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Diagnóstico de gravidez Sinais de possibilidade(presunção): o sinais sistêmicos o sinais “longes” do útero (mama...) o atraso menstrual (<14 dias) Sinais de probabilidade: o atraso menstrual (>14 dias), o sinais do útero o HCG: urina em 6 semanas, sangue em 3 semanas. Pico: 8 -10ª sem Falso +: psicotrópicos, anticonvulsivante, ACHO, hipertireoidismo, fator reumatóide, neoplasias produtoras de HCG Fração beta >1000: 95% de ser certeza Dosagens de beta-HCG: 1ª semana: 10-30 mUI/l 2ª semana: 30-100 mUI/l 3ª semana: 100-1000 mUI/l 4ª semana: 1000-10.000 mUI/l 5ª semana: até 23.000 mUI/l 5-6 semanas: 2.400 - 135.000 mUI/l (média 32.800) 6-7 semanas: 10.500 – 161.000 mUI/l (média 52.000) 7-8 semanas: 18.000 – 209.000 mUI/l (média 74.000) 8-9 semanas: 37.500 – 218.000 mUI/l (média 100.000) 9-10 semanas: 42.500 – 219.000 mUI/l (média 105.000) 10-11 semanas: 33.700 – 218.700 mUI/l (média 218.700) 2º e 3º mês: 30.000-100.000 2º trimestre: 10.000-30.000 3º trimestre: 5.000 – 15.000 Sinais de certeza o BCF e sinais fetais: sonar a partir da 12ª sem, Pinard 20ª sem. o USG USG abd USG TV Saco gestacional 5 sem 4 sem Embrião 6 sem 5 sem BCF 7 sem 6 sem Calota craniana 12 sem 11 sem Modificações gravídicas Modificações gravídicas locais Útero: sinal de Hegar: amolecimento do segmento inferior, no TV bimanual o utero dobra (causado pela progesterona q é miorrelaxante em qq órgão-vesicula, esôfago...) Capacidade de 5L, pesa aproximadamente 1000g e pode chegar a altura de 36cm. devido a hipertrofia muscular, hiperplasia e estiramento das fibras. Forma globosa e após 20ª sem é cilíndrica. Sinal de Piskacek: implantação em um dos cornos – assimetria do útero pela nidação Tamanho: 10ª sem: acima da sínfise púbica; 20ª sem: preenchimento dos fundos de saco na altura da cicatriz umbilical Sinal de Noble-Budin: presença do corpo uterino nos fundo de saco laterais da vagina Coloração vinhosa. Endométrio: aumenta a vascularização (50 500mL/min), formação de novos vasos, reação decidual (aumento do tamanho das cel do estroma) Chance de hidronefrose à D na gravidez Placentamegalia: sífilis, DM, isoimunização Placenta pqna: sind hipertensiva, tabagismo Colo: Sinal de Goodell: amolecimento do colo Ectopia: eversão da mucosa endocervical Tampões de Schröder: mucocervical espesso, opaco, viscoso que oblitera o canal cervical Colo fica posteriorizado Vagina Paredes aumentadas e com perda da rugosidade (hipertrofia celular e edema) Sinal de Kluge: Coloração arroxeada: aumenta vascularização Sinal de Osiander: pulsação da arteria vaginal em fundo de saco Aumento do fluxo vaginal: bacilos Doderline glicogenólise ac lático cai pH Vulva: Sinal de Jaquemier: tom violáceo Hipertrofia e vascularização aumentada Mamas: Na verdade, é uma modificação sistêmica. A partir da 5ª sem: aumento do volume (hipertrofia e hiperplasia) e hipersensibilidade (mastalgia) Rede venosa de Haller: aumento da vascularização, pode ter estrias vermelhas – a partir de 16 sem Mamilo: aumento de volume e pigmentação (da aréola tbm) – a partir da 8ª sem Sinal de Hunter: Aréola secundária - menos pigmentada Tubérculos de Montgomery: hipertrofia de gl sebáceas Estrógeno: crescimento dos canais galactíferos (ramificações e dilatação) Progesterona: secreção de colostro ( a partir da 20ª sem) Modificações gravídicas sistêmicas A progesterona é miorrelaxante na musculatura lisa. Principais modificações sistêmicas: hemodiluição e vasodil Progesterona ocupa receptor da aldosterona não reabsorve Na ativa SRAA aumenta renina e angiotensina (mas não vence a vasodil) hiperaldo 2ário aumenta volemia com Na urinário nl Vasodilatação: Esteróides placentários: aumentam a produção de NO e PgI Invasão trofoblástica o Falta de progesterona insuf placentária queda de esteróides invasão trofoblastica inadequada vasoconst sindromes hipertensivas Progesterona: relaxamento muscular Alteração circulatória sistêmica Sindrome hipercinética: placenta funciona como fistula arterio-venosa aumenta o fluxo Aumento de 50% da volemia: a partir da 6ª semana – progesterona ativa SRAA – objetivo: aumentar nutrientes para o feto. Aumento de 25% da FC. Hiperfonese da 2ª bulha Aumento de 50% DC: pico na 28ª (24ª ??) semana, depois o volume sistólico se normaliza mas a FC continua aumentando. Queda da RVP: ação da progesterona e fator natriurético vasodil Prostaglandina Redução da reatividade vascular: tende a ter hipotensão Edema leve em mmii ECG: achatamento ou inversão da onda T e diminui QT – dispnéia suspirosa, sopro sistólico em FP, sind da hipotensão supina Hemodiluição: 70% plasma e 30% cel – anemia fisiológica (normo normo) Sangue: o Leucócitos: nl até o parto, pode chegar até 12000 (leve leucocitose fisiológica), depois pode aumentar para 25.000 o Linfopenia (por esteróides placentários) a partir da 20ª sem (evitar rejeição fetal) maior susceptibilidade de infecção (pneumonia, pielonefrite, ascaris...) o Plaquetas aumentadas o Tendência a hipercoagulação: queda dos fatores XI e XIII porém todos os outros estão aumentados. Uterina: o Invasão do trofoblasto na arteríola espiralada o Redução da resistência uterina ao fluxo o Aumento com redistribuição do fluxo uterino Renal: o Aumento do fluxo renal: glicosúria, queda de U, Cr e ac úrico Gasometria: o Hiperventilação com queda de PaCO2 o Alcalose resp compensada pelo aumento da excreção do bicarbonato Aumento da fosfatase alcalina Adaptação metabólica e nutricional 1ª fase: anabólica materna. Glicose gordura acúmulo materno (ganho de peso – 8-12kg) 2ª fase: catabólica materna e anabólica fetal. Gordura e glicose glicose fetal Endócrino: aumento da secreção hormonal, além da fçao endócrina da placenta Placenta: o HCG: pico no 60º dia de gestação, age no corpo lúteo para produzir progesterona o HPL (somatotrofina coriônica): diabetogênico, semelhante a prolactina na mama o Androgênio da adrenal do feto aromatização na placenta progesterona o Progesterona: mantém a gravidez, auxilia na implantação do ovo, tbm é imunossupressor (inibe rejeição) o Estrógeno: precursor fetal produzido na adrenal do feto é transformado no estrógeno na placenta. Estriol indica o bem-estar fetal (queda = sofrimento fetal) Hipófise: o Aumenta prolactina em resposta ao estrógeno o Queda de FSH e LH o Não altera: ACTH, TSH, GH Fígado: o Aumenta a produção de globulina para manter a pressão oncótica do plasma o TBG (globulina carreadora de hormônio tireoideano) aumenta. Tireóide: (hiperfuncionante) o Aumenta: T3 total e TBG, captação de I o Niveis normais: T3 e T4 livre, TSH Paratireóide: hiperfuncionante ( aumenta Ca sérico com pico na 28ª sem) Pâncreas: o insulina aumenta no 2º e 3º tri o Estrógeno, progesterona, HPL(hormônio lactogenico placentario), corticóide: aumenta glicose (lipólise, proteólise, glicogenólise e neoglicogênese) o Portanto, a gravidez é diabetogênica, aumenta a resistência a insulina Adrenal: o Sofre ação do ACTH like da placenta o Aumento de cortisol: resistência a insulina o Aumento da aldosterona: mas sem hipocalcemia e hipernatremia e com PA nl (ação da progesterona) Aparelho urinário O rim pode crescer até 1 cm aumenta a FG: perde na urina bicarbonato e glicose Progesterona: Perde mais Na (compensado pela aldosterona) Queda do tônus vesical: nictúria e polaciúria Hipotonicidade e hipomotilidade do ureter estase infecção Elevação vesical e alteração da estática pélvica Aparelho digestório Náuseas, vômitos e alt do aptetite: a partir da 5ª semana laté a 12ª Boca: edema de gengiva com sangramento eventual, gl salivares hiperfuncionantes (sialorréia) Aumento de sede e apetite (progesterona e SRAA) Cárdia mais relaxada e aumento da pressão intra-abdominal refluxo Estômago: hipotonia e hipoatividade das fibras musculares lisas, queda da secreção de HCl e aumento do tempo de esvaziamento gástico Intestino: transito mais lento aumento da absorção de H20 obstipação Vesícula: hipotônica estase tendência a litíase Aparelho respiratório Eritema e edema de mucosas Taquipnéia e uso da musculatura acessória Aumento da vascularização dos campos pulmonares Pêlos e pele Hiperpigmentação: face (cloasma), abd (linha nigrans) proteção solar Estrias gravídicas, aumento da temp cutânea Sinal de Halban: lanugem - aumento da pilificação Postura e deambulação Marcha anserina: pés para fora, acentuada lordose lombar Modificação do centro gravitacional por aumento do peso
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