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AULA 5 Usucapião

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AULA 5: USUCAPIÃO– Prof. Paulo Henrique de Oliveira -
Conceito
“Usucapião é a aquisição da propriedade ou outro direito real pelo decurso do tempo estabelecido e com a observância dos requisitos instituídos em lei. Mais simplificadamente, tendo em vista ser a posse que, no decurso do tempo e associada à outras exigências, se converte em domínio, podemos repetir, embora com a cautela de atentar para a circunstância de que não é qualquer posse senão a qualificada:Usucapião é a aquisição do domínio pela posse prolongada.”(Caio Mário da Silva Pereira)
“A própria terminologia da palavra indica [...]:capioeusuquer dizer pelo uso. Entretanto, ‘tomar pelo uso’ não era obra de um instante; exigia, sempre, um complemento de cobertura sem o qual essecapionenhuma vantagem ou efeito teria. Consistia esse elemento no fator tempo.”( M. H DINIZ)
Natureza
“O usucapião dever ser consideradomodalidade originária de aquisiçãopor que ousucapienteconstitui direito à parte, independentemente de qualquer relação jurídica com o anterior proprietário. Irrelevante ademais que houvesse ou não existido anteriormenteum proprietário.”( S. S. VENOSA)
Fundamento
“O fundamento da usucapião está assentado, assim,no princípio da utilidade social, na conveniência de se dar segurança e estabilidade à propriedade, bem como de se consolidar as aquisições e facilitar a prova do domínio.”( C. R. GONÇALVES)
Efeitos
Aquisição (perda) propriedade
Direito oponívelergaomnes
Transferência
“[...]preenchidos os requisitos da usucapião, há, de forma automática, o direito à transferência do domínio, não sendo a sentença requisito formal à aquisição da propriedade[...]” (STJREsp1163118 - 20/05/2014)
Espécies
Usucapião extraordinária
Usucapião ordinária
Usucapião especial ou constitucional
Rural oupro labore
Urbana, pró-moradia oupro misero
Pressupostos
Comuns
Posse –possessio–(posse ad usucapionem)
Tempo –tempus–continuatiopossessionis
Coisa hábil –reshabilis
Especiais
Boa-fé –fides
Título –titulus
Posse (posse ad usucapionem)
Conceito
“A possead usucapionem,assim nas fontes do direito moderno, há de ser rodeada de elementos, que nem por serem acidentais, deixam de ter a mais profunda significação, pois a lei requer contínua, pacífica ou incontestada, por todo o tempo estipulado e com intenção de dono.”(Caio Mário da Silva Pereira)
Elementos
Contínua
Mansa e pacífica
Intenção de dono (animusdomini)
Posse contínua
Conceito
“ Precisa ela ser contínua, ou seja, exercidasem intermitência ou intervalo. A posse é contínua, ensinaLomonaco, quando os atos dos quais resulta o gozo não apresentam omissões por parte do possuidor; assim, quando este deixa de gozar e depois, decorrido um tempo maior ou menor, retoma o gozo, a posse deve ser qualificada como descontínua.”( M. H DINIZ)
Acessãoda posse (accessiopossessionis)
“Não se exige que, pelo tempo necessário, a coisa seja possuída pela mesma pessoa. Permite a lei que oprescribentefaça juntar à sua posse com a do seu antecessor.”(Caio Mário da Silva Pereira)
Acessão pela sucessão
Título universal sucede com os vícios
Título singular é facultativa a soma
VJDC: 494 –A faculdade conferida ao sucessor singular de somar ou não o tempo da posse de seu antecessor não significa que, ao optar por nova contagem, estará livre do vício objetivo que maculava a posse anterior.
Posse mansa e pacífica
“ ...isto é, exercida, sem contestação de quem tenha legítimo interesse, ou melhor, do proprietário contra quem se pretende usucapir.”( M. H DINIZ)
“ Não se há de confundir, por outro lado, inconformidade com oposição.”( C. R. GONÇALVES)
“ A interrupção somente ocorre se ação é julgada contra o possuidor.”( C. R. GONÇALVES)
Jurisprudência
NÃO PREENCHIMENTO DE TODOS OS REQUISITOS NECESSÁRIOS À CARACTERIZAÇÃO DA PRESCRIÇÃO AQUISITIVA. ACCESSIO POSSESSIONIS -NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO EFETIVA DAS POSSES ANTERIORES, SOB PENA DE IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO.DECURSO DO LAPSO TEMPORAL PREVISTO NOS ARTIGOS 1.238 E 1.242, AMBOS DO CÓDIGO CIVIL, NÃO COMPROVADO.ALEGAÇÃO DE POSSE MANSA, PACÍFICA E ININTERRUPTA NÃO DEMONSTRADAS, DIANTE DA INCESSANTE TENTATIVA DOS REAIS PRORIETÁRIOS EM REAVER O BEM JUDICIALMENTE. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA."Se a posse em vez de mansa e pacífica é amiúde perturbada pelo proprietário, que se mantém solerte na defesa de seu domínio, falta um requisito para o usucapião. Pois a lei exige que a posse dousucapientese exerça sem oposição, vale dizer, se exerça de maneira contínua e incontestada".(Apelação Cível nº 252.079-2, rel. Des. Antônio RenatoStrapasson, DJ 06.06.2008). ( TJPR Apelação Cível nº 497261-6)
Voto:Com efeito, dos documentos acostados aos autos, a exemplo dos de fls. 1444, 146/1495, 186/1936 e 2547 - Vara Cível de Araucária, se verifica, de forma hialina, que a posse dos apelantes não eratranqüila, já que tramitavam na comarca de Araucária várias ações judiciais envolvendo o imóvelusucapiendo, além dos posicionamentos conflitantes dos confrontantes, o que afasta o preenchimento do requisito da posse mansa e pacífica, necessário à declaração da prescrição aquisitiva. Voto:Assim, o ordenamento jurídico brasileiro admite que se busque a declaração da prescrição aquisitiva, permitindo àquele que pretende usucapir um imóvel, somar a sua, a posse de outrem. Mas para que isso seja possível é necessário a comprovação de que todas as posses anteriores são contínuas, pacíficas, e, nos casos do art. 1.242 - que é um dos fundamentos do pedido do autor - , com justo título e boa-fé, sendo a prova desse fato ônus do autor. No presente caso, contudo, não restaram demonstradas a posse de 7 anos dos proprietários e possuidores imediatamente anteriores, e a de 29 anos desde a transcrição do título ainda anterior, datado de 10 de junho de 1955, como querem seja reconhecido os apelantes (fl. 326-Vara Cível de Araucária). Os recorrentes se limitam a alegar que aaccessiopossessionisé fato incontroverso, juntando, apenas, cópia da matrícula do imóvel, a qual é suficiente tão somente para demonstrar em nome de quem estava registrado o imóvel que pretendem usucapir. Os apelantes não se desincumbiram, portanto, do ônus de provar as posses anteriores que pretendem somar às suas.
jurisprudência
CIVIL.USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO.COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS. MUTAÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA DA POSSE ORIGINÁRIA. POSSIBILIDADE.O usucapião extraordinário - art. 55, CC - reclama,tão-somente: a) posse mansa e pacífica, ininterrupta, exercida com animusdomini; b) o decurso do prazode vinte anos [15 anos CC 2002] ; c)presunçãojurisetde jure de boa-fé e justo título, "que não só dispensa a exibição desse documento como também proíbe que se demonstre sua inexistência". E, segundo o ensinamento da melhor doutrina, "nada impede que o caráter originário da posse se modifique", motivo pelo qual o fato de ter havido no início da posse da autora um vínculo locatício, não é embaraço ao reconhecimento de que, a partir de um determinado momento, essa mesma mudou de natureza e assumiu a feição de posse em nome próprio, sem subordinação ao antigo dono e, por isso mesmo, com força ad usucapionem.Precedentes. Ação de usucapião procedente. Recurso especial conhecido, com base na letra "c" do permissivo constitucional, e provido.( STJ RESP - RECURSO ESPECIAL – 154733 -2001)
Aposse de bem por contrato de alienação fiduciária em garantia não pode levar a usucapião, seja pelo adquirente, seja por cessionário deste, porque essa posse remonta aofiduciante, que é a financiadora, a qual, no ato do financiamento, adquire a propriedade do bem, cuja posse direta passa ao comprador fiduciário, conservando a posse indireta (IHERING) e restando essa posse como resolúvel por todo o tempo, até que o financiamento seja pago. II.- A posse, nesse caso, é justa enquanto válido o contrato. Ocorrido o inadimplemento, transforma-se em posse injusta, incapaz de gerar direito a usucapião.(STJREsp844098 / MG 06/11/2008)
USUCAPIÃO. ANIMO DE DONO. TENTATIVA DE AQUISIÇÃO DO IMOVEL. O FATO DO POSSUIDOR RECONHECER A EXISTENCIA
DE UM TITULAR DA PROPRIEDADE, JUNTO AO QUAL PRETENDERA REGULARIZAR O DOMINIO, NÃO SIGNIFICA QUE ELE EXERÇA A POSSE SEM ANIMO DE DONO. (STJREsp24238 / GO - 17/05/1994)
INTENÇÃO DE DONO (ANIMUS DOMINI - ANIMUS REM SIBI HABENDI)
Compreensão
“ Exige-se que ousucapientepossua o imóvel como seu”
“Este requisito psíquico de tal maneira se integra na posse, que adquire tônus de essencialidade. De início afasta-se a mera detenção, pois, conforme visto [...] não se confunde ela com a posse, uma vez que lhe falta a vontade de tê-la. E exclui, igualmente, toda a posse que não se faça acompanhar da intenção de ter a coisa para si –animusremsibihabendi,como por exemplo a posse direta do locatário, do usufruto...”(caiomárioda silva pereira)
jurisprudência
AÇÃO DE USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA. POSSE PLENA INEXISTENTE.FALTA DO ANIMUS DOMINI. IMÓVEL CEDIDO A TÍTULO DE EMPRÉSTIMO EM DECORRÊNCIA DE VÍNCULO LABORAL. COMODATO. RECONHECIMENTO PELOS PRÓPRIOS RECORRENTES. PERMANÊNCIA NO IMÓVEL APÓS CESSAÇÃO DE ATIVIDADE EMPRESARIAL. ATO DE MERA PERMISSÃO OU TOLERÂNCIA. VENDA DO IMÓVEL A TERCEIRO. CELEBRAÇÃO DE CONTRATO DE LOCAÇÃO COM O NOVO PROPRIETÁRIO. COAÇÃO. INEXISTÊNCIA. NÃO RECONHECIMENTO DE POSSE DISTINTA DA MULHER. COMPOSSE. DOAÇÃO DO IMÓVEL AO EMPREGADO. INEXISTÊNCIA DE COMPROVAÇÃO. RECURSO NÃO PROVIDO. - Para a aquisição da propriedade pela usucapião extraordinária (art. 550 do C. Civil/1916) compete ao autor demonstrar (art. 333, I, do CPC) a posse pacífica, ininterrupta, pelo decurso do prazo legal, exercida com "animusdomini". Não satisfeitos esses requisitos, inviável se torna o pedido. -Mera permissão ou tolerância do proprietário, que a teor do artigo 497 do C. Civil/1916 (art. 1.208, do C. Civil atual) não induz posse tendente a gerar a usucapião. - Partindo-se do pressuposto que a posse é fato, e não direito, a posse guarda sempre o caráter de sua aquisição, não podendo, de repente, transformar-se em posse própria, apta a caracterizar a prescrição aquisitiva, aquela obtida a título de empréstimo em decorrência de vínculo laboral. - "Segundo Coelho da Rocha, empréstimo é o contrato pelo qual uma pessoa entrega a outra, gratuitamente, uma coisa, para que dela se sirva, com a obrigação de restituí-la. Pode ser empréstimo de uso (comodato) ou de consumo (mútuo)[...]" ( TJPR-12823- 2009)
USUCAPIÃO. ANIMO DE DONO. TENTATIVA DE AQUISIÇÃO DO IMOVEL. O FATO DO POSSUIDOR RECONHECER A EXISTENCIA DE UM TITULAR DA PROPRIEDADE, JUNTO AO QUAL PRETENDERA REGULARIZAR O DOMINIO, NÃO SIGNIFICA QUE ELE EXERÇA A POSSE SEM ANIMO DE DONO. (STJREsp24238 / GO - 17/05/1994)
COISAHABIL(RES HABILIS)
Não podem ser usucapidos
Coisas fora do comércio
Bens públicos
IV JDC: 304 – Art. 1.228: São aplicáveis as disposições dos §§ 4º e 5º do art. 1.228 do Código Civil às ações reivindicatórias relativas a bens públicos dominicais, mantido, parcialmente, o Enunciado 83 da I Jornada de Direito Civil, no que concerne às demais classificações dos bens públicos.
jurisprudência
Imóveis destinados à população de baixa renda e financiados por meio do Sistema Financeiro de Habitação, gerido pela Caixa Econômica Federal, não estão sujeitos à aquisição originária pela usucapião urbana especial do Estatuto da Cidade se, no período de cinco anos de posse previsto no art. 9º da Lei n. 10.257/2001, a CEF promovia os atos jurídicos necessários à retomada e refinanciamento. (STJREsp1221243 / PR -25/02/2014).
USUCAPIÃO. BEM PERTENCENTE A SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. POSSIBILIDADE. "ANIMUS DOMINI". MATERIA DE FATO. - BENS PERTENCENTES A SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA PODEM SER ADQUIRIDOS POR USUCAPIÃO.(STJREsp37906 / ES -29/10/1997).
TEMPO(TEMPUSouCONTINUATIO POSSESSIONIS)
Conceito
“A posse a de durar, para que se converta em propriedade, isto é, para que se realize a aquisição por usucapião, torna-se necessário que a posse venha associada ao fator tempo –continuatiopossessionis[...] qual o tempo necessário para usucapir? [...] É um problema de política legislativa.”(C. M. da SILVA PEREIRA)
JDC/CJF/STJ: enunciado497 – O prazo, na ação de usucapião, pode ser completado no curso do processo, ressalvadas as hipóteses de má-fé processual do autor.
jurisprudência
A contestação oferecida na ação de usucapião não tem o condão de interromper o prazo da prescrição aquisitiva, sendo incontroverso que a resistência oposta limitou-se ao protesto, efetuado em fevereiro de 1987, tendo a açãoaçãoreivindicatória sido ajuizada apenas em maio de 2009. Portanto, cabe, tendo em vista o disposto no artigo 462 do Código de Processo Civil, o reconhecimento e declaração da usucapião ocorrida durante a tramitação do processo. (STJREsp1210396 / DF -12/04/2012)
ELEMENTOS ESPECIAIS
Boa-fé –fides
“A boa-fé é a convicção do possuidor de que não está ofendendo um direito alheio, ignorando o vício ou o obstáculo que impedem a aquisição do bem ou do direito possuído.”( M. H DINIZ)
Título –titulus
(justo título)
“... diz-se justo o título hábil em tese para a transferência do domínio mas que não tenha realizado na hipótese por padecer de algum defeito ou lhe faltar qualidade específica [...] não nos parece que se possa levar a extremo tal exigência [ de registro imobiliário]”.(CaioMário da SILVA PEREIRA)
IV JDC-CJF-STJ Enunciado302 –Arts. 1.200 e 1.214: “Pode ser considerado justo título para a posse de boa-fé o ato jurídico capaz de transmitir aposse ad usucapionem, observado o disposto no art. 113 do Código Civil.”
IV JDC-CJF-STJ Enunciado303 – Art. 1.201: “Considera-se justo título, para a presunção relativa da boa-fé do possuidor, o justo motivo que lhe autoriza a aquisição derivada da posse, esteja ou não materializado em instrumento público ou particular.Compreensão na perspectiva da função social da posse.”
Jurisprudência:“Ainda que não passível de registro, a jurisprudênciado STJ reconhece como justo título hábil a demonstrar a posse o instrumento particular de compromisso de compra e venda.Aplicação da orientação preconizada na Súmula n. 84. II. Se somadas as posses da vendedora com a dos adquirentes e atuais possuidores é atingido lapso superior ao necessário à prescrição aquisitiva do imóvel,improcedea ação reivindicatóriado proprietário ajuizada tardiamente.”. ( STJ RESP - RECURSO ESPECIAL – 171204 – 2004)
USUCAPIÃO NO CC DE 2002
“O presente Código assume uma nova perspectiva com relação a propriedade, ou seja, seu sentido social. Como o usucapião é o instrumento originário mais eficaz para atribuir moradia ou dinamizar a utilização da terra, há um novo enfoque no instituto.”( S. S. VENOSA)
Espécies
Usucapião extraordinária
Usucapião ordinária
USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA
Formas
Geral
Abreviada
USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA GERAL
Previsão legal
CC Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Requisitos
PosseAdusucapionem
Contínua
Mansa e pacífica
Intenção de dono (animusdomini)
Tempo
15 ANOS
USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA ABREVIADA
Previsão legal
CC Art. 1.238. Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.
Requisitos
PosseAdusucapionem
Tempo : 10 ANOS
Específico
Estabelecer imóvel a sua moradia habitual
OU
realizar obras ou serviços de caráter produtivo.
USUCAPIÃO ORDINÁRIA
Formas
Geral
Abreviada
USUCAPIÃO ORDINÁRIA GERAL
Previsão legal
CC Art. 1.242. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos.
Requisitos
PosseAdusucapionem
Contínua
Mansa e pacífica
Intenção de dono (animusdomini)
Tempo
10 ANOS
Específicos (cumulativos– “E”)
Justo título
Boa-fé
“Boa-fé é a integração ética do justo [...] e reside na convicção
de que o fenômeno jurídico gerou a transferência da propriedade. Internamente, a boa-fé assenta na convicção ou no erro de entendimento do possuidor de que, razoavelmente, se supõe proprietário.”(Caio Mário da Silva Pereira)
USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA ABREVIADA
Previsão legal
CC Art. 1.242. Parágrafo único. Será de cinco anos o prazo previsto neste artigo se o imóvel houver sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico.
Requisitos
PosseAdusucapionem
Tempo : 5 ANOS
Específico
Cumulativos
Aquisição onerosa
Registro constante do respectivo cartório (justotítulo)
Estabelecer a sua moradia,OUrealizar investimentos de interesse social e econômico.

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