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AULA 2 Posse

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Vícios da posse
Objetivos
Posse justa
Posse injusta
Subjetivos
Posse de boa-fé
Posse de má-fé
AULA 2: POSSE – Prof. Paulo Henrique de Oliveira -
Efeitos (importância)
Configuração da posse ou detenção
Defesa da posse (adinterdicta)
Aquisição de propriedade (usucapião –posse adusucapionem)
Direito as benfeitorias
Responsabilidade enquanto perdurar a posse
Posse injusta
Art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade.
Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária
Vícios
Violência
Clandestinidade
Precária
Possede boa-fé
Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.
Art. 1.201.[...]Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção.
Interversão
Art. 1.202. A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente.
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Aquisição da posse
Originária
Apreensão
Resnullius( coisa de ninguém)
Resderelicta( coisa abandonada)
Contra vontade do possuidor
Derivada (Transmissãopornegócio jurídico)
Tradição
Efetiva
Simbólica
Consensual ou ficta
Traditiobrevimanu(Alheio p/próprio)
Constitutopossessório(Próprio p/ alheio)
Perda da posse
Abandono
Tradição
Perda da coisa
Destruição da coisa
Posse de outrem
Efeitos da posse
Direito de proteção possessória
Percepção dos frutos
Responsabilidade pela perda ou deterioração
Indenização pelas benfeitorias e retenção
Usucapião
Direito de proteção possessória (Art. 1.210)
Autotutela ou autodefesa
Art. 1.210. [...] § 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além doindispensável à manutenção, ou restituição da posse.
Legítima defesa
Desforço imediato
Heterodefesa
Ações possessórias típicas ou interditos possessórios
Reintegração de posse
Manutenção de posse
Interdito proibitório
Açõespossessórias atípicas
Ação de imissão na posse
Ação de nunciação de obra nova
Ação de dano infecto
Embargos de terceiro
Juízo possessório
Juízo possessório
Juízo petitório
Ações possessórias típicas ou interditos possessórios
Ação conforme o vício (violação) da posse
Esbulho
Reintegração de posse
Turbação
Manutenção de posse
Ameaça
Interdito proibitório
Procedimento
Especial possessório
Ação de forçanova
Posse nova
Comum ordinário
Ação de força velha
Posse velha
Princípios aplicáveis às ações possessórias
Princípio da fungibilidade
CPC Art. 920. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela, cujos requisitos estejam provados.
Princípio dacumulatividade
CPC Art. 921. É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de: I - condenação em perdas e danos; Il - cominação de pena para caso de nova turbação ou esbulho; III - desfazimento de construção ou plantação feita em detrimento de sua posse.
Indenização - perdas - Pedido cominatório - Demolição
Princípio da especialidade
CPC Art. 923. Na pendência do processo possessório, é defeso, assim ao autor como ao réu, intentar a ação de reconhecimento do domínio.
Princípio da duplicidade
CPC Art. 922. É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor.
Ações possessórias típicas- procedimento ação de força nova
Competência
Móveis : Domicílio do réu
Imóveis: Local do bem
Requistos–petição inicial
Gerais (282/283 – CPC )
Específicos
Prova posse anterior
Demonstração da ameaça, turbação, esbulho
Indicação da data
Valor da causa
Pedido
Procedimento (específico) 
Inicial 
Liminar inaudita altera parte 
Justificação prévia
Citação (intimação) para resposta 
Caução 
Benfeitorias 
Reconvenção 
Matéria de defesa 
Contestação 
Decisão liminar 
Citação réu para comparecer
Segue o ordinário 
Ações possessórias atípicas
Imissão da (na) posse
Art. 381. Compete a ação de emissão de posse:
I – aos adquirentes de bens, para haverem a respectiva posse, contra os alienantes ou terceiros, que os detenham;
II – aos administradores e demais representantes das pessoas jurídicas de direito privado, para haverem dos seus antecessores a entrega dos bens pertencentes à pessoa representada;
III – aos mandatários, para receberem dos antecessores a posse dos bens do mandante.
Pressuposto:Inexistência de posse anterior
Nunciação de obra nova ou embargo de obra nova
Objetivo
Proteger a posse comprometida por uma obra NOVA
Pressupostos
Existência de obra nova (não concluída)
Existência de prejuízo
Nexo de causalidade
Embargos de terceiro
Objetivo
Proteger a posse contra ato judicial
Pressuposto
Ato judicial
Ser proprietário ou possuidor
Qualidade de terceiro
Ação de dano infecto
“É uma medida preventiva utilizada pelo possuidor, que tenha fundado receio de que a ruída ou a demolição ou vício de construção do prédio vizinho ao seu venha causar-lhe prejuízos,para obter por sentença, do dono do imóvel contíguo caução que garanta a indenização.” (M.H.Diniz)
DIREITO AOS FRUTOS
Frutos
Origem
Naturais
Industriais
Civis
Estado
Pendentes
Percebidos ou colhidos
Estantes (armaz. Para venda)
Percipiendos(deveriam ser colhidos mas não foram)
Consumidos
Frutos
Possuidor de boa-fé
CCArt. 1.215. Os frutos naturais e industriais reputam-se colhidos e percebidos, logo que são separados; os civis reputam-se percebidos dia por dia.
Direito
Aos frutos percebidos
CC Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
As despesas da produção e custeio dos frutos pendentes ou colhidos com antecipação
CC Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação.
Possuidor de má-fé
Art. 1.216. O possuidor de má-féresponde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que,por culpa sua,deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé;tem direito às despesas da produção e custeio.
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RESPONSABILIDADE PELA PERDA OU DETERIORAÇÃO
Possuidor de boa-fé
CC Art. 1.217. O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa.
Não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa
Possuidor de má-fé
CC Art. 1.218. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.
Responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse.
INDENIZAÇÃO PELAS BENFEITORIAS E RETENÇÃO
Benfeitorias
Necessárias
Conservação e exploração do bem (cerca, reparação encanamento ...)
Úteis
Aumentam, facilitam o uso do bem (ex. escada, garagem)
Voluptuárias
Deleite, luxo, embelezamento tornam o bem mais agradável (piscina)
Possuidor de boa-fé
Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
Direito à indenização
Necessárias
Retenção
Úteis
Voluptuárias
Levantá-las ( sem detrimento da coisa)
Possuidor de má-fé
Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente
as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.
Não tem direito as úteis nem de levantar a Voluptuárias
Direito a indenização pelas necessárias (Sem direito de Retenção)
Indenização
CCArt. 1.222. O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo; ao possuidor de boa-fé indenizará pelo valor atual.

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