermédio de depósitos a prazo, podendo utilizar esses recursos para afazer aplicação de mais longo prazo. Presta serviços auxiliares como cobrança, recebimentos diversos e transferências de fundos.
Banco do Investimento Atua com o objetivo de canalizar recursos de médio e longo prazo para suprimento de capital fixo (investimento) e de giro para empresas. Pode operar como agente do BNDES, obtendo daí recursos para suas operações. 
Fornece os recursos necessários para os investimentos empresariais de longo prazo, o chamado capital de investimento, seja por meio de empréstimos, financiamentos ou lançamentos de títulos (ações e debêntures, por exemplo).
O banco de investimento se diferencia dos bancos comerciais, uma vez que atua fortemente no mercado de capitais, promovendo a abertura de capital das sociedades anônimas ou venda de novas ações. Realiza a distribuição de debêntures e outros títulos que as empresas emitem, no País ou no exterior, quando precisam captar recursos. O banco de investimentos ainda pode administrar os fundos de investimentos
Banco Múltiplo Os bancos comerciais deixaram de ser a principal classe de instituições financeiras no Brasil a partir de 1988, quando, por resolução do Banco Central, as instituições financeiras que atuavam em operações de banco comercial e de banco de investimento foram autorizadas a se organizar como bancos múltiplos.
Nos anos seguintes praticamente todos os bancos comerciais acabaram por se transformar em múltiplos, permanecendo comerciais apenas pequenas instituições de importância regional ou ocupantes de pequenos nichos de mercado.
O banco múltiplo pode operar simultaneamente em carteiras de banco comercial, de investimento, de crédito imobiliário, de crédito, capitalização, financiamento e investimento, de arrendamento mercantil (leasing) e de desenvolvimento. Constitui-se em uma só instituição financeira de carteiras múltiplas, com personalidade jurídica própria e com único caixa e balanço.
Bolsas de Mercadorias e Futuros
Prestam serviços aos intermediários financeiros, criando condições propicias de mercado para negociação de commodities e contratos futuros, sem, entretanto, efetuar operações de compra e venda – veremos em mais detalhes este tema.
Bolsas de valores
Prestam serviços aos intermediários financeiros, criando condiçõespropicias de mercado para a emissão e circulação de títulos e valores mobiliários, sem, entretanto, efetuar operações de compra e venda.
Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros:
Administradoras de consórcio
Sociedades de arrendamento mercantil
Sociedades corretoras de câmbio
Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários
Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários
IRB- Instituto de Resseguros do Brasil 
Empresa resseguradora, constituída como sociedade de economia mista com controle acionário do Banco d o Brasil, mais a participação minoritária dos Bancos Bradesco e Itaú. Como o nome sugere, resseguro é o seguro do seguro. Quando uma companhia assume contrato de seguro superior a sua capacidade financeira, ela necessita repassar esse risco, ou parte dele, a uma resseguradora. O resseguro é uma prática comum, feita em todo o mundo, como forma de mitigar o risco, preservar a estabilidade das companhias seguradoras e garantir a liquidação do sinistro ao segurado.
Sociedades Seguradoras
São instituições mantenedoras de seguros de coisas, pessoas, bens, responsabilidades, obrigações, direitos, garantias, co-seguro, resseguro, retrocessão de seguros, planos de pecúlio ou de rendas e de assistência médicos ou odontológicos e planos de benefícios complementares ou assemelhados aos
da Previdência Social.
Sociedades de Capitalização
Sociedades de capitalização - são entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que negociam contratos (títulos de capitalização) que têm por objeto o depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o qual, depois de cumprido o prazo contratado, terá o direito de resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros estabelecida contratualmente; conferindo, ainda, quando previsto, o direito de concorrer a sorteios de prêmios em dinheiro.
A nova conjuntura econômica trouxe consequências de primeira ordem para o sistema bancário: Mudança na intermediação financeira; a perda gradual de participação da intermediação bancária tradicional a favor de novas formas de intermediação, especialmente aquelas inseridas no mercado de capitais e as chamadas operações sob medida (estruturadas).
POLÍTICA EXTERNA
Os impactos macroeconômicos das relações de um pais com o exterior definem a estratégia da política externa de cada país. A política externa pode ser subdividida em política cambial e política comercial. Seus objetivos são:
Manter equilibrado o balanço de pagamentos;
Proteger setores industriais em desenvolvimento;
Desenvolver relações bilaterais e multilaterais de comercio com o resto do mundo.
Política Cambial
A política cambial diz respeito basicamente aos mecanismos de controle da taxa de câmbio da moeda nacional. Apesar de não ser tão evidente como no caso dos bens e serviços, a moeda também possui um mercado onde recebe um preço (em moeda estrangeira). O mercado de câmbio é exatamente esse mercado, no qual a moeda de um país é trocada pela moeda de outro país.
O mercado pode ser livre, no sentido de não receber influencia por parte da autoridade monetária, ou não. No caso brasileiro, por exemplo, o mercado é livre, uma vez que o Banco Central não tem obrigação de comprar ou vender divisas e nem centraliza tais operações, que se dão pelo mercado financeiro.
Quando um pais esta sob a égide de um regime cambial de taxa flutuante o que se tem é um total desligamento do banco central da questão do câmbio. Não existe compromisso do banco central em manter volumes crescentes de reservas. O câmbio esta em equilíbrio a todo instante. A rigor, os bancos centrais não ficam sem uma margem de manobra em termos de reservas externas.
Independentemente de haver ou não grande volatilidade no câmbio, os bancos centrais mantém algum montante de reservas externas. Contudo, do ponto de vista teórico, a quantidade ótima de reservas externas, nesse regime de câmbio flutuante, seria praticamente nula. Portanto, a noção de que e o pais que precisa se resguardar de uma crise externa fica mitigada num regime de cambio flutuante. Cada agente e responsável pelas suas obrigações financeiras.
Quando o regime e de cambio fixo, existe o monopólio cambial, cabendo somente ao banco central a posse de moeda estrangeira no país - ou aos agentes por ele autorizados. A determinação do câmbio e fixada ad hoc (de forma arbitraria). Se for fixada acima do equilíbrio, ou seja, num nível suficientemente alto para estimular um excesso de exportações sobre importações, o efeito seria o de contínua acumulação de divisas que envolveria uma crescente monetização da economia. Se o banco central quisesse “esterilizar” o efeito cambial, poderia vender seus títulos, com a baixa concomitante dos preços dos títulos (aumento dos juros). O efeito dessa estratégia é que estaria o banco central aplicando em dólares e sendo remunerado a taxa de juros externa e pagando juros internos cada vez maiores.
O preço da moeda nacional em termos de moedas estrangeiras surge do jogo de mercado, ou seja, da oferta e da demanda. Assim, quando a oferta é maior do que a demanda, o preço do bem tende a cair. Já quando existe uma restrição da oferta ou a demanda se eleva muito, o preço do bem tende a subir.
No mercado de câmbio, quando existe uma entrada muito grande de dólar norte-americano, por exemplo, o preço do dólar cai, o que equivale a dizer que o preço do real aumenta - ocorre então a desvalorização do dólar em relação ao real, ou uma valorização do real em relação ao dólar. Já quando ocorre uma saída de dólar muito grande do país, isto é, os agentes econômicos querem comprar dólar, oferecendo em troca obviamente real, há aumento do preço do dólar em razão do aumento de sua demanda. Ocorre, então, uma desvalorização do real em relação ao dólar.
Dessa forma, o mercado de câmbio é fruto da interação entre oferta e demanda de divisas - definindo-se divisas como moedas de outros países aceitas internacionalmente (o que significa, por exemplo, que a moeda da Etiópia, embora uma estrangeira, não é divisa, pois ninguém a aceita como meio de pagamento fora daquele país, por questões de liquidez associadas à economia e desenvolvimento daquele país, além das questões políticas).
MERCADO DE CÂMBIO E SEU FUNCIONAMENTO
Câmbio é a operação de troca de moeda de um país pela moeda de outro país. É por isso que sempre são duas as moedas envolvidas e as cotações refletem o valor dessas moedas. Por exemplo: reais por dólares, dólares por euros, etc.
Participantes
O mercado de câmbio é o ambiente abstrato, ou seja, diferente da Bolsa de Valores, onde se realizam as operações de câmbio entre os agentes autorizados pelo Banco Central e entre estes e seus clientes. Os agentes autorizados são bancos, corretoras, distribuidoras, agências de turismo e meios de hospedagem.
Quando um turista vai viajar, ainda que não haja impedimento legal para que o real seja negociado no exterior, sua aceitação vai depender da confiança dos agentes na economia brasileira. Por isso, o mais aconselhável é que o turista adquira a moeda do país que vai visitar. Ele entrega moeda nacional a um agente autorizado pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio, e dele recebe a moeda estrangeira.
Taxa de Câmbio
A taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades (reais) ou frações (centavos) da moeda nacional. Ela não é fixada pelo governo, mas livremente negociada entre os agentes, além de muito divulgada pela imprensa. O Bacen divulga a taxa média praticada pelo mercado interbancário, conhecida como "Ptax".
É importante lembrar que existem taxas de venda e de compra. Do ponto de vista do banco, a taxa de venda é o preço que o banco cobra para vender a moeda estrangeira, enquanto a taxa de compra reflete o preço que o banco aceita pagar pela moeda estrangeira que lhe é ofertada. Do ponto de vista da pessoa, é exatamente o contrário. E o intervalo entre essas taxas é chamado spread.

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