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� PAGE \* MERGEFORMAT �1� CONTABILIDADE DE CUSTOS Prof.. Ricardo Lúcio Santos Silva CONTABILIDADE DE CUSTOS CONCEITUAÇÃO “Contabilidade de Custos é um detalhamento do sistema contábil geral, que acumula e estudam os custos dos produtos, serviços, administração, avalia os estoques, informa sobre a formação do preço, fornece informações para controle e emite relatórios para planejamento e decisão”. (Felicíssimo Cardoso Neto - Contabilidade de Custos). A Contabilidade de Custos pode ser conceituada como o ramo da função financeira que: acumula, organiza, analisa e interpreta os custos dos produtos, dos estoques, dos serviços, dos componentes da organização, dos planos operacionais e das atividades de distribuição, para determinar o lucro, para controlar as operações e para auxiliar o administrador no processo de tomada de decisões e de planejamento. ORIGEM E EVOLUÇÃO Até o século XVIII, os registros contábeis foram quase que exclusivamente utilizados para apuração dos resultados das operações da empresa e para elaboração de demonstrativos predominantemente destinados à informação de terceiros interessados no seu desempenho (bancos, fornecedores, fisco, etc.). Foi, portanto, a era em que imperou a contabilidade geral ou financeira, pois a produção era basicamente artesanal, ou seja, elaborada por pequenos grupos familiares, ou pequenas empresas. Desta forma não havia necessidade de controle rígido de custo para proteção do capital investido, apuração do resultado e obtenção de informações. A partir do século XVIII, com o desenvolvimento da indústria e a maior complexidade das atividades técnico-empresariais, novos procedimentos técnicos foram gradativamente aperfeiçoados, visando o aprimoramento dos registros da contabilidade financeira. Assim nasceu a contabilidade de custos cujo objetivo inicial limitava-se à determinação mais refinada dos valores dos estoques da empresa e, em conseqüência, a mais correta apuração dos resultados. Esse objetivo inicial, entretanto, fez-se abrangente e mais ambicioso, à medida que a crescente complexidade do ambiente econômico levou o empresário à descoberta de que os dados contábeis poderiam e deveriam ser utilizados como instrumentos de administração. Assim, os desdobramentos das técnicas de contabilidade de custos ao longo do tempo, levaram ao desenvolvimento do que hoje chamamos de contabilidade gerencial: Um conjunto de procedimentos de fundamental importância para a administração da empresa moderna e no qual se inclui, como origem e como uma das partes mais destacadas, a Contabilidade de Custos. CONTABILIDADE GERAL x CONTABILIDADE DE CUSTOS CONTABILIDADE GERAL CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTO LEGAL Obrigatória Facultativa PERIODICIDADE Informações de periodicidades bem definidas Informações sem periodicidade definidas, geralmente ocasionais e de imediata necessidade dado que informações atualizadas são constantemente requeridas para boa orientação administrativa. EXATIDÃO Exatidão é requisito básico e a demonstração dessa exatidão pode ser requerida a qualquer momento. Aproximações e estimativas são tão úteis quanto informações exatas. DESTINO DAS INFORMAÇÕES Informações principalmente destinadas a terceiros: Fisco, credores, acionistas, etc. Informações destinadas ao pessoal interno da empresa com o objetivo essencialmente gerencial. NATUREZA DOS DADOS Dados predominantemente históricos. Dados históricos e/ou estimados ou projetados OBJETIVO PRINCIPAL Global, visa o desempenho geral da empresa. Ênfase da apuração dos resultados por períodos ou exercícios. Analítica. Visa o estudo do desempenho de “partes” da empresa. É a fase de apuração dos resultados por produto ou por centro de responsabilidade com a finalidade de controle. ÁREA DE INVESTIGAÇÃO Responde a perguntas tais como: - Qual o lucro apurado para o período? - Qual a situação de solvência da empresa? Responde a perguntas tais como: - Quando descontinuamos determinado produto? - Qual o preço mais adequado para cada produto da empresa? - Qual o custo real de determinado pro- Duto ? - Qual o nível mínimo de Vendas que permite a absorção dos custos totais? � INTRODUÇÃO AO ESTUDO SOBRE CUSTO OBJETIVOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS A Contabilidade de Custos ocupa-se da classificação, agrupamento, apropriação, atribuição e controle de custos. Os custos podem ser agrupados por contas, por ordens de produção, por fases ou processos, por produtos ou por departamentos e setores operacionais, e servem a três finalidades principais: a - Avaliação dos estoques e apuração do lucro (ou prejuízo); b - Custos tendo por objetivo a tomada de decisões; c - Custos tendo por objetivo o planejamento e controle das operações e atividades da empresa. Sistema . Relatórios internos para o planejamento e controle das operações Contábil . Relatórios externos . Planejar: é selecionar objetivos e meios para atingi-los. Função da Responde a duas Perguntas: Administração - O que se quer? - Quando e como se deve fazê-lo? . Controlar: é manter a conformidade dos planos de ação. PLANEJAMENTO Optar entre E OBRIGAM A TOMADA DE DECISÕES diversos CONTROLE cursos de ação As decisões são mais produtivas quando se baseiam em juízos ponderados do que quando se fundamentam apenas em palpites e conjecturas. O juízo ponderado requer a coleta de informações relevantes na forma e no momento corretos. � TERMINOLOGIA APLICADA NA ÁREA DE CUSTOS GASTO * É o valor pago ou assumido para obtenção de um bem ou serviço. Exemplo: Gastos com compra de matéria-prima, gastos com mão-de-obra, gastos com compra de imobilizados, gastos com honorários da diretoria, etc. DESEMBOLSO * É o pagamento resultante do bem ou serviço adquirido. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada. CUSTO * Consumo de valores para obtenção de um bem ou serviço; * Gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços; * Consumo de bens ou serviços na produção de outros bens ou serviços. * Gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. O custo é também um gasto, só que no momento em que passa a compor os fatores de produção para elaboração de um produto ou serviço é denominado de “custo”. Exemplos: - A matéria-prima que se constituiu em um gasto na sua aquisição, passando logo a seguir para um investimento circulante, pela sua estocarem, quando utilizada na elaboração se torna custo integrante do produto elaborado. Este pôr sua vez, se torna em investimento que fica ativado até o momento de sua venda; - A energia elétrica utilizada na fabricação de um item qualquer é gasto (na hora do consumo) que passa imediatamente para custo, sem transitar pela fase de investimento; - A máquina industrial é um gasto no momento de sua aquisição que ao ser imobilizado, torna-se um investimento permanente. À medida que vai se depreciando, a parcela vai-se transformando em custo. DESPESA ou ENCARGO * É a parcela ou totalidade do gasto que integra a produção vendida, ou ainda, segundo Eliseu Martins “Bem ou Serviço consumidos direta ou indiretamente para obtenção de receitas”. Exemplos: - A comissão do vendedor é um gasto que se torna imediatamente uma despesa; - A máquinade escrever da secretária do diretor financeiro, que fora transformada em investimento, tem uma parcela reconhecida como despesa (depreciação), sem transitar pelo custo. As despesas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido, mas com o objetivo de incrementá-lo por intermédio de receitas. INVESTIMENTO * Gasto ativado em função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s). Todos os sacrifícios havidos pelas aquisições dos bens ou serviços (gastos) que são “estocados” nos ativos das empresas para baixa ou amortização, quando de sua venda, de seu consumo, de seu desaparecimento ou de sua desvalorização, são especificamente chamados de investimentos. Podem ser de diversas naturezas e de períodos de ativação variados. A matéria-prima é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante; a máquina é um gasto que se transforma num investimento permanente, etc. PREÇO * Ë o valor estabelecido pelo vendedor para efetuar a transação comercial (venda de um bem ou serviço). O preço é composto dos custos e despesas totais mais o lucro ou prejuízo. PV = C + D + L. Não poderemos esquecer-nos dos impostos. RECEITA * Corresponde ao valor das vendas de bens e serviços. As receitas aumentam o ativo em forma de dinheiro ou em forma de direitos a receber. PERDA * Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária, tais como: Perdas com incêndio, enchentes; deterioração de materiais; gastos com mão-de-obra em período de greve; obsoletismo de estoques; etc. � APRORIAÇÃO DOS CUSTOS CONCEITO É a aplicação dos gastos efetuados com a produção nas unidades produzidas; ou seja, é a obtenção do custo unitário do produto através da distribuição dos gastos de produção para cada unidade. COMPONENTES DO CUSTO CUSTO TOTAL OU GLOBAL É composto do Custo Industrial ou de Produção, mais as Despesas Comerciais e Administrativas. CUSTO INDUSTRIAL OU DE PRODUÇÃO É a soma de todos os gastos consumidos, ou seja, todos os custos da fábrica. É composto de três elementos: * Material Direto - MD, * Mão-de-Obra Direta - MOD, * Custos Indiretos de Fabricação (ou de Produção) - CIF ou CIP. MATERIAL DIRETO - MD É todo material consumido no processo produtivo, possível de ser apropriado diretamente ao produto, ou seja, apropriado ao produto sem necessitar do rateio, tais como: matéria-prima, peças semi-acabadas, componentes prontos para montagem. Exemplos: 1 - A borracha para o pneu, a celulose para o papel, a madeira para o móvel, o calcário para o cimento, etc. Entretanto, nem todo o material que pode ser identificado como direto deve ser assim classificado. Isto porque existem materiais cuja apropriação ao produto é difícil e trabalhosa, além dos seus valores, em relação aos dos outros materiais diretos empregados, serem pequenos ou insignificantes. 2 - A cola para os móveis, a linha nos estofados, as etiquetas para as roupas, etc. * Matéria-prima: É o material manipulado na transformação em produto. O que define a matéria-prima não é a sua natureza, mas o seu estado primitivo em relação ao objetivo da indústria. Um mesmo bem pode ser produto numa indústria e matéria-prima em outra. Exemplos: A cana-de-açúcar, produto de empresa agrícola é matéria-prima na indústria açucareira. O açúcar, produto na indústria açucareira é matéria-prima na indústria de doces. MÃO-DE-OBRA DIRETA - MOD É composta por todo o trabalho aplicado diretamente na execução do produto ou de suas partes componentes. Seja esse trabalho especializado ou não. Exemplo: O trabalho do tecelão para a fabricação do tecido, o trabalho das costureiras na confecção dos vestuários, do padeiro na produção do pão, etc. CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO (ou PRODUÇÃO) - CIF ou CIP São todos os outros custos industriais que não podem ser identificados com um produto específico, e sim alocados ou distribuídos aos produtos na base de rateio. Os custos indiretos possuem caráter de custos comuns ou conjuntos. São formados pelos seguintes elementos: * Materiais Indiretos; * Mão-de-Obra Indireta; * Outros Custos Indiretos. * Materiais Indiretos É o material empregado nas atividades auxiliares da produção, ou cuja pertinência ao produto inexiste ou é praticamente nula. Exemplo: os materiais utilizados pela manutenção da fábrica, material de expediente, material de segurança, ferramentas de consumo, etc. * Mão-de-Obra Indireta É todo o trabalho realizado no setor de fabricação não pertinente especificamente a nenhum produto. Exemplo: Encarregado, supervisores, almoxarifes, etc. Esse item pode, ainda, ser definido como compreendendo os trabalhos auxiliares ou de assessoramento de certa produção. Pode-se, portanto dizer que a mão-de-obra indireta engloba, principalmente, trabalhos relacionados com o controle e o planejamento da produção, tais como aqueles desenvolvidos por apontadores, programadores, controladores, etc. * Outros Custos Indiretos São os demais gastos em itens que também participam do processo produtivo, não se identificando diretamente com nenhum produto. Exemplo: Depreciação de equipamentos, seguros da planta fabril, energia elétrica, aluguel, etc. � DESPESAS COMERCIAIS São aquelas provenientes da divulgação, promoção; venda e distribuição de um produto e, ainda, todos os gastos decorrentes do atendimento ao cliente. Exemplo: Comissões de vendedores, salário do pessoal de vendas, propaganda e publicidade, fretes para entrega do produto, etc. DESPESAS ADMINISTRATIVAS OU GERAIS São aquelas que dizem respeito à coordenação e controle da empresa como um todo, incluindo despesas com o pessoal burocrático, despesas tributárias, financeiras, etc. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS EM RELAÇÃO AO PRODUTO Custos Diretos: São aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo (quilograma de materiais consumidos, embalagens utilizadas, horas de mão-de-obra utilizadas e até mesmo quantidade de força consumida). Exemplo: Matérias-primas, embalagens, mão-de-obra direta, etc. Custos Indiretos: São aqueles que não oferecem condição de uma medida objetiva, tendo, portanto as alocações serem feitas por meio de rateios, utilizando-se bases de volume, que são na maioria das vezes arbitrárias. Exemplo: Aluguel, material de consumo, salário das chefias, etc. EM RELAÇÃO À OCORRÊNCIA Custos Primários: É a soma da Matéria-Prima + MOD. Não são a mesma coisa que Custos Diretos, já que outros elementos podem ser classificados como diretos e nos custos primários entram apenas os dois elementos citados. Custos de Transformação ou de Conversão: Representam o esforço da empresa no processo de elaboração de um determinado item. É a soma da MOD + CIF. Custos de Produção do Período: É a soma dos custos incorridos em um determinado período, dentro da fábrica. Custos da Produção Acabada: É a soma dos custos contidos na produção acabada no período. Pode conter custos de produção também de períodos anteriores, existentes em unidades que só foram completadas no presente período. Custos dos Produtos Vendidos: É a soma dos custos incorridos na fabricação de produtos, que foram vendidos no período. Pode conter custos de produção de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em períodos diferentes. EM RELAÇÃO AO VOLUME DE PRODUÇÃO Custos Fixos: São aqueles que permanecem inalterados independentes do volume produzido, ou quando variam esta variação não é em função das unidades produzidas. Exemplo: Aluguel da fábrica, que continua o mesmo durante todo o período e mesmo quando reajustado, nada tem a ver com as unidades produzidas; a depreciação da fábrica pelo método de linhareta também constitui um custo fixo, pois é mesma parcela durante o período, não havendo acréscimo ou decréscimo em função das unidades produzidas. Custos Variáveis: São aqueles que variam em função do volume de atividade da empresa. Quanto maior for o volume de produção, menor será o custo variável. O custo variável é fixo por unidade, ou seja, cada unidade produzida tem o mesmo valor de custo variável. Relacionam-se diretamente ao produto. Exemplo: Matéria-prima, Material Direto e a mão-de-obra direta. Custos Semi-variáveis (ou Semi-Fixo, ou misto): São custos que não apresentam um comportamento certo em relação ao volume de atividades, pois, possuem uma parcela fixa e uma parcela variável em seu total. Exemplo: O combustível consumido em uma caldeira, para produção de vapor, em que, para produção zero de vapor, o consumo de combustível não é nulo, pela necessidade de manter a caldeira aquecida. Podemos citar ainda o custo de uma copiadora que se mantém fixo até uma determinada quantidade de cópias, passando para variável, a partir do limite estabelecido no contrato. A partir desse ponto, cada cópia produzida tem um custo variável. O somatório do custo fixo mais o variável forma o custo semi-variável. Na prática, para efeito de análise é importante separar o custo semi-variável em parcelas fixa e parcela variável, por meio de técnicas apropriadas. Ante ao exposto, podemos concluir que na realidade existem apenas custos fixos e custos variáveis, pois o custo semi-variável pode ser separado em custo fixo e custo variável. Custos Unitários: Exemplos de alguns conceitos com relação aos custos unitários, quanto à formação, pois são de grande importância para efeito de análise. Para obtermos os custos unitários basta aplicarmos as seguintes fórmulas: Ct = CT onde Ct = Custo Total Unitário; CT = Custo Total e Q Q = Quantidade Produzida Cf = CF onde Cf = Custo Fixo Unitário; CF = Custo Fixo Total e Q Q = Quantidade Produzida Cv = CV onde Cv = Custo Variável Unitário ; CV = Custo Variável Total e Q Q = Quantidade Produzida Quando conceituamos Custos Fixos e Custos Variáveis, os fizemos em função dos Custos Totais. Vejamos agora estes conceitos em relação aos Custos Unitários: ============================================================= ESPÉCIE DE CUSTO COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO AO VOLUME DE ATIVIDADES ============================================================= CF (Custo Fixo Total) Não varia Cf (Custo Fixo Unitário) Varia inversamente CV (Custo Variável Total) Varia proporcionalmente Cv (Custo Variável Unitário) Não varia Ct (Custo Total Unitário) Varia inversamente Exemplo numérico: ============================================================= Qde. CF CV CT Cf Cv Ct (Cf + Cv) ============================================================= 1 2.000 600 2.600 2.000 600 2.600 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Analisando o quadro acima, podemos verificar que o Custo Fixo total mantém com o valor de $ 2.000,00 de 1 a 10 unidades produzidas, portanto não sofreu nenhuma alteração, enquanto que o Cf (Custo Fixo Unitário) apresenta decréscimo para cada aumento de produção. O Custo Variável Total apresentou variação (acréscimo) proporcional às quantidades produzidas, enquanto que o Cv (Custo Variável Unitário) manteve-se inalterado em cada aumento de produção, permanecendo sempre $ 600,00 de 1 a 10 unidades produzidas. EM RELAÇÃO AOS DEPARTAMENTOS Custos Específicos: São aqueles que existem em função de um departamento e, sendo este departamento descontinuado, deixam de existir. Custos Comuns: São aqueles que representam os gastos de estrutura da empresa, não sendo identificável com algum departamento. EM RELAÇÃO AO CÁLCULO Custos Reais ou Históricos: São valores efetivamente gastos pela empresa e devidamente registrados. Todos os métodos de custeamento: Custeio Direto ou Custeio por Absorção - Processo de Produção Contínua ou Por Ordem de Produção - utilizam-se dos Custos Reais ou Históricos. Custos Pré-Determinados: São valores registrados antes do seu acontecimento, tais como: Custo Padrão e Custo Orçado. EM RELAÇÃO A ACUMULAÇÃO DE GASTOS Custo Por Processo de Produção Contínua, Custo Por Ordem de Produção. EM RELAÇÃO AO MÉTODO DE APROPRIAÇÃO Custeio Por Absorção; Custeio Direto. EM RELAÇÃO AO CONTROLE Custos Controláveis: São os custos que estão sob a responsabilidade e controle de uma determinada pessoa (Chefia). Exemplo: Custos Indiretos Controláveis: salários indiretos, manutenção, etc. Custos Não Controláveis: São os custos que estão fora da responsabilidade e controle de uma determinada pessoa (Chefia). Exemplo: O aluguel quando distribuído contabilmente entre os departamentos segundo o espaço ocupado, os responsáveis por esses departamentos não terão meios de controlar o valor absorvido do aluguel. Custeio por responsabilidade é a separação dos custos incorridos pelos diferentes níveis de responsabilidade. � Exercícios para análise 1.0 - Classificar os itens abaixo de acordo com sua natureza, informando quando for o caso se é fixo ou variável, se é direto ou indireto: G A S T O C U S T O D E S P E S A D E S E M B O L S O I N V E S T I M E N T O S P E R D A S F I X O S V A R I Á V E I S D I R E T O S I N D I R E T O S Salários da Fábrica X X X Compra de Matéria-Prima X X Comissão de Vendedores X X X Aquisição Equipamentos de Produção X X Estoque de Matéria-Prima X Pagamento de Matéria-Prima X Pagamento de Equipamento de Produção X Honorários de Diretores X X X Seguro da Fábrica X X X Depreciação de Máquinas de Escritório X X X Estoque de Produtos Acabados X Incêndio Dependências da Empresa X Salários Período de Greve X Matéria Prima Consumida X X X Energia Elétrica Fábrica X 2.0 - A parcela do gasto que é aplicada na produção ou em outra função de custo, quer este gasto tenha sido desembolsado ou não, é: ( ) Uma receita. ( ) Uma despesa. ( ) Um custo. ( ) Um preço. ( ) Um desembolso. 3.0 - Os custos que não variam em função do volume de atividade da empresa são: ( ) Fixo total e variável total. ( ) Fixo total e variável unitário. ( ) Fixo unitário e variável total. ( ) Fixo unitário e variável unitário. ( ) Fixo total e total (fixo total + variável total). 4.0 - Dependendo do nível de produção em que a empresa está operando, acima de uma unidade, o custo fixo unitário pode ser:( ) Menor que o custo variável total. ( ) Menor que o custo variável unitário. ( ) Maior que o custo variável unitário. ( ) Maior que o custo variável total. ( ) Todas as opções acima. 5.0 - Podem ser classificados como custos fixos: ( ) Matéria-prima, aluguel e supervisão. ( ) Combustível, depreciação (linha reta) e energia elétrica. ( ) Transporte de pessoal, supervisão e aluguel. ( ) 1ª e 3ª opções. ( ) 2ª e 3ª opções. 6.0 - A empresa PL Ltda, apresentou o seguinte relatório referente ao mês de janeiro/xx, solicitando que você faça uma análise de seus custos: R$ . 6.1 - Matéria-Prima Direta 6.1.1 - Compras do período 150.000 6.1.2 - Estoque inicial 10.000 6.1.3 - Estoque final 40.000 6.2 - Mão-de-obra Direta 450.000 6.3 - Outros custos indiretos 200.000 6.4 - Estoque de Produtos em Elaboração Inicial 50.000 Final 60.000 6.5 - Estoque de Produtos Acabados Inicial 20.000 Final 20.000 Com base nestes dados, respondam as seguintes questões: A - O custo básico do período que corresponde a matéria-prima direta consumida apresenta o valor de: ( ) R$ 190.000 ( ) R$ 180.000 ( ) R$ 160.000 ( ) R$ 150.000 ( ) R$ 120.000 B - O custo direto e o custo de transformação do período apresentam os valores de: ( ) R$ 470.000 e R$ 650.000 ( ) R$ 570.000 e R$ 650.000 ( ) R$ 610.000 e R$ 550.000 ( ) R$ 710.000 e R$ 650.000 ( ) R$ 470.000 e R$ 550.000 C - O custo de produção do período apresenta o valor de: ( ) R$ 670.000 ( ) R$ 770.000 ( ) R$ 800.000 ( ) R$ 920.000 ( ) R$ 990.000 D - O custo dos produtos acabados do período apresenta o valor de: ( ) R$ 680.000 ( ) R$ 780.000 ( ) R$ 730.000 ( ) R$ 760.000 ( ) R$ 820.000 E - O custo dos produtos vendidos do período apresenta o valor de: ( ) R$ 680.000 ( ) R$ 780.000 ( ) R$ 760.000 ( ) R$ 800.000 ( ) R$ 820.000 7.0 - A empresa SL Ltda, apresentou a relação de seus gastos para o mês de março/xx, solicitando que após sua análise, seja informada a soma dos “Custos de Produção” e das demais “Despesas”, respectivamente: Comissões de vendedores...................................................... 240.000 Correios, telefone e telex....................................................... 15.000 Depreciações da Fábrica....................................................... 180.000 Despesas de entregas............................................................ 135.000 Despesas financeiras............................................................. 150.000 Energia elétrica - Fábrica....................................................... 255.000 Honorários da Diretoria....................................................... 120.000 Manutenção - Fábrica........................................................... 210.000 Matéria-prima consumida...................................................... 1.050.000 Material de consumo - Escritório........................................... 15.000 Materiais diversos - Fábrica................................................... 45.000 Salários da administração...................................................... 270.000 Salários de funcionários - Fábrica.......................................... 360.000 Seguros da Fábrica............................................................... 30.000 ( ) R$ 2.370.000 e R$ 705.000 ( ) R$ 2.130.000 e R$ 945.000 ( ) R$ 2.265.000 e R$ 810.000 ( ) R$ 1.215.000 e R$1.860.000 ( ) R$ 1.080.000 e R$1.995.000 � COMPONENTES DOS ELEMENTOS DE CUSTOS MATERIAL DIRETO - Elementos: Matéria Prima Componentes adquiridos prontos Embalagem Outros - Forma de Avaliação: Custo histórico ou valor de mercado, dos dois o menor. O QUE INTEGRA O VALOR DOS MATERIAIS Integra o valor dos materiais todos os gastos incorridos para a aquisição e colocação do ativo em condições de uso ou em condições de venda, tais como: - Valor pago ou creditado ao fornecedor, líquido de impostos recuperáveis; - Encargos adicionais: Transporte Seguro Armazenagem (*) Impostos de importação Gastos com liberação alfandegária (*) Armazenagem / Compras - Na empresa comercial: Despesa - Na empresa industrial: Custo. Deveria integrar o custo do material, mas pela dificuldade de apropriação é considerado custo indireto. - Descontos Financeiros: Devem ser lançados em receitas financeiras e o valor bruto de compra em custo do material ou mercadoria; Exemplo: Aquisição à vista de R$5.000,00 de matéria-prima, com desconto financeiro de R$500,00. - Débito : Compras R$5.000,00 - Crédito : Caixa R$4.500,00 : Receitas Financeiras R$ 500,00 - Descontos Comerciais e Abatimentos: . Devem ser considerados como redução do preço de aquisição. Comerciais: São aqueles contratados no ato da compra, em função da quantidade adquirida, de uma liquidação, etc. . Abatimentos: São as reduções negociadas posteriormente à compra, em razão da avarias, especificações não cumpridas, atrasos de entrega, etc. OS IMPOSTOS NA AQUISIÇÃO DOS MATERIAIS Não integram o custo de aquisição o valor do IPI e nem do ICMS, quando forem recuperáveis mediante crédito na escrita fiscal do adquirente (IN SRF Nº 51/78). Deste modo, nas aquisições de matérias-primas industriais e de mercadorias para revenda, no valor de custo a ser registrado em contas de estoques não se inclui o IPI recuperável e o ICMS recuperável, que vem incluso no preço, deve ser excluído. O valor dos impostos recuperáveis registra-se em contas próprias do Ativo Circulante (IPI a Recuperar ou ICMS a Recuperas). Exemplos: 1 - Aquisição pela empresa S.L. Ltda., de 1.500 unidades da matéria-prima X a prazo, a R$10,00 cada com ICMS incluso de 18% mais IPI de 10%. a - Dados da Nota Fiscal 1.500 unidades x R$10,00 R$ 15.000,00 + IPI de 10% 1.500,00 = Total da Nota Fiscal 16.500,00 ICMS incluso (18%) 2.700,00 b - Cálculo do Custo Contábil da Matéria-Prima Valor Total da Nota Fiscal 16.500,00 ( - ) IPI adicionado 1.500,00 ( - ) ICMS destacado 2.700,00 (= ) Custo contábil da matéria-prima 12.300,00 CCMP/u R$12.300,00 ___________ = R$8,20 1.500 unid. c - Lançamento Contábil D - Matéria-Prima 12.300,00 D - ICMS a Recuperar 2.700,00 D - IPI a Recuperar1.500,00 C - Fornecedores R$16.500,00 2 - Aquisição pela empresa PL Ltda., de 1.000 kgs da matéria-prima Y a prazo, a R$30,00 o kg, com ICMS incluso de 18%, IPI de 10% e despesas acessórias de R$1.200,00. a - Dados da Nota Fiscal 1.000 kgs x R$30,00 R$ 30.000,00 + IPI adicionado ( 10% x R$31.200,00) 3.120,00 = SOMA 33.120,00 Despesa Acessória Frete/Seguro 1.200,00 TOTAL DA NOTA FISCAL 34.320,00 ICMS incluso (18% x 31.200,00) 5.616,00 b - Cálculo do Custo Contábil da Matéria-Prima Valor Total da Nota Fiscal 34.320,00 ( - ) IPI adicionado 3.120,00 ( - ) ICMS destacado 5.616,00 (= ) Custo contábil da matéria-prima 25.584,00 CCMP/u R$25.584,00 ___________ = R$25,584 1.000 kgs c - Lançamento Contábil D - Matéria-Prima 25.584,00 D - ICMS a Recuperar 3.120,00 D - IPI a Recuperar 5.616,00 C - Fornecedores R$34.320,00 INVENTÁRIO PERIÓDICO X INVENTÁRIO PERMANENTE As transações que envolvem compras e requisições de matérias-primas, transferências e venda de produtos acabados de uma indústria, compra e venda de material de expediente em qualquer organização são registrados por dois métodos, a saber: - O método do inventário periódico; e - O método do inventário permanente INVENTÁRIO PERIÓDICO: É utilizado quando não existe um controle sistemático com relação às entradas e às saídas dos produtos. O custo das vendas vai depender do levantamento físico e posterior avaliação do estoque. INVENTÁRIO PERMANENTE: É utilizado quando existe um controle sistemático em relação às entradas e às saídas dos produtos. O cálculo do custo das vendas independe do inventário final. Este será somente instrumento de conferência (auditorias). Comparação entre os métodos ITENS PERMANENTE PERIÓDICO 1 - Quanto à sistemática registra passo a passo registro de ajustes 2 - Quanto às empresas que utiliza grandes pequenas e médias 3 - Quanto à rapidez de informação boa precária 4 - Quanto à necessidade de se inventariar para o cálculo do custo não há há 5 - Quanto à complexidade maior menor 6 - Quanto à eficiência melhor pior CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS INVENTÁRIOS Não fosse o problema de encontrarmos preços diferentes para produtos idênticos mesmo em épocas idênticas, o mecanismo de avaliação dos inventários seria bem simples. Vamos supor que uma empresa comercial tenha comprado sua primeira unidade para venda de R$1.000,00. a segunda unidade do mesmo produto por R$2.000,00 e a terceira por R$3.000,00. No caso de ter vendido a prazo duas unidades por R$5.000,00 cada, qual seria o lucro? Vamos nos deparar neste momento de decisão de qual o valor a ser encontrado por três caminhos. O primeiro seria o de utilizarmos como valor o custo das mercadorias que primeiro foram adquiridas; o segundo caminho seria de considerarmos o custo das últimas mercadorias que foram adquiridas; o terceiro seria de considerarmos o custo médio das mercadorias em estoque. Pela legislação brasileira, tanto do ponto de vista do imposto de renda como da legislação das sociedades anônimas, o inventário é determinado pelo valor mais baixo em relação ao custo histórico (pelos critérios a seguir) ou de mercado. - CRITÉRIOS BÁSICOS: . PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair), ou FIFO (First-In, First-Out); . UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair), ou LIFO (Last-In, First-Out); . CUSTO MÉDIO (Média aritmética ponderada). - OUTROS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO . Preço específico: É o critério que valoriza cada unidade em estoque, pelo seu respectivo custo de aquisição, identificando cada unidade existente. Assim as baixas são efetuadas pelos preços específicos de cada unidade baixada do estoque, e o valor do estoque final será a soma de todos os custos específicos de cada unidade existente. - NIFO (Next-In, First-Out) ou Custo de Reposição: É o critério que valoriza o estoque ao preço corrente de mercado. O termo NIFO significa “o próximo a entrar, primeiro a sair”. É utilizado gerencialmente para que o empresário possa obter o lucro verdadeiro, ou seja, aquele lucro que teria, considerando a reposição de seu estoque. Evita assim considerar um lucro ilusório, obtido pela comparação entre preço de venda atual com custos passados, totalmente defasados em épocas inflacionárias. É denominado também de FEPS (Futuro a entrar, primeiro a sair). . CUSTO MÉDIO MENSAL: É aceito pelo Fisco (PN CST nº 06/79) que as saídas sejam registradas unicamente no fim de cada mês, desde que avaliadas pelo custo médio que, sem considerar o lançamento de baixa, se verificar no mês. CRITÉRIOS DE ATRIBUIÇÕES DE PREÇOS AO ESTOQUE CRITÉRIOS CARACTERÍSTICAS ESTOQUE IMPOSTO RENDA LUCRO PARA FINS GERENCIAIS (*) PREÇO ESPECÍFICO Controle por Unidade Valorizado a custo específico Aceita Lucro histórico real pouquíssimo usado na prática PEPS ou FIFO Primeiro que entra, primeiro que sai Valorizado pelas últimas entradas remanescentes Aceita Normalmente dá maior lucro Inadequado UEPS ou LIFO O último que entra, o primeiro que sai Valorizado pelas primeiras entradas remanescentes Não aceita Normalmente o lucro é menor que o PEPS e PM Satisfatório PREÇO MÉDIO A média ponderada de diversas compras Valorizado preço média de mercado Aceita Normalmente o lucro é entre UEPS e PEPS Inadequado REPOSIÇÃO ou NIFO Preço corrente de mer- cado para repor o estoque Valorizado pelo preço corrente de mercado Não aceita Normalmente dá menor lucro O mais adequado (*) - Em uma economia inflacionária. A regra “CUSTO ou MERCADO, o mais BAIXO” (preço de mercado é pouquíssimo aplicado em nosso país, uma vez que os preços estão sempre em alta), tem como base o conservadorismo: nunca antecipar. O CUSTO DA MÃO-DE-OBRA CONCEITUAÇÃO Mão-de-Obra é a participação do esforço humano, físico e mental, para obtenção de um produto ou serviço. MÃO-DE-OBRA DIRETA E INDIRETA Mão-de-Obra direta é aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, sendo possível determinar qual o tempo dispendido e quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio. Havendo qualquer tipo de alocação por meio de estimativas ou divisões proporcionais, passa a desaparecer a característica de “direta”, transformando-se neste caso a mão-de-obra, em “Mão-de-Obra Indireta”. Em muitos casos, mesmo havendo a possibilidade de medir a mão-de-obra, a empresa não o faz por razões econômicas (Custo x Benefício). Nesse caso temos a existência física da Mão-de-Obra Direta, mas a contabilidade de custos a tratará como indireta. MÃO-DE-OBRA FIXA E VARIÁVEL Embora a folha de pagamento se constitua em custo fixo para a empresa (220 horas mensais),a Mão-de-Obra Direta se constitui em um custo variável, pois só é considerada como Direta a Mão-de-Obra utilizada diretamente sobre o produto ou serviço, mesmo em se tratando de um operário classificado como direto. Desta forma, a mão-de-obra direta varia com a produção, e não se confunde com o total pago à produção, mesmo em se tratando de operários diretos. INTEGRANTES DA MOD I - Valor contratual II- Encargos sociais (descanso remunerado, férias, 13º salário, contribuição ao INSS, remuneração dos feriados, faltas abonadas, FGTS, etc.). A forma mais fácil de calcular o valor da MOD é verificar o gasto total que cabe à empresa por ano e dividir esse valor pelo número de horas de trabalho em que o empregado efetivamente encontra a sua disposição. PROVISÕES PARA ENCARGOS DE MÃO-DE-OBRA Muitas empresas trabalham de forma mais simplificada, apropriando para custo o valor apurado pela contabilidade financeira, mas esta aloca, além dos desembolsos obrigatórios ao mês, mais uma porcentagem a título de provisões. Para efeito fiscal, são permitidos os provisionamentos para 13º salário, férias e os respectivos encargos. O TEMPO NÃO PRODUTIVO DA MOD a - Quando aplicado em outra função (Limpeza, Manutenção, etc.) deve ser apropriado na função em que o tempo foi despendido. b - Ociosidade - (Quando não aplicado em nenhuma outra função). Deve ser feita a seguinte análise: . Paradas por falta de material, energia, quebra de máquinas, dentro dos limites normais, considerar como TEMPO IMPRODUTIVO, dentro dos custos indiretos, para rateio à produção geral; . Paradas normais para descanso, café, etc., normalmente são consideradas como TEMPO PRODUTIVO, quando ocorrem na produção Contínua ou Ordens de Produção de longa duração (2 horas, 3 horas), este procedimento pode comprometer o custo de uma ou outra OP; . Paradas em certas épocas do ano, tais como: férias coletivas, paradas programadas para manutenção de máquinas, etc., a empresa deve utilizar um sistema de provisionamento, para rateio desses custos a toda produção do ano e não somente a de um mês; . Parada obrigatória por causa do tipo de produto que vem antes ou depois (preparo de máquinas). O tempo parado deverá ser apropriado diretamente ao produto que teve como requisito o preparo da máquina. . Paradas anormais com o custo muito elevado (greves, grandes acidentes), o custo deverá ser considerado como perda do período. HORAS-EXTRAS E OUTROS ADICIONAIS a - Se a hora-extra for anormal e houver ocorrido num determinado dia, em função de uma encomenda especial, deverá ser-lhe totalmente atribuído como custo direto; b - Se a empresa pagar 2(duas) horas-extras diariamente durante todo o ano e trabalhar em produção contínua, o correto deverá ser considerá-las quando do cálculo da taxa horária, havendo assim diluição juntamente com as horas normais, ou seja, 10 (dez) horas em vez de 8 (oito) horas por dia; c - Horas-extras em determinadas épocas do ano ou do mês, o custo excedente deve ser considerado como indireto, para rateio a todos os produtos elaborados, sem se penalizar este ou aquele especificamente. OUTROS GASTOS DECORRENTES DA MÃO-DE-OBRA Vestuário, alimentação, transporte, assistência médica, devem ser consideradas como custo indireto (ou Despesas Administrativas dependendo do valor) e não como mão-de-obra. BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 4. ed. São Paulo: 1990. LEONE, George S. G. Custos - um enfoque administrativo. 10.ed. Rio de Janeiro: Editora da FVG, 1991. Bibliografia complementar MATZ, CURRY & FRANK.Contabilidade de custos. São Paulo, Atlas,1974. LEONE, George S. G. Custos: Planejamento, implantação e controle. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1989. CASHIN, James A., POLIMENI, Ralphs. Curso de contabilidade de custos. São Paulo: McGraw-Hill, 1982. Associação de Contadores da Inglaterra e do País de Gales. Custo padrão. 3.ed. São Paulo:Atlas, 1977. DUTRA, René Gomes. Custos - uma abordagem prática. Atlas.
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