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Pacote de Provas - Pedricto

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lixo.pdf
Lixo uma 
responsabilidade de 
todos nós
A limpeza urbana, em particular, por 
vezes é vista predominantemente 
como fator de embelezamento das 
vias públicas. Em verdade, o 
tratamento de resíduos e dejetos e 
sua destinação final apropriada são 
essenciais à eliminação de focos 
transmissores de doenças e à
preservação do meio ambiente.
Margarida M. Maia Procópio
e Walter Annicchino
Os serviços de limpeza requerem, além 
de elevados investimentos, técnicas de 
engenharia sanitária adequadas a cada 
localidade. De um modo geral, os 
Municípios, em razão de limitações 
financeiras e da falta de pessoal 
capacitado, enfrentam dificuldades na 
organização e operação desses 
serviços.
Margarida M. Maia Procópio
e Walter Annicchino
Resíduos Sólidos: Definição e 
Características
Lixo é, basicamente, todo e qualquer 
resíduo sólido proveniente das 
atividades humanas ou gerado pela 
natureza em aglomerações urbanas, 
como folhas, galhos de árvores, terra e 
areia espalhados pelo vento, etc.
A origem é o principal elemento para a 
caracterização dos resíduos sólidos. Os 
diferentes tipos de lixo podem ser, 
então, agrupados em quatro classes:
Residencial
Comercial
Lixo Público
Lixo de fontes especiais (industrial, 
hospitalar, radiativos, etc...)
Domiciliar
Classificação do Lixo
Características do Lixo
é preciso identificar as características 
dos resíduos gerados, pois a "cara" do 
lixo varia conforme a cidade, em função 
de diversos fatores, como por exemplo, 
a atividade dominante (industrial, 
comercial, turística, etc.), os hábitos e 
costumes da população (principalmente 
quanto à alimentação) e o clima.
Há três áreas principais a investigar:
� Características físicas:
-composição percentual de cada 
componente 
- peso específico
- teor de umidade
- compressividade 
- geração per capita
Ha três áreas principais a investigar:
� Características químicas:
-poder calorífico
- pH
- teores de cinzas, matéria orgânica, 
carbono, nitrogênio, potássio, cálcio, 
fósforo, resíduo mineral total, resíduo 
mineral solúvel e gorduras
-relação carbono/nitrogênio
Ha três áreas principais a investigar:
� Características biológicas
O estudo da população microbiana 
e dos agentes patogênicos 
presentes no lixo urbano, ao lado 
das suas características químicas, 
permite que sejam discriminados 
os métodos de tratamento e 
disposição mais adequados. 
A importância do serviço de 
limpeza urbana
ASPECTO SANITÁRIO
O lixo pode provocar efeitos maléficos 
através de:
Agentes Físicos (assoreamento ou 
deslizamento de taludes)
Agentes Químicos (queima de lixo e 
poluição água subterrânea)
Agentes Biológicos (foco de proliferação 
de doenças)
A importância do serviço de 
limpeza urbana
ASPECTOS ESTÉTICOS E DE BEM 
ESTAR
A exposição indevida do lixo gera 
incômodos à população, tanto pelo seu 
mau odor quanto pela poluição visual e 
degradação do espaço onde é lançado.
A importância do serviço de 
limpeza urbana
ASPECTOS ECONÔMICO-FINANCEIRO
O lixo, uma vez aproveitado, pode ter 
reduzidos os custos com a sua coleta e 
disposição final. Seu aproveitamento se 
faz através de reciclagem de materiais 
recuperáveis (papel, plástico, metal, 
vidro, etc.), com a fabricação de 
composto orgânico ou, ainda, pelo 
aproveitamento do gás metano produzido 
durante a sua decomposição na ausência 
de oxigênio.
ASPECTO SOCIAL
É comum a existência de todo um 
contingente de pessoas que buscam na 
separação e comercialização de 
materiais recicláveis uma alternativa 
para o seu sustento e de sua família. 
Isto se dá em condições subumanas. É
possível, entretanto, manter esta 
atividade econômica, mas em 
adequadas condições de trabalho. É o 
caso das unidades de beneficiamento 
de lixo e dos programas de coleta 
seletiva.
LIXO UMA 
RESPONSABILIDADE DE 
TODOS NÓS!
Somos responsáveis pelo lixo 
domiciliar, volume produzido, maneira 
de ser embalado, onde o jogamos. É
uma questão de consciência social e 
de vários órgãos públicos.
Lixo, qual a questão:
A natureza fornece a matéria prima para 
tudo que é feito. E tudo que é feito deve 
ser absorvido de volta para a natureza, 
depois de usado. Mas não é o que acontece 
em sociedades fortemente industrializadas 
como a nossa. E por que? VOLUME 
(capacidade maior que pode ser absorvida 
pela natureza), TIPO (qualidade do 
resíduo).
4.000 a 1.000.000 anos ou maisGarrafas e frascos de vidro
400 anos a tempo indeterminadoGarrafas e frascos de PET
Mais de 600 anosPneus
200 a 450 anosSacos e Copos Plásticos
100 a 500 anosTampas plásticas de 
garrafas
100 a 500 anosPilhas
100 a 500 anosLatas de Alumínio
30 a 40 anosNylon
13 anosMadeira Pintada
10 anosLata de aço
8 anosIsopor
6 meses a 2 anosPalito de madeira e fósforo
6 meses a 1 anoPano/Tecido de fibras 
naturais
3 a 6 mesesPapel e Papelão
QUANTO TEMPO A NATUREZA LEVA 
PARA ABSORVER
RESÍDUOS
Apesar das soluções encontradas para o 
tratamento e destinação final do lixo, a 
capacidade de suporte do planeta está
sendo esgotada.
As únicas saídas são:
Redução da produção e do consumo de bens 
supérfluos, reciclagem, coleta seletiva e 
disposição correta de resíduos.
Você sabia?
Embalagens descartáveis são símbolos de 
modernidade, rapidez e praticidade. Cuidado com 
elas! São vilãs do lixo!
Que materiais desenvolvidos nos últimos 150 anos 
como plásticos, detergentes e pesticidas químicos 
não se decompõem naturalmente, podendo 
permanecer no ambiente até centenas de anos?
Que reciclar vidro economiza cerca de 25% da 
energia necessária para fabrica-lo?
Que nesta década os lixões terão a sua capacidade 
esgotada em mais da metade das cidades do 
mundo.
O Brasil produz cerca de 35 milhões 
de toneladas de lixo por ano. A cidade 
do Rio de Janeiro é responsável por 
3,2 milhões de toneladas por ano.
No Rio de Janeiro a percentagem de 
plástico do lixo coletado passou de 
6,56% para 19,9% de 1981 a 1999.
Os Três R´s: Redução, 
Reutilização e Reciclagem
Reduzir quer dizer economizar de todas as 
formas possíveis.
Reutilizar é uma forma de evitar que vá
para o lixo aquilo que não é lixo
Reciclar envolve processos industriais para 
transformar o lixo em produto útil.Nem 
tudo pode ser reciclado industrialmente 
porque existem algumas condições de 
quantidade e qualidade que precisam ser 
preenchidas. Uma das atividades que 
alimentam a reciclagem é a coleta seletiva
O que é coleta seletiva?
Remover do lixo as coisas que podem ser 
reaproveitadas e que tenham sido 
previamente separadas por quem gerou 
esse lixo, seja a industria o comércio ou as 
residências. A separação desses materiais 
recicláveis facilita também o 
aproveitamento da matéria orgânica, que 
pode ser encaminhada a compostagem, 
gerando composto orgânico.
Benefícios da Coleta Seletiva
Diminui a quantidade de lixo 
Preserva os recursos naturais 
Economiza energia 
Reduz a poluição do ar, das águas e do 
solo 
Gera empregos
Coleta Seletiva
Especificação 
das cores:
Metais (amarelo)
Plástico (vermelho)
Vidro (verde)
Papel (azul)
coleta seletiva no Campus
Existe um confronto de idéias no sentido 
da terminologia usada para Seleção de Lixo 
(triagem), Coleta Seletiva e reciclagem,
pelo qual geralmente descrevem como 
sendo a mesma coisa, mas existe uma 
grande diferença entre eles
Seleção de lixo é o ato de
separar 
materiais diferentes potencialmente 
recicláveis ou reutilizáveis, Coleta Seletiva
é o ato de se coletar separadamente 
espécies de materiais, Reciclagem é a 
transformação de um material já utilizado 
em outro igual ou de qualidade inferior.
A COLETA SELETIVA ESTÁ
BASEADA NO TRIPÉ:
Tecnologia: para efetuar 
a coleta, separação e 
reciclagem. 
Informação: para 
motivar o público alvo. 
Mercado: para absorção 
do material recuperado. 
DESVANTAGENS
O custo de 
transporte é muito 
maior do que a da 
coleta convencional. 
Mesmo com a 
segregação na fonte 
geradora há a 
necessidade de um 
centro de triagem 
onde os recicláveis 
são separados por 
tipo. 
VANTAGENS
Qualidade dos 
materiais 
recuperados é boa, 
quando recolhido na 
fonte geradora
Estimula a cidadania
Permite parcerias 
com catadores, 
empresas, 
associações 
ecológicas, escolas, 
sucateiros etc.; 
Redução do volume 
do lixo a ser tratado 
ou a ser disposto em 
aterros sanitários.
17%Plástico na forma de 
filmes
17%Plástico Rígido
18%Óleo Lubrificante usado
20%Pneus
33%PET
73%Papel Ondulado
85%Latas de Alumínio
Quanto de cada material é
reciclado atualmente no Brasil
composição do lixo no Rio (2001)
Mão de Obra e Infraestrutura
Equipamentos, Instalações Físicas e 
mão de obra
Local da triagem
Estocagem dos 
materiais
coleta seletiva porta-a-porta
Porto Alegre
CEMPRE
postos de entrega voluntária 
Hamburgo (Alemanha)
postos de troca
� troca do material entregue por algum bem ou 
benefício
alimento
vale-transporte
vale-refeição
descontos
comercialização dos recicláveis
�planejar todo o sistema
�conhecer o perfil qualitativo e quantitativo do lixo
�estimar custos
�pesquisar mercado (sucateiros e recicladores)
�auxiliar na gestão técnica e administrativa
�acompanhar receita/despesa obtida
valores do Mercado Carioca
Material Valor (R$/t) 
Latas de Alumínio 800,00 
PET 200,00 
Baterias 200,00 
Papelão 100,00 
Jornal 100,00 
Papel Branco 200,00 
Plástico Duro 170,00 
Ferro 40,00 
Lâmpadas Fluorescentes 30,00 
Vidro 20,00 
 
COMLURB
catadores
�a reciclagem é sustentada no Brasil, como em 
outros países em desenvolvimento, pela catação 
informal de papéis e outros materiais
estima-se hoje no Brasil a atuação de 200.000 
catadores de rua
os catadores têm uma remuneração acima da média 
brasileira
cooperativa 
de catadores no Rio
CEMPRE
cooperativa 
de catadores em BH
CEMPRE
catadores em Gramacho
Usinas de Triagem
�são usadas para a separação dos materiais 
recicláveis do lixo proveniente da coleta e 
transporte usual
pode funcionar uma unidade de compostagem da 
fração orgânica
reduzem sensivelmente a quantidade de resíduos 
enviados ao aterro; chegando a atingir taxas de 50% 
quando bem gerenciadas
Usinas de Triagem
pontos positivos
�não requer alteração 
do sistema 
convencional de coleta 
(apenas mudança no 
destino)
�possibilita o 
aproveitamento da 
fração orgânica do lixo, 
pela sua compostagem
Pontos negativos
� investimento inicial em 
equipamentos
�necessidade de técnicos 
capacitados
�a qualidade dos 
materiais separados da 
fração orgânica e 
potencialmente 
recicláveis não é tão 
boa quanto da coleta 
seletiva
Usina de Triagem
Irajá (COMLURB-RJ)
Usina de Triagem
Irajá (COMLURB-RJ)
PRO-LIXO Programa Estadual de 
Controle do Lixo Urbano
O objetivo é auxiliar aos municípios a 
implantar um Plano de Gestão Integrada de 
Resíduos Sólidos, visando à redução de 
impactos ambientais, de saúde pública e 
social causados pelo manejo inadequado dos 
resíduos sólidos nos municípios integrantes 
do Programa. Atendendo aos objetivos 
estabelecidos na Política Nacional de 
Reciclagem, na Lei do Recolhimento de 
Embalagens, na Política de Educação 
Ambiental, na Política Estadual de Resíduos 
Sólidos e na Legislação Estadual Ambiental
PRO-LIXO
Inicialmente foram firmados convênios com 47 
municípios para implantação de sistemas adequados 
de destinação sanitária de resíduos sólidos urbanos, 
envolvendo inclusive a elaboração de projetos, 
execução de obras, compra de equipamentos e 
implementação de programas de educação 
ambiental.
Pro-Lixo: Coleta Seletiva
CASIMIRO DE ABREU (postos de entrega 
voluntária) 
LAJE DO MURIAÉ Sistema de coleta 
seletiva implantado atendendo a cerca de 
40% dos bairros do centro municipal. 
NOVA FRIBURGO coleta seletiva em 05 
bairros da cidade. 
RESENDE
PARAÍBA DO SUL
RIO DAS FLORES
PATY DO ALFERES
O Brasil exporta pneu para 
reciclagem
10%Pneu
O Brasil importa latas usadas 
para reciclagem
35%Latas de 
Aço
Apenas 1% do óleo consumido 
no mundo é reciclado
18%Óleo
O PET reciclado se transforma 
em fibras
15%PET
Representa 3% do lixo urb. 
das capitais
15%Plástico 
Filme
O Brasil importa apenas para 
reciclar
36%Papel/Papelã
o
O Japão recicla 55,5%5% das 
embalagen
s
Vidro
CuriosidadeO Brasil 
Recicla
Material
Lixo Industrial – Bolsas de 
Resíduos
A compatilização entre as exigências de 
controle ambiental e o desenvolvimento 
industrial requer a utilização de modernas 
tecnologias na gestão de resíduos
Identificação de Mercados para resíduos 
gerados em processos industriais, 
intermediando as suas negociações e 
estimulando o aproveitamento econômico 
dos mesmos.
Benefícios do Programa
Redução dos desperdícios pela maximização 
da utilização dos materiais
Ampliação do universo de fornecedores
Suporte às atividades de preservação do 
meio-ambiente
Incentivo à instalação de novas industrias 
para aproveitamento e beneficiamento dos 
resíduos industriais.
Indução ao desenvolvimento de novas 
tecnologias, para reaproveitamento e 
utilização dos resíduos industriais.
Bolsa de Resíduos
As industrias de todos os setores se 
cadastram e informam a bolsa o seu 
interesse na compra ou venda de resíduos 
industriais. Essas informações são 
publicadas em periódicos trimestrais, e, 
também disponibilizadas em sites.
Os resíduos são classificados em seis 
áreas: madeira/mobiliário, metálicos, 
papel/papelão, 
petroquímica/química/farmacêutica, 
plásticos, e, têxtil/confecções
FIRJAN – Bolsas de Resíduos
• A Bolsa de Resíduos da FIRJAN é um 
canal de intercâmbio entre empresas 
para a livre negociação de resíduos, 
possibilitando a conciliação de ganhos 
econômicos com ganhos ambientais. Os 
anúncios de resíduos encontram-se 
divididos em seções de oferta e 
procura, separados por diferentes 
características.
p2 2013.1-2.jpg
p2 2013.1.jpg
tratamentos de efluentes.pdf
Tratamento de 
Efluentes
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 2
esgoto
• termo empregado para caracterizar os 
despejos provenientes dos diversos usos da 
água
– doméstico
– comercial
– industrial
– agrícola
– estabelecimentos públicos
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 3
quantidade de esgoto
• hábitos e condições socio-econômicas da população
• existência ou não de ligações clandestinas de águas pluviais na 
rede de esgoto
• construção, estado de conservação e manutenção da rede de 
esgoto, que implicam uma maior ou menor infiltração
• clima
• custo e medição da água distribuída
• pressão e qualidade da água distribuída na rede de água
• estado de conservação dos aparelhos sanitários e vazamentos 
de torneiras
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 4
esgoto
Bettiol e Camargo (2000)
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 5
esgoto
Masters (1998)
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 6
tratamento de esgoto
Braga e outros (2002)
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 7
tratamento preliminar
• remoção de sólidos grosseiros
• remoção de gorduras
• remoção de areia
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 8
tratamento primário
• decantação
• flotação
• digestão do lodo
• secagem do lodo
• sistemas compactos
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 9
precipitação química
estabilização de pH
adição de:
NaOH
Ca(OH)2
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 10Masters (1998)
( ) ( ) ++ +→+ 222
2
CaOHMOHCaM
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 11
neutralização
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 12
neutralização
• efluentes ácidos 
– adição de cal Ca(OH)2
• efluentes básicos
– adição de ácidos
– adição de CO2 para formar ácido carbônico 
H2CO3
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 13
neutralização
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 14
neutralização
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 15
decantador primário
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 16
decantador primário
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 17
decantador primário
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 18
tratamento secundário
• filtração biológica
• processos de lodos ativados
• decantação intermediária ou final
• lagoas de estabilização
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 19
tanque de aeração
lodo ativado
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 20
lagoa de estabilização
Masters (1998)
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 21
lagoa de estabilização
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 22
lagoa de estabilização
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 23
tratamento avançado
• remoção de nutrientes
• remoção de complexos orgânicos
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 24
tratamento avançado
Braga e outros (2002)
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 25
recarga de aqüíferos
• de água para usos futuros prevenir a intrusão de 
cunha salina em aqüíferos costeiros
• proporcionar tratamento adicional de efluentes 
para uso futuro
• aumentar a disponibilidade de água em aqüíferos 
potáveis ou não potáveis
• proporcionar reservatórios 
• prevenir subsidência do solo
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 26
recarga
Masters (1998)
p2 2013.1-3.jpg
P2 ENG.AMB (2).jpg
Exemplos de Aterros Sanitários.pdf
Aterros Sanitários
Aterro de Gramacho Antes
Gramacho antes da recuperação
Antes da Recuperação – Lixo descoberto
Vazamentos de Chorume
Início da Recuperação
Aterro de Gramacho Recuperado
Barreira de Retenção de Chorume 
e vala de chorume
Lagoas de estabilização de Chorume
Aterro sem irrigação e com 
circulação de chorume
Gramacho Biogás – Poço e Conexões
Gramacho - Biogás
Disposição Final dos Resíduos de Saúde
Recobrimento
Gramacho – Novas Instalações
Adrianopolis
Lixo – Garra e Trituramento
Adrianopolis -
Instalação de 
Tubos de Gás
Adrianopolis 
Usina
Adrianópolis - vazamento
Conjunto Habitacional sobre 
Aterro - Jacarepagua
Tubos de 
Biogas e 
Conjunto 
Habitacional
Aterro de Paciencia -Planta
Paciencia em 
Etapas
Paciencia em 
Etapas
Configuração 
Final
Aterro de Nashiville
Vista Frontal- Nashiville
Aterro de 
Nashiville -
Balança
Extração de 
Biogás
Sucção de 
Biogás dos 
poços
Poços de 
capactação de 
biogás
Queima de 
Biogás 
Excedente
Tubos de 
Biogás
Exaustores 
de Biogás
Nashiville -
Vazamento de 
Lixo
Lixo 
Recoberto 
com solo
Tanques de 
acumulação 
de Chorume
Evaporador 
de Chorume
Recobrimento 
do lixo com 
mantas
Preparação 
do Terreno
rio paraíba_2.pdf
Pedricto Rocha Filho
Recursos HRecursos Híídricosdricos: : 
DistribuiDistribuiççãoão, , Uso Uso e e PoluiPoluiççãoão
Pedricto Rocha Filho
DistribuiDistribuiççãoão de de ÁÁgua gua no no MundoMundo
Pedricto Rocha Filho
Consumo AnualConsumo Anual per capitaper capita de de ÁÁguagua
952m3Egito
612m3Índia
461m3China
521m3Rússia
246m3Brasil
1870m3Estados Unidos
536m3Oceania
202m3África
542m3Ásia
626m3Europa
402m3América Latina e Caribe
1680m3América do Norte
645m3Mundo
Pedricto Rocha Filho
DistribuiDistribuiçção ão e e UsoUso da da ÁÁgua gua no no BrasilBrasil
Pedricto Rocha Filho
Escassez Escassez de de 
ÁÁgua gua no no 
MundoMundo
Pedricto Rocha Filho
Escassez Escassez de de ÁÁgua gua no no MundoMundo
Pedricto Rocha Filho
PoluiPoluiçção Hão Híídrica drica no no BrasilBrasil
Pedricto Rocha Filho
“Envolvendo municípios de três dos 
maiores estado do Brasil (São Paulo, Rio 
de Janeiro e Minas Gerais), as águas do 
Paraíba do Sul alimentam a maior 
concentração de indústrias do País e 
também abastecem 98% da região 
metropolitana do Rio de Janeiro”.
“Esse fornecimento de água para a metrópole 
fluminense é garantido por uma impressionante 
obra de engenharia que, na região do seu médio 
vale, no município de Barra do Piraí, desvia dois 
terços de sua vazão para uma outra bacia 
hidrográfica, a bacia do Rio Guandu”.
PoluiPoluiçção Hão Híídrica drica no no BrasilBrasil
Pedricto Rocha Filho
PoluiPoluiçção ão 
HHíídrica drica no no 
BrasilBrasil
Pedricto Rocha Filho
PoluiPoluiçção ão 
HHíídrica drica no no 
BrasilBrasil
Pedricto Rocha Filho
PoluiPoluiçção ão 
HHíídrica drica no no 
BrasilBrasil
Pedricto Rocha Filho
PoluiPoluiçção ão 
HHíídricadrica
no no BrasilBrasil
Pedricto Rocha Filho
Combate ao desperdCombate ao desperdíício cio de de ááguagua
Pedricto Rocha Filho
Do Do ParaParaííba ba ààss
torneiras torneiras do do 
RioRio
Pedricto Rocha Filho
De De onde vemonde vem a a 
áágua consumidagua consumida
no Riono Rio
Pedricto Rocha Filho
Rio Paraíba 
do SulA água do Paraíba é represada. 
Dois terços da vazão total do rio 
são bombeados até o 
Reservatório de Santana. Na 
elevatória são captados 109 mil 
litros de água por segundo (em 
condições normais, 160 mil)
A água bombeada força a 
inversão do curso do rio Piraí
até a Elevatória de Vigário; 
uma pequena parte passa pela 
Barragem de Santana e volta 
para o Rio Paraíba do Sul
Pedricto Rocha Filho
O Curso superior do Rio Piraí, que deságua
no Reservatório de Santana, é somado ao 
volume d’água do Paraíba e é bombeado 
pela Elevatória de Vigário.
Um canal e uma 
galeria desviam parte 
da água para as 
usinas hidrelétricas 
Nilo Peçanha e Nilo 
Peçanha II
Pedricto Rocha Filho
O Reservatório de Lajes 
contribui com uma 
pequena parte do Rio. 
Seu volume d’água, no 
entanto, não passa pelo 
tratamento convencional 
da Estação de Guandu. 
Recebe apenas uma 
carga de cloro e segue 
direto para os 
consumidores do Rio e 
da região Metropolitana.
Pedricto Rocha Filho
A água que vem de Vigário desce 303 metros 
de altura por uma galeria subterrânea com seis 
metros de diâmetro para movimentar as 
turbinas da Usina Hidrelétrica Nilo Peçanha, 
construída dentro da montanha.
Depois de descer 
por cerca de 300 
metros, a água 
chega à Usina de 
Fontes Nova (a de 
Fontes velha está
desativada)
Pedricto Rocha Filho
Duas galerias levam água 
até a usina Nilo Peçanha 
II, que assim como em 
Nilo peçanha, descew de 
uma altura de 303 
metros.
Pedricto Rocha Filho
Toda água usada nas 
usinas forma o 
reservatório de Ponte 
Coberta. A água 
acumulada aqui segue 
para uma barragem por 
onde desce para 
movimentar a Hidrelétrica 
Pereira Passos.
O Ribeirão das Lajes 
começa seu curso para 
dar origem, mais 
adiante, ao Rio Guandu, 
de onde será retirada a 
água para tratamento
Pedricto Rocha Filho
Do Do ParaParaííba ba ààs torneiras s torneiras do Riodo Rio
Pedricto Rocha Filho
Pedricto Rocha Filho
Os Os nnúúmeros da meros da áágua gua no no EstadoEstado
Panorama: Em parâmetros mundiais, o Brasil é cotado como muito rico. Já
os índices do Rio de Janeiro são regulares.
Maior disponibilidade: Amazonas 1,353 bilhão de litros
Média brasileira: 45,375 milhões de litros
Rio de Janeiro: 1,914 milhão de litros por ano
Disponibilidade hídrica per capita de água bruta (rios) por ano
O Estado tem 0,4% da água existente no Brasil e 8% da população. No 
comparativocom outros estado, o Rio está em 21º lugar em recursos 
hídricos, atrás apenas de Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Rio Grande do 
Norte e Alaoas. Assim mesmo, a Cedae é a terceira maior empresa de 
águas do Brasil, atrás apenas das de Minas Gerais e de São Paulo. 
Abastece 8,5 milhões de pessoas.
Comparativo população x água no Rio
Pedricto Rocha Filho
Comparativo: O Rio é o líder disparado de consumo entre os grandes 
estados. No país, fica atrás apenas do Amapá.
Média nacional: 140 litros por dia
Rio: 231,9 litros por dia (65% acima da média nacional)
Consumo médio por habitante
Percentual da água medida com hidrômetro no consmidor
Comparativo: O Rio tem o pior percentual dos estado do sul, Sudeste e 
Centro-Oeste.
Média nacional: 87,4%
Rio: 56,9%
Índice de hidrometração
Pedricto Rocha Filho
Panorama: O Rio é líder brasileiro em perdas lineares, quatro vezes acima 
da média
Média nacional: 43,4 mil metros cúbicos por Km
Rio: 175 mil litros por dia por Km
PERDAS LINEARES
Comparativo: O Rio tem a maior perda dos estados do Sudeste, Sul e 
Centro-Oeste e é o 6º pior do país.
Rio: 54,4% na distribuição
NA DISTRIBUIÇÃO
Água já captada
Índice de perdas de água
Percentual da água produzida sem pagamento de boleto
Comparativo: Maior perda dos estado do Sul, Sudeste e Centro-Oeste
Média nacional: 39,9%
Rio: 54,6%
Índice de perda no faturamento
Pedricto Rocha Filho
Segundo o Ceivap, o custo da água para a companhia hoje é de R$ 1,93 
por mil litros distribuidos e o valor cobrado, de R$ 1,20 do consumidor. É, 
portanto, deficitária. A Cedae contestou a informação mas não informou 
com precisão o custo da água.
Índice de perda no faturamento
Esgoto lançado sem tratamento no Paraíba: 1 bilhão de litros por dia
Percentual do esgoto tratado nas bacias de abastecimento: 4%
Perspectiva de crescimento dos municípios: 1,3% ao ano (mais 1 
milhão de habitantes até 2010)
Percentual da contribuição no estado: 75%
Situação do saneamento básico do Rio Paraíba do Sul
Fonte: O Globo - Domingo, 18 de abril de 2004
técnicas de remediação.pdf
técnicas de remediação
Recuperação de Áreas Degradadas 2
contaminantes no meio físico
USEPA (1999)
Recuperação de Áreas Degradadas 3
vazamentos em 
postos de serviços
USEPA (1999)
Recuperação de Áreas Degradadas 4
metais
USEPA (1992)
Recuperação de Áreas Degradadas 5
metais
• dissolvidos na água livre
• água adsorvida
• precipitados
• associados à matéria orgânica
• presentes na estrutura de minerais 
(primários ou secundários)
Recuperação de Áreas Degradadas 6
metais
USEPA (1992)
Recuperação de Áreas Degradadas 7
orgânicos
USEPA (1999)
Recuperação de Áreas Degradadas 8
LNAPL’s
USEPA (1995)
Recuperação de Áreas Degradadas 9
LNAPL’s
USEPA (1995)
Recuperação de Áreas Degradadas 10
LNAPL’s
USEPA (1995)
Recuperação de Áreas Degradadas 11
DNAPL’s
USEPA (2000)
Recuperação de Áreas Degradadas 12
USEPA (2001)
Recuperação de Áreas Degradadas 13
atenuação natural
• redução da massa de 
contaminantes
• aprisionamento
• biodegradação
• transformações 
químicas
• diluição
• dispersão
• sorção
Recuperação de Áreas Degradadas 14
degradação aeróbia
USEPA (2001)
Recuperação de Áreas Degradadas 15
transformações 
químicas
USEPA (1999)
Recuperação de Áreas Degradadas 16
atenuação natural
USEPA (1999)
Recuperação de Áreas Degradadas 17
atenuação natural
USEPA (1999)
Recuperação de Áreas Degradadas 18
bioremediação
USEPA (1999)
Recuperação de Áreas Degradadas 19
bioremediação
USEPA (1999)
Recuperação de Áreas Degradadas 20
bioremediação
USEPA (1999)
Recuperação de Áreas Degradadas 21
USEPA (1999)
pluma de hidrocarboneto de 
petróleo
Recuperação de Áreas Degradadas 22
barreiras reativas
USEPA (1996)
Recuperação de Áreas Degradadas 23
barreiras 
reativas
USEPA (2000)
Recuperação de Áreas Degradadas 24
barreiras reativas
USEPA (1996)
Recuperação de Áreas Degradadas 25
LNAPL’s
barreira
reativa
USEPA (1995)
Recuperação de Áreas Degradadas 26
encapsulamento
• processo ex situ
• melhorar as características físicas e de 
manuseio de um resíduo
• limitar a sua solubilidade
• reduzir a toxidade dos constituintes 
perigosos 
Recuperação de Áreas Degradadas 27
encapsulamento
• solidificação - o resíduo tratado torna-se 
uma massa sólida monolítica, melhorando a 
sua integridade estrutural e suas 
características físicas e de manuseio
• estabilização - os constituintes perigosos do 
resíduo são transformados, por meio de 
reações químicas, e mantidos nas suas 
formas menos solúveis ou menos tóxicas
Recuperação de Áreas Degradadas 28
encapsulamento
USEPA (2000)
Recuperação de Áreas Degradadas 29
estudo de caso
borra oleosa de petróleo
• resíduo retirado dos filtros de petróleo 
das plataformas
• consiste de uma mistura de argila, sílica, 
óxidos e resíduo de óleo processado
composição típica
água 21,91%
sólidos 62,02%
óleo 16,67%
enxofre 1,46%
óxidos
SiO2 27,52%
Al2O3 2,85%
Fe2O3 10,99%
CaO 7,55%
MgO 1,77%
Recuperação de Áreas Degradadas 30
tratamento da borra
Recuperação de Áreas Degradadas 31
tratamento da borra
Recuperação de Áreas Degradadas 32
aterro industrial
daily cover
solid waste
protective soil layer
geotextile
geotextile
geotextile
geotextile
geotextile
geotextile
geomembrane
geomembrane
geomembrane
drainage layer
drainage layer
secondary clay liner
primary clay liner
drainage layer
geonet
Recuperação de Áreas Degradadas 33
material p/ liner
• normas americanas 
estabelecem 
– k≤ 1x10-9 m/s
• normas alemãs estabelecem
– k≤ 1x10-9 m/s (Categoria I) 
– k≤ 5x10-10 m/s (Categoria II)
• sob o ponto de vista da 
difusão
– k ≤ 5x10-10 m/s
• sem aplicação de 
tensão vertical
– k=2.79x10-10m/s
• com a aplicação de 
3200 kPa de tensão 
vertical 
– k=5.49x10-12m/s
Recuperação de Áreas Degradadas 34
tratamentos térmicos
• injeção de vapor
• injeção de ar quente
• injeção de água quente
• injeção de vapor
• desorção térmica
• incineração
Recuperação de Áreas Degradadas 35
mecanismos de remoção de 
compostos orgânicos voláteis
• pressão de vapor cresce exponencialmente
• solubilidade aumenta
• adsorção decresce
• taxa de difusão cresce
Recuperação de Áreas Degradadas 36
pressão de vapor
Baker (2001)
Recuperação de Áreas Degradadas 37
mecanismos de remoção de 
compostos orgânicos semi-voláteis
• viscosidade decresce exponencialmente
• tensão interfacial decresce
• permeabilidade relativa aumenta
Recuperação de Áreas Degradadas 38
USEPA (1997)
Recuperação de Áreas Degradadas 39
injeção de vapor
USEPA (1997)
Recuperação de Áreas Degradadas 40
LNAPL’s
injeção de ar
quente
USEPA (1995)
Recuperação de Áreas Degradadas 41
LNAPL’s
extração por 
vapor
USEPA (1995)
Recuperação de Áreas Degradadas 42
desorção térmica
cobertor
poço
Terratherm
Recuperação de Áreas Degradadas 43
desorção
térmica
combustíveis
Baker (2001)
Recuperação de Áreas Degradadas 44
desorção térmica
PCB’s
Baker (2001)
Recuperação de Áreas Degradadas 45
projeto em andamento
limpeza de praias afetadas 
por derrame de óleo
Recuperação de Áreas Degradadas 46
projeto em andamento
limpeza de praias afetadas 
por derrame de óleo
Recuperação de Áreas Degradadas 47
projeto em andamento
limpeza de praias afetadas 
por derrame de óleo
Recuperação de Áreas Degradadas 48
projeto em andamento
limpeza de praias afetadas 
por derrame de óleo
Recuperação de Áreas Degradadas 49
projeto em andamento
limpeza de praias afetadas 
por derrame de óleo
desorção térmica lavagem com solvente
Recuperação de Áreas Degradadas 50
Recuperação de Áreas Degradadas 51
lixo no Rio.pdf
Diagnóstico da Problemática do 
Gerenciamento do Lixo na Região 
Metropolitana do Rio de Janeiro
José Araruna
NGA/DEC/PUC-Rio
COMLURB (out/2000) José Araruna 2
lixo domiciliar
• lixo gerado nas residências em geral, 
composto basicamente de restos de 
alimentos, embalagens e outros resíduos 
domésticos.
• também é conhecido como lixo domiciliar 
ordinário
COMLURB (out/2000) José Araruna 3
lixo público
• resíduos sólidos provenientes de serviços de 
varrição, raspagem, capina e outros que se 
façam necessários para a conservação e 
limpeza de logradouros e demais áreas de 
uso público
COMLURB (out/2000) José Araruna 4
lixo hospitalar
• lixo proveniente de unidades de serviço de 
saúde, como estabelecimentos hospitalares, 
clínicas, casas de saúde, prontos-socorros, 
ambulatórios, postos de saúde, laboratórios 
e farmácias
COMLURB (out/2000) José Araruna 5
lixo de grande geradores
• lixo do tipo domiciliar gerado exclusivamente em 
imóveis não residenciais (estabelecimentos 
comerciais, de serviço, instituições públicas em 
geral e demais imóveis não residenciais), cuja 
produção diária exceda o volume de 120 (cento e 
vinte) litros ou peso de 60 (sessenta) kg
• também é conhecido como lixo domiciliar 
extraordinário.
• os grandes geradores tem sua coleta feita por 
empresas particulares cadastradas e fiscalizadas 
pela COMLURB.
COMLURB (out/2000) José Araruna 6
particulares
• lixo vazado nos aterros diretamente por 
particulares
• o pagamento da taxa é proporcional à
tonelagem
COMLURB (out/2000) José Araruna 7
lixo industrial inerte
• lixo gerado e transportado por indústrias
• esta categoria necessita da autorização da 
FEEMA, através do Manifesto de Resíduos, 
garantindo que os resíduos são inertes e não 
apresentam riscos ambientais
• o valor cobrado para o recebimento destes 
resíduos é o mesmo do lixo de particulares.
COMLURB (out/2000) José Araruna 8
órgãos públicos
• lixo produzido e transportado por órgãos do 
governo, como Parques e Jardins, CET-
RIO, Forças Armadas e outros
• a COMLURB não cobra pelo recebimento 
deste tipo de lixo
COMLURB (out/2000) José Araruna 9
órgãos públicos
• composto normalmente por produtos 
industrializados com prazo de validade 
vencido ou que não passaram nos controles 
de qualidade
• a destruição pode ser feita nas Usinas 
(trituração) ou Aterros (enterrado em 
trincheiras)
• é cobrado 4,06 UFIR por 20kg ou fração
COMLURB (out/2000) José Araruna 10
lixo de prefeituras
• lixo vazado por Prefeituras vizinhas ao Rio 
de Janeiro nos Aterros controlados pela 
COMLURB, com características similares 
ao do Lixo Domiciliar
• este serviço pode ser cobrado em dinheiro 
ou de outras formas, dependendo do 
convênio firmado
COMLURB (out/2000) José Araruna 11
lixo COMLURB
• lixo sob a responsabilidade da COMLURB
• é considerado Lixo COMLURB o 
somatório dos seguintes tipos de Lixo:
– Lixo Domiciliar,
– Lixo Público,
– Lixo Hospitalar e 
– Grande Geradores
COMLURB (out/2000) José Araruna 12
locais de recebimento
• transferências: 
– servem como ponto de apoio na operação, recebendo 
o lixo de caminhões (compactadores e basculantes) e 
transferindo para carretas de maior capacidade
• usinas:
– local para recebimento e tratamento de lixo
– o material reciclável é separado, a matéria orgânica é
transformada em composto orgânico, e o restante é
transferido para os Aterros
– eventualmente podem funcionar como estações de 
transferência.
COMLURB (out/2000) José Araruna 13
Jacarepaguá
COMLURB (out/2000) José Araruna 14
Irajá
COMLURB (out/2000) José Araruna 15
Irajá
COMLURB (out/2000) José Araruna 16
COMLURB (out/2000) José Araruna 17
COMLURB (out/2000) José Araruna 18
dados COMLURB
COMLURB (out/2000) José Araruna 19
dados COMLURB
COMLURB (out/2000) José Araruna 20
dados COMLURB
COMLURB (out/2000) José Araruna 21
dados COMLURB
P2 ENG.AMB (3).jpg
p2 2013.1-4.jpg
P2 ENG.AMB (4).jpg
critérios de locação de aterros.pdf
Critérios de Locação 
de Aterros
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 2
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 3
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 4
pré-seleção de áreas
• conjunto de dados sobre o meio físico e 
critérios sócio-econômicos devem ser 
analisados, para que as áreas possam ser 
analisadas quanto a seu potencial de 
aproveitamento para a instalação de um 
aterro
CEMPRE (1995)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 5
dados geológico-geotécnicos
mapa geológico
• distribuição e características das unidades geológico-
geotécnicas que ocorrem na região
• principais feições estruturais (falhas, fraturas e foliação)
CEMPRE (1995)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 6
dados pedológicos
mapa de distribuição de solos
• tipos de solos que ocorrem na região
• identificação dos tipos de solos mais apropriados para 
material de empréstimo
• identificação dos processos do meio físico mais atuantes 
para a região e para os tipos de solos
CEMPRE 
(1995)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 7
dados sobre o relevo
mapa geomorfológico
• compartimentação geomorfológica
• características das unidades que compõem o relevo 
(morros, planícies, encostas, etc.)
• declividade dos terrenos
CEMPRE (1995)
dados sobre as águas subterrâneas e 
superficiais - mapa hidrogeológico
• profundidade do lençol freático
• localização das zonas de recarga das águas subterrâneas
• principais mananciais, bacias e corpos d’água de 
interesse a abastecimento público (âmbito regional e 
local)
• áreas de proteção de manancial
CEMPRE (1995)
dados sócio-econômicos
mapa de uso e ocupação do solo
• valor da terra
• uso e ocupação dos terrenos
• distância da área em relação aos centros atendidos
• integração à malha viária
• aceitabilidade da população e de suas entidades 
organizadas
CEMPRE (1995)
dados sobre a legislação
• localização das áreas 
de proteção ambiental
• áreas de proteção de 
mananciais
• parques e reservas
• áreas tombadas
• zoneamento urbano da 
cidade
• leis
• decretos
• instrução normativa
• portarias
• resoluções
• leis 
• leis complementares
• decretos
• deliberações
Federais - Estaduais
critérios
CEMPRE (1995)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 12
condicionantes
• aeroportos
• áreas inundáveis
• pântanos e mangues
• condicionantes geológicos
• zonas sujeitas à impactos sísmicos
• áreas instáveis
condicionantes
US Solid Waste Disposal Facility Criteria (40 CFR Part 258)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 14
aeroportos
• acidentes com pássaros (USA) 
– 3 km de pistas de pouso de jatos
– 1,5 km de pistas de pouso de turbohélices
– notificar ao Federal Aviation Administration
(FAA) e ao aeroporto caso o raio seja de 8 km
• acidentes com pássaros (Brasil)
– raio de 20 km de aeroportos e bases aéreas
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 15
aeroportos
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 16
aeroportos
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 17
aeroportos-pássaros
• os pássaros de aproximam do aterro para
– alimentação
– descanso 
– ninhos
• urubus, garças-boiadeira e pombos
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 18
práticas para redução de pássaros
• cobertura freqüente do lixo que fornece 
fonte de alimentação
• triturar o lixo
• eliminar o aceite de lixo que represente 
fonte de alimentação na célula
– separação
– compostagem
• gaiolas
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 19
cobertura freqüente
• reduz a disponibilidade da fonte
• fatores
– volume de lixo
– tipo de lixo
– cronograma de entrega
– tamanho da célula
• trabalhando com células pequenas, os 
equipamentos de espalhamento e compactação 
ficam concentrados em uma pequena área que 
previne o remeximento por parte dos pássaros
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 20
cobertura freqüente
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 21
cobertura freqüente
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 22
lixo triturado
• o processo de trituração
– diminui a dimensão das partículas do 
lixo
– promove a mistura a fração orgânica com 
a não-orgânica
– diminui o seu atrativo para os animais
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 23
gaiolas
Solid Waste Disposal Facility Criteria (EPA 530-R-93-017)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 24
áreas inundáveis
• tempo de recorrência de 100 anos
• os proprietários devem provar que
– o aterro não restringirá o fluxo de uma cheia de 100 
anos
– o aterro não reduzirá a capacidade de 
armazenamento temporária da área
– não haverá carreamento de sólidos que possam a 
provocar risco a saúde humana e ao meio ambiente
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 25
ação mitigadora
Zs é o setup da onda (inclinação da superfície da onda para cima devido o 
vento da direção contrária)
Zw altura de capilaridade das ondas (desenvolvida pelo vento na superfície da água)
Zr escoamento da onda ( escoamento da água ao longo do dique devido ao seu impacto)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 26
pântanos e mangues
• a hipótese só deve ser 
avaliada quando da 
inexistência de uma 
alternativa menos 
degradante
• violar os padrões de qualidade 
de água
• causar ou contribuir para a 
violação de padrões de 
efluentes tóxicos
• causar ou contribuir para a 
violação de critérios de 
proteção de santuários 
marinhos
• prejudicar a existência de 
espécies em extinção ou 
ambientes críticos
NÃO
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 27
pantânos e mangues
• deveres do operador
– assegurar a integridade do aterro no tocante a 
erosão, estabilidade, migração de solos nativos e 
materiais dragados/aterro
– minimizar os impactos nos peixes e outros 
recursos aquáticos e seu habitat contra liberações 
de resíduos sólidos
– avaliar as conseqüências da liberação de 
resíduos/efluentes nos pântanos e mangues
– assegurar a proteção dos recursos ecológicos
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 28
condicionantes geológicos
• “um aterro não deve ser situado nas 
proximidades, num raio de 60 metros, de 
uma falha que tenha se deslocado no 
Holoceno “ 40CFR §258.13
Falha - fratura ou cisalhamento em blocos de rocha que se 
deslocaram um em relação ao outro, ao longo de planos
Holoceno - última fase do Quartenário - últimos 10.000 a 12.000 anos
condicionantes geológicos
• a proximidade de uma falha pode causar
– os movimentos ao longo de uma falha podem causar 
deslocamentos aos elementos estruturais (liners, sistemas de 
coleta de chorume e de gases, sistema de cobertura) 
– atividades sísmicas associadas a falhas podem causar danos 
aos elementos estruturais através de vibrações
– os movimentos podem causar rupturas de taludes
condicionantes geológicos -
ações mitigadoras
• emprego de tubos flexíveis
• reforço do solo
(injeções, rebaixamentos, escavação, 
compactação)
• sistema de contenção secundário
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 31
impactos sísmicos
• zonas com uma probabilidade de no mínimo 10% que a 
aceleração horizontal no substrato rochoso ultrapasse 
0,1 g em 250 anos
• acredita-se que durante terremotos, há uma maior 
probabilidade de ocorrência de escorregamentos 
superfíciais e deslocamentos diferenciais do que 
rupturas catastróficas de taludes, afetando
– liners e sistema de cobertura
– sistema de coleta de chorume e de gases
– ruptura da geomembrana (tensões de tração)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 32
impactos sísmicos
materiais vulneráveis a abalos sísmicos (US Navy, 1983)
– loess (material siltoso de origem eólica) não-saturados e rochas 
frágeis e fraturadas estão vulneráveis a choques transientes 
causados por falhas normais
– loess e areias saturadas podem se liqüefazer por choques sísmicos 
causados pelo colapso súbito de estruturas e corridas de massa
– solos coesivos sensitivos com teor de umidade superior ao seu 
limite de liquidez também podem se liqüefazer por choques 
sísmicos causados pelo colapso súbito de estruturas e corridas de 
massa
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 33
áreas instáveis
• são àquelas sujeitas a eventos naturais 
ou antrópicos que possam causar danos 
a integridade dos elementos estruturais 
do aterro
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 34
áreas instáveis 
eventos naturais
– áreas com baixa capacidade de suporte de 
fundações
– áreas sujeitas a movimentos de massa 
– áreas cársticas (região de calcário 
caracterizado pela presença de vales de 
dissolução, fossos e correntes de águas 
submersas)
áreas instáveis 
eventos antrópicos
• a presença de um corte e/ou aterro durante a construção 
de um aterro sanitário pode causar deslizamento ou 
ruptura de um solo/rocha existente
• rebaixamento excessivo da água subterrânea pode 
aumentar a carga devido ao peso próprio na fundação do 
aterro, que por sua vez, pode causar recalques 
excessivos ou suplantar a capacidade de suporte da 
fundação causando a ruptura da massa de solo 
• um novo aterro assente sobre um antigo pode ser 
instável, a não ser que já não haja mais 
recalques/subsidências no antigo
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 36
análise de estabilidade 
de taludes naturais
NAVFAC Design Manual 7.01
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 37
análise de estabilidade 
de taludes naturais
NAVFAC Design Manual 7.01
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 38
análise de estabilidade 
de taludes naturais
NAVFAC Design Manual 7.01
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 39
análise de estabilidade 
de taludes naturais
NAVFAC Design Manual 7.01
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 40
análise de estabilidade 
de cortes e aterros
NAVFAC Design Manual 7.01
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 41
análise de estabilidade 
de cortes e aterros
NAVFAC Design Manual 7.01
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 42
análise de estabilidade 
de cortes e aterros
NAVFAC Design Manual 7.01
gestão ambiental I.pdf
Gestão Ambiental
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 2
definição
“tentativa de avaliar valores e limites das 
perturbações e alterações que, uma vez 
excedidos, resultam em recuperação 
demorada do meio ambiente, de modo a 
maximizar a recuperação dos recursos do 
ecossistema natural para o homem, 
assegurando sua produtividade prolongada e 
de longo prazo” (La Rovere e outros, 2000)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 3
desenvolvimento sustentável
“processo de transformação no qual a 
exploração dos recursos, a direção dos 
investimentos, a orientação do 
desenvolvimento tecnológico e as mudanças 
institucionais se harmonizam e reforçam o 
potencial presente e futuro, a fim de atender 
às necessidades e aspirações humanas”
(Relatório da Comissão Brundtland, 1987)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 4
desenvolvimento sustentável
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 5
histórico
• década de 70
– conformidade legal das atividades
– identificação dos potenciais riscos à saúde pública ou ao 
meio ambiente, gerados pelo processo produtivo ou pela 
prestação de serviços
– Allied Chemical Corporation foi pioneira na implementação 
da auditoria ambiental pressionada pelas agências 
reguladoras em 1977
• acidente em 1975 na Life Science Products (Hopewell, 
Virgínia, USA) onde uma funcionária da empresa 
apresentou sintomas de vertigens por contaminação com 
pesticidas produzidos na unidade
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 6
histórico
• década de 80
– Programa de Atuação Responsável (Responsible Care)
• instrumento de gerenciamento ambiental e de prevenção 
de acidentes ⇒ ferramenta de proteção ambiental e 
segurança e apoio à saúde ocupacional do trabalhador
• criado pela indústria química em 1984 após o acidente 
em Bhopal (Índia) onde houve um vazamento de gás 
tóxico que matou cerca de 2000 pessoas
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 7
histórico
atualmente
– proposta de estabelecimento de uma política de qualidade 
colocando a atividade industrial em foco para a promoção de 
um real desenvolvimento sustentável
– aplicação da
• integração com o ecossistema e os meios político, econômico e social;
• uso racional dos recursos naturais, e
• conservação de energia
– o setor produtivo tenta ser visto como uma alavanca para o 
crescimento dos países e um propiciador de condições e 
recursos para a solução dos problemas ambientais já
existentes
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 8
histórico - resumo
• 10Momento - cumprimento das exigências legais 
e normativas
• 20Momento - integração de uma função 
gerencial de controle de poluição
• 30Momento - implementação da gestão 
ambiental, com ênfase na prevenção de acidentes 
e da degradação ambiental
(La Rovere e outros, 2000)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 9
Moreira (2001)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 10
histórico - resumo
• atualmente (La Rovere e outros, 2000)
– a certificação ambiental começou a ocupar um 
espaço crescente na organização e planejamento das 
atividades industriais, tornando-se um fator de 
referência da qualidade do produto para o mercado
– o crescente aumento da consciência ambiental do 
consumidor, fez com que este exigisse além de um 
produto de qualidade, um produto que no seu ciclo de 
vida respeitasse o meio ambiente
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 11
responsabilidades da função ambiental 
na empresa
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 12
responsabilidades da função ambiental 
na empresa (Almeida e outros, 2000)
• gestão das conformidade em face da legislação ambiental, dentro 
e fora da unidade fabril
• mensuração e controle das emissões, dos resíduos industriais e 
dos produtos e processos nocivos ao meio ambiente
• treinamento e conscientização do pessoal
• condicionamento positivo nas relações com a comunidade local, 
órgãos governamentais, entidades ambientalistas
e com a 
comunidade em geral
• influência nas decisões estratégicas da organização: concepção 
de novos produtos, instalação de novas unidades, política de 
P&D
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 13
globalização das questões ambientais 
(Almeida e outros, 2000)
• as empresas exportadoras enfrentam um novo 
protecionismo que surge no mercado internacional: 
discriminação de produtos e serviços por barreiras 
ambientais
– observância de padrões técnicos exigidos
– adesão voluntárias a normas estabelecidas no âmbito 
das certificações ambientais
– discriminação
– perda de competitividade
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 14
certificação nas empresas
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 15
fatores que impulsionam a certificação 
nas empresas (Almeida e outros, 2000)
• diferencial no mercado
• vantagem competitiva
• barreiras técnicas de mercado
• crescimento da consciência ambiental
• pressão de agências financiadoras
• pressões de clientes
• seguradoras
• modernização do sistema de qualidade
• sofisticação do processo produtivo
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 16
importância da certificação ambiental 
nas empresas (La Rovere e outros, 2000)
• a certificação ambiental pode ser vista como um 
atestado de conformidade ambiental do produto, 
processo, sistema ou serviço
• pode garantir o cumprimento e observância a um 
conjunto de exigências, instruções, normas 
técnicas e legislação vigentes, promulgados por 
autoridades e órgãos governamentais, comissões 
ou empresas para o tipo de atividade e região
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 17
paradigmas (Almeida e outros, 2000)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 18
paradigmas (Almeida e outros, 2000)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 19
benchmarking (Almeida e outros, 2000)
• o benchmarking ambiental pode ser entendido como 
um processo contínuo e sistemático de reconhecimento, 
avaliação e adoçãoádaptação dos melhores métodos e 
práticas utilizados por empresas reconhecidas como 
líderes no comprometimento com o meio ambiente
• o benchmarking compreende a identificação dos 
materiais, processos e condicionantes de todo o ciclo de 
vida do produto/serviço, bem como suas propriedades 
mecânicas e físicas, fatores do meio ambiente, 
suprimento, custos, certificações, acabamento e 
reciclagem
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 20
benchmarking (Almeida e outros, 2000)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 21
benchmarking (Almeida e outros, 2000)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 22
benchmarking (Almeida e outros, 2000)
23
benchmarking (Almeida e outros, 2000)
p2 2013.1-5.jpg
avaliação de impactos ambientais.pdf
Avaliação de 
Impactos Ambientais
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 2
características básicas
• descrever a ação proposta e as alternativas também
• prever a natureza e a magnitude dos efeitos ambientais
• listar os indicadores de impacto a serem utilizados e 
para cada um definir sua magnitude. Para o conjunto de 
impactos, os pesos de cada indicador obtidos do decisor 
ou das metas nacionais; e
• a partir dos valores previstos acima, determinar os 
valores de cada indicador de impacto e o impacto 
ambiental total
Braga, 2002
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 3
o que é o Estudo 
de Impacto Ambiental
• relatório técnico, elaborado por equipe 
multidisciplinar, independente do 
empreendedor, profissional e tecnicamente 
habilitada para analisar os aspectos físico, 
biológico e sócio-econômico do ambiente
CONAMA, 1986
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 4
diretrizes gerais do EIA
• contemplar todas as alternativas tecnológicas e 
de localização do projeto, confrontado-as com a 
hipótese de não execução do projeto
• identificar a avaliar sistematicamente os 
impactos ambientais gerados nas fases de 
implantação e operação
CONAMA, 1986
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 5
diretrizes gerais do EIA (cont.)
• definir os limites da área geográfica a ser direta 
ou indiretamente afetada pelos impactos, 
denominada área de influência do projeto, 
considerando, em todos os casos, a bacia 
hidrográfica na qual se localiza
• considerar os planos e programas 
governamentais, propostos e em implantação, 
na área de influência do projeto, adicionais, 
fixadas pelo órgão estadual ou, quando couber, 
municipal, competente
CONAMA, 1986
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 6
conteúdo mínimo do EIA
• informações gerais do empreendedor 
(identificação, histórico, localização, etc.)
• caracterização do empreendimento (objetivos, 
porte, etapas de implantação, etc.)
• área de influência do empreendimento
• diagnóstico ambiental da área de influência -
descrição e análise dos recursos ambientais e 
suas interações, tal como existentes, com os 
meios físico, biológico e sócio-econômico
CONAMA, 1986
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 7
conteúdo mínimo do EIA (cont.)
• análise dos impactos e empreendimentos e de suas 
alternativas - identificação, previsão de magnitude e 
importância (permanência, reversibilidade, 
cumulatividade, sinergismo, distribuição social, dos 
custos e benefícios, etc.) dos impactos relevantes 
prováveis
• definição de medidas mitigadoras dos impactos 
ambientais
• definição de programa de acompanhamento e 
monitoramento dos impactos e das medidas mitigadoras 
através dos fatores e parâmetros ambientais de interesse
CONAMA, 1986
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 8
o que é Relatório de 
Impacto Ambiental (RIMA)
• relatório-resumo dos estudos do EIA, 
em linguagem objetiva e acessível para 
leigos (não-técnicos)
CONAMA, 1986
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 9
conteúdo mínimo do RIMA
• objetivos e justificativas do empreendimento
• descrição do empreendimento e das alternativas 
locacionais e tecnológicas existentes (área de 
influência, matéria-prima, energia, processo, 
efluentes, resíduos, etc.)
• síntese dos resultados do diagnóstico ambiental
CONAMA, 1986
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 10
conteúdo mínimo do RIMA (cont.)
• descrição dos impactos prováveis
• caracterização da qualidade ambiental futura
• efeitos esperados das medidas mitigadoras
• programa de acompanhamento e monitoramento
• conclusões e recomendações da alternativa mais 
favorável
CONAMA, 1986
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 11
atividades
que
dependem
de EIA/RIMA
para
licenciamento
CONAMA, 1986
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 12
roteiro
básico
Braga, 2002
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 13
roteiro
básico
Braga, 2002
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 14
roteiro
básico
Braga, 2002
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 15
roteiro
básico
Braga, 2002
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 16
roteiro
básico
Braga, 2002
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 17
métodos de avaliação 
de impacto ambiental
• método ad hoc
– são promovidas reuniões com a participação de 
técnicos e pesquisadores especializados
– as reuniões são dirigidas de maneira a permitir 
uma visão integrada da questão ambiental e 
obter rapidamente informações quanto aos 
impactos ambientais
– questionários são utilizados para analisar as 
diversas opiniões
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 18
métodos de avaliação 
de impacto ambiental
• vantagens
– rapidez na identificação dos impactos mais 
prováveis e da melhor alternativa
– viabilidade de aplicação mesmo quando as 
informações são escassas
• desvantagens
– vulnerabilidade e subjetividade e a 
tendenciosidades na coordenação e escolha dos 
participantes
Braga, 2002
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 19Braga, 2002
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 20
método das listagens de controles
• evolução do método ad hoc
• especialistas preparam listagem de fatores 
(ou componentes) ambientais 
potencialmente afetáveis pelas ações 
propostas
• listagens disponíveis para um grande 
número de empreendimentos-padrão
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 21
método das listagens de controles
• vantagens 
– simplicidade de aplicação
– reduzida exigência qianto a dados e 
informações
• desvantagens
– não permitem projeções e previsões
– não permitem identificação de impactos de 
segunda ordem Braga, 2002
Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 22
Braga, 2002
P2 ENG.AMB (1).jpg
hidrologia de águas subterrâneas P&B.pdf
Noções de Hidrologia 
de Águas Subterrâneas
Remediação de Áreas Degradadas 2
aqüífero
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 3
volume de água em um aqüífero
( )
( )
totalvolume
águadevolume
porosidade
saturadosolo
vaziosesólidosdetotalvolume
vaziosdevolume
porosidade
=
=
η
η
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 4
problema 01
• dado um aqüífero composto por areia, qual o 
volume de água que pode ser armazenado em uma 
coluna saturada de área igual a 1m2 e 
profundidade de 2m? 
• quanto de água pode ser extraída desse volume?
Remediação de Áreas Degradadas 5
problema 01
33
33
32
5,0225,0
68,0234,0
221
mmV
mmV
mmmV
extraira
água
total
=×=
=×=
=×=
• dado um aqüífero composto por areia, qual o 
volume de água que pode ser armazenado em uma 
coluna saturada de área igual a 1m2 e 
profundidade de 2m? Quanto de água pode ser 
extraída desse volume?
Remediação de Áreas Degradadas 6
gradiente hidráulico
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 7
gradiente hidráulico
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 8
problema 02
• dois poços são perfurados com espaçamento 
de 200m ao longo de um eixo leste-oeste. O 
poço do oeste tem uma carga total de 30,2m 
e o poço do leste tem uma carga de 30m. 
Um terceiro poço situado a 100 ao sul do 
poço do leste tem uma carga de 30,1m.
• Encontre a magnitude e a direção do 
gradiente hidráulico
Remediação de Áreas Degradadas 9
problema 02
( )
00141,0
2100
301,30
=
−
=
i
m
i
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 10
vazão
iAk
dL
dh
AkQ ××=




××=
• Q é a vazão (m3/s)
• k é a condutividade hidráulica (m/s)
• A é a área da seção transversal ao fluxo
• dh/dL é o gradiente hidráulico
Lei de Darcy
Remediação de Áreas Degradadas 11
condutividade hidráulica
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 12
problema 03
• um aqüífero confinado com 20m de espessura tem 
poços de monitoramento espaçados de 500m ao 
longo da direção do fluxo. A diferença no nível 
d’água entre os poços é 2m. A condutividade 
hidráulica é 50m/dia.
• estime a vazão por metro perpendicular ao fluxo
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 13
problema 03
uraldemetropord
mQ
mm
d
m
dL
dh
AkQ
m
m
dL
dh
arg
4
004,012050
004,0
500
2
3
×=
×××=




××=
==





Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 14
velocidade de fluxo
( )
( )
dL
dh
k
A
dL
dhAk
A
Q
Darcydevelocidadev
vAQ
=
××
==
×=
• a velocidade de Darcy não é a velocidade real de 
fluxo posto que assume que toda a área da seção 
transversal (A) está disponível ao fluxo
• já que parte de A é composta por sólidos, a área 
real é muito menor
Remediação de Áreas Degradadas 15
velocidade de percolação
vaziosdevolume
vtotalvolume
v
LA
vLA
A
vA
v
vAvAQ
×
=
×
××
=
×
=
×=×=
'
''
'
''





=
==
dL
dhk
vpercolaçãodevelocidade
v
porosidade
Darcydevelocidade
v
η
η
'
'
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 16
problema 04
• suponha que o aqüífero do problema 03 (n=0,35, 
i=0,004 e k=50m/d) tenha sido contaminado a montante 
dos dois poços. Considere o poço de montante como um 
poço de monitoramento cujo propósito é de detectar a 
pluma de contaminação para que possa salvaguardar o 
segundo poço que é utilizado para abastecimento.
• quanto tempo depois do poço de monitoramento ser 
contaminado você esperaria que o poço de 
abastecimento também venha a ser contaminado?
• assuma as seguintes hipóteses simplificadoras
– não há dispersão, difusão nem retardamento
– assuma que a velocidade da pluma seja constante
– ignore os efeitos de bombeamento do poço de abastecimento
Remediação de Áreas Degradadas 17
problema 04
anosd
d
m
m
t
d
mv
d
m
d
m
dL
dh
kv
4,2877
57,0
500
57,0
35,0
2,0
'
2,0004,050
===
==
=×==
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 18
bombeamento
aqüífero não confinado
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 19
bombeamento
aqüífero não confinado
( )
( )





−
=
−=





=
××=××=
∫∫
r
r
hhk
Q
hhk
r
r
Q
hdhk
r
dr
Q
dr
dh
rhk
dr
dh
AkQ
h
h
r
r
1
22
1
22
1
1
ln
ln
2
2
11
pi
pi
pi
pi
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 20
bombeamento
aqüífero confinado
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 21
bombeamento
aqüífero confinado
( )
( )





−
=
−=





=
××=××=
∫∫
r
r
hhkB
Q
hhkB
r
r
Q
dhkB
r
dr
Q
dr
dh
rBk
dr
dh
AkQ
h
h
r
r
1
1
1
1
ln
2
2ln
2
2
11
pi
pi
pi
pi
B B
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 22
problema 05
• Suponha um poço com 30cm de diâmetro no qual há uma taxa de 
bombeamento diária de 6000m3. Um poço de observação 
localizado a 30m do poço de bombeamento teve o nível d’água 
rebaixado em 1m e um outro poço situado a 100m teve o seu 
nível rebaixado em 0,5m. O poço se estende através de aqüífero 
não confinado de 30m de espessura. Pede-se:
– a permeabilidade
– o rebaixamento no poço
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 23
problema 05
( )
( )
[ ]
dmk
k
hh
r
r
Q
k
/6,78
295,29
30
100ln6000
ln
22
22
1
1
=
−
×
=
−





=
pi
pi
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 24
problema 05
( ) ( )
( )
mtorebaixamen
mh
h
h
r
r
hhk
Q
p
p
p
p
p
3,37,2630
7,26
296,78
15,0
30ln6000
15,0
30ln
296,78
ln
22
22
1
22
1
=−=
=
−×=



×





−×
=






−
=
pi
pipi
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 25
zona de captura
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 26
zona de captura
Javandel & Tsang (1986)
• aqüífero ideal (homogêneo, isotrópico, seção 
transversal uniforme e infinito em extensão)
• confinado ou não
• rebaixamento insignificante quando comparado a 
sua espessura
• B é a espessura do aqüífero (m)
• v é a velocidade de Darcy, k x i (m/dia)
• Q é a taxa de bombeamento do poço (m3/dia)




−±= −
x
y
Bv
Q
Bv
Q
y 1tan
22 pi
Remediação de Áreas Degradadas 27
zona de captura
Javandel & Tsang (1986)
( )





 −=
≤≤
=
pi
φ
piφ
φφ
1
2
20
tan
Bv
Q
y
radianosem
x
y
Remediação de Áreas Degradadas 28
zona de captura
dimensionamento de programas de bombeamento e tratamento
Remediação de Áreas Degradadas 29
problema 06
• considere um aqüífero confinado com uma espessura de 20m, 
condutividade hidráulica de 1x10-3m/s, e gradiente hidráulico de 
0,002. A taxa máxima de bombeamento determinada é de 
0,004m3/s. O aqüífero foi contaminado e por simplicidade, 
considere a pluma como sendo retangular com largura de 80m. 
Loque um poço de extração para remover completamente a 
pluma.
Remediação de Áreas Degradadas 30
problema 06
( )
m
Bv
Q
inito
m
Bv
Q
capturadezona
s
m
dx
dh
kv
100
10220
004,0
inf
50
102202
004,0
2
102002,0101
6
6
63
=
××
=
=
×××
=
×=××==
−
−
−−
Remediação de Áreas Degradadas 31
problema 06
( )
m
y
x
radianos
my
BV
Q
y
55
2,0tan
40
tan
2,0
15040
40
1
2
===
=





 −=
=





 −=
piφ
piφ
pi
φ
pi
φ
Remediação de Áreas Degradadas 32
zona de captura
Javandel & Tsang (1986)
Masters (1998)
capturadecurvadapontoumepoçoésimoi
doatravéshorizontallinhaumaentreângulo
poçosdenúmeron
n
Bv
Q
y
i
n
i
i
−
→
→






−= ∑
=
φ
φ
pi 1
1
2
Remediação de Áreas Degradadas 33
problema 07
• considere a mesma pluma que foi descrita no problema 
06, i.e. retangular com largura de 80m em um aqüífero 
confinado com 20m de espessura e velocidade de Darcy 
v=2x10-6m/s
– no caso dois poços alinhados ao longo da ponta da pluma, 
qual seria a menor taxa de bombeamento Qmin que assegure a 
captura completa da pluma?
– caso a pluma tenha 1000m de comprimento e a porosidade do 
aqüífero seja 0,3, quanto tempo demoraria para bombear um 
volume de água igual ao volume
Remediação de Áreas Degradadas 34
problema 07
( )
( )
( ) mBv
Q
Bv
Q
ótimaseparação
cada
s
mQ
Q
Bv
Q
mplumadaural
5,25
10220
0032,0
0032,0
10220
80
80arg
6
3
6
=
×××
=
=
=
××
==
=
−
−
pipi
pi
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 35
problema 07
anos
ano
d
d
h
h
s
s
m
m
t
mV
CBLV
4,2
3652436000064,0
000.480
000.480100020803,0
3
3
3
=
×××
=
=×××=
×××=η
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 36
controle de plumas
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 37
contaminantes não miscíveis
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 38
contaminantes não miscíveis
Masters (1998)
Remediação de Áreas Degradadas 39
dispersão
Rowe et al. (1995)
Remediação de Áreas Degradadas 40
bibliografia
p2 2013.1-6.jpg
p2 2009.jpg
sistema de gestão ambiental.pdf
Sistema de Gestão 
Ambiental
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 2
definição
“introdução de mecanismos que, funcionando 
de maneira integrada e sistemática, 
proporcionam o controle e a melhoria 
contínua do desempenho ambiental, tendo 
como fator chave a disseminação da 
responsabilidade ambiental por toda a 
organização”
Moreira (2001)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 3
pilares fundamentais
• base organizacional: estabelecimento de rotinas 
administrativas e operacionais, estrutural funcional, 
responsabilidade e autoridade, planejamento, 
recursos...
• base técnica: conhecimento dos aspectos ambientais 
associados às atividades, instalações, produtos e 
serviços e como controlá-los
• base jurídica: conhecimento e atendimento dos 
requisitos legais e outros requisitos aplicáveis à
organização Moreira (2001)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 4
por que implantar SGA?
• é caro e não dá retorno - “isto é para empresa rica”;
• demanda muito tempo e esforço da empresa;
• pode ser uma ameaça, uma vez que seus problemas 
ambientais são expostos e passam a requerer soluções 
de curto prazo;
• controles ambientais exigem altos investimentos;
• obter certificado exige comprometimento verdadeiro 
com a questão ambiental (será que podemos sustentar 
isto?) Moreira (2001)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 5
quanto custa não implantar SGA?
Moreira (2001)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 6
motivação para o SGA?
Moreira (2001)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 7
benefícios para as empresas
• garantia de melhor desempenho ambiental
• redução dos desperdícios
• prevenção de riscos (acidentes ambientais, multas, 
ações judiciais, etc.)
• disseminação da responsabilidade sobre o problema 
ambiental para toda a empresa
• homogeneização da forma de gerenciamento ambiental 
em toda a empresa, especialmente quando suas 
unidades são dispersas geograficamente
Moreira (2001)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 8
benefícios para as empresas (cont.)
• possibilidade de demonstrar consciência ambiental ao 
mercado nacional e internacional (competitividade)
• boa reputação junto aos órgão ambientais, à
comunidade e ONGs
• possibilidade de obtenção de financiamentos a taxas 
reduzidas
• possibilidade de redução de custos de seguro
Moreira (2001)
Prof. Araruna Introdução à Engenharia Ambiental 9
certificar ou não?
• a mudança de paradigma
• comprometimento
• motivação
• autenticidade
• manutenção
Prof. Araruna Introdução

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