Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 1 Detalhes: Lei de Faraday Equação Geral da Cinética do Eletrodo – Butler-Volmer Equilíbrio: io Energia de Ativação para redução e oxidação Forma gráfica para Butler-Volmer Declives de Tafel Determinação experimental de io Densidade de Corrente Limite Curvas experimentais (resultantes) Passivação • Cinética Eletroquímica: Eletrodo Simples • Cinética do Eletrodo Misto: Equações de Wagner-Traud e Tafel • Efeito do Transporte de Massa PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 2 Cinética do Eletrodo Cinética das Reações Eletroquímicas 1. Introdução - Lei de Faraday Me Me+z + ze dt.A dn . z 1 dt.A dn dt.A dn r eMeMe diss z dissr.F.zi PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 3 2. Equação Geral da Cinética do Eletrodo: Reação Elementar e Reversível Me Me+z + ze i = ka.aMe,s - kc.aMe+z,s.(ae-) z i = iox - IiredI RT G exp.kk * a' aa RT G exp.kk * c' cc PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 4 Análise cinética no estado de equilíbrio i = 0 Densidade de Corrente de Troca: iox = ired = io s(eq)z,Mecs(eq)Me,aredoxo .ck.ck=i=ii RT G .expc.k RT G .expc.ki * c s(eq)z,Me ' c * a s(eq)Me, ' ao equilíbrio: mesma energia de ativação PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 5 Me G* prod = reag EQUILÍBRIO Valor de G ao término da DCE Valor de G na superfície PMT 5827 - MECANISMOS DE CORROSÃO DE MATERIAIS METÁLICOS Neusa Alonso-Falleiros 6 oMe + RTlnaMe - ( o Me+z + RTlnhMe+z +zF solução) - (zoe -zF Me ) = 0 oMe + RTlnaMe - z o e + zF Me = oMe+z + RTlnhMe+z +zF solução G na fase condutora, sólida = G na fase líquida, eletrólito pontos de equilíbrio PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 7 Me G* prod = reag EQUILÍBRIO oMe+z + RTlnhMe+z +zF Me+z oMe + RTlnaMe - z o e + zF Me PMT 5827 - MECANISMOS DE CORROSÃO DE MATERIAIS METÁLICOS Neusa Alonso-Falleiros 8 oMe + RTlnaMe - z o e + zF Me oMe+z + RTlnhMe+z +zF solução equilíbrio oMe + RTlnaMe - z o e + zF Me’ zF(Me’ – Me) = zF(Ea,APL – Erev) = zFa pontos de equilíbrio Quando se aplica Ea,APL : a = Ea,APL – Erev Erev = Me - solução Ea,APL = Me’ - solução Ea,APL – Erev = a = ( Me’ - solução) – (Me - solução) = Me’ – Me PMT 5827 - MECANISMOS DE CORROSÃO DE MATERIAIS METÁLICOS Neusa Alonso-Falleiros 9 oMe + RTlnaMe - z o e + zF Me oMe+z + RTlnhMe+z +zF solução equilíbrio oMe + RTlnaMe - z o e + zF Me’ zF(Me’ – Me) = zF(Ea,APL – Erev) = zFa pontos de equilíbrio Quando se aplica Ea,APL : a = Ea,APL – Erev Erev = Me - solução Ea,APL = Me’ - solução Ea,APL – Erev = a = ( Me’ - solução) – (Me - solução) = Me’ – Me PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 10 Me G* prod = reag RT G .expc.k RT G .expc.ki * s(eq)z,Me ' c * s(eq)Me, ' ao EQUILÍBRIO ** c * a GGG PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 11 Análise cinética fora do estado de equilíbrio i = iox - ired = Eap - Erev aMea,Me zFGG )x1(zFGG aequilíbriodeperfildoperfildo Me G * (prod) = (1 - )z F a zF a (reag) Equilíbrio PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 12 Análise cinética fora do estado de equilíbrio i = iox - ired = Eap - Erev aMea,Me zFGG )x1(zFGG aequilíbriodeperfildoperfildo Me G * (prod) = (1 - )z F a zF a (reag) PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 13 Equação Geral da Cinética do Eletrodo ou Equação de Butler-Volmer RT G .expc.k RT G .expc.ki * c sz,Me ' c * a sMe, ' aa Me Me+z + ze i = ka.aMe,s - kc.aMe+z,s.(ae-) z G*a = G * - zFa G*c = G * + zFa (1-) PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 14 RT )]1(zFG[ .expc.k RT )zFG( .expc.ki a * sz,Me ' c a * sMe, ' aa RT G .expc.k RT G .expc.ki * s(eq)z,Me ' c * s(eq)Me, ' ao a * sz,Me ' ca * sMe, ' aa RT )]1(zF exp. RT G .expc.k RT zF exp. RT G .expc.ki PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 15 RT G .expc.k RT G .expc.ki * s(eq)z,Me ' c * s(eq)Me, ' ao asz,Me s(eq)z,Me o asMe, s(eq)Me, o a RT )zF(1 exp.c. c i RT zF exp.c. c i i Substituindo na expressão de ia os termos em função de io: a s(eq)z,Me sz,Me a s(eq)Me, sMe, oa RT )zF(1 exp. c c RT zF exp. c c .ii PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 16 aaoa RT )zF(1 exp RT zF exp.ii Se a velocidade da reação do eletrodo é controlada apenas por transferência de carga, então as concentrações dos reagentes e produtos na superfície do eletrodo são iguais às concentrações do interior do metal e do interior do eletrólito: cMe,s = cMe,s(eq) e cMe+z,s = cMe+z,s(eq) Resultando: PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 17 ccoc RT )zF(1 exp RT zF exp.ii Para a aplicação de sobretensão negativa (polarização catódica) resulta: c = Eap – Erev < 0 PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 18 RT )zF(1 exp RT zF exp.ii o A equação, tanto para polarização anódica quanto catódica, tem a mesmaforma e é conhecida como Equação Geral da Cinética do Eletrodo ou Equação de Butler-Volmer PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 19 R = 8,621 x 10-5 eV/K ; T = 25ºC = 298 K ; ln x = 2,303 log x ; 1F = 1 eV/V ou: R = 8,314510 J/mol.K ; 1F = 96485 C 1 eV = 23066 cal RT/F = 0,0257 V, F/RT = 38,9 V-1, a 25°C (RT/F).2,303 = 0,059 V, a 25°C 5,19exp5,19exp.01i 38,9x1x5,0exp38,9x1x5,0exp.01i RT )zF(1 exp RT zF exp.ii 3 3 o Para a reação de Hidrogênio, onde z = 1 PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 20 Formas gráficas da Equação de Butler-Volmer ou Curvas de Polarização: i = f() 19,5exp19,5exp.10i 3 -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 SOBRETENSÃO (V) -4E+5 -2E+5 0E+0 2E+5 4E+5 D E N S ID A D E D E C O R R E N T E (A /m ²) POTENCIAL APLICADO Erev PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 21 Equação de Butler-Volmer ou Curva de Polarização: | i |= f() -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 SOBRETENSÃO (V) 0E+0 1E+5 2E+5 3E+5 4E+5 D E N S ID A D E D E C O R R E N T E , e m m ó d u lo , (A /m ²) POTENCIAL APLICADO Erev 19,5exp19,5exp.10i 3 PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 22 Equação de Butler-Volmer ou Curva de Polarização: | i |= f() -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 SOBRETENSÃO (V) 1E-7 1E-6 1E-5 1E-4 1E-3 1E-2 1E-1 1E+0 1E+1 1E+2 1E+3 1E+4 1E+5 1E+6 D E N S ID A D E D E C O R R E N T E , e m m ó d u lo , (A /m ²) POTENCIAL APLICADO Erev Dissolução desprezível Dissolução ativa Fundo de escala experimental Polarização por concentração; iL { { { PMT2306 19,5exp19,5exp.10i 3 PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 23 Equação de Butler-Volmer ou Curva de Polarização: | i |= f() -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 SOBRETENSÃO (V) 1E-7 1E-6 1E-5 1E-4 1E-3 1E-2 1E-1 1E+0 1E+1 1E+2 1E+3 1E+4 1E+5 1E+6 D E N S ID A D E D E C O R R E N T E , e m m ó d u lo , (A /m ²) POTENCIAL APLICADO Erev Dissolução desprezível: 10-7 A/cm2 a 10-6 A/cm2 Dissolução ativa: 10-5 A/cm2 a 10-3 A/cm2 Fundo de escala experimental: 1 A/cm2 Polarização por concentração; iL: 10-2 A/cm2 a 1 A/cm2 { { { 19,5exp19,5exp.10i 3 PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 24 Cinética do Eletrodo Declives de Tafel: ba e bc -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 SOBRETENSÃO (V) 1E-7 1E-6 1E-5 1E-4 1E-3 1E-2 1E-1 1E+0 1E+1 1E+2 1E+3 1E+4 1E+5 1E+6 D E N S ID A D E D E C O R R E N T E , e m m ó d u lo , (A /m ²) POTENCIAL APLICADO Erev Trechos lineares de Tafel zF 2,303RT = a b zF1 2,303RT =c b RT/F = 0,0257 V PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 25 É possível visualizar estes trechos lineares a partir da simplificação da equação de Butler-Volmer: RT )zF(1 exp RT zF exp.ii o aoa RT zF .expii coc RT )zF(1 exp.ii Quando 30mV um dos termos da equação de Butler-Volmer torna-se desprezível, transformando a equação em: 19,5exp19,5exp.10i 3 b a a oa 2,303 .expii b c c oc 303,2 exp.ii PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 26 Estes pontos da equação de Butler-Volmer são justamente aqueles onde G*a e G * c tornam-se muito difíceis de serem ultrapassados, isto é, a reação inversa é pouco provável para as sobretensões c e a, devido à elevada energia de ativação necessária. Tomando-se o logaritmo decimal, obtém-se para a sobretensão anódica: zF 2,303RT = com i i .log = ou )i.log- = a(ai .log = i.log- i .log= ilog zF RT303,2 ilog zF RT303,2 2,303.RT zF ilogi log RT zF inliln RT zF .expii a o a aa oaaaaaa oaaaaoaa aoaaoaaoa bb bb bb PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 27 E, para a sobretensão catódica: zF)1( 2,303RT - = com i i .log = ou )i.log = a(ai .log = i.log i .log= ilog zF)1( RT303,2 ilog zF)1( RT303,2 2,303.RT zF)1( ilogi log RT zF)1( inliln RT zF)1( .expii c o c cc occcccc occccocc coccoccoc bb bb bb PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 28 Como se pode observar, são equações de retas da sobretensão () em função do logaritmo decimal do módulo densidade de corrente (log i). As constantes ou declives de Tafel são justamente as inclinações destas duas retas: ba é o declive anódico de Tafel, e bc é o declive catódico de Tafel. Seus valores são dados pelas equações acima, respectivamente. As constantes de Tafel têm como unidade volts por variação de uma potência de dez da densidade de corrente, isto é, V/década ou simplesmente, V (West, Basic Corrosion and Oxidation, 2.ed., p.81). Outro detalhe importante que deve ser mencionado é que para a sobretensão nula (=0, ou seja, potencial aplicado igual ao potencial reversível Erev), o valor da densidade de corrente (i) é o valor da densidade de corrente de troca (io), ou seja, pode-se obter o valor da densidade de corrente de troca através da extrapolação dos trechos anódico ou catódico de Tafel, ou simplesmente substituindo η = 0 nas equações exponenciais de Tafel. oa oaaa oaaarevap oaaaa ii i.log-i .log0 i.log-i .log EE i.log- i .log= :resumo Em bb bb bb PMT 2507- CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS - Neusa Alonso-Falleiros 29 Curva de polarização mostrando a extrapolação do trecho linear de Tafel anódico que fornece o valor de io para a sobretensão nula ( = 0, ou Eap = Erev). A teoria da cinética do eletrodo é a ferramenta fundamental para o entendimento das reações sólido/líquido com transferência de carga. aoa RT zF .expii coc RT )zF(1 exp.ii -0.20 0.00 0.20 SOBRETENSÃO (V) 1E-6 1E-5 1E-4 1E-3 1E-2 1E-1 1E+0 D E N S ID A D E D E C O R R E N T E , e m m ó d u lo , (A /m ²) densidade de corrente de troca POTENCIAL APLICADO Erev e m m ó d u lo ( A/c m 2 ) Determinação Experimental de io
Compartilhar