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Resumo de Teoria Geral do Processo

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AV2 de Teoria Geral do Processo
Direito processual
Direito Processual e Direito Material: O Direito Material é o conjunto de normas e princípios que regulam a vida em sociedade e as relações jurídicas. Já o Direito Processual é um complexo de normas e princípios que regem o exercício da jurisdição organizando o tramite processual.
Teorias: Dualista (são distintos, direito material é a relação entre pessoas e direito processual regula as relações jurídicas do processo) e Unitária (são dois ramos distintos da mesma ciência e sozinhos nada fazem).
Finalidade: Solucionar conflitos, promover a paz social e fazer valer a vontade da norma. 
Conceito: Ramo do Direito Público que trata da solução de conflitos de interesse, pelo Estado, através da aplicação da lei ao caso concreto. Trata do processo, que é a sequência de atos destinados a um fim, que vem a ser a jurisdição. Norma imperativa (tem validez independente da vontade no indivíduo).
Fontes Primárias: Diretas (geram regras jurídicas – Lei) e Indiretas (Não geram lei, mas exerce influência – Doutrina).
Competência para Legislar: Sobre o processo é a União. Sobre o procedimento é a União e o estado. Sobre a organização judiciária é o estado.
Aspecto Temporal de Aplicação da Lei: Existem 3 tipos:
Unidade processual: O processo inteiro é regido pela lei que vigia no momento de sua instauração.
Das Fazes Processuais: Desmembra o processo em etapas. Se houver nova lei, a antiga vale até o fim da faze em que o processo se encontrava na entrada em vigor da lei nova.
Isolamento dos Atos Processuais: Cada ato é analisado a luz da lei que vigora no momento do seu fazimento.
Aspecto Espacial: Teoria da territorialidade (a lei vige apenas em um território determinado)
Tipos de Norma:
Cogente: Normas de ordem pública que não pode ser derrogada por vontade particular, pois visam resguardar os interesses da sociedade (norma processual).
Dispositivas ou não cogentes: Possuem imperatividade relativa, podendo ser derrogada. Subdivide-se em: Permissiva (Quando autoriza o interessado a derroga-la dispondo da norma da maneira que convier) e Supletiva (aplicável na falta de disposição contrária das partes).
Princípios Constitucionais do Direito Processual
Dão forma e caráter ao sistema processual.
Princípio da Inafastabilidade do Controle Jurisdicional ou Acesso a Justiça: Garante a necessária tutela estatal. A Jurisdição é o poder do estado colocado à disposição dos jurisdicionados para resolução de conflitos, não podendo a lei excluir da apreciação do judiciário ou ameaça do direito.
Princípio da Igualdade/Isonomia: Garante a igualdade das partes. “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade” (art. 5º, CF). No processo penal é atenuado em benefício do réu.
Princípio do Juiz Natural: Somente os integrantes togados (investidos de poder e competência) do poder judiciário que podem exercer a jurisdição, resolver conflitos e decidir. A CF proíbe tribunais de exceção (art. 5º, XXXVII e LII). Garante ao cidadão o direito de não ser subtraído do seu juiz, sua consequência é a imparcialidade.
Princípio da Ampla Defesa: São os recursos que usamos para provar nosso ponto de vista, é a garantia de defesa. Só são validas as provas que não são proibidas por lei. (Revelia: Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor. Art. 319, CPC).
Princípio do Contraditório: É o instrumento de implementação da ampla defesa, é a bilateralidade da ação. Garante paridade de tratamento das partes. No processo penal há necessidade de defensor.
Princípio da Imparcialidade do Juiz: Dá garantias e vedações de modo que o juiz se torna neutro. São esses: vitaliciedade, inamovibilidade, irredutibilidade de subsídio. O juiz está entre as partes e acima delas.
Princípio da Motivação das Decisões ou Livre Convencimento Motivado: No Estado Democrático de Direito todas as decisões judiciais devem ser motivadas, ou seja, exposta expressamente as razões pelas quais o magistrado proferiu a sentença, quer tenha conteúdo procedente ou não, sob pena de nulidade (art. 93, IX, CF).
Princípio do Duplo Grau de Jurisdição: Objetiva garantir que uma decisão seja revisada por meio de recurso em outras instancias.
Celeridade ou Duração Razoável do Processo: O processo deve seguir seu curso natural, sem supressão de atos essenciais para sua regularidade, contudo sem demora desnecessária é preciso que a prestação jurisprudencial seja realizada tendo em vista os parâmetros de economia de tempo, recursos naturais, financeiros e humanos. Art. 5º LXXVIII, CF. 
Princípio da Assistência Judiciária: Assegura a todos os carentes financeiros o acesso a tutela jurisdicional, sem que tenham que depender de qualquer numerário. Art. 5º LXXIV, CF.
Princípio do Devido Processo Legal: Decorre da observância de todos os demais princípios e garantias constitucionais na busca de um resultado (prestação jurisdicional) baseada nos postulados do Estado democrático de Direito. Art. 5º LIV, CF. É a garantia de um processo legal. Ninguém será privado de sua liberdade/bens sem o devido processo.
 Princípios Infraconstitucionais do Direito Processual
Princípio da demanda: A parte deve tomar iniciativa quanto ao exercício da função jurisdicional. (Art. 262/CPC) o processo civil começa por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial. (Art. 2º/CPC) Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais.
Verdade Real e Verdade Formal: A Verdade Formal é a que resulta do processo, pode não ser a verdade que de fato aconteceu. A Verdade Real é aquela que chega ao julgador, reveladora dos fatos tal como ocorreram historicamente e não como as partes querem que apareça.
Disponibilidade e Indisponibilidade: a liberdade que as pessoas tem de exercer ou não seus direitos. No direito processual é poder o configurado pela disponibilidade de apresentar ou não sua pretensão em juízo, da maneira que melhor lhes convier e renunciar a ela ou a certas situações processuais.
Princípio da Instrumentalidade: Também chamado de princípio da liberdade das formas. Quando os atos processuais não dependem de forma, exceto quando legalmente cominadas, restando a discussão acerca da possível existência ou inexistência de vício nos atos processuais, passíveis de nulidade, oriundos da inobservância da forma prescrita.
Equivalentes Jurisdicionais
Sistema alternativo de efetivação dos direitos, resolução de conflitos e aplicação da justiça.
Arbitragem: Busca-se um arbitro (mediador com conhecimento do direito), que é escolhido previamente no momento da contratação entre as partes. A sentença arbitral tem o mesmo efeito da convencional (é coercitiva e não precisa de homologação judicial) e se difere da justiça comum por ser privada.
Vantagens: afasta o exagerado formalismo da justiça estatal, é mais rápido e mais flexível (sem ferir as leis e os princípios constitucionais).
Prévio Contrato: No contrato as partes escolhem o arbitro, o procedimento e determinam prazos. Com o objetivo de se houver um conflito será resolvido do jeito que está ajustado no contrato.
Clausula promissória: Deve ser uma convenção entre as partes, ou seja, se for obrigatória é nula.
Limitações: As partes precisão ser capazes e é limitado a direitos patrimoniais disponíveis.
Autotutela: (vingança privada) É a imposição da decisão por uma das partes, não há mais ninguém além das partes (ausência de Estado) e regula situações excepcionais. A própria pessoa defende seus direitos. Ex: Legitima defesa.
Autocomposição: Uma das partes ou ambas, abrem mão de seu interesse por inteiro ou em parte para resolver o conflito. Através da Desistência (renuncia a pretensão), da Submissão (renuncia a resistência) ou da Transação (concessões recíprocas). 
Endoprocessual: As partes fazem acordoem forma de renúncia ou transação.
Extraprocessual: As partes resolvem o conflito sem intervenção estatal.
Conciliação: As partes confiam em uma terceira pessoa neutra para resolver o conflito. Imposição de medida (juiz). Se for Endoprocessual põe fim ao processo, se for extraprocessual impede a formação dele.
Mediação: Um terceiro imparcial auxilia na resolução do conflito sem impor decisão, as partes chegam a um acordo.
Comissão de conciliação prévia: é um meio extrajudicial de resolver demandas trabalhistas.
Princípio da Trilogia do Direito Processual
São os seguintes elementos do Direito Processual:
Jurisdição: É o poder que o Estado tem de aplicar as normas ao caso concreto, objetivando solucionar os conflitos de interesses, resguardar a ordem jurídica e proteger os direitos de ambas as partes. 
Ação: É o processo no qual se aciona o poder judiciário, garantido constitucionalmente. É ainda o direito que toda pessoa tem de receber resposta do poder judiciário.
Processo: É a sequência de ações processuais praticados pelos órgãos judiciais e partes para a produção de um resultado final. É o instrumento que o estado coloca à disposição dos litigantes para solucionar a lide. É a soma dos atos.
Jurisdição
Características:
Inércia: O processo deve ser iniciado por uma das partes (MP ou requerente), até lá ele não de move. Salvo nos casos de herança, em que o juiz da comarca do falecido pode mover a máquina jurídica.
Substitutividade: É o poder que o estado tem de substituir a vontade das partes através de uma sentença.
Lide: Para colocar em pratica a jurisdição deve haver conflito de interesses.
Imparcialidade: O juiz deve ser imparcial.
Único: Para cada Estado soberano só há 1 jurisdição.
Poderes: De Decisão: Proferir sentença e solucionar a lide. De Coerção: O estado pode compelir o vencido a cumprir a decisão. De Documentação: O juiz pode documentar por escrito os atos processuais
Função: Jurídica: Fazer valer a vontade da lei no caso concreto. Social: Promover o bem comum, eliminar conflitos e incentivar o respeito aos próprios direitos e dos outros. Política: O estado afirma seu poder, incentiva a participação democrática e preserva a liberdade através de remédios constitucionais.
Garantias Constitucionais: Devido processo legal, Juiz natural, Indelegabilidade (o juiz não pode passar sua responsabilidade para terceiros), Indeclinabilidade (o juiz não pode se abster de julgar), ampla defesa e contraditório.
Competência: É quantidade de jurisdição.
Espécies:
Quanto a matéria: Jurisdição Penal (tem pretensão punitiva de privar a liberdade do acusado, exercido pela justiça estadual comum e militares, Justiça federal e justiça eleitoral. A justiça estadual fica com a matéria residual, tem caráter primitivo) e Jurisdição Civil (o que restar, exercida pelas justiças federal, estadual, trabalhista e eleitoral).
A matéria penal é retirada da matéria civil, e em relação a essa podemos dizer que a matéria penal é especial.
Quanto ao organismo que exerce: Jurisdição Especial (Justiça militar, eleitoral e trabalhista) e Jurisdição Comum (Justiça federal e estadual. Residuais).
Quanto a instância: Jurisdição Superior (Instancias superiores) e Jurisdição Inferior (Instancia ordinária/primeira instancia).
Quanto ao modo: Jurisdição de direito (o juiz resolve os conflitos a partir de fontes formais do direito) e Jurisdição de Equidade (O juiz abre mão de aplicar a lei e soluciona o caso apenas com valores de justiça – só pode ocorrer quando a lei permitir).
Jurisdição Voluntária: Atividade Administrativa (não substitutiva, interferência estatal); Procedimento; Atividade Voluntária (eficácia ao negócio jurídico); Requerimento (na verdade não há pedido); Interessados (negocia-se, não há conflito, eles querem o mesmo); Equidade (o juiz decide sem as limitações da lei); A sentença não produz coisa julgada, apenas eficácia no processo; Função Potestativa (o juiz protege os interesses subjetivos de ordem privada); Atuação obrigatória do MP; Jurisdição Uma (Voluntária) .
Jurisdição Contenciosa: Atividade Jurisdicional Substitutiva (tutela cognitiva, executiva e cautelar); Processo; Lide, litigio, conflito de interesses; Pedido (objetivo da lei); Partes (autor e réu); Lei (só decide pela equidade quando a lei autoriza); Sentença (definitiva ou terminativa, produz coisa julgada); Imparcialidade do Juízo; Presença do MP nas hipóteses do 81 e 82 do CPC; Jurisdição Dupla (contenciosa).
In Utilibus: O indivíduo faz valer coisa julgada coletivamente para liquidar seus prejuízos e executar a sentença.
OBS: Apesar da responsabilidade civil ser independente da criminal, se o juiz criminal pronunciar-se sobre existência de crime civil, o juiz civil não poderá se pronunciar, tendo em vista o princípio do non bin in idem.
 Ação
Natureza: Direito Reais e Pessoais.
Características:
Direito Subjetivo: O titular do direito pode exigir do Estado/juiz a prestação jurisdicional.
Direito Autônomo/Abstrato: Mesmo que ele não conquiste o que pediu, ele exerceu seu direito de pedir.
Direito Público: A prestação jurisdicional é atividade pública indisponível do Estado. Se envolver um interesse social a solução deve ser pacífica.
Elementos da Ação: Serve para identifica-la e evitar que haja ações versando sobre a mesma matéria.
Partes: Auto e Réu.
Pedido: Núcleo da pretensão. Pode ser: Imediato (o que se pede a providencia jurisdicional) e Mediato (é o bem pretendido através do pedido imediato).
Causa de Pedir: Motivo pelo qual se exercita a ação, fundamento no pedido. Pode ser: Remota (fato do qual nasceu o direito, fato em si), Próxima (direito que nasceu do fato, fundamentos jurídicos).
Condições da Ação:
Possibilidade Jurídica do Pedido: Não deve haver proibição legal. Deve estar dentro do ordenamento jurídico.
Interesse de Agir: Não pode acionar o judiciário sem que dessa atividade não se possa extrair um resultado útil. Binômio: necessidade + Utilidade.
Legitimidade das Partes: A parte autora deve ser titular do direito e no polo passivo deve estar o titular da obrigação correspondente. Pode ser:
Legitimidade Ordinária: Quando defende o próprio direito em juízo.
Legitimidade Extraordinária: Quando o titular do direito ainda não tem capacidade para ajuizar e seu representante o assiste. O representante está em nome próprio pleiteando direito alheio.
Teorias:
Teoria Civilista: (Conceito) O direito de ação é parte integrante do direito material, é uma extensão do direito civil. Não há direito sem ação nem ação sem direito.
Teoria Concreta: (Conceito) Ação é o direito que tem o autor de exigir do Estado que se faça justiça. Ação e Direito são diferentes, a evidencia de um depende do outro.
Teoria do Direito Autônomo da Ação: (Conceito) A ação independe do direito material, é distinta de qualquer outro direito subjetivo. E se divide em absoluto (não pressupõe necessariamente direito violado ou ameaçado) e relativo (mesmo não dependendo de direito violado, depende de pressupostos e certas condições ligadas indiretamente ao direito civil).
Teoria Eclética: (Conceito) Ação é um direito autônomo e abstrato mas para existir depende de certas condições.
Teoria da Substancialização: Na ação deve haver indicação completa dos fatos em que o autor se baseia e que se enquadram. Se o autor colocar o dispositivo de forma errada o juiz deve apreciar a lide mesmo assim (Indeclinabilidade).
Teoria da Individuação: Basta a identificação da relação jurídica, na qual o autor extrai certa consequência jurídica.
Teoria da Asserção: Parte do pressuposto que existe lesão ao direito e consiste na verificação das condições da ação. 
Teoria da Tríplice Identidade: É quando há o mesmo pedido, mesma causa de pedir e mesmas partes. Se isso acontecer não pode existir um segundo processo, para evitar julgamentos diferentes. Salvo em caso de extraterritorialidade.
Teoria da Identidade da Relação Jurídica: Quando há o mesmo pedido, mesma causa de pedir com partes diferentes, desde que estejam no mesmo polo anterior.Ex.: mesmo devedor e vários credores. 
Concurso de Ações: Quando o autor tem em uma determinada lei o direito de escolher qual ação que melhor resolve seu problema. Uma vez escolhido não pode propor a outra ação, salvo se não conseguir solucionar totalmente o problema.
Cumulação de Ações: Em um mesmo processo o autor propõe mais de uma ação em relação ao réu e o juiz decide sobre elas na mesma sentença. 
Só permitido quando houver:
Compatibilidade de pedidos: mesma causa de pedir para todos os pedidos.
Identidade de competência do juízo: O juiz tem que ser competente para todas as ações. Se for incompetente para isso deverá rejeitar no início.
Identidade de procedimento: Todas as ações devem ser da mesma natureza para se servir do mesmo procedimento. Até pode ser cumulados vários procedimentos em um mesmo processo, mas deverá expressamente haver preferência pelo procedimento ordinário.
Dividida em:
Simples: Os pedidos são autônomos, o juiz decide sobre todos.
Sucessiva: Há uma total dependência, julga o primeiro um para depois julgar o outro. A decisão de um depende da do outro.
Eventual: Substituição de um pedido por outro, se um não puder examinará o outro.
Pressupostos Processuais Positivos:
De Existência: São requisitos mínimos para existir: Juiz (subjetivo – órgão com jurisdição); Partes (Subjetivo) e Lide/Demanda (Objetivo – razão de ser do processo).
De Validade: São fundamentais para que o processo alcance seu objetivo.
Competência e Imparcialidade do Juiz
Capacidade das Partes: Se compreende em: Capacidade de ser parte (ser titular do direito); Capacidade para estar em juízo (exercer seu direito); Capacidade de postular (requerer e postular em juízo).
Petição e Citação: Válidas.
Pressupostos Processuais Negativos: 
De Existência: Não deve haver:
Coisa Julgada: Igual a ação anterior já com trânsito em julgado.
Litispendência: Quando há outra ação idêntica em andamento. Serve para evitar decisões conflitantes e gasto processual extra.
Perempção: Perda do direito de demandar depois do processo ser extinto 3 vezes por abandono da causa por mais de 30 dias pelo autor.
Convenção de Arbitragem: Se já foi decidido por arbitragem não pode ser conhecido de oficio.
Processo
Natureza jurídica: Entidade complexa, composta de relação processual e procedimento contraditório.
Finalidade: Decidir conflitos. Surge o dever/poder do Estado-juiz prestar a tutela jurisdicional.
Relação Jurídica Processual: Vinculo jurídico regido por uma norma e que tem um processo.
Características: Direito público, autônoma (independe de norma regente do direito), unitária, progressiva e complexa.
Teorias:
Teoria Privatista/Contratualista: O processo resulta de um contrato ou algo semelhante pois decorre de um acordo de vontade. Submissão ao poder judiciário voluntariamente.
Teoria Privatista do Quase Contrato: A lei nos coage a submeter-se ao poder judiciário.
Teoria da Relação Jurídica: É uma ciência autônoma com dois planos de relação (relação de direito material e processual)
Formação do Processo: Propositura da ação (Petição inicial), Exame da Petição Inicial e Citação das partes. 
Espécies de Processo:
Processo de Conhecimento: Tem o fim de dizer o direito aplicável a espécie. Se baseia na afirmação de um direito. A autoridade do juiz é de julgar. É dialético. Autor e Réu. 
Processo de Execução: Tem o fim de modificar a realidade. Se baseia no título executivo. A autoridade do juiz é de executar. Tem o contraditório definido. Exequente e Executado. É uma narração.
Processo Cautelar: Tem o fim de preservar a realidade. Se baseia na afirmação de um direito. A autoridade do juiz é de acautelar, ou assegurar o bem. Cognição imprópria. Requerente e Requerida. É preparatória.
Processo Sincrético: Reúne mais de uma espécie processual. É bifásico.
Classificação: 
Quanto à forma: Pode ser escrito (eletrônico), oral ou misto
Quanto à movimentação: Dispositivo (demanda) ou inquisitivo.
Quanto à finalidade: Conhecimento, execução ou cautelar.
Procedimento
Conceito: É a forma, modo ou maneira pela qual o processo se exerce. É um rito procedimental. É um conjunto de normas de conduta a serem observadas no desenvolvimento da atividade processual.
Classificação:
Comum: O que não tem procedimento especial previsto em lei.
Sumário: Concentra prática de determinados atos em uma fase, em razão do valor da causa ou em razão da matéria
Ordinário: Residual. É o que não for sumário
Especial: São os disciplinados em lei. Procedimento de jurisdição contenciosa e voluntária, e leis extravagantes.
Dos órgãos do Judiciário
Competência: Interpretar leis, aplica-las e julgar cidadãos que não as cumprem.
Função: Garantir e defender os direitos individuais, além de promover a justiça resolvendo conflitos.
Tipos:
Justiça Especial: Trabalho, eleitoral e militar.
Justiça Comum: Se divide em Federal e Estadual
Tutela Jurisdicional
Conceito: É uma das formas pela qual o estado assegura a proteção de quem tem um direito ou vantagem jurídica (só tem direto quem é titular dessa vantagem). Protege direito material lesado ou ameaçado.
Classificação: 
Quanto a Pretensão: 
Tutela jurisdicional cognitiva: Afirmação de existência ou inexistência de um direito.
Tutela jurisdicional executiva: Satisfação de um crédito. Pratica de um comando ou uma sentença condenatória.
Tutela jurisdiciona cautelar: Assegura a efetividade de outro tipo de tutela.
Quanto a Intensidade:
Tutela jurisdicional plena: Tem a mais ampla intensidade.
Tutela jurisdicional limitada: Não é suficiente para garantir a satisfação do direito material. É necessário que o estado preste outro tipo de tutela que a complemente.
Quanto ao meio de prestação: 
Tutela jurisdicional comum: é feita através dos meios tradicionais.
Tutela jurisdicional diferenciada: os meios tradicionais se mostram inadequados então tem que adotar um meio diverso.
Quanto a satisfação:
Tutela jurisdicional satisfativa: Permite atuação prática do direito material.
Tutela jurisdicional não-satisfativa: é a cautelar.
Tutela Jurisdicional Antecipada: É uma forma de tutela jurisdicional satisfativa. É um provimento imediato que assegura, provisoriamente um bem jurídico. Diferencia-se de medida cautelar pois nesse caso resguarda direito que será definido posteriormente.
Finalidade: Reconhecer provisoriamente um direito do autor e impedir que o réu haja de maneira incompatível com a tutela.
Requisitos: 
Prova inequívoca: assemelha-se com o direito certo, campo do provável;
Reversibilidade do Efeitos da Decisão: só pode ser aplicada se seus efeitos puderem ser revertidos; 
Fundado Receio de Dano Irreparável: sendo provado que se houver demora acarretará em um dano irreparável ou de difícil reparação ao titular do direito;
 Abuso do direito de defesa: casos de litigância de má-fé por parte do réu;
 Pedidos Incontroversos: se o réu concorda com o pedido se torna incontroverso e deixa de ser antecipação de tutela.
Tutela Jurisdicional Inibitória: Deve haver existência de ato ilícito serve para impedir: Ocorrência de ato ilícito de natureza civil, Repetição de ilícito, Continuação do ilícito.

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