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1 - HISTÓRICO, PRODUTOS E ESTATÍSTICAS APÍCOLAS

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HISTÓRICO DA APICULTURA NO MUNDO E NO BRASIL
HISTÓRICO DA APICULTURA NO MUNDO:
15000 AC Desenhos na rocha, na África e Europa.
3000 AC -- Colméias de barro no Egito; apicultura migratória em balsas no Nilo.
3200 a 2780 AC Dos Faraós aos romanos, os títulos reais e tumbas precedidos por uma abelha.
2050 a 1950 AC na Asíria, cadáveres untados com cera e sepultados com mel.
1580 a 1350 AC Pinturas da 18ª dinastia de Tebas (Egito) de abelhas com mesmas características das raças de abelhas egípcias atuais.
986 a 933 AC Rei Salomão menciona mel e favos, em seus provérbios.
750 AC Gregos tinham regulamento sobre o nº de colméias permitidas
640 a 599 AC Legislador de Atenas (Sólon), estabelece distância mínima entre apiários de 300 m.
460 a 370 AC Demócrito (filósofo grego), e outros anteriores à Aristóteles dizem que abelhas são geradas dos bois a partir do 32º dia de sua morte (cérebro reis; carne abelhas).
400 AC Jenofonte (historiador grego), define que a atividade da rainha é igual à de uma Ama de Casa: guarda e reparte o alimento trazido, equitativamente e, administra a construção de favos. Além disto, cita, pela 1º vez, a existência de um mel tóxico ao homem.
400 AC Aristófanes (grego) descobre que a cera tem várias aplicações: conservação de metais, serve para fazer tábuas p/ escrever, além de selar cartas de amor.
384 a 322 AC Aristóteles (grego) é o primeiro a estudar cientificamente as abelhas e descobre que: colocam “larvas” nos alvéolos; descreve, corretamente a evolução de larva à adulto; foi o 1º a abandonar a idéia de geração de abelhas a partir de um boi; iniciou a utilizar caça-zangão; abelhas transportam mel no papo melífero e pólen nas patas; doença cria pútrida; visitam um só tipo de flor, num único vôo; em resumo, foi a principal fonte de informação até passado a idade média.
372 a 287 AC Teofrasto (grego), diz que o néctar vem do ar e do junco.
116 a 27 AC Varro (romano), se refere a lucro com apicultura, arrendamento de colméias, materiais para confecção de colméias (vime, madeira, cortiça, barro, oco de árvores); diarréia primaveral cura-se com urina. (deduz-se que a apicultura era uma atividade econômica bem estabelecida nos países próximos ao Mediterrâneo.
100 AC lei romana: “abelhas pousadas em árvores não tem dono”.
70 a 19 AC Virgílio (poeta romano) fala em cortar asas da rainha para evitar enxameação, em ruídos para enxame voador pousar, etc, em seus poemas.
60 DC Collumela (autor de livros práticos de agricultura), muda o tratamento romântico para o prático c/ as abelhas.
800 a 900 DC Irlandeses e Noruegueses estabeleceram-se na América e, provavelmente trouxeram Apis mellífera (não tinha na América), com o objetivo de produzir mel e cera p/ igreja católica.
950 DC Constantino VII de Bizâncio mandou escrever “GEOPÔNICA” (enciclopédia de todos os conhecimentos, que contém muitas informações sobre apicultura).
1448 a 1482 DC o Inca Tupac Yupanqui, cobrava tributos de certas tribos em papagaios, mel e cera (não de abelhas mellíferas). É a 1ª referencia sobre abelhas no Novo Mundo – América).
1568 DC Nicket Jacobs (Alemão) recomenda tratamento para Loque Européia (tirar o alimento, encerrar por 3 dias, trocar de colméias e dar mel e pólen novos).
1590 Jansen (Holanda), inventaram o microscópio.
1590 Giovani Rucellai, escreve livro sobre apicultura recomendando favos móveis.
1609 Butler descobre que “o Rei” das abelhas era uma fêmea pois verificou que desovava.
1652 Mewe (Inglaterra) fez colméias de madeira c/ listões superiores móveis.
1670 Swamerdam (Holanda) dissecou a rainha e sugeriu que as fêmeas eram fecundadads por odores.
1679 Moses Rusden (Inglaterra) volta a escrever que as larvas vinham das folhas.
1683 John Houghton (Inglaterra) inventou colméia móvel, porém o espaço abelha era muito grande.
1683 a 1757 Réamur (França) encerrou uma rainha e um zangão p/ se fecundarem.
1684 Martin John, tirou com agulha, escamas de cera do abdômen de uma abelha e, descobriu que cera é um produto do corpo das abelhas.
1711 Maraldi criou uma colméia de vidro p/ observação.
1739 Veio Melilotus (a planta das abelhas) p/ a América.
1758 a abelha foi denominada Apis mellífera.
1771 Janscha (Áustria) diz que a fecundação ocorre fora das colméias.
1787 Huber observa a volta do vôo de rainhas com evidências de cópula.
1788 Huber comunica, oficialmente o vôo de fecundação.
1788 Ernest Spilzmer (alemanha) observa que operária carregada realiza certos movimentos repetitivos ao retornar à colméia.
1789 Huber inventou a colméia que tem seu nome.
1791 Huber tenta, sem êxito, inseminar a rainha.
1793 Huber descreve que as verdadeiras fontes de cera são néctar e mel. 
1851 Langastroth descobre o espaço-abelha.
1857 Mehring, inventou a alveoladora de cera.
1880 Quimby inventa o Fumigador.
1885 Root cria a centrifuga.
1920 Karl Von Fritech, descobre a comunicação entre as abelhas.
HISTÓRICO DA APICULTURA NO BRASIL:
1839 padre Antônio Carneiro introduz abelhas Apis mellifera no RJ, vindas de Portugal.
Próximos anos imigrantes europeus introduzem várias raças de Apis mellifera nas regiões Sul e Sudeste.
1870 Hanemann, importa abelhas italianas para a Bahia.
1895 chegam ao Brasil, Dom Amaro Van Emelen e Emílio Schenck.
1956 início da disseminação da abelha africana, a partir de um acidente, no qual escaparam do apiário experimental de Warwick Kerr, algumas rainhas por enxameação.
1960 A 1970 iniciou-se a formar um híbrido natural entre as abelhas africanas e as européias que passou a ser chamada de ABELHAS AFRICANIZADAS e, com isto muitos apicultores abandonaram a atividade, em função da alta agressividade e tendência enxameatória destas abelhas.
1970 até hoje desenvolvimento de técnicas adequadas às abelhas africanizadas e crescimento da apicultura, se expandindo para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Hoje entrada do mel brasileiro no mercado internacional, com perspectivas de grande crescimento para a apicultura nos próximos anos.
OS PRODUTOS DAS ABELHAS
VISÃO GERAL
	OS PRODUTOS DAS ABELHAS SÃO:
	MEL
CERA
PÓLEN
GELÉIA REAL
PRÓPOLIS
APINA
POLINIZAÇÃO
MEL
Origem:
néctar mel verdadeiro
outras substâncias açucaradas utilizadas pelas abelhas (caldo de cana melado, etc.) pseudomel.
Os sabores, aromas e cores do mel, varia em função do tipo de flor utilizada pela abelha, sendo que o néctar é composto de açucares (principalmente sacarose e glucose), água, inulina e sais minerais (que tem grande influencia na coloração do mel).
Existe uma grande variação na quantidade, concentração e época que a flores secretam néctar, em função de características individuais de cada planta como também das condições climáticas.
Elaboração do mel:
Ao voltar da flor para a colméia, com a vesícula melífera repleta de néctar, este já terá sido adicionado de enzimas, contidas na saliva da abelha, responsáveis pela “inversão” da sacarose do néctar em glicose e levulose, além de conferirem resistência anticéptica ao mel, o que permite seu armazenamento por tempos indeterminados.
Ao chegar à colméia a operária passa sua carga a outra abelha que continua “trabalhando” este néctar (expondo e recolhendo a língua com uma gotícula de néctar na extremidade) em média por uns 20 minutos.
A partir daí, o néctar é armazenado no alvéolo onde apenas é diminuída sua umidade até 17% - 18%, quando então as abelhas operculam a célula de forma hermética, com cera, para evitar que absorva água.
Composição:
Água 17,7% (12,7 a 27%)
Glicose 34%
Levulose 40,5 %
Sacarose 1,9%
Minerais 0,18%
Valor Nutritivo:
1 kg de mel 3395 calorias (ATENÇÃO: prontamente assimilável ao homem)
1 kg de ovos 1375 cal
1 kg de maçãs 375 calorias
“MEL É A FONTE DE ENERGIA DAS ABELHAS”
CERA
Existem ceras de origem vegetal, química e animal. A que vamos falar é de origem animal (da Apis mellífera).
Origem e Elaboração da Cera:
A ceraé um produto fisiológico, produzido por abelhas que tem entre 12 e 18 dias de idade e, cujas glândulas cerígenas , estão ativas (4 localizadas no abdômen)
A matéria prima utilizada é o mel, que é convertido a gordura em 24 horas e, logo a pós, secretado em forma de plaquinhas / escamas de cera, visíveis a olho nu.
Para a confecção de 1 kg de cera, são consumidos 6 a 7 kg de mel.
A condição, para que ocorra este processo, é que a temperatura, no interior da colméia esteja próxima de 35 ºC.
As próprias abelhas cerígenas pegam estas placas e levam à boca onde misturam-na com uma saliva especial que a amolece e lhe dá plasticidade, para ser utilizada na construção dos favos.
PÓLEN
Origem: 
É o gameta masculino das plantas. Existem flores que produzem néctar e pólen outras um ou outro.
O pólen é recolhido pelas abelhas, diretamente das flores e carregados nas patas traseiras, para a colméia, onde é armazenado nos favos próximos às crias.
Existem polens de várias cores, desde branco até o preto, porém com maior predominância de tons de cores alaranjadas.
Utilização pelas abelhas: 
É utilizado como matéria prima na confecção de geléia real (que é o alimento da rainha e das larvas de até 3 dias de idade) e, também na “papa” das larvas mais velhas.
Valor Nutritivo:
O pólen é uma fonte de proteínas, vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos graxos essenciais e, seus teores variam em função da fonte, ou seja da planta que o originou mas, os valores médio de proteína são entre 10% e 36%.
Indicação:
Existe uma vasta literatura indicando o pólen no tratamento de várias doenças e distúrbios como um “gerador de bem estar e vigor físico”.
A maneira de consumi-lo é diluído no mel (entre 5% a 20%), ou em sua forma natural, devidamente desidratado com objetivo de conservação.
O sabor é agradável e varia de acordo com sua origem. 
“PÓLEN É A FONTE DE PROTEÍNA DAS ABELHAS”
GELÉIA REAL
Origem: 
É uma substância alimentar secretada pelas operárias com idade entre 4 a 14 dias de idade (nutrizes).
A matéria prima utilizada para secretar a geléia real é pólen, mel e água, que são ingeridos e sofrem uma transformação nas glândulas hipofaringeanas, a qual secreta a geléia real.
Utilização pelas abelhas: 
A geléia real é utilizada na alimentação de todas as larvas de até 3 dias de idade, larvas de zangão durante toda sua fase larvária e para a rainha durante toda a sua existência.
Valor Nutritivo:
A geléia real é um complexo alimentar composto de praticamente todas as vitaminas, proteína, lipídios e minerais.
“A GELÉIA REAL É QUEM DECIDE QUEM VAI SER RAINHA E QUEM VAI SER OPERÁRIA”
Indicação:
A literatura especializada indica a geléia real, como um estimulante do organismo e vitalizador dos órgãos em geral, aumento do apetite e no tratamento da pele para fins de embelezamento.
A maneira de consumi-la é diluída no mel. 
PRÓPOLIS
Origem: 
É uma resina vegetal coletada pelas abelhas de certas plantas, na casca, nas gemas prestes a florescer e até em folhas verdes em algumas plantas.
Carregam para a colméia em suas corbículas (nas patas), como se fossem pólen.
Utilização pelas abelhas: 
Para envernizar e impermeabilizar as paredes dos favos, antes da postura da rainha, e todas as demais partes da colméia.
Embalsamar inimigos mortos que não puderam ser retirados para fora da colméia.
Fechar frestas durante o frio ou para defesa contra inimigos.
Para isolar tudo que as abelhas não gostam e possam representar risco à colméia.
Para servir de desinfetante, eliminar fungos, etc.
Indicação:
Atualmente, existe muita pesquisa com própolis e, ele é indicado no tratamento de doenças de várias áreas diferentes em função de suas propriedades:
	Cicatrizantes.
Antibióticas
Anti-fúngicas
Anti-vírus
	Anti-álgicas
Anti-inflamatória
Anti-oxidantes
Anti-gripais
	Bactericidas
Bacteriostático
Analgésicos
Anestésicos
APINA ou APITOXINA (VENENO DE ABELHAS)
Origem: 
É um complexo de substâncias bioquímicas e farmacológicas ativas, incluindo, entre outros histamina, dopamina, melitina, apamina, destrutor clasmatoblasto.
O veneno é produzido pela abelha, a partir do seu nascimento, de forma crescente até o 15º dia, a partir do qual, não produz mais veneno, apenas armazenando-o até o final de sua vida, ou em caso de necessidade de utilizá-lo, quando então vem a morrer, já que o ferrão é parte de seu corpo.
Indicação:
No combate a reumatismo
No tratamento de alergias
POLINIZAÇÃO
Dados publicados no Agricultural Research (USDA,1989), informam que as abelhas produzem 150 milhões de dólar em mel por ano e 20 bilhões no aumento daprodução agrícola.
Nos EUA um milhão de colméias são alugadas para a polinização, anualmente.
Aumentos de produtividade registrados em várias espécies vegetais obtidos em CEPLAC / EMARC DE VALENÇA.
	ESPÉCIE VEGETAL
	GANHO DE PRODUTIVIDADE
	Abóbora
	Polinização exclusiva por abelhas
	Abacate
	800%
	Algodão
	45%
	Café
	46-84%
	Chuchu
	37%
	Cebola (produção de sementes)
	130%
	Capim marmelada (sementes)
	1000%
	Guaraná
	47%
	Feijão guandu
	205%
	Girassol
	40%
	Laranja, lima, limão
	55%
	Macadâmia
	40%
	Melancia
	Polinização exclusiva por abelhas
	Milho
	9%
	Soja
	80%
A APICULTURA COMO NEGÓCIO
BAIXO INVESTIMENTO E ALTA LUCRATIVIDADE;
EXCELENTE CONDIÇÕES TROPICAIS BRASILEIRAS
ALTO POTENCIAL PRODUTIVO DAS AFRICANIZADAS
ATÉ 100 COLMÉIAS, NÃO EXIGE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA 
DISPENSA A PROPRIEDADE DE TERRA
ATIVIDADE ECOLOGICAMENTE CORRETA
PRODUZ ALIMENTOS NATURAIS
ALGUMAS ESTATÍSTICAS DA APICULTURA
 Tabela 1: PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES DE MEL NO ANO DE 2001: (FAO, 2001)
	PAÍS
	
Em 2005, com uma produção de 40.000 
ton
, assumiu a 11ª posição em produção mundial.
(Fonte: MDIC, 2006)PRODUÇÃO (toneladas)
	TOTAL MUNDIAL
	1.264.373
	China
	254.758
	EUA
	100.243
	Argentina
	90.000
	Turquia
	60.190
	Ucrânia
	60.043
	México
	59.069
	Federação Russa
	54.000
	Índia
	52.000
	Espanha
	32.000
	Canadá
	31.733
	Etiópia 
	29.000
	Irã
	26.600
	Tanzânia
	26.000
	Quênia
	24.940
	Angola
	23.000
	Austrália
	21.381
	Brasil
	20.000 (40.000 em 2005)
Tabela 2: EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE MEL NO BRASIL (ton):
	
	ANOS
	
	1990
	2000
	2001
	2002
	2004
	2005
	BRASIL
	16.200
	21.865
	22.220
	23.995
	33.000
	40.000
	REGIÃO NORTE
	69,5
	301
	317
	371
	
	
	REGIÃO NORDESTE
	1.782
	3.750
	3.800
	5.562
	
	
	REGIÃO CENTRO-OESTE
	407
	632
	671
	683
	
	
	REGIÃO SUL
	3.567
	4.513
	4.686
	5.101
	
	
	REGIÃO SUDESTE
	10.355
	12.670
	12.745
	12.277
	
	
Fonte: IBGE, 2004 e Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), 2006.
Tabela 3: CONSUMO DE MEL: (gramas/habitante /ano)
	Suíça
	Alemanha
	EUA
	Brasil
	
	
	
	Classe alta
	Sul do Brasil
	Média nacional
	1500
	960
	910
	275
	250
	60
Fonte: XIV Congresso brasileiro de Apicultura 2002
Tabela 4: EVOLUÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO DE MEL DO BRASIL: (ton)
	ANOS
	1996
	1997
	1998
	1999
	2000
	2001
	2002
	2003
	2004
	2005
	Produção
	19.000
	18.000
	17.000
	19.000
	22.000
	22.000
	24.000
	29.000
	33.000
	40.000
	Consumo interno
	24.000
	21.000
	22.000
	23.000
	22.000
	19.000
	11.000
	10.000
	10.000
	26.000
	Exportação
	-5.000
	-3.000
	-5.000
	-4.000
	
	3.000
	13.000
	19.000
	23.000
	14.000
Fonte: MDIC/Alice Web/ IBGE (2005)
OBS.: houve uma política voltada à exportação, a partir de 2001, faltando mel no mercado interno e, em 2005, com um embargo ao mel brasileiro, da União Européia, as exportações despencaram, sobrando mel no mercado interno.
Tabela 5: EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE MEL EM 2003: (ton)
	ARGENTINA
	CHINA
	MÉXICO
	ALEMANHA
	BRASIL
	66.700
	44.220
	28.300
	33.100
	19.000
Fonte: FAOSTAT (2005)
Analisando as tabelas 4 e 5 em conjunto,observa-se que o Brasil, em três anos (2001 a 2003) saiu da condição de importador de mel para ocupar o 5º lugar no ranking de exportadores mundiais.
CONSEQÜÊNCIAS:
Adaptar-se a preços menores: U$ 1,00 a U$ 2,00/kg
Atender as exigências de qualidade do mercado mundial (profissionalismo)
Risco de ocorrer o que houve em 2005, embargos, crises internacionais, etc.

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