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1 A sociedade contemporânea se caracteriza pela forte individualização, a procura pessoal por soluções aos problemas pessoais e pela privatização do público, onde o que deveria ser usufruído por todos, uma vez que todos fazem parte do processo de construção, é usufruído por um pequeno grupo que se vincula e controla diretamente os processos de produção e de poder. Neste sentido, podemos considerar como outra característica marcante da estrutura da sociedade contemporânea a “deserção social” o que por sua vez se caracteriza por: Peso: 1.0 A mobilização inédita dos indivíduos e grupos, colocando-se como uma das principais características do que podemos chamar de neoindividualismo. A mobilização social massiva e espontânea fruto da presença inquestionável de ideologias claras que conseguem ditar os caminhos para os indivíduos e grupos. Ideologias claras e evidentes que norteiam cada grupo social e a cada individuo diante dos desafios da contemporaneidade. A desmobilização e despolitização de indivíduos e grupos, colocando-se como um traço característico do neoindividualismo contemporâneo, fruto da ausência de uma ideologia clara que oriente os rumos de indivíduos e grupos. Todas as alternativas estão corretas 2 No contexto da sociedade de consumo, parece que os indivíduos e grupos se situam e ganham um espaço no mesmo adquirindo dado produto. Atualmente os grupos e indivíduos da sociedade contemporânea passam a se personificar através da aquisição de objetos e signos, e neste sentido eles consomem para se situar e se sentir pertencendo à coletividade, ao mundo e ao sistema cultural. Considerando esta característica da sociedade atual, e especificamente no âmbito dos meios de comunicação de massa e das redes sociais, percebemos que: I. Existe um processo no qual se estabelecem padrões, se dirigem condutas e comportamentos que contribuem inclusive para gerar ações de consumo sem crítica e reflexão, favorecendo desta forma o desenvolvimento do lucro, atinente a uma economia de mercado. II. Repetem-se os mesmos padrões de conduta social, uma vez que os meios de comunicação de massa não alteraram os objetivos e signos para a promoção do consumo em massa. Portanto, se mantém um mesmo grau de crítica e reflexão o que tem, em certa medida, freado e restringido a economia de mercado. III. Na contemporaneidade, os grupos e indivíduos passam a se personificar através da aquisição de uma maior consciência crítica e participativa, deixando de lado o consumo exacerbado e sem sentido de qualquer tipo de objetos e signos que o mercado oferece, isso lhes ajuda diretamente a fazer parte da coletividade, ao mundo, ao sistema cultural. IV. Os meios de comunicação de massa e as redes sociais não possuem instrumentos, signos e objetos suficientes que permitam qualquer tipo de alteração da conduta social em indivíduos e coletividades. Os grupos e indivíduos se personificam através da solidariedade espontânea e da participação democrática no interior dos seus grupos culturais. Esta(ão) correta(s) a(s) alternativa(s): Peso: 1.0 Somente a alternativa I está correta Somente a alternativa II está correta Somente a alternativa III está correta Somente a alternativa II e III está correta Somente a alternativa I e IV está correta 3 A expressão “sociedade pós-industrial” uma vez que consideremos e reconheçamos os conflitos e contradições que o industrialismo estava apresentando por não conseguir responder as demandas e determinantes da sociedade capitalista em seu desenvolvimento no processo de suas relações de produção, diante disso, um grupo de estudiosos da sociologia trouxe novas concepções para que pudéssemos compreender e identificar melhor o que é “sociedade pós-industrial”. Baseado nestas afirmações, podemos dizer que algumas das principais características da sociedade pós-industrial foram: I. A centralização do sujeito produtivo. Retomando velhas formas de sociabilidade. II. A descentralização. A pulverização de centros que estabelece novas formas de sociabilidade a partir do predomínio da Internet e de novos dispositivos de comunicação móvel. III. A centralização de novos centros produtivos na qual se restabelecem as mesmas formas de convívio social se utilizando dos mesmos dispositivos de comunicação social. IV. Não existe mais a prevalência de um sujeito antagônico privilegiado. Peso: 1.0 Somente a alternativa I está correta. Somente a alternativa II está correta. Somente a Alternativa II e III está correta. Somente as Alternativas II e IV está correta. Nenhuma das Alternativas está correta correta. 4 No capítulo “Redes Sociais na Era Digital”, do livro texto da disciplina de Sociedade e Contemporaneidade, são apresentados argumentos acerca das formas de comunicação em tempos digitais através de ambientes virtuais em que “o espaço das funções de mediação social – antes exclusivamente exercidas por instituições, organizações e leis – está sendo invadido pelas novas relações de mediação simbólica, geradas a partir do sistema de comunicações em redes digitais, que influenciam o comportamento, a percepção do mundo e as relações sociais de novo tipo que emergem e se impõem na mesma proporção em que cresce o acesso da população mundial aos novos meios de comunicação-relação rede” (p. 29). Nesse sentido, sobre a chamada era digital é possível afirmar que: Peso: 1.0 essa nova realidade, que acontece em escala exclusivamente local, tem possibilitado aos indivíduos formas de interações através de redes digitais; são mediações que se caracterizam pelo ritmo desacelerado ao produzirem as relações sociais; demarca um certo predomínio das funções analógicas sobre as funções digitais; a comunicação on-line em tempo real comprime o tempo-espaço, alterando a percepção que as pessoas têm da realidade. sistema de comunicação e transportes inviabilizou o acesso à informação e a mobilidade de grupos sociais. 5 O pensador Stuart Hall – teórico cultural jamaicano que tem debruçando-se sobre temáticas que envolvem preconceito racial, mídia, identidades, globalização e estudos culturais – na obra “A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo” (1997) afirma que “a mídia encurta a velocidade com que as imagens viajam, as distâncias para reunir bens, a taxa de realização de lucros (reduzindo o “tempo de turn-over do capital”), e até mesmo os intervalos entre os tempos de abertura das diferentes Bolsas de Valores ao redor do mundo — espaços de minutos em que milhões de dólares podem ser ganhos ou perdidos. Para o autor a globalização: Peso: 1.0 corresponde ao processo de modernização das cidades; esta relacionada estritamente as mudanças ocorridas no campo da cultura; envolve a constituição da sociedade da informação e da comunicação especialmente no rompimento de fronteiras entre países; restringe-se a compreensão das relações entre o simbólico e o status social; proporciona uma nova forma de lidar com os trabalhadores/operários centrais nesta nova sociedade industrial. 6 O sociólogo polonês Zygmunt Bauman professor emérito de sociologia da Universidade de Leeds, na Inglaterra, é um dos pensadores que atualmente têm produzido obras refletindo sobre os tempos contemporâneos – em sua obra “Vida para Consumo: a transformação das pessoas em mercadorias” (2008) propôs-se a analisar como a sociedade de produtores da modernidade foi gradualmente se transformando em uma sociedade de consumidores. Nessa nova organização social, os indivíduos se tornam ao mesmo tempo promotores de mercadorias e também as próprias mercadorias que promovem, e todos habitam o espaço social que costumamos descrever como “o mercado”. O mercado é, então, uma instância central e as relações de inclusão e exclusão são determinadas pelas suas regras. De acordo comas abordagens do autor, ao propor uma análise a partir desse conceito, a “cultura do consumo” corresponde: Peso: 1.0 as remodelações do papel do Estado no processo produtivo da sociedade; a uma concepção mais essencialista do mundo e do homem. centralidade conferida à prática política nas relações cotidianas; ao modo de gestar a lógica da produção mecanizada; a mercadoria como centro das práticas cotidianas; 7 Sabemos que estamos vivenciando tempos de grandes avanços tecnológicos onde a educação não ficou fora desta realidade. Experimentamos, hoje, um salto qualitativo em relação ao tipo de comunicação de massa que prevaleceu até o final do século XX. Verifica-se um deslocamento da lógica unívoca da mídia de massa, pautada na recepção passiva, para o modo de comunicação interativa. Vivemos a cada dia mais intensamente, o predomínio da modalidade comunicacional que caracteriza a cibercultura. Nesse contexto, a interatividade manifesta-se em práticas, tais como: Peso: 1.0 Cartas bem elaboradas, jornais impressos com muita criatividade e conversas informais. 1 E-mails, listas, blogs, videologs, jornalismo on-line, Wikipédia, YouTube, MSN Messenger, MP3,Facebook e novos empreendimentos que aglutinam grupos de interesse como cibercidades, games, softwares livres, ciberativismo, webarte, música eletrônica, etc... Cursos compactos presenciais e realizados nas universidades Seminários com foco na religião, na cultura de cada sociedade Nenhuma alternativa está correta 8 As velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades nesta tão complexa sociedade contemporânea. Para Hall, este acontecimento tem como causa: Peso: 1.0 A espiritualidade muito presente nesta sociedade contemporânea. O grande impacto do desenvolvimento intelectual e psicológico muito desenvolvido pela a classe social que detém o poder. As frequentes crises internas comuns nos países em desenvolvimento. As mudanças decorrentes do processo de globalização em curso, que estaria deslocando estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalando os quadros de referência que forneciam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social. Nenhuma alternativa esta correta. 9 Em uma sociedade tão complexa, tão pós, tão atual qual o significado de indivíduo segundo Bauman: Peso: 1.0 Ser um personagem atuante que interage com o contexto que está inserido. É ser um personagem que A livre escolha pode ser uma ficção, mas a presunção do direito de escolher livremente transforma essa ficção numa realidade. Uma Ficção, no sentido de que somos induzidos a escolher, dentre opções predeterminadas e, não só fogem necessariamente do nosso controle, como não nos trazem garantia nenhuma de sucesso. É um personagem que constrói sua individualidade dentro de uma logicidade perfeita não correndo nenhum risco de erros. É um personagem que apresenta uma facilidade de deslocamento mental proporcionado pala tranquilidade dos eventos tão comuns nesta sociedade contemporânea. Nenhuma alternativa está correta. 10 No movimentado mundo de hoje o que está proporcionando o surgimento de uma realidade nova, infinitamente mais complexa do que a vigente na sociedade até então, é.... Peso: 1.0 O desenvolvimento da tecnologia digital e a fusão da informática com as telecomunicações, associadas às tecnologias de automação que vêm sendo implantadas no mundo do trabalho e na vida cotidiana dos cidadãos contemporâneos. O aparecimento de uma geração de indivíduos completamente focados em situações direcionadas a emoções muito fortes. O surgimento de uma sociedade que valoriza e investe pesado no desenvolvimento dos bens e serviços. O surgimento de grupos muito organizados que investem pesado em religiões fechadas que seduzem indivíduos que passam por dificuldades emocionais comuns nos dias de hoje. Nenhuma alternativa está correta.
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