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lixo.pdf Lixo uma responsabilidade de todos nós A limpeza urbana, em particular, por vezes é vista predominantemente como fator de embelezamento das vias públicas. Em verdade, o tratamento de resíduos e dejetos e sua destinação final apropriada são essenciais à eliminação de focos transmissores de doenças e à preservação do meio ambiente. Margarida M. Maia Procópio e Walter Annicchino Os serviços de limpeza requerem, além de elevados investimentos, técnicas de engenharia sanitária adequadas a cada localidade. De um modo geral, os Municípios, em razão de limitações financeiras e da falta de pessoal capacitado, enfrentam dificuldades na organização e operação desses serviços. Margarida M. Maia Procópio e Walter Annicchino Resíduos Sólidos: Definição e Características Lixo é, basicamente, todo e qualquer resíduo sólido proveniente das atividades humanas ou gerado pela natureza em aglomerações urbanas, como folhas, galhos de árvores, terra e areia espalhados pelo vento, etc. A origem é o principal elemento para a caracterização dos resíduos sólidos. Os diferentes tipos de lixo podem ser, então, agrupados em quatro classes: Residencial Comercial Lixo Público Lixo de fontes especiais (industrial, hospitalar, radiativos, etc...) Domiciliar Classificação do Lixo Características do Lixo é preciso identificar as características dos resíduos gerados, pois a "cara" do lixo varia conforme a cidade, em função de diversos fatores, como por exemplo, a atividade dominante (industrial, comercial, turística, etc.), os hábitos e costumes da população (principalmente quanto à alimentação) e o clima. Há três áreas principais a investigar: � Características físicas: -composição percentual de cada componente - peso específico - teor de umidade - compressividade - geração per capita Ha três áreas principais a investigar: � Características químicas: -poder calorífico - pH - teores de cinzas, matéria orgânica, carbono, nitrogênio, potássio, cálcio, fósforo, resíduo mineral total, resíduo mineral solúvel e gorduras -relação carbono/nitrogênio Ha três áreas principais a investigar: � Características biológicas O estudo da população microbiana e dos agentes patogênicos presentes no lixo urbano, ao lado das suas características químicas, permite que sejam discriminados os métodos de tratamento e disposição mais adequados. A importância do serviço de limpeza urbana ASPECTO SANITÁRIO O lixo pode provocar efeitos maléficos através de: Agentes Físicos (assoreamento ou deslizamento de taludes) Agentes Químicos (queima de lixo e poluição água subterrânea) Agentes Biológicos (foco de proliferação de doenças) A importância do serviço de limpeza urbana ASPECTOS ESTÉTICOS E DE BEM ESTAR A exposição indevida do lixo gera incômodos à população, tanto pelo seu mau odor quanto pela poluição visual e degradação do espaço onde é lançado. A importância do serviço de limpeza urbana ASPECTOS ECONÔMICO-FINANCEIRO O lixo, uma vez aproveitado, pode ter reduzidos os custos com a sua coleta e disposição final. Seu aproveitamento se faz através de reciclagem de materiais recuperáveis (papel, plástico, metal, vidro, etc.), com a fabricação de composto orgânico ou, ainda, pelo aproveitamento do gás metano produzido durante a sua decomposição na ausência de oxigênio. ASPECTO SOCIAL É comum a existência de todo um contingente de pessoas que buscam na separação e comercialização de materiais recicláveis uma alternativa para o seu sustento e de sua família. Isto se dá em condições subumanas. É possível, entretanto, manter esta atividade econômica, mas em adequadas condições de trabalho. É o caso das unidades de beneficiamento de lixo e dos programas de coleta seletiva. LIXO UMA RESPONSABILIDADE DE TODOS NÓS! Somos responsáveis pelo lixo domiciliar, volume produzido, maneira de ser embalado, onde o jogamos. É uma questão de consciência social e de vários órgãos públicos. Lixo, qual a questão: A natureza fornece a matéria prima para tudo que é feito. E tudo que é feito deve ser absorvido de volta para a natureza, depois de usado. Mas não é o que acontece em sociedades fortemente industrializadas como a nossa. E por que? VOLUME (capacidade maior que pode ser absorvida pela natureza), TIPO (qualidade do resíduo). 4.000 a 1.000.000 anos ou maisGarrafas e frascos de vidro 400 anos a tempo indeterminadoGarrafas e frascos de PET Mais de 600 anosPneus 200 a 450 anosSacos e Copos Plásticos 100 a 500 anosTampas plásticas de garrafas 100 a 500 anosPilhas 100 a 500 anosLatas de Alumínio 30 a 40 anosNylon 13 anosMadeira Pintada 10 anosLata de aço 8 anosIsopor 6 meses a 2 anosPalito de madeira e fósforo 6 meses a 1 anoPano/Tecido de fibras naturais 3 a 6 mesesPapel e Papelão QUANTO TEMPO A NATUREZA LEVA PARA ABSORVER RESÍDUOS Apesar das soluções encontradas para o tratamento e destinação final do lixo, a capacidade de suporte do planeta está sendo esgotada. As únicas saídas são: Redução da produção e do consumo de bens supérfluos, reciclagem, coleta seletiva e disposição correta de resíduos. Você sabia? Embalagens descartáveis são símbolos de modernidade, rapidez e praticidade. Cuidado com elas! São vilãs do lixo! Que materiais desenvolvidos nos últimos 150 anos como plásticos, detergentes e pesticidas químicos não se decompõem naturalmente, podendo permanecer no ambiente até centenas de anos? Que reciclar vidro economiza cerca de 25% da energia necessária para fabrica-lo? Que nesta década os lixões terão a sua capacidade esgotada em mais da metade das cidades do mundo. O Brasil produz cerca de 35 milhões de toneladas de lixo por ano. A cidade do Rio de Janeiro é responsável por 3,2 milhões de toneladas por ano. No Rio de Janeiro a percentagem de plástico do lixo coletado passou de 6,56% para 19,9% de 1981 a 1999. Os Três R´s: Redução, Reutilização e Reciclagem Reduzir quer dizer economizar de todas as formas possíveis. Reutilizar é uma forma de evitar que vá para o lixo aquilo que não é lixo Reciclar envolve processos industriais para transformar o lixo em produto útil.Nem tudo pode ser reciclado industrialmente porque existem algumas condições de quantidade e qualidade que precisam ser preenchidas. Uma das atividades que alimentam a reciclagem é a coleta seletiva O que é coleta seletiva? Remover do lixo as coisas que podem ser reaproveitadas e que tenham sido previamente separadas por quem gerou esse lixo, seja a industria o comércio ou as residências. A separação desses materiais recicláveis facilita também o aproveitamento da matéria orgânica, que pode ser encaminhada a compostagem, gerando composto orgânico. Benefícios da Coleta Seletiva Diminui a quantidade de lixo Preserva os recursos naturais Economiza energia Reduz a poluição do ar, das águas e do solo Gera empregos Coleta Seletiva Especificação das cores: Metais (amarelo) Plástico (vermelho) Vidro (verde) Papel (azul) coleta seletiva no Campus Existe um confronto de idéias no sentido da terminologia usada para Seleção de Lixo (triagem), Coleta Seletiva e reciclagem, pelo qual geralmente descrevem como sendo a mesma coisa, mas existe uma grande diferença entre eles Seleção de lixo é o ato de separar materiais diferentes potencialmente recicláveis ou reutilizáveis, Coleta Seletiva é o ato de se coletar separadamente espécies de materiais, Reciclagem é a transformação de um material já utilizado em outro igual ou de qualidade inferior. A COLETA SELETIVA ESTÁ BASEADA NO TRIPÉ: Tecnologia: para efetuar a coleta, separação e reciclagem. Informação: para motivar o público alvo. Mercado: para absorção do material recuperado. DESVANTAGENS O custo de transporte é muito maior do que a da coleta convencional. Mesmo com a segregação na fonte geradora há a necessidade de um centro de triagem onde os recicláveis são separados por tipo. VANTAGENS Qualidade dos materiais recuperados é boa, quando recolhido na fonte geradora Estimula a cidadania Permite parcerias com catadores, empresas, associações ecológicas, escolas, sucateiros etc.; Redução do volume do lixo a ser tratado ou a ser disposto em aterros sanitários. 17%Plástico na forma de filmes 17%Plástico Rígido 18%Óleo Lubrificante usado 20%Pneus 33%PET 73%Papel Ondulado 85%Latas de Alumínio Quanto de cada material é reciclado atualmente no Brasil composição do lixo no Rio (2001) Mão de Obra e Infraestrutura Equipamentos, Instalações Físicas e mão de obra Local da triagem Estocagem dos materiais coleta seletiva porta-a-porta Porto Alegre CEMPRE postos de entrega voluntária Hamburgo (Alemanha) postos de troca � troca do material entregue por algum bem ou benefício alimento vale-transporte vale-refeição descontos comercialização dos recicláveis �planejar todo o sistema �conhecer o perfil qualitativo e quantitativo do lixo �estimar custos �pesquisar mercado (sucateiros e recicladores) �auxiliar na gestão técnica e administrativa �acompanhar receita/despesa obtida valores do Mercado Carioca Material Valor (R$/t) Latas de Alumínio 800,00 PET 200,00 Baterias 200,00 Papelão 100,00 Jornal 100,00 Papel Branco 200,00 Plástico Duro 170,00 Ferro 40,00 Lâmpadas Fluorescentes 30,00 Vidro 20,00 COMLURB catadores �a reciclagem é sustentada no Brasil, como em outros países em desenvolvimento, pela catação informal de papéis e outros materiais estima-se hoje no Brasil a atuação de 200.000 catadores de rua os catadores têm uma remuneração acima da média brasileira cooperativa de catadores no Rio CEMPRE cooperativa de catadores em BH CEMPRE catadores em Gramacho Usinas de Triagem �são usadas para a separação dos materiais recicláveis do lixo proveniente da coleta e transporte usual pode funcionar uma unidade de compostagem da fração orgânica reduzem sensivelmente a quantidade de resíduos enviados ao aterro; chegando a atingir taxas de 50% quando bem gerenciadas Usinas de Triagem pontos positivos �não requer alteração do sistema convencional de coleta (apenas mudança no destino) �possibilita o aproveitamento da fração orgânica do lixo, pela sua compostagem Pontos negativos � investimento inicial em equipamentos �necessidade de técnicos capacitados �a qualidade dos materiais separados da fração orgânica e potencialmente recicláveis não é tão boa quanto da coleta seletiva Usina de Triagem Irajá (COMLURB-RJ) Usina de Triagem Irajá (COMLURB-RJ) PRO-LIXO Programa Estadual de Controle do Lixo Urbano O objetivo é auxiliar aos municípios a implantar um Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, visando à redução de impactos ambientais, de saúde pública e social causados pelo manejo inadequado dos resíduos sólidos nos municípios integrantes do Programa. Atendendo aos objetivos estabelecidos na Política Nacional de Reciclagem, na Lei do Recolhimento de Embalagens, na Política de Educação Ambiental, na Política Estadual de Resíduos Sólidos e na Legislação Estadual Ambiental PRO-LIXO Inicialmente foram firmados convênios com 47 municípios para implantação de sistemas adequados de destinação sanitária de resíduos sólidos urbanos, envolvendo inclusive a elaboração de projetos, execução de obras, compra de equipamentos e implementação de programas de educação ambiental. Pro-Lixo: Coleta Seletiva CASIMIRO DE ABREU (postos de entrega voluntária) LAJE DO MURIAÉ Sistema de coleta seletiva implantado atendendo a cerca de 40% dos bairros do centro municipal. NOVA FRIBURGO coleta seletiva em 05 bairros da cidade. RESENDE PARAÍBA DO SUL RIO DAS FLORES PATY DO ALFERES O Brasil exporta pneu para reciclagem 10%Pneu O Brasil importa latas usadas para reciclagem 35%Latas de Aço Apenas 1% do óleo consumido no mundo é reciclado 18%Óleo O PET reciclado se transforma em fibras 15%PET Representa 3% do lixo urb. das capitais 15%Plástico Filme O Brasil importa apenas para reciclar 36%Papel/Papelã o O Japão recicla 55,5%5% das embalagen s Vidro CuriosidadeO Brasil Recicla Material Lixo Industrial – Bolsas de Resíduos A compatilização entre as exigências de controle ambiental e o desenvolvimento industrial requer a utilização de modernas tecnologias na gestão de resíduos Identificação de Mercados para resíduos gerados em processos industriais, intermediando as suas negociações e estimulando o aproveitamento econômico dos mesmos. Benefícios do Programa Redução dos desperdícios pela maximização da utilização dos materiais Ampliação do universo de fornecedores Suporte às atividades de preservação do meio-ambiente Incentivo à instalação de novas industrias para aproveitamento e beneficiamento dos resíduos industriais. Indução ao desenvolvimento de novas tecnologias, para reaproveitamento e utilização dos resíduos industriais. Bolsa de Resíduos As industrias de todos os setores se cadastram e informam a bolsa o seu interesse na compra ou venda de resíduos industriais. Essas informações são publicadas em periódicos trimestrais, e, também disponibilizadas em sites. Os resíduos são classificados em seis áreas: madeira/mobiliário, metálicos, papel/papelão, petroquímica/química/farmacêutica, plásticos, e, têxtil/confecções FIRJAN – Bolsas de Resíduos • A Bolsa de Resíduos da FIRJAN é um canal de intercâmbio entre empresas para a livre negociação de resíduos, possibilitando a conciliação de ganhos econômicos com ganhos ambientais. Os anúncios de resíduos encontram-se divididos em seções de oferta e procura, separados por diferentes características. p2 2013.1-2.jpg p2 2013.1.jpg tratamentos de efluentes.pdf Tratamento de Efluentes Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 2 esgoto • termo empregado para caracterizar os despejos provenientes dos diversos usos da água – doméstico – comercial – industrial – agrícola – estabelecimentos públicos Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 3 quantidade de esgoto • hábitos e condições socio-econômicas da população • existência ou não de ligações clandestinas de águas pluviais na rede de esgoto • construção, estado de conservação e manutenção da rede de esgoto, que implicam uma maior ou menor infiltração • clima • custo e medição da água distribuída • pressão e qualidade da água distribuída na rede de água • estado de conservação dos aparelhos sanitários e vazamentos de torneiras Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 4 esgoto Bettiol e Camargo (2000) Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 5 esgoto Masters (1998) Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 6 tratamento de esgoto Braga e outros (2002) Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 7 tratamento preliminar • remoção de sólidos grosseiros • remoção de gorduras • remoção de areia Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 8 tratamento primário • decantação • flotação • digestão do lodo • secagem do lodo • sistemas compactos Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 9 precipitação química estabilização de pH adição de: NaOH Ca(OH)2 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 10Masters (1998) ( ) ( ) ++ +→+ 222 2 CaOHMOHCaM Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 11 neutralização Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 12 neutralização • efluentes ácidos – adição de cal Ca(OH)2 • efluentes básicos – adição de ácidos – adição de CO2 para formar ácido carbônico H2CO3 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 13 neutralização Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 14 neutralização Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 15 decantador primário Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 16 decantador primário Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 17 decantador primário Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 18 tratamento secundário • filtração biológica • processos de lodos ativados • decantação intermediária ou final • lagoas de estabilização Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 19 tanque de aeração lodo ativado Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 20 lagoa de estabilização Masters (1998) Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 21 lagoa de estabilização Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 22 lagoa de estabilização Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 23 tratamento avançado • remoção de nutrientes • remoção de complexos orgânicos Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 24 tratamento avançado Braga e outros (2002) Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 25 recarga de aqüíferos • de água para usos futuros prevenir a intrusão de cunha salina em aqüíferos costeiros • proporcionar tratamento adicional de efluentes para uso futuro • aumentar a disponibilidade de água em aqüíferos potáveis ou não potáveis • proporcionar reservatórios • prevenir subsidência do solo Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 26 recarga Masters (1998) p2 2013.1-3.jpg P2 ENG.AMB (2).jpg Exemplos de Aterros Sanitários.pdf Aterros Sanitários Aterro de Gramacho Antes Gramacho antes da recuperação Antes da Recuperação – Lixo descoberto Vazamentos de Chorume Início da Recuperação Aterro de Gramacho Recuperado Barreira de Retenção de Chorume e vala de chorume Lagoas de estabilização de Chorume Aterro sem irrigação e com circulação de chorume Gramacho Biogás – Poço e Conexões Gramacho - Biogás Disposição Final dos Resíduos de Saúde Recobrimento Gramacho – Novas Instalações Adrianopolis Lixo – Garra e Trituramento Adrianopolis - Instalação de Tubos de Gás Adrianopolis Usina Adrianópolis - vazamento Conjunto Habitacional sobre Aterro - Jacarepagua Tubos de Biogas e Conjunto Habitacional Aterro de Paciencia -Planta Paciencia em Etapas Paciencia em Etapas Configuração Final Aterro de Nashiville Vista Frontal- Nashiville Aterro de Nashiville - Balança Extração de Biogás Sucção de Biogás dos poços Poços de capactação de biogás Queima de Biogás Excedente Tubos de Biogás Exaustores de Biogás Nashiville - Vazamento de Lixo Lixo Recoberto com solo Tanques de acumulação de Chorume Evaporador de Chorume Recobrimento do lixo com mantas Preparação do Terreno rio paraíba_2.pdf Pedricto Rocha Filho Recursos HRecursos Híídricosdricos: : DistribuiDistribuiççãoão, , Uso Uso e e PoluiPoluiççãoão Pedricto Rocha Filho DistribuiDistribuiççãoão de de ÁÁgua gua no no MundoMundo Pedricto Rocha Filho Consumo AnualConsumo Anual per capitaper capita de de ÁÁguagua 952m3Egito 612m3Índia 461m3China 521m3Rússia 246m3Brasil 1870m3Estados Unidos 536m3Oceania 202m3África 542m3Ásia 626m3Europa 402m3América Latina e Caribe 1680m3América do Norte 645m3Mundo Pedricto Rocha Filho DistribuiDistribuiçção ão e e UsoUso da da ÁÁgua gua no no BrasilBrasil Pedricto Rocha Filho Escassez Escassez de de ÁÁgua gua no no MundoMundo Pedricto Rocha Filho Escassez Escassez de de ÁÁgua gua no no MundoMundo Pedricto Rocha Filho PoluiPoluiçção Hão Híídrica drica no no BrasilBrasil Pedricto Rocha Filho “Envolvendo municípios de três dos maiores estado do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais), as águas do Paraíba do Sul alimentam a maior concentração de indústrias do País e também abastecem 98% da região metropolitana do Rio de Janeiro”. “Esse fornecimento de água para a metrópole fluminense é garantido por uma impressionante obra de engenharia que, na região do seu médio vale, no município de Barra do Piraí, desvia dois terços de sua vazão para uma outra bacia hidrográfica, a bacia do Rio Guandu”. PoluiPoluiçção Hão Híídrica drica no no BrasilBrasil Pedricto Rocha Filho PoluiPoluiçção ão HHíídrica drica no no BrasilBrasil Pedricto Rocha Filho PoluiPoluiçção ão HHíídrica drica no no BrasilBrasil Pedricto Rocha Filho PoluiPoluiçção ão HHíídrica drica no no BrasilBrasil Pedricto Rocha Filho PoluiPoluiçção ão HHíídricadrica no no BrasilBrasil Pedricto Rocha Filho Combate ao desperdCombate ao desperdíício cio de de ááguagua Pedricto Rocha Filho Do Do ParaParaííba ba ààss torneiras torneiras do do RioRio Pedricto Rocha Filho De De onde vemonde vem a a áágua consumidagua consumida no Riono Rio Pedricto Rocha Filho Rio Paraíba do SulA água do Paraíba é represada. Dois terços da vazão total do rio são bombeados até o Reservatório de Santana. Na elevatória são captados 109 mil litros de água por segundo (em condições normais, 160 mil) A água bombeada força a inversão do curso do rio Piraí até a Elevatória de Vigário; uma pequena parte passa pela Barragem de Santana e volta para o Rio Paraíba do Sul Pedricto Rocha Filho O Curso superior do Rio Piraí, que deságua no Reservatório de Santana, é somado ao volume d’água do Paraíba e é bombeado pela Elevatória de Vigário. Um canal e uma galeria desviam parte da água para as usinas hidrelétricas Nilo Peçanha e Nilo Peçanha II Pedricto Rocha Filho O Reservatório de Lajes contribui com uma pequena parte do Rio. Seu volume d’água, no entanto, não passa pelo tratamento convencional da Estação de Guandu. Recebe apenas uma carga de cloro e segue direto para os consumidores do Rio e da região Metropolitana. Pedricto Rocha Filho A água que vem de Vigário desce 303 metros de altura por uma galeria subterrânea com seis metros de diâmetro para movimentar as turbinas da Usina Hidrelétrica Nilo Peçanha, construída dentro da montanha. Depois de descer por cerca de 300 metros, a água chega à Usina de Fontes Nova (a de Fontes velha está desativada) Pedricto Rocha Filho Duas galerias levam água até a usina Nilo Peçanha II, que assim como em Nilo peçanha, descew de uma altura de 303 metros. Pedricto Rocha Filho Toda água usada nas usinas forma o reservatório de Ponte Coberta. A água acumulada aqui segue para uma barragem por onde desce para movimentar a Hidrelétrica Pereira Passos. O Ribeirão das Lajes começa seu curso para dar origem, mais adiante, ao Rio Guandu, de onde será retirada a água para tratamento Pedricto Rocha Filho Do Do ParaParaííba ba ààs torneiras s torneiras do Riodo Rio Pedricto Rocha Filho Pedricto Rocha Filho Os Os nnúúmeros da meros da áágua gua no no EstadoEstado Panorama: Em parâmetros mundiais, o Brasil é cotado como muito rico. Já os índices do Rio de Janeiro são regulares. Maior disponibilidade: Amazonas 1,353 bilhão de litros Média brasileira: 45,375 milhões de litros Rio de Janeiro: 1,914 milhão de litros por ano Disponibilidade hídrica per capita de água bruta (rios) por ano O Estado tem 0,4% da água existente no Brasil e 8% da população. No comparativocom outros estado, o Rio está em 21º lugar em recursos hídricos, atrás apenas de Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Rio Grande do Norte e Alaoas. Assim mesmo, a Cedae é a terceira maior empresa de águas do Brasil, atrás apenas das de Minas Gerais e de São Paulo. Abastece 8,5 milhões de pessoas. Comparativo população x água no Rio Pedricto Rocha Filho Comparativo: O Rio é o líder disparado de consumo entre os grandes estados. No país, fica atrás apenas do Amapá. Média nacional: 140 litros por dia Rio: 231,9 litros por dia (65% acima da média nacional) Consumo médio por habitante Percentual da água medida com hidrômetro no consmidor Comparativo: O Rio tem o pior percentual dos estado do sul, Sudeste e Centro-Oeste. Média nacional: 87,4% Rio: 56,9% Índice de hidrometração Pedricto Rocha Filho Panorama: O Rio é líder brasileiro em perdas lineares, quatro vezes acima da média Média nacional: 43,4 mil metros cúbicos por Km Rio: 175 mil litros por dia por Km PERDAS LINEARES Comparativo: O Rio tem a maior perda dos estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste e é o 6º pior do país. Rio: 54,4% na distribuição NA DISTRIBUIÇÃO Água já captada Índice de perdas de água Percentual da água produzida sem pagamento de boleto Comparativo: Maior perda dos estado do Sul, Sudeste e Centro-Oeste Média nacional: 39,9% Rio: 54,6% Índice de perda no faturamento Pedricto Rocha Filho Segundo o Ceivap, o custo da água para a companhia hoje é de R$ 1,93 por mil litros distribuidos e o valor cobrado, de R$ 1,20 do consumidor. É, portanto, deficitária. A Cedae contestou a informação mas não informou com precisão o custo da água. Índice de perda no faturamento Esgoto lançado sem tratamento no Paraíba: 1 bilhão de litros por dia Percentual do esgoto tratado nas bacias de abastecimento: 4% Perspectiva de crescimento dos municípios: 1,3% ao ano (mais 1 milhão de habitantes até 2010) Percentual da contribuição no estado: 75% Situação do saneamento básico do Rio Paraíba do Sul Fonte: O Globo - Domingo, 18 de abril de 2004 técnicas de remediação.pdf técnicas de remediação Recuperação de Áreas Degradadas 2 contaminantes no meio físico USEPA (1999) Recuperação de Áreas Degradadas 3 vazamentos em postos de serviços USEPA (1999) Recuperação de Áreas Degradadas 4 metais USEPA (1992) Recuperação de Áreas Degradadas 5 metais • dissolvidos na água livre • água adsorvida • precipitados • associados à matéria orgânica • presentes na estrutura de minerais (primários ou secundários) Recuperação de Áreas Degradadas 6 metais USEPA (1992) Recuperação de Áreas Degradadas 7 orgânicos USEPA (1999) Recuperação de Áreas Degradadas 8 LNAPL’s USEPA (1995) Recuperação de Áreas Degradadas 9 LNAPL’s USEPA (1995) Recuperação de Áreas Degradadas 10 LNAPL’s USEPA (1995) Recuperação de Áreas Degradadas 11 DNAPL’s USEPA (2000) Recuperação de Áreas Degradadas 12 USEPA (2001) Recuperação de Áreas Degradadas 13 atenuação natural • redução da massa de contaminantes • aprisionamento • biodegradação • transformações químicas • diluição • dispersão • sorção Recuperação de Áreas Degradadas 14 degradação aeróbia USEPA (2001) Recuperação de Áreas Degradadas 15 transformações químicas USEPA (1999) Recuperação de Áreas Degradadas 16 atenuação natural USEPA (1999) Recuperação de Áreas Degradadas 17 atenuação natural USEPA (1999) Recuperação de Áreas Degradadas 18 bioremediação USEPA (1999) Recuperação de Áreas Degradadas 19 bioremediação USEPA (1999) Recuperação de Áreas Degradadas 20 bioremediação USEPA (1999) Recuperação de Áreas Degradadas 21 USEPA (1999) pluma de hidrocarboneto de petróleo Recuperação de Áreas Degradadas 22 barreiras reativas USEPA (1996) Recuperação de Áreas Degradadas 23 barreiras reativas USEPA (2000) Recuperação de Áreas Degradadas 24 barreiras reativas USEPA (1996) Recuperação de Áreas Degradadas 25 LNAPL’s barreira reativa USEPA (1995) Recuperação de Áreas Degradadas 26 encapsulamento • processo ex situ • melhorar as características físicas e de manuseio de um resíduo • limitar a sua solubilidade • reduzir a toxidade dos constituintes perigosos Recuperação de Áreas Degradadas 27 encapsulamento • solidificação - o resíduo tratado torna-se uma massa sólida monolítica, melhorando a sua integridade estrutural e suas características físicas e de manuseio • estabilização - os constituintes perigosos do resíduo são transformados, por meio de reações químicas, e mantidos nas suas formas menos solúveis ou menos tóxicas Recuperação de Áreas Degradadas 28 encapsulamento USEPA (2000) Recuperação de Áreas Degradadas 29 estudo de caso borra oleosa de petróleo • resíduo retirado dos filtros de petróleo das plataformas • consiste de uma mistura de argila, sílica, óxidos e resíduo de óleo processado composição típica água 21,91% sólidos 62,02% óleo 16,67% enxofre 1,46% óxidos SiO2 27,52% Al2O3 2,85% Fe2O3 10,99% CaO 7,55% MgO 1,77% Recuperação de Áreas Degradadas 30 tratamento da borra Recuperação de Áreas Degradadas 31 tratamento da borra Recuperação de Áreas Degradadas 32 aterro industrial daily cover solid waste protective soil layer geotextile geotextile geotextile geotextile geotextile geotextile geomembrane geomembrane geomembrane drainage layer drainage layer secondary clay liner primary clay liner drainage layer geonet Recuperação de Áreas Degradadas 33 material p/ liner • normas americanas estabelecem – k≤ 1x10-9 m/s • normas alemãs estabelecem – k≤ 1x10-9 m/s (Categoria I) – k≤ 5x10-10 m/s (Categoria II) • sob o ponto de vista da difusão – k ≤ 5x10-10 m/s • sem aplicação de tensão vertical – k=2.79x10-10m/s • com a aplicação de 3200 kPa de tensão vertical – k=5.49x10-12m/s Recuperação de Áreas Degradadas 34 tratamentos térmicos • injeção de vapor • injeção de ar quente • injeção de água quente • injeção de vapor • desorção térmica • incineração Recuperação de Áreas Degradadas 35 mecanismos de remoção de compostos orgânicos voláteis • pressão de vapor cresce exponencialmente • solubilidade aumenta • adsorção decresce • taxa de difusão cresce Recuperação de Áreas Degradadas 36 pressão de vapor Baker (2001) Recuperação de Áreas Degradadas 37 mecanismos de remoção de compostos orgânicos semi-voláteis • viscosidade decresce exponencialmente • tensão interfacial decresce • permeabilidade relativa aumenta Recuperação de Áreas Degradadas 38 USEPA (1997) Recuperação de Áreas Degradadas 39 injeção de vapor USEPA (1997) Recuperação de Áreas Degradadas 40 LNAPL’s injeção de ar quente USEPA (1995) Recuperação de Áreas Degradadas 41 LNAPL’s extração por vapor USEPA (1995) Recuperação de Áreas Degradadas 42 desorção térmica cobertor poço Terratherm Recuperação de Áreas Degradadas 43 desorção térmica combustíveis Baker (2001) Recuperação de Áreas Degradadas 44 desorção térmica PCB’s Baker (2001) Recuperação de Áreas Degradadas 45 projeto em andamento limpeza de praias afetadas por derrame de óleo Recuperação de Áreas Degradadas 46 projeto em andamento limpeza de praias afetadas por derrame de óleo Recuperação de Áreas Degradadas 47 projeto em andamento limpeza de praias afetadas por derrame de óleo Recuperação de Áreas Degradadas 48 projeto em andamento limpeza de praias afetadas por derrame de óleo Recuperação de Áreas Degradadas 49 projeto em andamento limpeza de praias afetadas por derrame de óleo desorção térmica lavagem com solvente Recuperação de Áreas Degradadas 50 Recuperação de Áreas Degradadas 51 lixo no Rio.pdf Diagnóstico da Problemática do Gerenciamento do Lixo na Região Metropolitana do Rio de Janeiro José Araruna NGA/DEC/PUC-Rio COMLURB (out/2000) José Araruna 2 lixo domiciliar • lixo gerado nas residências em geral, composto basicamente de restos de alimentos, embalagens e outros resíduos domésticos. • também é conhecido como lixo domiciliar ordinário COMLURB (out/2000) José Araruna 3 lixo público • resíduos sólidos provenientes de serviços de varrição, raspagem, capina e outros que se façam necessários para a conservação e limpeza de logradouros e demais áreas de uso público COMLURB (out/2000) José Araruna 4 lixo hospitalar • lixo proveniente de unidades de serviço de saúde, como estabelecimentos hospitalares, clínicas, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios, postos de saúde, laboratórios e farmácias COMLURB (out/2000) José Araruna 5 lixo de grande geradores • lixo do tipo domiciliar gerado exclusivamente em imóveis não residenciais (estabelecimentos comerciais, de serviço, instituições públicas em geral e demais imóveis não residenciais), cuja produção diária exceda o volume de 120 (cento e vinte) litros ou peso de 60 (sessenta) kg • também é conhecido como lixo domiciliar extraordinário. • os grandes geradores tem sua coleta feita por empresas particulares cadastradas e fiscalizadas pela COMLURB. COMLURB (out/2000) José Araruna 6 particulares • lixo vazado nos aterros diretamente por particulares • o pagamento da taxa é proporcional à tonelagem COMLURB (out/2000) José Araruna 7 lixo industrial inerte • lixo gerado e transportado por indústrias • esta categoria necessita da autorização da FEEMA, através do Manifesto de Resíduos, garantindo que os resíduos são inertes e não apresentam riscos ambientais • o valor cobrado para o recebimento destes resíduos é o mesmo do lixo de particulares. COMLURB (out/2000) José Araruna 8 órgãos públicos • lixo produzido e transportado por órgãos do governo, como Parques e Jardins, CET- RIO, Forças Armadas e outros • a COMLURB não cobra pelo recebimento deste tipo de lixo COMLURB (out/2000) José Araruna 9 órgãos públicos • composto normalmente por produtos industrializados com prazo de validade vencido ou que não passaram nos controles de qualidade • a destruição pode ser feita nas Usinas (trituração) ou Aterros (enterrado em trincheiras) • é cobrado 4,06 UFIR por 20kg ou fração COMLURB (out/2000) José Araruna 10 lixo de prefeituras • lixo vazado por Prefeituras vizinhas ao Rio de Janeiro nos Aterros controlados pela COMLURB, com características similares ao do Lixo Domiciliar • este serviço pode ser cobrado em dinheiro ou de outras formas, dependendo do convênio firmado COMLURB (out/2000) José Araruna 11 lixo COMLURB • lixo sob a responsabilidade da COMLURB • é considerado Lixo COMLURB o somatório dos seguintes tipos de Lixo: – Lixo Domiciliar, – Lixo Público, – Lixo Hospitalar e – Grande Geradores COMLURB (out/2000) José Araruna 12 locais de recebimento • transferências: – servem como ponto de apoio na operação, recebendo o lixo de caminhões (compactadores e basculantes) e transferindo para carretas de maior capacidade • usinas: – local para recebimento e tratamento de lixo – o material reciclável é separado, a matéria orgânica é transformada em composto orgânico, e o restante é transferido para os Aterros – eventualmente podem funcionar como estações de transferência. COMLURB (out/2000) José Araruna 13 Jacarepaguá COMLURB (out/2000) José Araruna 14 Irajá COMLURB (out/2000) José Araruna 15 Irajá COMLURB (out/2000) José Araruna 16 COMLURB (out/2000) José Araruna 17 COMLURB (out/2000) José Araruna 18 dados COMLURB COMLURB (out/2000) José Araruna 19 dados COMLURB COMLURB (out/2000) José Araruna 20 dados COMLURB COMLURB (out/2000) José Araruna 21 dados COMLURB P2 ENG.AMB (3).jpg p2 2013.1-4.jpg P2 ENG.AMB (4).jpg critérios de locação de aterros.pdf Critérios de Locação de Aterros Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 2 Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 3 Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 4 pré-seleção de áreas • conjunto de dados sobre o meio físico e critérios sócio-econômicos devem ser analisados, para que as áreas possam ser analisadas quanto a seu potencial de aproveitamento para a instalação de um aterro CEMPRE (1995) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 5 dados geológico-geotécnicos mapa geológico • distribuição e características das unidades geológico- geotécnicas que ocorrem na região • principais feições estruturais (falhas, fraturas e foliação) CEMPRE (1995) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 6 dados pedológicos mapa de distribuição de solos • tipos de solos que ocorrem na região • identificação dos tipos de solos mais apropriados para material de empréstimo • identificação dos processos do meio físico mais atuantes para a região e para os tipos de solos CEMPRE (1995) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 7 dados sobre o relevo mapa geomorfológico • compartimentação geomorfológica • características das unidades que compõem o relevo (morros, planícies, encostas, etc.) • declividade dos terrenos CEMPRE (1995) dados sobre as águas subterrâneas e superficiais - mapa hidrogeológico • profundidade do lençol freático • localização das zonas de recarga das águas subterrâneas • principais mananciais, bacias e corpos d’água de interesse a abastecimento público (âmbito regional e local) • áreas de proteção de manancial CEMPRE (1995) dados sócio-econômicos mapa de uso e ocupação do solo • valor da terra • uso e ocupação dos terrenos • distância da área em relação aos centros atendidos • integração à malha viária • aceitabilidade da população e de suas entidades organizadas CEMPRE (1995) dados sobre a legislação • localização das áreas de proteção ambiental • áreas de proteção de mananciais • parques e reservas • áreas tombadas • zoneamento urbano da cidade • leis • decretos • instrução normativa • portarias • resoluções • leis • leis complementares • decretos • deliberações Federais - Estaduais critérios CEMPRE (1995) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 12 condicionantes • aeroportos • áreas inundáveis • pântanos e mangues • condicionantes geológicos • zonas sujeitas à impactos sísmicos • áreas instáveis condicionantes US Solid Waste Disposal Facility Criteria (40 CFR Part 258) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 14 aeroportos • acidentes com pássaros (USA) – 3 km de pistas de pouso de jatos – 1,5 km de pistas de pouso de turbohélices – notificar ao Federal Aviation Administration (FAA) e ao aeroporto caso o raio seja de 8 km • acidentes com pássaros (Brasil) – raio de 20 km de aeroportos e bases aéreas Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 15 aeroportos Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 16 aeroportos Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 17 aeroportos-pássaros • os pássaros de aproximam do aterro para – alimentação – descanso – ninhos • urubus, garças-boiadeira e pombos Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 18 práticas para redução de pássaros • cobertura freqüente do lixo que fornece fonte de alimentação • triturar o lixo • eliminar o aceite de lixo que represente fonte de alimentação na célula – separação – compostagem • gaiolas Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 19 cobertura freqüente • reduz a disponibilidade da fonte • fatores – volume de lixo – tipo de lixo – cronograma de entrega – tamanho da célula • trabalhando com células pequenas, os equipamentos de espalhamento e compactação ficam concentrados em uma pequena área que previne o remeximento por parte dos pássaros Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 20 cobertura freqüente Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 21 cobertura freqüente Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 22 lixo triturado • o processo de trituração – diminui a dimensão das partículas do lixo – promove a mistura a fração orgânica com a não-orgânica – diminui o seu atrativo para os animais Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 23 gaiolas Solid Waste Disposal Facility Criteria (EPA 530-R-93-017) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 24 áreas inundáveis • tempo de recorrência de 100 anos • os proprietários devem provar que – o aterro não restringirá o fluxo de uma cheia de 100 anos – o aterro não reduzirá a capacidade de armazenamento temporária da área – não haverá carreamento de sólidos que possam a provocar risco a saúde humana e ao meio ambiente Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 25 ação mitigadora Zs é o setup da onda (inclinação da superfície da onda para cima devido o vento da direção contrária) Zw altura de capilaridade das ondas (desenvolvida pelo vento na superfície da água) Zr escoamento da onda ( escoamento da água ao longo do dique devido ao seu impacto) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 26 pântanos e mangues • a hipótese só deve ser avaliada quando da inexistência de uma alternativa menos degradante • violar os padrões de qualidade de água • causar ou contribuir para a violação de padrões de efluentes tóxicos • causar ou contribuir para a violação de critérios de proteção de santuários marinhos • prejudicar a existência de espécies em extinção ou ambientes críticos NÃO Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 27 pantânos e mangues • deveres do operador – assegurar a integridade do aterro no tocante a erosão, estabilidade, migração de solos nativos e materiais dragados/aterro – minimizar os impactos nos peixes e outros recursos aquáticos e seu habitat contra liberações de resíduos sólidos – avaliar as conseqüências da liberação de resíduos/efluentes nos pântanos e mangues – assegurar a proteção dos recursos ecológicos Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 28 condicionantes geológicos • “um aterro não deve ser situado nas proximidades, num raio de 60 metros, de uma falha que tenha se deslocado no Holoceno “ 40CFR §258.13 Falha - fratura ou cisalhamento em blocos de rocha que se deslocaram um em relação ao outro, ao longo de planos Holoceno - última fase do Quartenário - últimos 10.000 a 12.000 anos condicionantes geológicos • a proximidade de uma falha pode causar – os movimentos ao longo de uma falha podem causar deslocamentos aos elementos estruturais (liners, sistemas de coleta de chorume e de gases, sistema de cobertura) – atividades sísmicas associadas a falhas podem causar danos aos elementos estruturais através de vibrações – os movimentos podem causar rupturas de taludes condicionantes geológicos - ações mitigadoras • emprego de tubos flexíveis • reforço do solo (injeções, rebaixamentos, escavação, compactação) • sistema de contenção secundário Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 31 impactos sísmicos • zonas com uma probabilidade de no mínimo 10% que a aceleração horizontal no substrato rochoso ultrapasse 0,1 g em 250 anos • acredita-se que durante terremotos, há uma maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos superfíciais e deslocamentos diferenciais do que rupturas catastróficas de taludes, afetando – liners e sistema de cobertura – sistema de coleta de chorume e de gases – ruptura da geomembrana (tensões de tração) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 32 impactos sísmicos materiais vulneráveis a abalos sísmicos (US Navy, 1983) – loess (material siltoso de origem eólica) não-saturados e rochas frágeis e fraturadas estão vulneráveis a choques transientes causados por falhas normais – loess e areias saturadas podem se liqüefazer por choques sísmicos causados pelo colapso súbito de estruturas e corridas de massa – solos coesivos sensitivos com teor de umidade superior ao seu limite de liquidez também podem se liqüefazer por choques sísmicos causados pelo colapso súbito de estruturas e corridas de massa Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 33 áreas instáveis • são àquelas sujeitas a eventos naturais ou antrópicos que possam causar danos a integridade dos elementos estruturais do aterro Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 34 áreas instáveis eventos naturais – áreas com baixa capacidade de suporte de fundações – áreas sujeitas a movimentos de massa – áreas cársticas (região de calcário caracterizado pela presença de vales de dissolução, fossos e correntes de águas submersas) áreas instáveis eventos antrópicos • a presença de um corte e/ou aterro durante a construção de um aterro sanitário pode causar deslizamento ou ruptura de um solo/rocha existente • rebaixamento excessivo da água subterrânea pode aumentar a carga devido ao peso próprio na fundação do aterro, que por sua vez, pode causar recalques excessivos ou suplantar a capacidade de suporte da fundação causando a ruptura da massa de solo • um novo aterro assente sobre um antigo pode ser instável, a não ser que já não haja mais recalques/subsidências no antigo Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 36 análise de estabilidade de taludes naturais NAVFAC Design Manual 7.01 Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 37 análise de estabilidade de taludes naturais NAVFAC Design Manual 7.01 Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 38 análise de estabilidade de taludes naturais NAVFAC Design Manual 7.01 Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 39 análise de estabilidade de taludes naturais NAVFAC Design Manual 7.01 Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 40 análise de estabilidade de cortes e aterros NAVFAC Design Manual 7.01 Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 41 análise de estabilidade de cortes e aterros NAVFAC Design Manual 7.01 Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 42 análise de estabilidade de cortes e aterros NAVFAC Design Manual 7.01 gestão ambiental I.pdf Gestão Ambiental Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 2 definição “tentativa de avaliar valores e limites das perturbações e alterações que, uma vez excedidos, resultam em recuperação demorada do meio ambiente, de modo a maximizar a recuperação dos recursos do ecossistema natural para o homem, assegurando sua produtividade prolongada e de longo prazo” (La Rovere e outros, 2000) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 3 desenvolvimento sustentável “processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e as mudanças institucionais se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e aspirações humanas” (Relatório da Comissão Brundtland, 1987) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 4 desenvolvimento sustentável Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 5 histórico • década de 70 – conformidade legal das atividades – identificação dos potenciais riscos à saúde pública ou ao meio ambiente, gerados pelo processo produtivo ou pela prestação de serviços – Allied Chemical Corporation foi pioneira na implementação da auditoria ambiental pressionada pelas agências reguladoras em 1977 • acidente em 1975 na Life Science Products (Hopewell, Virgínia, USA) onde uma funcionária da empresa apresentou sintomas de vertigens por contaminação com pesticidas produzidos na unidade Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 6 histórico • década de 80 – Programa de Atuação Responsável (Responsible Care) • instrumento de gerenciamento ambiental e de prevenção de acidentes ⇒ ferramenta de proteção ambiental e segurança e apoio à saúde ocupacional do trabalhador • criado pela indústria química em 1984 após o acidente em Bhopal (Índia) onde houve um vazamento de gás tóxico que matou cerca de 2000 pessoas Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 7 histórico atualmente – proposta de estabelecimento de uma política de qualidade colocando a atividade industrial em foco para a promoção de um real desenvolvimento sustentável – aplicação da • integração com o ecossistema e os meios político, econômico e social; • uso racional dos recursos naturais, e • conservação de energia – o setor produtivo tenta ser visto como uma alavanca para o crescimento dos países e um propiciador de condições e recursos para a solução dos problemas ambientais já existentes Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 8 histórico - resumo • 10Momento - cumprimento das exigências legais e normativas • 20Momento - integração de uma função gerencial de controle de poluição • 30Momento - implementação da gestão ambiental, com ênfase na prevenção de acidentes e da degradação ambiental (La Rovere e outros, 2000) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 9 Moreira (2001) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 10 histórico - resumo • atualmente (La Rovere e outros, 2000) – a certificação ambiental começou a ocupar um espaço crescente na organização e planejamento das atividades industriais, tornando-se um fator de referência da qualidade do produto para o mercado – o crescente aumento da consciência ambiental do consumidor, fez com que este exigisse além de um produto de qualidade, um produto que no seu ciclo de vida respeitasse o meio ambiente Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 11 responsabilidades da função ambiental na empresa Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 12 responsabilidades da função ambiental na empresa (Almeida e outros, 2000) • gestão das conformidade em face da legislação ambiental, dentro e fora da unidade fabril • mensuração e controle das emissões, dos resíduos industriais e dos produtos e processos nocivos ao meio ambiente • treinamento e conscientização do pessoal • condicionamento positivo nas relações com a comunidade local, órgãos governamentais, entidades ambientalistas e com a comunidade em geral • influência nas decisões estratégicas da organização: concepção de novos produtos, instalação de novas unidades, política de P&D Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 13 globalização das questões ambientais (Almeida e outros, 2000) • as empresas exportadoras enfrentam um novo protecionismo que surge no mercado internacional: discriminação de produtos e serviços por barreiras ambientais – observância de padrões técnicos exigidos – adesão voluntárias a normas estabelecidas no âmbito das certificações ambientais – discriminação – perda de competitividade Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 14 certificação nas empresas Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 15 fatores que impulsionam a certificação nas empresas (Almeida e outros, 2000) • diferencial no mercado • vantagem competitiva • barreiras técnicas de mercado • crescimento da consciência ambiental • pressão de agências financiadoras • pressões de clientes • seguradoras • modernização do sistema de qualidade • sofisticação do processo produtivo Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 16 importância da certificação ambiental nas empresas (La Rovere e outros, 2000) • a certificação ambiental pode ser vista como um atestado de conformidade ambiental do produto, processo, sistema ou serviço • pode garantir o cumprimento e observância a um conjunto de exigências, instruções, normas técnicas e legislação vigentes, promulgados por autoridades e órgãos governamentais, comissões ou empresas para o tipo de atividade e região Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 17 paradigmas (Almeida e outros, 2000) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 18 paradigmas (Almeida e outros, 2000) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 19 benchmarking (Almeida e outros, 2000) • o benchmarking ambiental pode ser entendido como um processo contínuo e sistemático de reconhecimento, avaliação e adoçãoádaptação dos melhores métodos e práticas utilizados por empresas reconhecidas como líderes no comprometimento com o meio ambiente • o benchmarking compreende a identificação dos materiais, processos e condicionantes de todo o ciclo de vida do produto/serviço, bem como suas propriedades mecânicas e físicas, fatores do meio ambiente, suprimento, custos, certificações, acabamento e reciclagem Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 20 benchmarking (Almeida e outros, 2000) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 21 benchmarking (Almeida e outros, 2000) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 22 benchmarking (Almeida e outros, 2000) 23 benchmarking (Almeida e outros, 2000) p2 2013.1-5.jpg avaliação de impactos ambientais.pdf Avaliação de Impactos Ambientais Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 2 características básicas • descrever a ação proposta e as alternativas também • prever a natureza e a magnitude dos efeitos ambientais • listar os indicadores de impacto a serem utilizados e para cada um definir sua magnitude. Para o conjunto de impactos, os pesos de cada indicador obtidos do decisor ou das metas nacionais; e • a partir dos valores previstos acima, determinar os valores de cada indicador de impacto e o impacto ambiental total Braga, 2002 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 3 o que é o Estudo de Impacto Ambiental • relatório técnico, elaborado por equipe multidisciplinar, independente do empreendedor, profissional e tecnicamente habilitada para analisar os aspectos físico, biológico e sócio-econômico do ambiente CONAMA, 1986 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 4 diretrizes gerais do EIA • contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontado-as com a hipótese de não execução do projeto • identificar a avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação CONAMA, 1986 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 5 diretrizes gerais do EIA (cont.) • definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza • considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação, na área de influência do projeto, adicionais, fixadas pelo órgão estadual ou, quando couber, municipal, competente CONAMA, 1986 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 6 conteúdo mínimo do EIA • informações gerais do empreendedor (identificação, histórico, localização, etc.) • caracterização do empreendimento (objetivos, porte, etapas de implantação, etc.) • área de influência do empreendimento • diagnóstico ambiental da área de influência - descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existentes, com os meios físico, biológico e sócio-econômico CONAMA, 1986 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 7 conteúdo mínimo do EIA (cont.) • análise dos impactos e empreendimentos e de suas alternativas - identificação, previsão de magnitude e importância (permanência, reversibilidade, cumulatividade, sinergismo, distribuição social, dos custos e benefícios, etc.) dos impactos relevantes prováveis • definição de medidas mitigadoras dos impactos ambientais • definição de programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos e das medidas mitigadoras através dos fatores e parâmetros ambientais de interesse CONAMA, 1986 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 8 o que é Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) • relatório-resumo dos estudos do EIA, em linguagem objetiva e acessível para leigos (não-técnicos) CONAMA, 1986 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 9 conteúdo mínimo do RIMA • objetivos e justificativas do empreendimento • descrição do empreendimento e das alternativas locacionais e tecnológicas existentes (área de influência, matéria-prima, energia, processo, efluentes, resíduos, etc.) • síntese dos resultados do diagnóstico ambiental CONAMA, 1986 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 10 conteúdo mínimo do RIMA (cont.) • descrição dos impactos prováveis • caracterização da qualidade ambiental futura • efeitos esperados das medidas mitigadoras • programa de acompanhamento e monitoramento • conclusões e recomendações da alternativa mais favorável CONAMA, 1986 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 11 atividades que dependem de EIA/RIMA para licenciamento CONAMA, 1986 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 12 roteiro básico Braga, 2002 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 13 roteiro básico Braga, 2002 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 14 roteiro básico Braga, 2002 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 15 roteiro básico Braga, 2002 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 16 roteiro básico Braga, 2002 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 17 métodos de avaliação de impacto ambiental • método ad hoc – são promovidas reuniões com a participação de técnicos e pesquisadores especializados – as reuniões são dirigidas de maneira a permitir uma visão integrada da questão ambiental e obter rapidamente informações quanto aos impactos ambientais – questionários são utilizados para analisar as diversas opiniões Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 18 métodos de avaliação de impacto ambiental • vantagens – rapidez na identificação dos impactos mais prováveis e da melhor alternativa – viabilidade de aplicação mesmo quando as informações são escassas • desvantagens – vulnerabilidade e subjetividade e a tendenciosidades na coordenação e escolha dos participantes Braga, 2002 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 19Braga, 2002 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 20 método das listagens de controles • evolução do método ad hoc • especialistas preparam listagem de fatores (ou componentes) ambientais potencialmente afetáveis pelas ações propostas • listagens disponíveis para um grande número de empreendimentos-padrão Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 21 método das listagens de controles • vantagens – simplicidade de aplicação – reduzida exigência qianto a dados e informações • desvantagens – não permitem projeções e previsões – não permitem identificação de impactos de segunda ordem Braga, 2002 Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 22 Braga, 2002 P2 ENG.AMB (1).jpg hidrologia de águas subterrâneas P&B.pdf Noções de Hidrologia de Águas Subterrâneas Remediação de Áreas Degradadas 2 aqüífero Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 3 volume de água em um aqüífero ( ) ( ) totalvolume águadevolume porosidade saturadosolo vaziosesólidosdetotalvolume vaziosdevolume porosidade = = η η Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 4 problema 01 • dado um aqüífero composto por areia, qual o volume de água que pode ser armazenado em uma coluna saturada de área igual a 1m2 e profundidade de 2m? • quanto de água pode ser extraída desse volume? Remediação de Áreas Degradadas 5 problema 01 33 33 32 5,0225,0 68,0234,0 221 mmV mmV mmmV extraira água total =×= =×= =×= • dado um aqüífero composto por areia, qual o volume de água que pode ser armazenado em uma coluna saturada de área igual a 1m2 e profundidade de 2m? Quanto de água pode ser extraída desse volume? Remediação de Áreas Degradadas 6 gradiente hidráulico Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 7 gradiente hidráulico Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 8 problema 02 • dois poços são perfurados com espaçamento de 200m ao longo de um eixo leste-oeste. O poço do oeste tem uma carga total de 30,2m e o poço do leste tem uma carga de 30m. Um terceiro poço situado a 100 ao sul do poço do leste tem uma carga de 30,1m. • Encontre a magnitude e a direção do gradiente hidráulico Remediação de Áreas Degradadas 9 problema 02 ( ) 00141,0 2100 301,30 = − = i m i Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 10 vazão iAk dL dh AkQ ××= ××= • Q é a vazão (m3/s) • k é a condutividade hidráulica (m/s) • A é a área da seção transversal ao fluxo • dh/dL é o gradiente hidráulico Lei de Darcy Remediação de Áreas Degradadas 11 condutividade hidráulica Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 12 problema 03 • um aqüífero confinado com 20m de espessura tem poços de monitoramento espaçados de 500m ao longo da direção do fluxo. A diferença no nível d’água entre os poços é 2m. A condutividade hidráulica é 50m/dia. • estime a vazão por metro perpendicular ao fluxo Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 13 problema 03 uraldemetropord mQ mm d m dL dh AkQ m m dL dh arg 4 004,012050 004,0 500 2 3 ×= ×××= ××= == Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 14 velocidade de fluxo ( ) ( ) dL dh k A dL dhAk A Q Darcydevelocidadev vAQ = ×× == ×= • a velocidade de Darcy não é a velocidade real de fluxo posto que assume que toda a área da seção transversal (A) está disponível ao fluxo • já que parte de A é composta por sólidos, a área real é muito menor Remediação de Áreas Degradadas 15 velocidade de percolação vaziosdevolume vtotalvolume v LA vLA A vA v vAvAQ × = × ×× = × = ×=×= ' '' ' '' = == dL dhk vpercolaçãodevelocidade v porosidade Darcydevelocidade v η η ' ' Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 16 problema 04 • suponha que o aqüífero do problema 03 (n=0,35, i=0,004 e k=50m/d) tenha sido contaminado a montante dos dois poços. Considere o poço de montante como um poço de monitoramento cujo propósito é de detectar a pluma de contaminação para que possa salvaguardar o segundo poço que é utilizado para abastecimento. • quanto tempo depois do poço de monitoramento ser contaminado você esperaria que o poço de abastecimento também venha a ser contaminado? • assuma as seguintes hipóteses simplificadoras – não há dispersão, difusão nem retardamento – assuma que a velocidade da pluma seja constante – ignore os efeitos de bombeamento do poço de abastecimento Remediação de Áreas Degradadas 17 problema 04 anosd d m m t d mv d m d m dL dh kv 4,2877 57,0 500 57,0 35,0 2,0 ' 2,0004,050 === == =×== Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 18 bombeamento aqüífero não confinado Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 19 bombeamento aqüífero não confinado ( ) ( ) − = −= = ××=××= ∫∫ r r hhk Q hhk r r Q hdhk r dr Q dr dh rhk dr dh AkQ h h r r 1 22 1 22 1 1 ln ln 2 2 11 pi pi pi pi Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 20 bombeamento aqüífero confinado Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 21 bombeamento aqüífero confinado ( ) ( ) − = −= = ××=××= ∫∫ r r hhkB Q hhkB r r Q dhkB r dr Q dr dh rBk dr dh AkQ h h r r 1 1 1 1 ln 2 2ln 2 2 11 pi pi pi pi B B Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 22 problema 05 • Suponha um poço com 30cm de diâmetro no qual há uma taxa de bombeamento diária de 6000m3. Um poço de observação localizado a 30m do poço de bombeamento teve o nível d’água rebaixado em 1m e um outro poço situado a 100m teve o seu nível rebaixado em 0,5m. O poço se estende através de aqüífero não confinado de 30m de espessura. Pede-se: – a permeabilidade – o rebaixamento no poço Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 23 problema 05 ( ) ( ) [ ] dmk k hh r r Q k /6,78 295,29 30 100ln6000 ln 22 22 1 1 = − × = − = pi pi Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 24 problema 05 ( ) ( ) ( ) mtorebaixamen mh h h r r hhk Q p p p p p 3,37,2630 7,26 296,78 15,0 30ln6000 15,0 30ln 296,78 ln 22 22 1 22 1 =−= = −×= × −× = − = pi pipi Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 25 zona de captura Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 26 zona de captura Javandel & Tsang (1986) • aqüífero ideal (homogêneo, isotrópico, seção transversal uniforme e infinito em extensão) • confinado ou não • rebaixamento insignificante quando comparado a sua espessura • B é a espessura do aqüífero (m) • v é a velocidade de Darcy, k x i (m/dia) • Q é a taxa de bombeamento do poço (m3/dia) −±= − x y Bv Q Bv Q y 1tan 22 pi Remediação de Áreas Degradadas 27 zona de captura Javandel & Tsang (1986) ( ) −= ≤≤ = pi φ piφ φφ 1 2 20 tan Bv Q y radianosem x y Remediação de Áreas Degradadas 28 zona de captura dimensionamento de programas de bombeamento e tratamento Remediação de Áreas Degradadas 29 problema 06 • considere um aqüífero confinado com uma espessura de 20m, condutividade hidráulica de 1x10-3m/s, e gradiente hidráulico de 0,002. A taxa máxima de bombeamento determinada é de 0,004m3/s. O aqüífero foi contaminado e por simplicidade, considere a pluma como sendo retangular com largura de 80m. Loque um poço de extração para remover completamente a pluma. Remediação de Áreas Degradadas 30 problema 06 ( ) m Bv Q inito m Bv Q capturadezona s m dx dh kv 100 10220 004,0 inf 50 102202 004,0 2 102002,0101 6 6 63 = ×× = = ××× = ×=××== − − −− Remediação de Áreas Degradadas 31 problema 06 ( ) m y x radianos my BV Q y 55 2,0tan 40 tan 2,0 15040 40 1 2 === = −= = −= piφ piφ pi φ pi φ Remediação de Áreas Degradadas 32 zona de captura Javandel & Tsang (1986) Masters (1998) capturadecurvadapontoumepoçoésimoi doatravéshorizontallinhaumaentreângulo poçosdenúmeron n Bv Q y i n i i − → → −= ∑ = φ φ pi 1 1 2 Remediação de Áreas Degradadas 33 problema 07 • considere a mesma pluma que foi descrita no problema 06, i.e. retangular com largura de 80m em um aqüífero confinado com 20m de espessura e velocidade de Darcy v=2x10-6m/s – no caso dois poços alinhados ao longo da ponta da pluma, qual seria a menor taxa de bombeamento Qmin que assegure a captura completa da pluma? – caso a pluma tenha 1000m de comprimento e a porosidade do aqüífero seja 0,3, quanto tempo demoraria para bombear um volume de água igual ao volume Remediação de Áreas Degradadas 34 problema 07 ( ) ( ) ( ) mBv Q Bv Q ótimaseparação cada s mQ Q Bv Q mplumadaural 5,25 10220 0032,0 0032,0 10220 80 80arg 6 3 6 = ××× = = = ×× == = − − pipi pi Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 35 problema 07 anos ano d d h h s s m m t mV CBLV 4,2 3652436000064,0 000.480 000.480100020803,0 3 3 3 = ××× = =×××= ×××=η Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 36 controle de plumas Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 37 contaminantes não miscíveis Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 38 contaminantes não miscíveis Masters (1998) Remediação de Áreas Degradadas 39 dispersão Rowe et al. (1995) Remediação de Áreas Degradadas 40 bibliografia p2 2013.1-6.jpg p2 2009.jpg sistema de gestão ambiental.pdf Sistema de Gestão Ambiental Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 2 definição “introdução de mecanismos que, funcionando de maneira integrada e sistemática, proporcionam o controle e a melhoria contínua do desempenho ambiental, tendo como fator chave a disseminação da responsabilidade ambiental por toda a organização” Moreira (2001) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 3 pilares fundamentais • base organizacional: estabelecimento de rotinas administrativas e operacionais, estrutural funcional, responsabilidade e autoridade, planejamento, recursos... • base técnica: conhecimento dos aspectos ambientais associados às atividades, instalações, produtos e serviços e como controlá-los • base jurídica: conhecimento e atendimento dos requisitos legais e outros requisitos aplicáveis à organização Moreira (2001) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 4 por que implantar SGA? • é caro e não dá retorno - “isto é para empresa rica”; • demanda muito tempo e esforço da empresa; • pode ser uma ameaça, uma vez que seus problemas ambientais são expostos e passam a requerer soluções de curto prazo; • controles ambientais exigem altos investimentos; • obter certificado exige comprometimento verdadeiro com a questão ambiental (será que podemos sustentar isto?) Moreira (2001) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 5 quanto custa não implantar SGA? Moreira (2001) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 6 motivação para o SGA? Moreira (2001) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 7 benefícios para as empresas • garantia de melhor desempenho ambiental • redução dos desperdícios • prevenção de riscos (acidentes ambientais, multas, ações judiciais, etc.) • disseminação da responsabilidade sobre o problema ambiental para toda a empresa • homogeneização da forma de gerenciamento ambiental em toda a empresa, especialmente quando suas unidades são dispersas geograficamente Moreira (2001) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 8 benefícios para as empresas (cont.) • possibilidade de demonstrar consciência ambiental ao mercado nacional e internacional (competitividade) • boa reputação junto aos órgão ambientais, à comunidade e ONGs • possibilidade de obtenção de financiamentos a taxas reduzidas • possibilidade de redução de custos de seguro Moreira (2001) Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 9 certificar ou não? • a mudança de paradigma • comprometimento • motivação • autenticidade • manutenção Prof. Araruna Introdução
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