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Acordo de Residência e Mercosul

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Em vigência a livre circulação no Mercosul, mais Bolívia e Chile. Direitos de trabalhar, 
empreender, circular e residir
Lidson José Tomass
 
 
 
 
Resumo: O presente artigo tem como objetivo informar aos operadores de direito, em especial do 
ramo do Direito do Trabalho, um NOVO MARCO HISTÓRICO NO MERCOSUL, resultante da 
entrada em vigor, em 08.10.2009, do ACORDO PARA RESIDÊNCIA DE NACIONAIS DO 
MERCOSUL, BOLÍVIA E CHILE, resultando em evidentes efeitos na prática dos conflitos do 
trabalho, decorrente da ampliação do direito de livre circulação de pessoas, com direito ao 
trabalho e ao empreendedorismo, para cidadãos dos países do Mercosul, mais Bolívia e Chile, 
desde que nacionais desses países ou naturalizados há mais de cinco anos.
Palavras-Chave: Mercosul. Acordo. Residência. Livre. Circulação. Direito. Internacional.
Abstract: This paper has like objective, to inform for Lawyer, in special of branch of Labour Law, a 
NEW HISTORIC MARK IN THE MERCOSUL, that emerges of the beginning, in August 10, 2009, 
of internacional agreement to residencing with nationality of Mercosul, Bolivia and Chile, 
emergenting obvious effects about labor proceedings, resulting from growth in free circulation of 
people, with right to work and to start businesses, for citizens from Mercosul countries, more 
Bolivia and Chile, provide that they are nationalities daqueles countries or naturalized for over five 
years.
Keywords: Mercosul. Agreement. Right. International. Residence. Free. Circulate.
Sumário: 1. Introdução. 2. A livre circulação de pessoas no Mercosul. 3. Direitos de circular 
trabalhar empreender e residir. 4. Marcos Regionais da Livre Circulação. 5. Acordos para livre 
circulação no Mercosul. 6. Precedentes judiciais na competência para julgar estrangeiros no 
Direito do Trabalho. 7.Efeitos dos acordos de livre circulação no Direito do Trabalho. 8. Direitos 
básicos dos Imigrantes no Mercosul. 9. Conclusões.
1. Introdução.
Até pouco tempo não se poderia falar em um verdadeiro mercado comum para o MERCOSUL, 
posto que pairava contra um verdadeiro mercado comum, a crítica da presença de várias 
restrições ao livre trânsito de pessoas, bens e capitais. Porém, recentes mudanças no direito 
internacional no Mercosul, estão começando a alterar este quadro, com importantes repercussões 
na esfera do direito do trabalho, assunto abordado neste trabalho.
2. Da vigência da residência permanente, com direito ao trabalho e empreendedorismo. Efeitos no 
mundo do trabalho.
Conforme menciona Guia Prático de orientação de como mercosulinos podem fazer para laborar 
no Brasil (Ministério do Trabalho e Emprego, 2010), o marco regional da livre circulação de 
trabalhadores, é a Declaração Sócio-Laboral do Mercosul, a qual (...) “Foi um dos primeiros 
instrumentos do MERCOSUL que reconheceu a necessidade de dotar o processo de integração 
regional de uma real dimensão sócio-laboral.”
Em comunicado do Ministério da Justiça, de 04.11.2009, aquele ministério informa que 
finalizaram-se todos os atos necessários à vigência dos acordos internacionais relativos à 
RESIDÊNCIA PARA NACIONAIS DOS ESTADOS PARTES DE MERCOSUL MAIS BOLÍVIA E 
CHILE.
O STF inseriu no seu resumo de informativo de jurisprudência 62, de 05 a 09 de outubro de 2009, 
em “Inovações Legislativas” a promulgação dos acordos de Residência no Mercosul Bolívia e 
Chile.
Com a promulgação, pelo Presidente da República, do decreto presidencial 6.964, em 29.09.2009 
(correspondente decreto legislativo 210 de 20.05.2004), e decreto presidencial 6.975, em 08 de 
outubro de 2009 (correspondente decreto legislativo 925 de 15.09.2005), estão em vigência no 
Brasil, os acordos mencionados. Ambos os acordos, possuem um texto praticamente idêntico, 
com mesma numeração e mesmo conteúdo de seus artigos. O primeiro acordo, de 29.9.2009, foi 
instituído só entre países do Mercosul e o segundo, que lhe seguiu, em 08.10.2009, estende a 
convenção anterior para a Bolívia e o Chile. Ambas os acordos internacionais, constituem o 
Acordo sobre residência para nacionais dos Estados Partes do Mercosul, Bolívia e Chile.
Tais acordos originaram-se de discussões e negociações iniciadas em 5 e 6 de dezembro, de 
2002, pela Secretaria Nacional da Justiça, no âmbito da Reunião de Ministros do Interior do 
Mercosul, em Brasília, com a participação do Ministério das Relações Exteriores.
Em artigo do Ministério da Justiça, citado na revista eletrônica Jusbrasil[1], já adota-se a 
expressão “cidadão mercosulino”, apto a exercer direitos de residência em países do Bloco 
Mercosul, mais Bolívia e Chile, com direito de trabalhar e empreender, bastando apresentar 
requerimento na Polícia Federal, com documentos exigidos nas convenções internacionais 
pertinentes, solicitando carteira de estrangeiro e residência provisória e, posteriormente, podendo 
esta ser concedida de modo permanente, independentemente de se estar em situação regular ou 
irregular. Também fica claro o grande fortalecimento do Mercosul, e a preocupação em repressão 
ao tráfico de pessoas no âmbito do Mercosul e países da Região com a intenção de se garantir de 
modo seguro e lícito a livre circulação de pessoas, inclusive familiares, mulheres e crianças de 
imigrantes “mercosulinos”.
Os nacionais argentinos, bolivianos, brasileiros, chilenos, paraguaios e uruguaios, já podem, 
licitamente, então, estabelecer residência em quaisquer dos países signatários, INDEPENDENTE 
DE ESTAREM EM SITUAÇÃO MIGRATÓRIA REGULAR OU IRREGULAR.
A Venezuela, em 31 de julho de 2012, formalizou em Brasília sua entrada como membro pleno do 
Mercosul, tendo sido suspenso, temporariamente, o Paraguai, o que afastou oposição do Senado 
daquele país, opondo-se ao governo socialista de Fernando Lugo, que negava a entrada da 
Venezuela no Mercosul, sob a alegação de violação da cláusula democrática do bloco, conforme 
notícia de 8 de junho de 2010, da agência internacional Reuters. Os nacionais da Venezuela, 
então, brevemente poderão ter o direito de residir e empreender no Brasil ou demais países do 
bloco, assim que formalizados acordos neste sentido, como já ocorreu com demais países do 
bloco.
Caiu, então, o muro legal de divisão de mão-de-obra e de empreendedores e de bens e recursos, 
dos imigrantes, entre os países do Mercosul, mais Bolívia e Chile, brevemente Venezuela, fato 
HISTÓRICO, sobre o qual a comunidade jurídica e sociedade brasileira, ainda não se deu conta, 
adequadamente, já que a notícia é relativamente recente. Trata-se de verdadeiro novo MARCO 
HISTÓRICO NO MERCOSUL tendente a fortalecer e acelerar um verdadeiro MERCADO 
COMUM, face circulação maior de mão-de-obra entre os países do Mercosul, bem como, em 
Direito Civil, um novo campo que se incrementa em Direito Internacional.
Os novos acordos internacionais permitem a livre circulação de pessoas (e seus bens) entre os 
países do Mercosul, Bolívia e Chile, com migração regulamentada, com possibilidade livre de 
trabalho e empreendedorismo, migração de trabalhadores e investidores, entre os países, 
bastando para tanto, cumprir as exigências para solicitação de residência temporária por dois 
anos, e, posteriormente podendo ser concedida residência permanente, ambas as residências, 
provisória e permanente, exigindo, salvo pequenas diferenças, basicamente, bons antecedentes e 
prova de identidade e nacionalidade, provados na forma exigida nos acordos.
Assim não se aplicam mais, para os cidadãos do MERCOSUL, mais Bolívia e Chile, as 
tradicionais limitações da lei do estrangeiro, brasileira, que restringe a entrada e permanência de 
estrangeiros, de modo geral, com proibição de trabalho e residência (salvo exceções específicas), 
limites estes que não mais se aplicam para cidadãos “mersoluninos”, mais bolivianos e chilenos, 
tanto para os nacionais desses países, como para os naturalizados (a mais de cinco anos) e seus 
familiares.Assim, as limitações da lei do estrangeiro, lei 6.815 de 19.08.1980, exigidas nos vistos de trabalho 
e vistos para investidores estrangeiros, que limitavam residência e trabalho, não se aplicam mais, 
para mercosulinos, bolivianos e chilenos, na parcela que conflite com as novas normas 
internacionais, regionais, dos Acordos para Residência de Nacionais do Mercosul mais Bolívia e 
Chile, agora já vigentes, e que praticamente autorizam livre trânsito com direito a residência 
permanente e direito ao trabalho e empreendedorismo.
Já temos, então, trabalhadores do MERCOSUL, mais Bolívia e Chile, o direito individual à 
assinatura de Carteira de Trabalho e Previdência Social, para todos os nacionais de originários 
dos países do Mercosul, Bolívia e Chile, incluindo os que estejam em situação irregular, como 
veremos adiante.
Conforme Kertzmann (2009), a contribuição de tais estrangeiros à previdência é obrigatória, 
podendo eles ser segurados da previdência, e tendo acesso ao SUS, que tem caráter de 
atendimento universal, mas não terão acesso à assistência social, limitada aos nacionais (nato ou 
naturalizado) em estado de necessidade. Para quem se interesse em maior profundidade pelo 
aspecto previdenciário internacional, ver, ainda, a convenção 118 da OIT sobre previdência, 
promulgada no Brasil, em 1970.
A entrada de estrangeiros desses países no Brasil e vice-versa, poderá se dar sem a exigência 
prévia de fonte de renda, como no passado era exigido, bastando que solicitem residência no 
país, por dois anos, provisória, na forma exigida nos acordos, podendo ser a mesma tornada 
permanente, atendidos os requisitos legais.
Assim, teremos cada vez mais trabalhadores estrangeiros, legalizados no país, admitidos com 
residência provisória autorizada e, depois de dois anos, podendo se tornar permanente, vindos da 
Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. Logo mais, talvez da Venezuela e outros países da 
América do Sul, num Mercosul ampliado.
Tais novos acordos mostram que o manejo de regras jurídicas de internacionalização do direito, 
fundamentais para o exame das relações jurídicas do século XXI, está se tornando mais próximo 
de nosso dia-a-dia, de operadores do direito, não sendo mais apenas distante tema teórico de 
“globalização da economia” e está se avolumando a olhos vistos, nas relações sócio-econômicas, 
incluindo as que se refletem nas matérias de competência da justiça do trabalho o que e se torna 
cada vez mais palpável.
Tal realidade pode ser observada nos efeitos trabalhistas dos Acordos para Residência de 
Nacionais do Mercosul Bolívia e Chile, nova legislação internacional, regional, e, também nas 
tendências de internacionalização, na esfera do trabalho, em sentido amplo.
Tais tendências são perceptíveis e evidentes, como, por exemplo, na autorização constitucional do 
art. 37, I, na redação da EC 19 de 1998, para permitir que a lei venha a disciplinar que o 
estrangeiro preste concurso para servidor público, o que ainda não está previsto em lei, mas 
poderá vir a existir já que existe autorização constitucional para tanto e, ainda, a sociedade 
brasileira está debatendo e poderá vir a ser implementado, especialmente no âmbito do Mercosul, 
alterações nas atuais regras de validação de diplomas estrangeiros, atualmente regulamentada 
pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que exige reconhecimento dos diplomas em 
universidades públicas, de acordo com regras do Conselho Nacional de Educação, mas, que 
poderão ser alteradas em breve, face à pressão de brasileiros formados na área da saúde em 
Cuba, simpatia do governo Lula para tais tendências e face à circulação cada vez maior do 
movimento de mão-de-obra, entre os diversos países, no Mercosul ampliado, e, ainda, em face ao 
ativismo dos defensores de um Mercado Comum efetivo, com livre circulação de pessoas que não 
tem lógica e praticidade sem reconhecimento facilitado de diplomas.
Todas estas tendências estão encontrando eco na harmonia de visão política e ideológica entre os 
governos atuais da América do Sul e por isto se inclinam na direção de serem reforçadas em um 
futuro próximo.
Há uma grande probabilidade, então, de rápida integração de mão-de-obra entre os países do 
MERCOSUL, sendo apenas questão de tempo a livre circulação de mão-de-obra, sob regras 
uniformes, num Mercosul que tende a ser ampliado, em face da entrada em vigência do acordo 
em tela com livre circulação, residência e trabalho entre os citados países.
3. O conteúdo dos acordos para residência permanente no Mercosul, mais Bolívia e Chile. Efeitos 
Trabalhistas. Aplicabilidade Imediata. Acesso à Justiça trabalhista pelo mercosulino.
Os Acordos sobre Residência para Nacionais do Mercosul, que foi assinado em Brasília, 2002, 
mas entrou em vigor no Brasil em 08.10.2009, alcançam, atualmente, então, os países do 
Mercosul, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, mais Bolívia e Chile.
Em 15 de dezembro de 2009, conforme noticia no jornal Folha de São Paulo, o Senado brasileiro, 
aprovou a admissão da Venezuela no bloco Mercosul, o que abriu as portas para sua adesão 
plena. Contudo, a oposição do Senado do Paraguai atrasou tal processo de admissão, apenhas 
superado, recentemente, em 31 de julho de 2012, por via da polêmica suspensão pelos demais 
membros do bloco, do Paraguai, de modo temporário, até novas eleições serem realizadas.
Já admitida a Venezuela, em 31 de julho de 2012, como membro pleno, é provável que 
brevemente seja feito acordo da Venezuela com o bloco para livre circulação de pessoas.
Neste cenário, os acordos de residência, já em vigor, têm como objetivo, não só a integração de 
pessoas, de modo cada vez mais amplo, no âmbito do Mercosul, mas, também ao combate ao 
tráfico de pessoas para fins de exploração de mão-de-obra, diminuição das situações de 
degradação da dignidade humana, inclusive relativas às famílias de imigrantes, mulheres e 
crianças.
O acordo 13, do Mercosul, estabelece, nos art. 4º., e 5º., requisitos para o “Nacional de uma 
Parte” MERCOSUL pedir residência LEGAL, primeiramente temporária e, posteriormente, 
permanente, em “Estado-Parte”, que seja país do MERCOSUL ou Bolívia e Chile, neste primeiro 
momento.
Utilizam as seguintes nomenclaturas: considera como “Nacional-Parte”, a pessoa com 
nacionalidade originária dos “Estados-Parte”, ou que tenha obtido “naturalização a pelo menos 
cinco anos”. Considera “Imigrantes” os nacionais das partes que desejem estabelecer-se no 
território da outra Parte. Denominam o país de saída “País de origem” e o de destino “País de 
recepção”.
Aplica-se o acordo para o nacional de uma Parte, tanto para quem, estando no país de origem, se 
apresente no consulado do país de recepção, para obter autorização de imigração com residência 
temporária, como para aqueles que já imigraram e pretendem se regularizar.
Os imigrantes irregulares, já internalizados, podem pedir residência provisória, desde que se 
apresentem perante os serviços de imigração solicitando regularização e a documentação exigida, 
independentemente da condição migratória em que houver ingressado o peticionante no país de 
recepção, tudo com garantia de isenção de multas ou sanções administrativas mais gravosas.
Os acordos permitem a solicitação de residência, em qualquer um dos “Estados-Parte”, perante o 
consulado do “País de recepção”, onde se solicitará o ingresso no país, permitindo, também, para 
os já imigrados, solicitação de residência diretamente perante as autoridades responsáveis de 
cada “Estado-Parte”, onde devem ser apresentados os seguintes documentos, para RESIDÊNCIA 
TEMPORÁRIA DE ATÉ DOIS ANOS: a) prova de identidade e nacionalidade; b) certificado de 
naturalização ou nacionalização quando for o caso; c) certidão de nascimento; d) certidão de 
comprovação de estado civil, quando for o caso; e) certidão negativa de antecedentes judiciais e/
ou penais e/ou policiais,dos países de origem ou em que tiver residido nos últimos cinco anos 
anteriores à sua chegada no país de recepção ou da data de seu pedido no consulado, conforme 
o caso; f) declaração, sob as penas da lei, de ausência de antecedentes internacionais penais ou 
policiais; g) certificado de antecedentes judiciais e/ou penais e/ou policiais do país de recepção. h) 
se exigida na lei interna do país recepção, deverá ser apresentado certificado da autoridade 
médica imigratória ou sanitária oficial do país de recepção, atestado condições psicofísica do 
solicitante.
NOVENTA DIAS ANTES DO TÉRMINO DA RESIDÊNCIA TEMPORÁRIA, o Nacional-Parte, 
poderá requerer RESIDÊNCIA PERMANENTE, apresentando novos documentos: a) certidão da 
residência temporária; b) prova de identidade; c) certidão negativa de antecedentes penais e/ou 
judiciais e/ou policiais do solicitante no país de recepção; d) comprovação de meios de vida lícitos 
que permitam a subsistência do peticionante e de seu grupo familiar de convívio. f) pagamento de 
taxa de imigração.
 A exigência de “comprovação de meios de vida lícitos para a residência permanente” tem sido um 
pouco criticada, em alguns artigos, Machado (2006), em face, por exemplo do notório estado de 
miserabilidade, por exemplo, dos bolivianos que laboram na indústria de tecidos e roupas no 
Estado de São Paulo, em condições de exploração de mão-de-obra inaceitáveis, por vezes 
análogas à escravidão e poderá ser amenizada na aplicação da regra, para permitir a legalização 
de tal labor, um dos objetivos dos acordos internacionais, para evitar tráfico e exploração de 
pessoas.
Ademais, a jurisprudência tem caminhado para a aceitação de ações judiciais trabalhistas para a 
defesa de estrangeiro em situação irregular em geral e, especialmente, em casos de redução à 
condição análoga a de escravos, independentemente de sua nacionalidade, já que se trata de 
trabalho proibido e não ilícito.
 Tal entendimento resta reforçado, ainda mais, se for o caso de estrangeiro irregular “mercosulino” 
ou de Bolívia e Chile, pois os citados acordos determinam proteção aos direitos trabalhistas, 
independentemente de estarem ou não regularizados no país (art. 9, número -3-, e art. 10, letra –
b-), esta bem clara, com o texto abaixo transcrito “in verbis”:
“3. Igualdade de Tratamento com os Nacionais. Os imigrantes gozarão, no território das Partes, de 
tratamento não menos favorável do que recebem os nacionais do país de recepção, no que 
concerne à aplicação da legislação trabalhista, especialmente em matéria de remuneração, 
condições de trabalho e seguro social.”
“Artigo 10 ” (...) “ b) Sanções efetivas às pessoas físicas ou jurídicas que empreguem nacionais 
das Partes em condições ilegais. Tais medidas não afetarão os direitos que correspondam aos 
trabalhadores imigrantes, como conseqüência dos trabalhos realizados nestas condições”
Diante de tal redação, mais o “caput” do art. 5º., § 2º., da Magna Carta, determinante da 
internalização de tratados de direitos humanos, respeitosamente, entendemos não mais possível 
extinção “ab initio”, como já ocorreu no passado, em decisões singulares e colegiadas, de 
processos trabalhistas propostos por estrangeiros, sob alegação de irregularidade no país, por 
violar regas da lei dos estrangeiros e da CLT, ou fundamentadas em “impossibilidade jurídica do 
pedido”, especialmente se forem estrangeiros pertencentes ao Mercosul, mais Bolívia e Chile.
 Tais decisões judiciais, que não proporcionavam proteção trabalhista ao estrangeiro, em situação 
irregular, acabaram por ser reformadas, em precedentes do E. TST., como no caso do RR 
750094/2001, publicado no DJU de 29.9.2006, que já apregoava que, desde o Protocolo de Las 
Lenãs, 1992, incorporado ao direito pátrio pela promulgação de Decreto Presidencial, 2.067 de 
12.11.96, no âmbito do Mercosul, os cidadãos dos Estados-Partes gozariam das mesmas 
condições dos cidadãos do outro Estado-Parte, de livre acesso à jurisdição desse Estado para a 
defesa de seus direitos e interesses, tendo o E. TST reformado decisão de Tribunal Regional, que 
declarara nulo contrato de trabalho, feito no Brasil, com estrangeiro em situação irregular, acórdão 
regional reformado que se fundamentou na lei dos estrangeiros, 21, § 1º., da Lei n. 6.815/80 e art. 
359 da CLT, pela mera ausência de carteira de identidade de estrangeiro!
O novo regramento internacional, internalizado pelos decretos presidenciais 6.964, de 29.09.2009 
e 6.975, de 08.10.2009 já vigentes em nosso sistema, com “status” de lei ordinária, conforme 
precedentes do E. STF, então, vem simplesmente reforçar ainda mais a admissibilidade de ações 
trabalhistas de estrangeiros em situação irregular, especialmente “mercosulinos”, já admitida em 
precedentes do E. TST, como na mencionada decisão em RR 750094/2001 de 29.6.2006.
E com um sentido social ainda mais amplo do que na decisão do RR 750094/2001, o TST decidiu, 
no AIRR 99469/2003-900-04-00.0 do TST, publicado em de 24.04.2006, que “O trabalho de 
estrangeiro irregular no país, sem possuir visto e CTPS, quando muito seria proibido, mas não 
ilícito. Portanto, não há impedimento para que seja reconhecido o vínculo de emprego e todas as 
vantagens trabalhistas, em razão da impossibilidade da restituição ao ‘status quo ante’”, em 
decisão a qual não se limita a nacionais do Mercosul, mas alcança qualquer estrangeiro em 
situação irregular. Nosso TST mostra-se, assim, moderno e avesso à xenofobia, como, assaz é 
majoritariamente, uma característica da cultura brasileira.
Pela comparação entre as decisões do TST, antes citadas, com o disposto nos arts. 10, letra b) e 
art. 9, item -3- dos Acordos para Residência de Nacionais do Mercosul mais Bolívia e Chile, se vê 
claramente, que as novas regras internacionais regionais, vieram apenas fixar, na legislação 
infraconstitucional (já que as convenções entram para o sistema com “status” de leis ordinárias), 
as mesmas regras de admissibilidade de ações trabalhistas propostas por estrangeiros em 
situação irregular, que já se esboçavam nos precedentes jurisprudenciais, do E. TST, tendentes a 
acolher a imprescindível proteção aos direitos humanos e sociais, mesmo para estrangeiros em 
situação irregular de quaisquer nacionalidades.
Correto, ainda, o entendimento do E. TST, porque fundamentado no fato de que tal situação se 
caracteriza como de labor proibido (e não ilícito), e por ser fundamental a proteção ao trabalhador 
estrangeiro, mesmo em situação irregular, para evitar vários inconvenientes graves, que 
resultariam da desproteção, quais sejam: a) enriquecimento ilícito do empregador; b) aviltamento 
dos salários de nacionais, o que certamente resultaria da competição com postos de trabalho 
menos custos, oferecidos para estrangeiros irregulares; c) violação dos direitos humanos 
universais.
Plenamente aplicáveis, então, as regras das novas convenções mencionadas, mesmo para 
trabalhadores mercosulinos e de Bolívia e Chile, em situação irregular, com direito à proteção 
trabalhista jurisdicional plena e imediata.
Seguindo exame do regramento das mencionadas convenções, anotamos que os imigrantes que 
não se apresentarem, ao final dos dois anos de autorização para RESIDÊNCIA TEMPORÁRIA, 
perante a autoridade migratória do país de recepção, ficam submetidos à legislação migratória do 
país de recepção. Isto significa que poderão ser, eventualmente, deportados, neste caso, 
dependendo da legislação de cada Estado-parte. O trabalhador irregular, então, ainda poderá, 
dependendo do exame pela autoridade competente, ser deportado, o que está sendo mitigado, 
administrativamente, pela integração do Mercosul.
Deverá haver intercâmbio de informações entre os Estados-Partes, sobre regulamentações de 
imigração e deverá ser garantido o exercício de todos os direitos civis de modo igualitário de 
acordo comas legislações internas.
Observe-se,norma de grande importância para o Direito do Trabalho, que o art. 8º., do Decreto 
6.964 de 29 de setembro de 2009, repetidos no art. 8º., do Decreto 6.975 de 7 de outubro de 
2009, JÁ EM VIGOR NO BRASIL, admite que “1. As pessoas que tenham obtido sua residência 
conforme o disposto nos artigos 4º e 5º, do presente Acordo, têm direito a entrar, sair, circular e 
permanecer, livremente, no território do país de recepção, mediante prévio cumprimento das 
formalidades previstas neste, e sem prejuízo de restrições excepcionais, impostas por razões de 
ordem pública e segurança pública. 2. Têm ainda, direito a exercer qualquer atividade, tanto por 
conta própria, como por conta de terceiros, nas mesmas condições que os nacionais do país de 
recepção, de acordo com as normas legais de cada país.”
Também o art. 9º., em especial seu item 3, determina matérias de importante relevância para o 
Direito do Trabalho, dispondo que os imigrantes gozarão de igualdade de tratamento com os 
nacionais, mesmos direitos e liberdades civis, sociais, culturais e econômicas, dispondo a lei que 
os imigrantes gozarão do mesmo tratamento dado aos nacionais do país de recepção, no que 
concerne “a aplicação da legislação trabalhista, especialmente em matéria de remuneração, 
condições de trabalho e seguro social.”
Deste modo, cada vez mais, magistrados e operadores do direito do trabalho, advogados e 
Ministério Público do Trabalho, tratarão, no futuro, com eventuais lides trabalhistas, individuais e 
coletivas, envolvendo nacionais de países do Mercosul, especialmente em áreas de fronteira e em 
cidades pólo de desenvolvimento.
Será provável que, no futuro não muito distante, tais lides ocorram em maior quantidade e 
intensidade, no Paraná, na região da tríplice fronteira, em Foz do Iguaçú e demais fronteiras do 
sudoeste do país, envolvendo Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, inclusive em face de eventual 
entrada da Bolívia no MERCOSUL, como, também, em outras áreas de fronteiras internacionais 
de estados do noroeste do país, especialmente, se houver adesão (provável até em face dos 
esforços do governo Lula) da Venezuela ao Mercosul, e, num futuro talvez não muito distante, de 
nacionais dos países do MERCOSUL, em regiões desenvolvidas do sudoeste do país e do Sul, 
abrangendo Curitiba, capitais do Sul e Sudeste e suas regiões metropolitanas, tudo em igualdade 
de condições com trabalhadores e empregadores nacionais, no exercício dos direitos humanos 
inclusive sociais.
O mesmo tende a ocorrer com a região fronteiriça do Estado do Acre, com a já concluída BR 317, 
Estrada do Pacífico, que liga o Norte do Brasil, e a Região Amazônica, com o Pacífico, pelo litoral 
peruano, apesar de que o Peru, ainda não é um “Estado-Parte”, ou seja, país membro pleno do 
Mercosul, sendo apenas Estado associado.
Teremos, então, cada vez mais, autônomos, empresários e trabalhadores estrangeiros atuando no 
país, com competência da justiça do trabalho em eventuais lides, alcançando as relações de 
trabalho de emprego, incluindo as autônomas (trabalho por conta própria), e etc., conforme art. 
114 e seus incisos, da CF-88, julgando tais demandas e eventuais conflitos entre empregados e 
empregadores, envolvendo, principalmente, imigrantes do MERCOSUL.
Do mesmo modo, na competência da Justiça Federal, no futuro deverá haver um incremento de 
mais julgamentos envolvendo matérias e lides sobre reciprocidade previdenciária e seguro social, 
dentro do Mercosul, em face da necessidade de desenvolvimento e aperfeiçoamento, cada vez 
maior, de futuros acordos previdenciários entre os países partes, cuja criação e incremento estão 
previstos como obrigação das Partes, nas citadas convenções internacionais regionais.
São ainda, direitos dos imigrantes e de suas famílias previstos na forma do Acordo de Brasília, 
sobre Residência para Nacionais do Mercosul, JÁ EM VIGÊNCIA:
1. Igualdade de Direitos Civis, sociais, culturais e econômicos com os nacionais do país de 
recepção, inclusive direito de trabalhar e exercer toda atividade lícita, na forma da lei. Direito de 
peticionar às autoridades, entrar, permanecer, transitar e sair do território das Partes. Associar-se 
para fins lícitos, professar livre culto, conforme as leis regulamentadoras de seu exercício;
2. Direito de reunião familiar para membros de nacionalidade diferente daquelas dos Estados-
Parte, desde que não apresentem impedimentos exigidos dos imigrantes.
3. Igualdade de Tratamento com os nacionais: Os imigrantes gozarão, no território das Partes, de 
tratamento não menos favorável do que recebem os nacionais do país de recepção, no que 
concerne à aplicação da legislação trabalhista, especialmente em matéria de remuneração, 
condições de trabalho e seguro social.
4. As partes analisarão a exeqüibilidade de firmar acordos de reciprocidade previdenciária.
5. Direito de livre transferência de recursos e economias pelos imigrantes, entre os Estados-
Partes,
6. Direito dos filhos dos imigrantes: nascidos no território de uma das Partes, terão direito a ter 
nome, registro de nascimento e nacionalidade, em conformidade com a legislação de cada 
Estado-Parte, tendo direito no país de recepção, de acesso à educação e igualdade com os 
nacionais. O acesso às instituições de ensino pré-escolar ou às escolas públicas não poderá ser 
negado ou limitar-se a circunstancial situação irregular de permanência dos pais.
7. Aplicam-se as normas mais favoráveis aos imigrantes, que já estejam em vigor em cada país.
Observe-se que as convenções em tela, não prevêem reciprocidade plena, e imediata, em matéria 
previdenciária, atualmente só estando em vigência os acordos bilaterais já vigentes 
internacionalmente, e as regras da convenção 118 da OIT, em matéria previdenciária, que foi 
ratificada pelo Brasil e promulgada, entrando em vigência em 27 de abril de 1970, pelo Decreto 
66.467, atualmente na lista das convenções ratificadas, do Ministério do Trabalho, devendo, ainda, 
se examinar a situação previdenciária caso a caso.
Em matéria previdenciária, então, as novas regras não inovam de imediato, apenas fixam a 
obrigação das Partes em tentar firmar acordos de reciprocidade futuros, para incluir benefícios 
previdenciários.
Assim, os dois Acordos mencionados, sobre Residência para Nacionais no Mercosul, prevêem, 
ainda, em seus artigos 10 (repetidos nos dois acordos), que os Estados-Parte, estabeleçam 
mecanismos de cooperação, permanentes, tendentes a impedir o emprego ilegal dos imigrantes 
no território de outra Parte, adotando-se as seguintes medidas:
a) Mecanismos de proteção entre os organismos de inspeção migratória trabalhista, destinados à 
detecção e sanção do emprego ilegal dos imigrantes.
b) Sanções efetivas às pessoas físicas ou jurídicas que empreguem nacionais das Partes em 
condições ilegais, sendo previsto, expressamente que “TAIS MEDIDAS NÃO AFETARÃO OS 
DIREITOS QUE CORRESPONDAM AOS TRABALHADORES IMIGRANTES”, como 
conseqüência dos trabalhos realizados nestas condições, o que, em nosso modesto ver, permite 
DIREITO DE PETIÇÃO dos trabalhadores explorados em situação irregular, perante o judiciário 
trabalhista, mesmo quando em situação irregular (não legalizados).
c) Mecanismos para a detecção e punição de pessoas individuais ou organizações que lucrem 
com os movimentos ilegais ou clandestinos de trabalhadores imigrantes, cujo objetivo seja o 
ingresso, a permanência e o trabalho em condições abusivas destas pessoas ou de seus 
familiares.
d) As partes intensificarão as campanhas de difusão e informação pública, a fim de que potenciais 
migrantes conheçam seus direitos.
4. Conclusões.
Nova realidade jurídica se impõe nas relações do trabalho, no Brasil e nos países do Mercosul, 
com a livre circulação de pessoas, com direitos amplos ao trabalho, empreendedorismo e 
residência permanente.
Com os mencionados acordos internacionais ediminuição das distâncias pela tecnologia e 
modernização de transportes, e melhor infraestrutura, cada vez mais veremos trabalhadores e 
empregadores estrangeiros mercosulinos demandando na Justiça do Trabalho, o que deve ser 
visto de modo natural, em pleno exercício dos direitos humanos e direitos sociais do trabalho.
Diante de tais novos regramentos internacionais regionais, será importante o acompanhamento 
dos desdobramentos de regulamentos administrativos e novas regrais legais, envolvendo as 
obrigações dos Estado-Partes no Acordo de Residência de Nacionais do Mercosul, mais Bolívia e 
Chile e a sua ampliação futura, com novas adesões, com vistas à nova realidade de 
internacionalização crescente do Direito do Trabalho, especialmente no âmbito regional, 
fundamental para o reposicionamento dos operadores diante desta nova realidade, que já se faz 
concreta.
Alcançado o sonho de uma integração efetiva, no Mercosul, com a livre circulação de pessoas e 
seus bens, poderemos abrir horizontes novos de desenvolvimento, com mais direitos e 
oportunidades a todos os “cidadãos do Mercosul”, o que, contudo, exigirá o trabalho de se 
implementarem soluções, juridicamente, para esses novos direitos e conflitos que virão.
Parabéns, cidadãos do Mercosul !
 
Referências
Brasil. Internet. Revista Eletrônica JusBrasil. Notícias. “Um passo a frente para a integração Sul-
Americana”. Comunicado do Ministério da Justiça de 02 de outubro de 2009. “Acordo para pátrios 
dos Estados Partes do Mercosul fortalece o bloco “. Acesso em 14 de novembro de 2012. 
Disponível em: <http://mj.jusbrasil.com.br/noticias/1936844/um-passo-a-frente-para-a-integracao-
sul-americana>. Acesso em 14 de novembro de 2012.
Brasil. Internet. “Como Trabalhar nos Países do Mercosul. Guia Dirigido aos Nacionais dos 
Estados Partes do Mercosul”. Ministério do Trabalho e do Emprego. Brasília, 2010. Disponível em:
< h t t p : / / p o r t a l . m t e . g o v. b r / d a t a / fi l e s / F F 8 0 8 0 8 1 2 E 0 5 5 6 D 0 0 1 2 E 111 F 7 5 8 F 0 1 3 F /
cartilha_trabalho_mercosul_port.pdf.”. Acesso em: 14 de novembro de 2012.
Brasil. Internet. Jornal Eletrônico Folha de São Paulo.l Artigo de Luciana Guerreiro. Disponível em: 
<http: / / www 1. “Folha .uol.com.br/folha/brasil/ult96u666908.shtml.> Acesso em: 14 de novembro 
de 2012.
MACHADO, JOSÉ MANOEL. Brasil. Internet. Artigo. Trabalhadores estrangeiros escravizados no 
Brasil e tutela de seus direitos à luz dos direitos humanos fundamentais. Revista Jurídica 
Eletrônica Jus Navigandi, junho, 2006. Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/8597/
trabalhadores-estrangeiros-escravizados-no-brasil-e-tutela-de-seus-direitos-a-luz-dos-direitos-
humanos-fundamentais>. Acesso em: 14 de novembro de 2012.
KERTZMANN, IVAN. Curso Prático de Direito Universitário. Editora JustPODVIM, 6ª. ed. 2009.
 
Nota:
[1] Um passo a frente para a integração Sul-Americana. Ministério da Justiça – 02 de outubro de 
2009. Acordo para pátrios dos Estados Partes Fortalece o Bloco. Publicado em “JusBrasil 
Notícias” – internet.
 
Informações Sobre o Autor
Lidson José Tomass
Advogado. Procurador Público do Município de Curitiba desde 1992. Mestre em Direito Público 
pela UFPR, 1995. Conclui Escola da Magistratura, EMATRA, em Curitiba, 2009. Especialista em 
Direito Processual Civil, Uninter, 2012. Foi professor de Direito Administrativo na PUC-PR e 
Presidente da Associação dos Procuradores do Município de Curitiba e membro eleito no 
Conselho Superior da Procuradoria do Município de Curitiba
 
 
 
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Informações Bibliográficas
 
TOMASS, Lidson José. Em vigência a livre circulação no Mercosul, mais Bolívia e Chile. Direitos 
de trabalhar, empreender, circular e residir. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 107, dez 2012. 
D i spon íve l em: <h t tp : / /www.amb i to ju r i d i co . com.b r / s i t e / i ndex .php / i ndex .php?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12566&revista_caderno=19>. Acesso em dez 2015.

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