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ELETRICIDADE APLICADA À AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL LABORATÓRIO EXPERIMENTO 1 – UTILIZAÇÃO DO MULTIMETRO E LEITURA DE RESISTORES EXPERIMENTO 1.2 – MEDIÇÃO DE TENSÕES EXPERIMENTO 2 – APLICAÇÃO DA LEI DE OHM EXPERIMENTO 3 – ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES Gabriel Nascimento Dearo FATEC - Tatuí / SP Data: 19/03/2016� SUMÁRIO 61. Objetivo � 62. Introdução Teórica 1 � 62.1- Resistência � 83. Material e Métodos 1 � 83.1 - EXPERIMENTO 1 – UTILIZAÇÃO DO MULTIMETRO E LEITURA DOS RESISTORES � 104. Comparativo Teórico e Prático 1 � 104.1 - EXPERIMENTO 1 – UTILIZAÇÃO DO MULTIMETRO E LEITURA DOS RESISTORES � 115. Introdução Teórica 2 � 115.1– Lei de Ohm � 126.1– Resistência Total ou Equivalente � 147. Material e Métodos 2 � 147.1 - EXPERIMENTO 1.2 – MEDIÇÃO DE TENSÕES E CÁLCULO DE DISSIPAÇÕES � 178. Comparativo Teórico e Prático 2 � 178.1 - EXPERIMENTO 1.2 – MEDIÇÃO DE TENSÕES E CALCULO DE DISSIPAÇÕES � 189. Material e Métodos 3 � 189.1 - EXPERIMENTO 2 – APLICAÇÃO DA LEI DE OHM � 1910. Comparativo Teórico e Prático 3 � 1910.1- EXPERIMENTO 2 – APLICAÇÃO DA LEI DE OHM � 2010.1.1) Resistor R₁: 100Ω � 2010.1.2) Resistor R₂: 4,7 KΩ � 2110.1.3) Resistor R₃: 10 KΩ � 2210.1.4) Resistor R₄: 180 KΩ � 2311. Material e Métodos 4 � 2311.1 EXPERIMENTO 3 – ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES � 2411.1.1) Associação em série (R₁, R₂, R₃ e R₄) � 2511.1.2) Associação em série (R₅, R₆, R₇ e R₈) � 2611.1.3) Associação em Paralelo (R₁, R₂, R₃ e R₄) � 2611.1.4) Associação em Paralelo (R₅, R₆, R₇ e R₈) � 2711.1.5) Associação Mista (R₁, R₂, R₅ e R₈) � 2812. Comparativo Teórico e Prático 4 � 2812.1- EXPERIMENTO 3 – ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES � 2812.1.1) Associação em série (R₁, R₂, R₃ e R₄) � 2812.1.2) Associação em série (R₅, R₆, R₇ e R₈) � 2912.1.3) Associação em Paralelo (R₁, R₂, R₃ e R₄) � 2912.1.4) Associação em Paralelo (R₅, R₆, R₇ e R₈) � 2912.1.5) Associação Mista (R₁, R₂, R₅ e R₈) � � LISTA DE FIGURAS 8Figura 1 3.1-1 – Exemplo de resistor e suas cores de identificação � 11Figura 2 5.1-1 - Carga de 10ohms alimentada por uma bateria de 9V. � 12Figura 3 6.1-1 – Circuito com ilustração de resistores em série � 13Figura 4 6.1-2 – Circuito com Ilustração de Resistores em Paralelo � 14Figura 5 7.1-1 – Circuito em Série energizado com uma tensão E=5 V � 15Figura 6 7.1-2 – Conexão de Resistores em Série em Protoboard � 16Figura 7 7.1-3 – Circuito Misto energizado com uma tensão E=5 V � 16Figura 8 7.1-4 – Conexão de Resistores em Paralelo em Protoboard � 19Figura 9 9.1-1 – Diagrama esquemático para medição de corrente aplicando uma variação de tensão � 20Figura 10 10.1.1-1 - Gráfico do aumento da corrente (I) em função da tensão (E), com uma resistência de 100 KΩ � 21Figura 11 10.1.2-1 - Gráfico do aumento da corrente (I) em função da tensão (E), com uma resistência de 4,7 KΩ � 22Figura 12 10.1.3-1 – Gráfico do aumento da corrente (I) em função da tensão (E), com uma resistência de 10 KΩ � 23Figura 13 10.1.4-1 – Gráfico do aumento da corrente (I) em função da tensão (E), com uma resistência de 180 KΩ � 24Figura 14 11.1.1-1 – Associação de Resistores em Série 1 � 25Figura 15 11.1.2-1 – Associação de Resistores em Série 2 � 26Figura 16 11.1.3-1 – Associação de Resistores em Paralelo 1 � 27Figura 17 11.1.4-1 - Associação de Resistores em Paralelo 2 � 27Figura 18 11.1.5-1 - Associação de Resistores Mistos � � LISTA DE QUADROS OU TABELAS 7Tabela 1.2-1 - Tabela de código de cores para leitura de resistores � 9Tabela 2.3.1-1 - Tabela para leitura de cores de resistores � 10Tabela 3 4.1-1 - Tabela com valores obtidos nas medições � � 1. Objetivo Compreender a utilização do multímetro em circuitos como também ter noções de seu manuseio Saber identificar resistores e efetuar leituras de suas resistências Compreender de forma prática a aplicação da lei de Ohm Saber medir tensões e calcular suas dissipações Ser capaz de associar resistores em série e em paralelo e calcular a resistência equivalente de suas associações 2. Introdução Teórica 1 2.1- Resistência A resistência nada mais é do que a oposição ao fluxo de corrente em um circuito. Para se aumentar a resistência de um circuito são utilizados componentes elétricos denominados resistores. Resistores é um dispositivo que apresenta certa resistência ao fluxo de corrente e tem um valor conhecido e determinado. A resistência é medida em Ohms (Ω) e é representado pelo símbolo R em equações. Define-se o Ohm como a quantidade de resistência que limita a corrente num condutor ao valor de um Ampére quando a tensão aplicada for de um volt. Como ler a resistência de um resistor Existem duas formas utilizadas para conhecer o valor de um resistor: Medir o resistor com um multímetro (o que muitas vezes não é possível, pois os resistores estão soldados nos circuitos) Ler o valor direto do corpo do resistor pelo código de cores Esta segunda tem se mostrando mais eficaz, portanto é necessário conhecer o código de cores que possibilitará a leitura desses valores. � Descrição do Código de Cores O código de cores é a convenção utilizada para identificação de resistores de uso geral. Compreendem as séries E6, E12 e E24 da norma internacional IEC. Tabela de cores Tabela 1.2-1 - Tabela de código de cores para leitura de resistores Procedimento para Determinar o Valor do Resistor Deve-se primeiramente: Identificar a cor do primeiro anel, e verificar através da tabela 1 2.1-1 o algarismo correspondente à cor. Este algarismo será o primeiro dígito do valor do resistor. Identificar a cor do segundo anel. Determinar o algarismo correspondente ao segundo dígito do valor da resistência. Identificar a cor do terceiro anel. Determinar o valor para multiplicar o número formado pelos itens 1 e 2. Efetuar a operação e obter o valor da resistência. Identificar a cor do quarto anel e verificar a porcentagem de tolerância do valor nominal da resistência do resistor. OBS.: A primeira faixa será a faixa que estiver mais perto de qualquer um dos terminais do resistor. 3. Material e Métodos 1 3.1 - EXPERIMENTO 1 – UTILIZAÇÃO DO MULTIMETRO E LEITURA DOS RESISTORES Materiais: 1 Multímetro Digital Resistores: R₁ = 470 Ω R₆ = 10 Ω R₂ = 560 KΩ R₇ = 180 KΩ R₃ = 1 MΩ R₈ = 330 KΩ R₄ = 6,8 MΩ R₉ = 4,7 KΩ R ₅= 2,7 MΩ R₁0 = 100 KΩ *Valores Nominais Tabela para leitura dos Códigos de cores dos resistores Métodos: Selecionou-se um dos resistores e observaram-se as cores que o compõem. Figura 1 3.1-1 – Exemplo de resistor e suas cores de identificação Juntamente com a Tabela 2.3.1-1, efetuou-se a leitura das cores dos resistores e de seus respectivos valores. Tabela 2.3.1-1 - Tabela para leitura de cores de resistores Colocou-se o multímetro em escala Ôhmica para realização da leitura das resistências Com o multímetro ajustado, aproximaram-se as pontas do multímetro em cada uma das extremidades do resistor Anotou-se o valor medido e comparou-se com o valor calculado através da tabela O mesmo procedimento foi efetuado com todos os outros resistores e as informações obtidas podem ser analisadas mais detalhadamente no tópico 4. Comparativo Teórico e Prático 4. Comparativo Teórico e Prático 1 4.1 - EXPERIMENTO 1 – UTILIZAÇÃO DO MULTIMETRO E LEITURA DOS RESISTORES Na tabela 3 4.1-1 é possível analisar os valores de todos os resistores lidos através da tabela de códigos e os valores lidos pelo multímetro, juntamente com suas respectivas tolerâncias. Cores do Resistor Valor Calculado (Nominal) Valor lido (Multímetro) Tolerância R1 Amarelo/Violeta/Marrom/Ouro 470 Ω 488,7 Ω ± 5% ± 23,5 Ω R2 Verde/Azul/Amarelo/Ouro 560 KΩ 545 KΩ ± 5% ± 28 KΩ R3 Marrom/Preto /Verde/Ouro 1 MΩ 982 KΩ ± 5% ± 50 KΩ R4 Azul/Cinza/Verde/Ouro 6,8 MΩ 6,88 MΩ ± 5% ± 75 KΩ R5 Vermelho/Violeta/Verde/Ouro 2,7 MΩ 2,71 MΩ ± 5% ± 135 KΩ R6 Marrom/Preto/Marrom/Ouro 10 Ω 9,7 Ω ± 5% ± 0,5 Ω R7 Marrom/Cinza/Amarelo/Ouro 180 KΩ 181 KΩ ± 5% ± 9 KΩ R8 Laranja/Laranja/Amarelo/Ouro 330 KΩ 329 KΩ ± 5% ± 16,5 KΩ R9 Amarelo/Violeta/Vermelho/Ouro 4,7 KΩ 4,68 KΩ ± 5% ± 235 Ω R10 Marrom/Preto /Amarelo/Ouro 100 KΩ 98 KΩ ± 5% ± 5 KΩ Tabela 3 4.1-1 - Tabela com valores obtidos nas medições 5. Introdução Teórica 2 5.1– Lei de Ohm A Lei de Ohm foi assim designada em homenagem ao seu formulador, o físico alemão Georg Simon Ohm. Esta lei estabelece uma relação entre as grandezas elétricas tensão, corrente e resistência em um circuito. A Lei de Ohm pode ser obtida a partir de medições de tensão, corrente e resistência realizadas em circuitos elétricos simples, compostos por uma fonte geradora e um resistor. Montando-se o circuito elétrico ilustrado na figura 2 5.1-1 que é composto por uma fonte geradora de 9V e um resistor de 100(, verifica-se que a corrente circulante é de 90mA. Figura 2 5.1-1 - Carga de 10ohms alimentada por uma bateria de 9V. A partir do experimento realizado, conclui-se que: O valor da corrente que circula em um circuito pode ser encontrada dividindo-se o valor de tensão aplicada pela sua resistência. Transformando a expressão em uma equação, tem-se que: Esta equação ficou conhecida como a Lei de Ohm, onde: I = corrente, dada em Ampères (A) V/E = tensão, dada em Volts (V) R = Resistência, dada em Ohms (Ω) Além da forma expressada acima, existem outras duas que se derivam da mesma: A resistência de um circuito é igual a tensão aplicada ao circuito, dividida pela corrente que passa pelo circuito: A tensão aplicada a um circuito é igual ao produto da corrente pela resistência: Portanto conhecendo-se dois valores se torna possível encontrar um terceiro. 6.1– Resistência Total ou Equivalente Resistores em Série Um circuito em série é aquele que permite somente uma passagem para a corrente, como pode-se ver no circuito série ilustrado na Figura 2 6.1-1, a corrente (em mA) em todos os pontos do circuito é a mesma, o que significa que a corrente que passa pelo R₁, R₂ e R₃ é a mesma fornecida pela bateria. Figura 3 6.1-1 – Circuito com ilustração de resistores em série Quando as resistências são conectadas em série, a Resistência Equivalente do circuito é igual á soma das resistências de todas as partes do circuito. Resistores em Paralelo Um circuito com resistores em paralelo é aquele no qual dois ou mais componentes estão conectados a mesma fonte de tensão conforme ilustrado na Figura 3 6.1-2. Os resistores R₁, R₂ e R₃ estão paralelos entre si, cada percurso paralelo é então um ramo ou malha com a sua própria corrente. Quando a corrente total (IT) sai da fonte de tensão, uma parte da corrente flui através de R₁, uma outra parte da corrente através de R₂ e a parte restante da corrente através de R₃. As correntes nos ramos podem ser diferentes, porem as tensões se mantém as mesmas. Figura 4 6.1-2 – Circuito com Ilustração de Resistores em Paralelo A Resistência Equivalente em Paralelo é dado pela fórmula: 7. Material e Métodos 2 7.1 - EXPERIMENTO 1.2 – MEDIÇÃO DE TENSÕES E CÁLCULO DE DISSIPAÇÕES Materiais: 2 Multímetros – Um utilizado como Amperímetro e o outro como Voltímetro 1 Protoboard Fonte Variável (0 V – 25 V) Resistores: Circuito com Resistores em série: R₁: 470 Ω R₂: 10 Ω R₃: 100 Ω Circuito com Resistores em Série e Paralelo (Misto): R₁: 470 Ω R₄: 10 Ω R₂: 10 Ω R₅: 100 Ω R₃: 10 Ω R₆: 12 Ω *Valores Nominais Métodos: Circuito em Série Efetuou-se os cálculos relacionados a Resistência Equivalente (Req), corrente (I), e as tensões (V) em cada resistor Os resistores foram então inseridos na Protoboard conforme os dados para montagem do circuito da Figura 5 7.1-1 Figura 5 7.1-1 – Circuito em Série energizado com uma tensão E=5 V Conectou-se os resistores R₁, R₂ e R₃ na Protoboard, de forma que todos estivessem com uma das extremidades ligadas na mesma coluna que o anterior. Conforme a Figura 6 7.1-2 Figura 6 7.1-2 – Conexão de Resistores em Série em Protoboard A fonte foi ajustada para 5 V, conforme orientado em sala Conectou-se a fonte na Protoboard de forma que os pólos positivo e negativo ficassem em extremidades diferentes do circuito O circuito foi aberto para que não houvesse curto-circuito no momento da introdução dos multímetros. O 1º multímetro foi ajustado para a escala em Amperes e realizou-se a comparação da corrente no circuito e da corrente calculada O 2º multímetro foi ajustado para a escala em Volts e mediu-se a queda de tensão nos resistores R₁, R₂ e R₃. Em seguida comparou-se com os dados calculados Circuito Misto Efetuou-se os cálculos relacionados a Resistência Equivalente (Req), corrente (I), e as tensões em cada resistor Em seguida montou-se o circuito da Figura 7 7.1-3 Figura 7 7.1-3 – Circuito Misto energizado com uma tensão E=5 V Conectou-se os resistores R₁, R₂, R₃, R₄, R₅ e R₆ na Protoboard, de forma que os resistores em série estejam com uma das extremidades ligadas nas mesmas colunas que o anterior e os resistores em paralelo com as extremidades ligadas em colunas diferentes. Conforme a Figura 8 7.1-4. Figura 8 7.1-4 – Conexão de Resistores em Paralelo em Protoboard A fonte foi ajustada para 5V Conectou-se a fonte na Protoboard de forma que os polos positivo e negativo ficassem em extremidades diferentes do circuito O circuito foi aberto para que não houvesse curto-circuito no momento da introdução dos multímetros. Ajustou-se o 1º multímetro para a escala em Amperes e realizou-se a comparação da corrente no circuito e da corrente calculada Ajustou-se também o 2º multímetro para a escala em Volts e mediu-se a queda de tensão nos resistores R₁, R₂, R₃, R₄, R₅ e R₆. Em seguida foram feitas as comparações com os dados calculados 8. Comparativo Teórico e Prático 2 8.1 - EXPERIMENTO 1.2 – MEDIÇÃO DE TENSÕES E CALCULO DE DISSIPAÇÕES Abaixo é possível visualizar os valores calculados e medidos referente aos circuitos: Circuito em série Resistência Equivalente (Req) Req. Medida 576 Ω Req. Calculada 580 Ω Corrente (I) I Medida 8,3 mA I Calculada 8,6 mA Tensões nos resistores R₁, R₂ e R₃ E Calculada E Medida ER₁ 3,90 V ER₁ 3,96 V ER₂ 0,083 V ER₂ 89 mV ER₃ 0,83 V ER₃ 870 mV Circuito Misto Resistência Equivalente (Req) Req. Medida 486,6 Ω Req. Calculada 489 Ω Corrente (I) I Medida 10,1 mA I Calculada 10,2 mA Tensão nos resistores R₁, R₂, R₃, R₄, R₅ e R₆ ECalculada EMedida E R₁ 4,79 V E R₁ 4,74 V E R₂ 102 mV E R₂ 101 mV E R₃ 102 mV E R₃ 100,5 mV E R₄ 102 mV E R₄ 101 mV E R₅ 1,02 V E R₅ 1,01 V E R₆ 122,4 mV E R₆ 121,2 mV 9. Material e Métodos 3 9.1 - EXPERIMENTO 2 – APLICAÇÃO DA LEI DE OHM Materiais: 1 Fonte Variável (0 V – 25 V) 1 Protoboard 1 Multímetro Resistores: R Nominal R Medida R₁ 100 Ω 98,6 Ω R₂ 4,7 KΩ 4,66 KΩ R₃ 10 KΩ 9,93 KΩ R₄ 180 KΩ 180,4 KΩ Métodos: Montou-se o circuito na Protoboard conforme o diagrama esquemático representado na Figura 9 9.1-1, utilizando o R₁ Figura 9 9.1-1 – Diagrama esquemático para medição de corrente aplicando uma variação de tensãoRealizou-se os cálculos para encontrar a corrente (I) através da lei de Ohm e anotá-los, aplicando uma tensão (E) de 2 V, 4 V, 6 V, 8 V e 10 V Selecionou-se a escala do multímetro para Amperes A fonte foi ajustada para 2 V e conectada na Protoboard Mediu-se o valor da corrente conectando as extremidades do multímetro no resistor Anotou-se o valor medido e alterou-se a tensão da fonte para 4 V, 6 V, 8V e 10 V Após realizadas as medições com todas as variações de tensões, repetiu-se o mesmo processo com os resistores R₂, R₃ e R₄ e realizou-se as comparações equivalentes 10. Comparativo Teórico e Prático 3 10.1- EXPERIMENTO 2 – APLICAÇÃO DA LEI DE OHM Após as medições é possível comparar-se os valores obtidos através dos cálculos e dos valores obtidos através do multímetro, e também analisar a variação da corrente com o aumento de tensão aplicada no circuito. Segue abaixo as comparações dos dados coletados em cada um dos circuitos juntamente com o gráfico do aumento de corrente em função da tensão: 10.1.1) Resistor R₁: 100Ω E I Calculada I Medida 2 V 20 mA 20,2 mA 4 V 40 mA 40 mA 6 V 60 mA 60,6 mA 8 V 80 mA 80,1 mA 10 V 100 mA 101 mA Gráfico representado na Figura 10 10.1.1-1: 10.1.2) Resistor R₂: 4,7 KΩ E I Calculada I Medida 2 V 425 μA 430 μA 4 V 851 μA 870 μA 6 V 1,28 mA 1,3 mA 8 V 1,7 mA 1,72 mA 10 V 2,12 mA 2,14 mA Gráfico representado na Figura 11 10.1.2-1: Figura 11 10.1.2-1 - Gráfico do aumento da corrente (I) em função da tensão (E), com uma resistência de 4,7 KΩ 10.1.3) Resistor R₃: 10 KΩ E I Calculada I Medida 2 V 200 μA 200 μA 4 V 400 μA 410 μA 6 V 600 μA 600 μA 8 V 800 μA 810 μA 10 V 1 mA 1,01 mA Gráfico representado na Figura 12 10.1.3-1: Figura 12 10.1.3-1 – Gráfico do aumento da corrente (I) em função da tensão (E), com uma resistência de 10 KΩ 10.1.4) Resistor R₄: 180 KΩ E I Calculada I Medida 2 V 11 μA 10,9 μA 4 V 22 μA 22 μA 6 V 33 μA 33,2 μA 8 V 44 μA 43,7 μA 10 V 55 μA 55 μA Gráfico representado na Figura 13 10.1.4-1: Figura 13 10.1.4-1 – Gráfico do aumento da corrente (I) em função da tensão (E), com uma resistência de 180 KΩ 11. Material e Métodos 4 11.1 EXPERIMENTO 3 – ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES Materiais: 1 Protoboard 1 Fonte Variável (0 V – 25 V) 2 Multímetros (1 para realização das medições dos resistores em Ω e 1 para realização das medições das correntes em Ampéres � Resistores: R Medida R Calculada R₁ 542,8 KΩ 560 KΩ R₂ 464,2 Ω 470 Ω R₃ 9,89 KΩ 10 KΩ R₄ 2,71 MΩ 2,7 MΩ R₅ 4,75 KΩ 4,7 KΩ R₆ 9,93 KΩ 10 KΩ R₇ 98,6 Ω 100 Ω R₈ 180,4 KΩ 180 KΩ Métodos: 11.1.1) Associação em série (R₁, R₂, R₃ e R₄) Montou-se o circuito representado na Figura 14 11.1.1-1 na Protoboard utilizando-se os resistores R₁, R₂, R₃ e R₄ Figura 14 11.1.1-1 – Associação de Resistores em Série 1 A fonte foi ajustada para 10 V e conectada a Protoboard Ajustou-se o 1º multímetro para realização da leitura das resistências (Ω) e o 2º para realização da leitura das correntes (A) Através de cálculos e medições estabeleceu-se os valores dos itens abaixo: Resistência Equivalente (Req.) Medição com o multímetro da Req. e comparação com o item “a)” Alteração da fonte para 10 V, medição da corrente através do circuito Estabeleceu-se a Req. através da Lei de Ohm Todas as informações coletadas acima estão disponíveis no item 12. Comparativo Teórico e Prático 4 11.1.2) Associação em série (R₅, R₆, R₇ e R₈) Montou-se o circuito representado na Figura 15 11.1.2-1 na Protoboard utilizando-se os resistores R₅, R₆, R₇ e R₈ Figura 15 11.1.2-1 – Associação de Resistores em Série 2 A fonte foi ajustada para 10 V e conectada a Protoboard Ajustou-se o 1º multímetro para realização da leitura das resistências (Ω) e o 2º para realização da leitura das correntes (A) Através de cálculos e medições estabeleceu-se os valores dos itens abaixo: Resistência Equivalente (Req.) Medição com o multímetro da Req. e comparação com o item “a)” Alteração da fonte para 10 V, medição da corrente através do circuito Estabeleceu-se a Req. através da Lei de Ohm Todas as informações coletadas acima estão disponíveis no item 12. Comparativo Teórico e Prático 4 11.1.3) Associação em Paralelo (R₁, R₂, R₃ e R₄) Montou-se o circuito representado na Figura 16 11.1.3-1 na Protoboard utilizando-se os resistores R₁, R₂, R₃ e R₄ Figura 16 11.1.3-1 – Associação de Resistores em Paralelo 1 A fonte foi ajustada para 10 V e conectada a Protoboard Ajustou-se o 1º multímetro para realização da leitura das resistências (Ω) e o 2º para realização da leitura das correntes (A) Através de cálculos e medições estabeleceu-se os valores dos itens abaixo: Resistência Equivalente (Req.) Medição com o multímetro da Req. e comparação com o item “a)” Alteração da fonte para 10 V, medição da corrente através do circuito Estabeleceu-se a Req. através da Lei de Ohm Todas as informações coletadas acima estão disponíveis no item 12. Comparativo Teórico e Prático 4 11.1.4) Associação em Paralelo (R₅, R₆, R₇ e R₈) Montou-se o circuito representado na Figura 17 11.1.4-1 na Protoboard utilizando-se os resistores R₅, R₆, R₇ e R₈ Figura 17 11.1.4-1 - Associação de Resistores em Paralelo 2 A fonte foi ajustada para 10 V e conectada a Protoboard Ajustou-se o 1º multímetro para realização da leitura das resistências (Ω) e o 2º para realização da leitura das correntes (A) Através de cálculos e medições estabeleceu-se os valores dos itens abaixo: Resistência Equivalente (Req.) Medição com o multímetro da Req. e comparação com o item “a)” Alteração da fonte para 10 V, medição da corrente através do circuito Estabeleceu-se a Req. através da Lei de Ohm Todas as informações coletadas acima estão disponíveis no item 12. Comparativo Teórico e Prático 4 11.1.5) Associação Mista (R₁, R₂, R₅ e R₈) Montou-se o circuito representado na Figura 18 11.1.5-1 na Protoboard utilizando-se os resistores R₁, R₂, R₅ e R₈ Figura 18 11.1.5-1 - Associação de Resistores Mistos A fonte foi ajustada para 10 V e conectada a Protoboard Ajustou-se o 1º multímetro para realização da leitura das resistências (Ω) e o 2º para realização da leitura das correntes (A) Através de cálculos e medições estabeleceu-se os valores dos itens abaixo: Resistência Equivalente (Req.) Medição com o multímetro da Req. e comparação com o item “a)” Alteração da fonte para 10 V, medição da corrente através do circuito Estabeleceu-se a Req. através da Lei de Ohm Todas as informações coletadas acima estão disponíveis no item 12. Comparativo Teórico e Prático 4 12. Comparativo Teórico e Prático 4 12.1- EXPERIMENTO 3 – ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES Nas tabelas que se seguem abaixo é possível ver os valores obtidos com os cálculos e procedimentos de leitura realizados. 12.1.1) Associação em série (R₁, R₂, R₃ e R₄) RCalculada 3,27 MΩ RMedida 3,26 MΩ RLei de Ohm 3,26 MΩ IFonte 3,06 μA VFonte 10V 12.1.2) Associação em série (R₅, R₆, R₇ e R₈) RCalculada 193,9 KΩ RMedida 193,9 KΩ RLei de Ohm 194,9 KΩ IFonte 51,3 mA VFonte 10V 12.1.3) Associação em Paralelo (R₁, R₂, R₃ e R₄) RCalculada 443 Ω RMedida 450,04 Ω RLei de Ohm 450,45 Ω IFonte 22,02 mA VFonte 10V 12.1.4) Associação em Paralelo (R₅, R₆, R₇ e R₈) RCalculada 95,6 Ω RMedida 96,94 Ω RLei de Ohm 97,08 Ω IFonte 103 mA VFonte 10 V 12.1.5) Associação Mista (R₁, R₂, R₅ e R₈) RCalculada 106,91 KΩ RMedida 105,16 KΩ RLei de Ohm 105,26 KΩIFonte 95 μA VFonte 10 V 13. Conclusão Baseado em todo o estudo realizado e nos dados coletados foi possível a compreensão da necessidade de utilizarmos o código de cores para leitura de resistores e também o quão próximo do valor real este tipo de técnica nos permite chegar, estando sempre dentro dos limites de tolerância calculados e informados nos resistores. Através da Lei de Ohm aplicando-a na prática viu-se o aumento da corrente (I) em função da tensão (E) utilizando resistores com valores diferentes. A partir deste ponto foi possível calcular o valor da corrente e em seguida comprová-la com o multímetro, como também existindo certa variação padrão ente os valores construiu-se um gráfico ilustrando o crescimento da corrente em função da tensão. Concluiu-se que: Mantida a mesma tensão, a corrente em um circuito diminui quando a resistência do circuito aumenta. Dividindo-se o valor de tensão aplicada pela resistência do circuito, obtém-se o valor da intensidade de corrente. No experimento 3 foi possível realizar os cálculos solicitados e comprová-los na prática através do multímetro, e mais uma vez utilizar a Lei de Ohm para encontrar os valores relacionados ao circuito. Concluiu-se que: Em um circuito em série a corrente se mantém a mesma através dos resistores, alterando-se apenas a tensão nos seus diversos pontos. Em um circuito paralelo a corrente se divide através das malhas, porém a tensão se mantém a mesma nos diversos pontos do circuito. Figura � SEQ Figura \* ARABIC �10� 10.1.1-1 - Gráfico do aumento da corrente (I) em função da tensão (E), com uma resistência de 100 KΩ _1519997411.doc mA I= 90 mA 9V Símbolo de miliamperímetro 100 0 50 100 mA P O W E R P l u s PILHA Resistor (100 ) Bateria (9V) Miliamperímetro _1519997412.unknown
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